One More Time In Nárnia escrita por Loren


Capítulo 37
Capítulo 37


Notas iniciais do capítulo

haai



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/289761/chapter/37

^.^

Desceram o bote a mando do rei Caspian. Nele estavam Eustáquio, Edmundo, Ripchip, Dark, Lúcia e Caspian. Os dois reis remavam sentados lado a lado, enquanto os outros olhavam admirados para o mar de lírios. Ninguém sabia dizer se era muito fundo ou muito raso. Se era perigoso ou seguro. Mas aquelas flores brancas flutuando suavemente era uma visão linda e acolhedora. Ninguém realmente queria pensar no que poderia ter ali, somente desfrutar da paz que emanava de cada pétala. O bote deslizava calmamente marcando um rastro de água entre as flores, mas logo estas voltavam para seu lugar. Haviam visto o mar de lírios algumas horas depois do meio dia. Haviam viajado pela noite, a madrugada e a manhã. Conversavam sobre banalidades, até que perguntaram para Eustáquio como foi ser transformado por Aslam novamente em menino. Creio que fora Edmundo, antes que começassem a perguntar o por que das olheiras que ele tinha.

--Por mais que eu tentasse, não estava conseguindo sozinho. Daí ele se aproximou de mim, doeu um pouco. Mas foi uma dor boa. Tipo...quando você tira um espinho do pé. – ele deu de ombros- Ser dragão não foi nada mal. Na verdade, eu acho que fui um dragão melhor do que menino. Desculpa ter sido tão chato.- ele disse sincero para todos ali.

--Tudo bem Eustáquio, você foi um dragão bem legal.- disse Edmundo.

Todos riram. Passaram mais alguns minutos em silêncio. Não fora muito longa a viagem. Na verdade, ninguém se lembrou quantas horas foram. Estavam absortos demais para lembrar.

--Meus amigos- foram interrompidos por Ripchip.- Nós chegamos.

Viraram-se e ficaram pasmos ao ver a praia e ondas gigantescas levantando-se. Assim que encostaram com o bote na areia da praia, Ripchip fora o primeiro a descer. Caspian desceu e tirou o cabelo de seu rosto por conta do vento forte que tinha ali. O mesmo vento também chocoalhava suas roupas. Dark, Lúcia e Edmundo desceram, todos  andavam com as faces pasmas pela surpresa e admiração. Atrás das ondas, podiam ver alguns pontos altos de montanhas e desconfiavam ter ouvido o canto de pássaros. Ninguém sabia dizer onde começava as ondas e onde terminavam. As mesmas subiam para cima e caiam para trás sem fazer escândalos. Eustáquio virou a cabeça para observar mais a extensão das ondas talvez e acabou se surpreendendo novamente.

--Aslam...- ele murmurou.

Os outros olharam para ele e logo viraram-se para onde ele olhava. Todos pararam de andar. O leão continuou e falou com a voz rouca e calma.

--Bem vindas crianças. Agiram muito bem. Muito bem mesmo.- disse ele com uma sombra de sorriso.- Estão bem longe. E agora, a jornada acabou.

Lúcia trocou um olhar com Edmundo.

--Estamos no seu país?- ela disse voltando-se ao leão.

--Não. Meu país fica pra lá.- Ele disse movendo a cabeça para a direção para o que estava atrás das ondas.

Caspian seguiu seu olhar.

--O meu pai está em seu país?

--Só pode descobrir isso por si mesmo meu filho.- Caspian olhou mais uma vez para as ondas.- Mas fique sabendo se prosseguir, não há retorno.- avisou Aslam.

Os outros olhavam com curiosidade para o rei. Este andou firme até a onda a sua frente e arriscou colocando uma mão na água. Ele nunca disse como ela era. Não prosseguiu. Recolheu a mão e virou-se com a cabeça baixa e os olhos parecendo brilhantes. Não por conta da luz.

--Você não vai?- perguntou Edmundo.

--Meu pai não iria ficar orgulhoso de mim vendo eu desistir do que ele morreu para conseguir.- ele disse convicto.- Passei tempo demais querendo o que foi tirado de mim e não o que recebi. Eu ganhei um reino. Um povo.- ele virou-se para Aslam.- Eu prometo ser um rei melhor.

--Já está sendo.- disse o leão, este virou-se para os outros.- Crianças...

Lúcia deixou um sorriso escapar, mas o mesmo sumiu com as palavras do irmão.

--Já está na hora de voltarmos Lúcia.

A menina virou-se com incredualidade nos olhos.

--Mas você adora isso aqui.

--Adoro.- ele confessou.- Mas adoro nossa casa. E nossa família também.

A menina abaixou a cabeça derrotada. Não queria ir embora. Não mesmo. Pensou até em ficar em Nárnia, tinha quase toda certeza que o irmão iria apoiar. Mas pelo visto, se enganou. Não que a menina não sentisse falta dos irmãos, ohh pelo contrário! Mas sempre achou que o que os mais velhos fizeram fora um erro de ter voltado e não pensava em fazer o mesmo.

--Precisam de nós.- o irmão insistiu.

A menina abaixou a cabeça e não disse nada. Alguém murmurou alguma coisa para chamar atenção. Todos olharam imediatamente para o chão e o ratinho adiantou-se alguns passos, parando e logo em seguida retirando sua pena e fazendo uma reverência frente ao leão.

--Eminência..-ele murmurou e logo voltou a sua postura normal.- Desde a mais terra* idade eu sonho em ver o seu país.- o ratinho segurava sua pena no pequeno círculo com as duas mãozinhas nervosas.- Eu vivi grandes aventuras neste mundo e nada, aplacou essa vontade.- todos ouviam com atenção as palavras do rato.- Eu sei que posso não ser digno, mas com sua permissão, eu deixaria de lado a minha espada- ele disse segurando o cinto que prendia a bainha- pelo prazer de poder ver o seu país com meus própios olhos.

O leão apertou os olhos e disse com um sorriso leve.

--Meu país foi feito para corações nobres como o seu. Sejam eles grandes ou pequenos.

O ratinho sorriu exultante.

--Majestade.- ele reverenciou.

--Ninguém seria mais merecedor.- disse Caspian.

--Grato.- ele murmurou.

--É verdade.-confirmou Edmundo, reverenciando o pequeno animal.

O mesmo retribuiu. A menina parecia prestes a chorar. Andou até o ratinho e ajoelhou-se para o mesmo. Ainda acanhada, perguntou dando de ombros.

--Posso?

O ratinho sabia muito bem o que ela queria, o que obviamente, ele jamais iria permitir se aquela não fosse a última tentativa.

--É...eu acho que, é a hora.- ela o pegou no mesmo instane.- Só dessa vez!- ele advertiu.

Ela riu e eles olharem por alguns segundos com lágrimas nos olhos antes de se abraçarem.

--Adeus Lúcia.- ele murmurou no ombro dela.

A menina colocou o ratinho no chão com cuidado e levantou-se. Depois, veio o menino que se ajoelhou e parecia querer afogar-se em lágimas. Veja o lado de Eustáquio caro leitor, Ripchip fora o que ele mais pode chamar de amigo na viagem. Que esteve ao lado dele em todos os momentos, até quando o menino queria distância. O rato deixou o orgulho de lado para ajudar. Ninguém fizera algo tão nobre e respeitoso pelo menino alguma vez.

--Não chore...- disse o ratinho.

--Eu não entendo.- ele disse, olhando para as ondas e depois para o ratinho.- Eu nunca mais vou ver você? Nunca mais?

--Que surpreendente enigma você é. E um verdadeiro herói. Foi uma honra ter lutado ao seu lado. E um ótimo amigo.- ele apenas abaixou a cabeça em sinal de respeito.

O menino levantou-se enquanto o ratinho virava-se para o lobo. Haviam conversado antes de descer do navio. O lobo manteve-se quieto todo o tempo, um pouco longe de todos e do leão. O lobo olhou para o ratinho que tinha um sorriso confiante. O lobo suspirou e com a cabeça baixa, andou até o leão fazendo uma reverência chegando com o focinho até a areia.

--Olhe para mim lobo descendente dos da Feiticeira.- o leão ordenou.

O lobo o fez, ainda um pouco hesitante e obrigou-se a olhar diretamente nos olhos do leão que tinha um olhar sem expressão alguma, que assustou o lobo. Sim. Assustou Dark.

--Tu me temes lobo?- o leão perguntou franco.

O lobo engoliu a saliva para falar, tentou manter a voz firme, o que devo admitir, fez com sucesso.

--Sim, eu o temo senhor.

--Por quê?

--Bom....o senhor não é um leão domesticado.- ele disse pausadamente com as palavras.

O leão deixou uma risada baixa escapar.

--Diga-me filho, o que queres?

--Gostaria de lhe pedir sua permissão para poder acompanhar Ripchip em seu país.- ele disse direto.

O leão pareceu sorrir mais um pouco. Aproximou-se do lobo e soprou lentamente o bafo quente que roçou o rosto do lobo com naturalidade. Este, fechou os olhos e deixou um sorriso pronunciar-se.

--Será bem vindo.- disse o leão e o lobo abriu os olhos pasmo.

Queria fazer mais perguntas e agradecer de joelhos, mas o máximo que conseguiu fazer fora abaixar a cabeça em sinal de respeito novamente e voltar para o lado do rato. O lobo desceu o corpo.

--Não vou mais precisar disto.- disse Ripchip cravando sua espada na areia.

 O rato subiu em suas costas e com um último olhar para cada um ali, o lobo levantou-se e andou até frente as ondas. Parou e suspirou. O ratinho murmurou dando tapinhas no pescoço do lobo.

--Vamos, Cristine mandou você fazer isso.

--Na verdade, ela me chantageou. - disse o lobo relembrando, se não fizer isso por você, faça por mim.

Ele abanou a cabeça e andou até sentir a água molhar suas patas. Os dois ultrapassaram a parede de água e logo, a sombra aos poucos fora se distanciando, até se tornar invisível. Eustáquio tinha as bochechas molhadas e vermelhas. Edmundo e Lúcia trocavam olhares nervosos por conta do que viria a seguir. Caspian ainda olhava para as ondas. Aslam virou-se com sua juba dançante para o rei mais jovem e a rainha. A rainha virou-se para o leão com a mão do irmão em seu ombro.

--É a nossa última vez aqui, não é?- ela presumiu com a voz falha.

--É. Vocês cresceram minha querida, assim como Pedro e Susana.

Lúcia aproximou-se e levou uma mão para acariciar o rosto do leão, que fechou os olhos e sorriu agradecido com o carinho.

--Vai nos visitar em nosso mundo?- ela perguntou com a voz embargada pelas próximas lágrimas que viriam.

--Vou estar de olho em vocês sempre.

Lúcia levou o cabelo para trás da orelha. Tinha os olhos molhados e Edmundo já tinha uma cara triste.

--Como?- ela perguntou.

--Em seu mundo, eu tenho outro nome. Devem me reconhecer nele. Foi por isso que foram trazidos a Nárnia. Tendo me conhecido um pouco aqui, podem me reconhecer lá.

--Vamos voltar a nos ver?- ela perguntou em um fio de voz desesperado.

--Hum...- pensou Aslam com um sorriso, se deveria ou não dizer o futuro.- Vamos querida. Um dia.

A menina afastou-se quando o leão virou e rugiu para as ondas, que se abriram em um círculo no meio que não podia se ver o fim. Somente a luz. Edmundo, Lúcia e Eustáquio se aproximaram de Caspian que tinha um pesar nos olhos.

--Vocês são a única família que eu tenho.- ele disse olhando para o rei e a rainha. O menino abaixou a cabeça.- Inclusive você Eustáquio.- ele disse sorrindo e colocando uma mão no ombro dele.

O menino sorriu sincero.

--Obrigado.- ele murmurou.

O rei mais velho abriu os braços para o rei mais novo. Os dois se abraçaram como velhos amigos. Não disseram nada, mas tenho certeza que aquele abraço resolveu qualquer outro desentedimento que eles tivessem. O abraço fora desfeito e o rei mais velho fora abraçar a rainha. Nada como você considerar um amigo como irmão e vê-lo ir embora. Enquanto o rei mais velho, a rainha e o menino se despediam, o rei mais novo despedia-se de Aslam. Nunca fora tão próximo do leão como a irmã e acima de tudo, depois do que lhe fizera e o leão fizera por ele, sempre demonstrava respeito e gratidão. Enquanto o rei fazia a reverencia, o leão disse.

--Não pare de viver por causa dela.- o rei olhou curioso para o leão, este sorriu.- Este era o último desejo dela, mas ela não teve tempo para lhe dizer.

--Como...

--Apenas continue seu caminho. Isso a faria feliz.

--Eu voltarei a vê-la?- ele perguntou rapidamente.

O leão sorriu novamente e apenas assentiu com a cabeça. O rei se retirou e foi para o lado do primo enquanto a irmã abraçava com soluços e lágrimas o leão fortemente. Aproveitou os últimos instantes ao tocar sua juba e sentir seu calor. Soltou-se do abraço e foi com o irmão e o primo para a abertura das ondas soluçando. O leão olhou com tristeza para a menina, quase como se quisesse pedir para que ficassem. Eustáquio virou-se antes de ir junto aos outros.

--Eu vou voltar?

--Nárnia ainda pode precisar de você.- Aslam lhe respondeu.

Ele assentiu com a caeça e seguiu os primos para dentro das ondas. Viraram-se uma última vez, vendo o leão e o rei imóveis e logo, a abertura sendo preenchida pela água e logo, já não viam mais nenhuma sombra de um rei ou de um leão.

^.^

Sentiam a água ao seu redor, entrando por entre suas roupas e encostando em suas peles. Não estavam desesperados por ar, na verdade, pareciam respirar muito bem. Mas a sensação de prisão embaixo da água lhes afetava, apesar de parecer um lugar bastante amplo. Subiam para uma luz acima. Até que quando piscaram, viram que estavam em um lugar menor e com...móveis? Edmundo segurou-se em uma barra de ferro e tratou de se sentar no colchão enquanto a água parecia descer. Assim que passou por sua cabeça, passou as mãos pelo cabelo, mas estava seco. Suas roupas, sua pele, a cama, as paredes, estava tudo seco. Lúcia acabara sentada no chão assim como o primo. Fizera o mesmo movimento que o irmão nos cabelos, mas assustou-se ao ver que estavam secos e percebeu as própias roupas. Iguais as anteriores, antes de irem a Nárnia. A água aos poucos desceu até ficar somente ao chão. Ela parecia mexer-se e ia em direção ao quadro que estava ao lado de Eustáquio. Logo, tudo ao redor estava seco, calmo e normal. Como se nada tivesse acontecido.

--Eustáquio! Eustáquio! O que está fazendo aí em cima? A tia Alberna veio ver você!- uma voz de mulher extremamente irritante foi ouvido do andar debaixo.

Edmundo escutou com a face um pouco cansada, como se já soubesse o que teria que aguentar. Olhou para o primo que somente limitou-se a rir. Ouviram um barulho de água e viram o resto da água sobre o quadro entrar na pintura. Lúcia olhou para o primo com um sorriso fraco nos lábios e os olhos recheados de tristeza ao ver o que mais amava ir embora. Olhou para o irmão que olhava para o quadro com uma mistura de emoções no rosto. Tristeza? Raiva? Mexia os lábios como se tentasse não chorar. Olhou para a irmã e deu um leve sorriso para garantir que estava tudo bem. Eustáquio virou-se para o quadro. Lúcia queria chorar. Eustáquio levantou-se e pegou o quadro. Lúcia sorriu para o irmão, orgulhosa por conta do ato do primo, mas assustou-se ao ver o olhar raivoso do irmão. Sabia que ele demoraria para aceitar o fato que jamais iria voltar a Nárnia e vê-la novamente. Sem contar que ele já estava exausto da estadia naquela casa. Eustáquio colocou o quadro de volta na parede. Edmundo e Lúcia andavam para a porta. Eustáquio saiu do quarto e foi andando pelo corredor acompanhado de Edmundo. Lúcia olhou mais uma vez o quadro. Engoliu em seco e fechou a porta, tendo a última visão, as ondas do mar levando o dragão de madeira para casa. Levando o dragão de madeira para Nárnia.

^.^

“Falamos muito de Nárnia nos dias que se seguiram. E quando meus primos se foram, depois que a guerra acabou, senti saudades deles. De verdade. Como sei que todos os narnianos vão sentir. Até o final dos tempos.”

--Relato do diário de Eustáquio Clarêncio Mísero, após a ida de seus primos para os E.U.A.

^.^

Relembre aquele dia, um sábado ou domingo, ou um dia de feriado ou um dia de férias, em que você não tem obrigações para fazer, poder dormir até a hora do almoço ou ficar acordada até a madrugada, acordar com o cheiro refrescante do orvalho molhado ou acordar ao som dos cantos dos passarinhos. É uma sensação deliciosa! A menina espreguiçou-se sentindo a grama fazer-lhe cócegas em sua nuca e seu corpo totalmente relaxado. Com muita preguiça, abriu o mínimo dos olhos deixando a luz penetrar em sua visão e logo fechar os olhos novamente. Colocou uma mão na testa e sentou-se com as costas curvadas. Abriu os olhos e sentiu sua boca abrir-se com a surpresa do local. Estava em uma clareira, onde a luz vinha da abertura circular que havia acima, contornada pelas folhas das árvore. Levantou-se sem dificuldades. Não estava com dor de cabeça, ou dores no corpo, ou a garganta seca, ou as batidas do coração cessando. Pelo contrário, sentia-se viva. Como nunca jamais esteve. Sentia o sangue correr por seu corpo, seu coração batendo apressadamente, cada sentido seu vivo e sensível. Ao longe podia nitidamente o fim das árvores, mas não conseguia ver o que havia depois destas. Pôs-se a andar e passou por ali sem muitas dificuldades, mas sentiu-se presa por algo e caiu ao chão quando forçou a sair. Quando levantou-se, viu que tinha rasgado seu vestido em um galho e só então percebeu que estava de vestido. Mangas até seus cotovelos, cintura bem marcada e a saia até acima dos joelhos com os pés descalços. Azul com alguns detalhes brancos. Continuou andando sem muitas interrupções ou tombos. Antes achava que tinha visto o fim das árvores, mas estava enganada, a floresta continuava e continuava e por um momento, achou que estava andando em círculos ou a floresta não tinha fim. Quando ela andava distraída com os pés sobre a terra fofa, ouviu barulhos altos. Cascos e guinchos. Não ousou olhar para trás para descobrir, apenas ordenou a suas pernas correrem o máximo que podiam.

^.^

Passou poucos minutos. Ela parou para recuperar fôlego encostando-se em uma árvore com a cabeça baixa. Já estava longe dos barulhos, teve a impressão de que haviam dobrado uma direita poucos metros atrás. Quando levantou o olhar, assustou-se ao ver ao longe a praia. Andou com passos mais lentos e quando fez uma curva na areia, viu ao longe, em cima de um precipício, um castelo. Assombrada e deslumbrada com a beleza de Cair Paravel, nunca se cansava de ver. Mas...espere, Cair Paravel? Estou em Nárnia? Mas eu havia... morrido, ela pensou. Ainda receosa do que estava acontecendo ao redor, andou firme em direção ao castelo, preparando em sua mente, mil e uma perguntas que faria questão de serem respondidas.

^.^


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

serei rápida e breve. a história ainda NÃO acabou. como eu disse cap.s atrás, colocarei meio que uns...bônus na história. não sei se serão muitos cap.s, desconfio que no minimo dois e na moral galera, comentem se gostaram. pois eu vejo leitoras que marcam como favoritos mas nunca deram um oi '-' se estou sendo chata, peço desculpas, mas é que as vezes desanima ): whatever...até o próx. cap. o/