Forever And Ever? escrita por Anieper


Capítulo 43
Entre pai e filha.




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Pov: Poseidon

Quando finalmente cheguei em casa todos já estavam prontos para a guerra. Meus filhos lideraram as tropas, e não devia, mas me sentia cada vez mais orgulhos por eles terem me escolhido.

- Fico feliz em relata que a guerra acabou. – falei olhando para eles. – Perseus entregou o raio de Zeus e lhe contou a verdade. Não iremos lutar hoje. – todos gritaram felizes.

- Nosso irmão está bem, pai? – Má perguntou.

- Sim minha filha. Ele está. – sorri para ela. – Querida amanhã temos que conversa, sim? Estou muito cansado. Vou dormi. Mas se vocês quiserem podem ir festeja.

- Vou fica. – Má disse olhando para os irmãos. – Quero termina a minha peça. Acho que no próximo verão podemos ensiná-la.

- Também vou fica. – Bem disse me olhando.

- A gente vai. – Lua disse abraça a John. – Né maninho?

- Claro tampinha.

- Então boa noite a todos. – falei e fui em direção ao meu quarto. Quando cheguei lá fui direto para a sacada. – O que você para me fala Bem?

- O senhor falou com a mamãe? – perguntou da porta do quarto.

- Falei. Ela quer volta. – respondi sem olhar para ele.

- É isso que você vai falar com a Má?

- Não posso permite que Atena volte se sua irmã ainda não estiver de acordo, Bem. Sua mãe pode ter melhorado, mas os seus erros do passados ainda assombram sua irmã. – olhei para ele. – Sua mãe errou e eu não sei se Má já a perdoou.

- Não sei o que posso fazer. Toda vez que tento falar com ela sobre isso ela coloca um murro em minha frente. Ela me falou que tinha uma parte dela que tinha certeza que a mãe que ela amava quando pequena morreu, enquanto a outra não sabe o que fazer, sentir ou pensa. Ela está tão ferida papai, que não tem como chegar perto dela sem causar mais dor e feri ainda mais o que já não tem mais cura. – ele suspirou e sentou-se na minha cama. – Ela começou a escrever algumas músicas falando como ela se sente. Acho que ela está começando a superar a dor e o sofrimento. Mas não sei se ela vai aceita a mamãe assim tão fácil.

- Eu não sei o que posso fazer ou como posso agi. Amanhã terei uma coversa franca com ela e vou tentar de todas as maneiras ajudarem-la. Sua mãe quer volta para cá Bem. Mas não sei se aceitaria ela de volta. Atena não ajudou em nada nos últimos anos, deixou os filhos de lado, ficou contra a gente na guerra e não lutou pela família. As chances ela voltar a ser aquela rainha respeitada por todos está cada vez mais distante, mais difícil. Sou o rei deles, mas não posso obriga-los a gosta da minha rainha.

- Eu sei pai. – respondeu se levantando. – Qualquer coisa estarei no meu quarto. E se amanhã precisa de ajuda com a Má pode me chama.

- Claro filho. – Disse quando ele chegou à porta. – Boa noite.

Depois que ele saiu fiquei um tempo olhando para meu reino. Sabia que amanhã seria um dia e tanto. Minha conversa com a Má não seria nada fácil. Ela não quer falar sobe o que aconteceu entre ela e Atena, não quer nem mesmo ouvi o nome d mãe. Como será que ela reagira a essa conversa?  Penando nisso foi dormi.

...........................

Eu já estava acordado faz tempo. Tinha me levantado tomado meu banho, meu café e agora estava no me escritório trabalhando. Má ainda dormia quando terminei o café, então pedi para que Jorge a mandasse para lá assim que terminasse o seu café. Passei a manhã toda tentando encontra a melhor forma para aborda esse assunto, mas não tive sucesso. Estava analisando uma pasta de documentos quando ela chegou.

- O que foi pai? – perguntou sentando-se na minha frente.

- Filha o que você sente em relação a tudo o que aconteceu? Sobre sua mãe ir embora, essa quase guerra, tudo?

- Eu não quero falar sobre ela. – disse se levantando.

- Pode continua ai mesmo mocinha. – falei. – Má estou tentado deixa-la fazer suas próprias escolhas, mas não podemos fica nisso para sempre. Ela é sua mãe e você querendo o não tem que encarar isso.

- Ela não lembra que tinha filhos. – falou seca. – Não se lembrou de mim nunca. Era só o vovô quem importava. Então ela que fique com ele. – Ela falava com a voz fria, mas tinha lagrimas nos olhos.

- Estou fazendo isso do modo errado. – falei me levantando. – Filha Posso lhe conta uma história?

- Pode. – disse mais calma.

- Era uma vez há muito tempo atrás um garota chama Gracy. Gracy sempre foi uma menina amada pelos pais. Ela tinha a atenção dos dois, só que chegou um dia em que a mãe dela descobriu que estava grávida e passou a fica cada vez mais distante da filha. Gracy não sabia ao certo o que fazer. Ela não sabia se culpa o bebê a mãe ou ela mesma. Quando seu irmão nasceu ela passou a fica cada vez mais solitária, já que seu pai além de trabalha, tinha que ajuda a mãe a cuida do bebê. Conforme ela foi crescendo e cuidado de seu irmão descobriu que a culpa não era dele e nem dela, ela percebeu que sua mãe também afastava o irmão. A culpa era da mãe. – passei a mão no rosto dela. – A mãe dela estava afastando os filhos dela nunca teve amor de mãe e jurou a sim mesma que não faria isso com seus filhos, mas sem percebe fazia a mesma coisa. Gracy então passou a criar o irmão. Ela foi à mãe que ela não teve. O alimentou, cuidou dele quando estava doente, limpou todas as suas ferida e secou as sua lagrimas. – Má escutava tudo com bastante atenção. – Quando ela tinha quinze anos e o irmão dez, as coisas começaram a piorar. A mãe está grávida novamente e ela não queria que outra criança sofresse a mesma coisa e por isso teve uma briga feia com os pais.Da gravidez da mãe até um ano do bebê ela tentou conversa a mãe a procurar ajuda, mas não era ouvida. A mãe a expulsou de casa e por causa disso coisa horríveis aconteceu com ela e com seus irmãos. Ela conheceu a maldade do homem e por isso engravidou. Sozinha e com um bebê em seu ventre não sabia o que fazer. Seu irmão passou a se envolver com as pessoas erradas e isso poderia ser seu fim. Quando ele ia mata as pessoas por dinheiro, imaginava que ali esta sua mãe ou seu pai. Sua mãe nunca o amou e seu pai nunca os protegeu.

- O que aconteceu com o outro bebê? – Má disse com a voz fraca.

- A mesma coisa. No começo era amor depois era ódio. Eu conheci Gracy quando andava ela praia e vi um grupo de homem que tentam violenta-la. Matei a todos a e trousse para o palácio. Que naquele tempo estava na Grécia. Ela me contou sua história e eu a ajudei. Dei uma casa e comida para ela. E juntos fomos salvar seus irmãos. Quando chegamos lá. A mãe dela tinha batido no mais novo e estava brigando com o mais velho. Quando ele chegou em casa e viu como o irmão estava foi defendê-lo, assim como ela fazia com ele. Quando chegamos à mãe estava pronta para mata o filho, já que o que ele estava fazendo era defende o pequeno que ainda não tinha apanhado. Com meu tridente a desarmei e a amarrei. Gracy abraçou os irmão e chorou com eles. Mesmo depois de algumas semanas o corpo dela ainda tinha marcas dos abusos que sofreu e a gravidez já era evidente. O pai deles chegou pouco depois quando eles estavam pegando o pouco que tinham e se preparavam para irem embora. Ele perguntou o que estava aconteceu. E ela respondeu: vim salva meus irmãos como prometi, E saímos. Gracy e seus irmão vieram para cá e assim ganharam a imortalidade. Mais as cicatrizes e feridas continuam até hoje. No seu leito de morte a mãe das crianças se desculpou e pediu perdão aos filhos. Gracy e o mais novo perdoou, mas o do meio não. Ele sempre foi muito apegado à irmã, e quando soube da metades das coisas que aconteceu a ela, se tornou incapaz de perdoa à causadora daquilo. Até hoje ele é assombrado com isso.

- O que aconteceu com o pai?

- Percebeu que errou ao não escutar os filhos. – segurei as mãos dela. – Querida eu te contei essa história para que você pudesse ver. Quem mais sofreu foi a Gracy e o mais novo. Mas nem por isso eles deixaram de perdoa a mãe. Já o do meio, vive com essa culpa até hoje. A raiva e o ódio são destrutivos.

- Eu sei o final dessa história. Gracy casou com um cara chamado Casto que ama a filha que ela esperava como se fosse dele. Seus irmão se chama Damon e Stefan. E são seus generais.

- Sim.

- Eu não fazia ideia. – falou triste. – Por isso tio Damon é tão triste.

- Como você se sentiria se sentiria se fossemos ver a sua mães? – perguntei.

- Eu já volto. – disse e saiu correndo.

Esperei ela volta. Quando ela entrou na sala estava com seu violão.

- Acho que já está na hora de revê minha mãe.


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