Pov: Atena

Desde que sair de Atlântica há quatro meses as coisas tinham mudado. Passava mais tempo do que o normal trabalhando tentando esquecer que tinha estragado com a minha vida.

Meus filhos vinham me ver regulamente. Menos a Má. Bem me explicou que esta passando por uma fase difícil, que por causa disso não podia vim. Me contou também por que eles se casaram e por que eles não vinham me contado nada.

- Atena você quer perde sua família para sempre? – Afrodite perguntou entrando na biblioteca.

- O que? Claro que não. – respondi olhando para ela. – O que eu mais quero é ter eles de volta.

- Então saia daqui. – respondeu. – Todas as vezes que eles veem você está aqui. Você sabe o que os levou a fica ao lado do pai? Foi isso. Você passava e ainda passa mais tempo trabalhando ou lendo do que com eles. Sabe o que levou o Poseidon te trair? Esse seu distanciamento.

- Você não sabe do que está falando.

- Não sei? Eu sou a deusa do amor. – ela sentou-se ao meu lado. – Sabe quantos romances lindos acabam por causa disso? Muitos. Um sempre está trabalhando, o outro sempre de lado. Então chega uma hora que o outro pensa certo ai tem alguma coisa errada. Se não trai, pula fora. Ou então fica ao lado da pessoa porque a ama e acha que fica sem ela seria muito pior. Mais está errado. Atena sabe quantas famílias já foram destruídas por causa de trabalho?  Milhares. Você deixou de lado seu marido, seus filhos, seu reino. Você melhor do que eu sabe quanto Poseidon odeia o Zeus e sempre fica do lado dele, porque é seu pai. Mais o que Zeus disse quando você revelou que estava grávida da Aqua? Ele tentou fazer você aborta. Mesmo com raiva de Zeus Poseidon o fez ir pedi desculpas a você e o deixou participa do casamento. Você ainda tem sorte, Poseidon ainda não pediu para que Hera tire a benção e desfaça o casamento. Mas até quando?

- Ele fez a escolha dele. A gente podíamos senta e conversa.

- Quando Atena? Entre uma reunião ou outra?

- Você está fazendo com que eu seja a vilã. E ele? Por que ele não tentou conversa comigo? Por que não me pegou e me obrigou a senta e conversa? Para a caba um casamento é necessárias duas pessoas.

- Assim que com para continuar. – ela disse suavemente. – Hera te avisou lembra? No aniversario de três anos dos gêmeos.

Quatro anos atrás...............................

Eu estava em um canto do salão conversando com meu pai. Ele queria que eu o ajudasse a arruma umas coisas no Olimpo e perguntou se eu podia ir amanhã.

- Claro papai. – respondi sorrindo. – Será um prazer ajuda-lo.

- Obrigado querida. – respondeu me abraçando. – Bem vou ver se consigo rouba alguns brigadeiros. – e se afastou.

- Tome cuidado Atena. – Hera disse em minhas costas. – Você quer ajudar seu pai, mas isso pode ser o seu fim e o fim da sua família.

- Hera eu sei o que estou fazendo. – respondi sorrindo. – Mesmo assim, obrigado por se preocupa.

- Mamãe. – Má veio correndo e pulou no meu colo.

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Depois disso passei há fica mais tempo no Olimpo. Era onde precisavam de mim.

- Zeus precisava de mim. – sussurrei.

- E seus filhos também. – rebateu. – Poseidon te traiu varias vezes e você sabe por quê? – não respondi. – Porque quando não se encontra em casa, vai procura na rua.

- Eu...

- Atena Má se cortava por sua causa. Ela na quer te vê. Poseidon tenta conhecê-la a vim conversa com a mãe. E ela fala que a mãe dela morreu há quatro anos. Ele não sabe o que fazer. Você está perdendo os outros também. E depois não vai pode culpa Poseidon.

- Eles são meus filhos. Não podem me odiar.

- Você tem feito alguma coisa para eles te amarem?

- Claro. Nunca deixei de dá um presente se quer. Em todas as datas especiais eu estava lá.

- Você dava o que eles queriam? Você prestava atenção no que eles estavam fazendo nas datas especiais? Você parou de organiza os aniversários, Poseidon fazia tudo e falava que você quem escolheu e quem preparou tudo. Você comprou presente para menino no aniversario da Lua, Poseidon trocou seu presente pelo que ela queria. Você não se despediu do John quando ele foi para o treinamento mais pesado sei lá onde. Você não colocava as crianças para dormi, não falava o quanto as amava, não beijava elas, tinha dia que ela nem seque viam mãe. Quando ela fazia alguma coisa errada ficavam com medo de você está por perto e esta de mau humo. Você é a única culpada por tudo o que está acontecendo e ainda assim culpa seu marido. Eu tenho vergonha de você, por deixa um casamento como o seu acaba.

- Saia Afrodite. – falei. – eu não quero mais escuta.

- Você sabe que o que digo é verdade. – e saiu.

Fiquei sentada ali. Pensando. Será que fui tão má assim para a minha família? Será que errei tanto? Eu saiba a resposta. Um grande e sonoro: Sim.

Depois da minha conversa com Afrodite mudei. Passei há organiza meu tempo. Passado menos tempo trabalhando. Quando meus filhos vieram me visita levei eles para pascia. Compre um presente para cada um e entreguei para eles, pedi para Bem entrega o da Má, que tinha um cartão me desculpando por tudo. Tentava me aproxima de Poseidon, mas ele se afastava. Meu pai fez um conselho e por pura birra fica ao lado dele, o que tenho certeza que piorou minha situação com meu marido.

Hoje acabava o prazo para o raio aparecer. Sabia que Poseidon estava com meu pai. E sabia que as coisas estavam tensas. Dava para senti. Estava no jardim lendo quando vi o filho de Poseidon passando por lá indo em direção ao Olimpo. Senti um nó na garganta. Agora eu sabia que ele não tinha roubado o raio, por causa da minha filha, mais era tarde demais para volta atrás.

- Atena? – escutei a voz do meu pai pouco tempo depois.

- Oi.

- Poseidon disse a verdade. O garoto não roubou o raio.

- Hum...

- Acho que você deve ir conversa com o seu marido.

Me levantei e fui para o Olimpo. Ainda cheguei a tempo de ouvi o fim da conversa deles.

– Perseu. – Poseidon chamou e ele se virou. – Você se saiu bem, Perseu. Não me entenda mal. O que quer que ainda faça, saiba que você é meu. Você é um verdadeiro filho do Deus do Mar.

Ele saiu deixando o pai sozinho.

– Ele é um bom garoto. – eu disse em suas costas.

– Ele é. Estou orgulhoso. – disse se virando para mim.

– Acho que devo me desculpa.

– Não precisa. – falou indo até o outro lado da sala se afastando de mim.

– Você vai me perdoa um dia?

– Eu já te perdoei Atena. – respondeu se aproximando. – Eu te amo.

– Então eu posso...

– Você ainda está banida. – respondeu. – Má ainda não consegue, eu não posso fazer isso com ela.

– Ela me perdoará?

– Isso só o tempo pode te dizer. – respondeu. – Tenho que ir. A guerra acabou.

Sabia que ainda tinha muito que fazer para ter a minha família de volta e eu vou ter. Custe o que custa.