Forever And Ever? escrita por Anieper


Capítulo 36
Minha doce Má.




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– Como você está pai? - Lua me perguntou.

– Bem.

– Vamos dormi todos com o senhor hoje. Amanhã John chega. - Bem falou. - Pedi para Jorge avisar para ele.

– Obrigado. - meus filhos deitaram ao meu lado e assim todos nos dormimos.

Pov: Poseidon

Meus filhos estavam dormindo, mas eu não conseguia. Ficava passando os meus dias com a Atena, ficava relembrando tudo o que passamos desde o casamento. Quando nossa filha foi embora cheguei a pensar que seria o nosso fim, mais não. Com a ajuda de Lua e John superamos e ainda demos a sorte de ter mais dois filhos. Tudo ia bem até Má e Bem completarem três anos. Eu não sei o que aconteceu mais Atena voltou a ser aquela mesma deusa que se preocupava mais com o que o pai pensava do que nos outros. Sempre fiz o melhor que pude para cria meus filhos e fazer com que eles não ficassem com raiva da mãe. Mas pelo visto, não adiantou muito.

Má de todos sempre foi a mais afetada, ela era muito ligada à mãe e quando ela passou há ficar mais tempo com Zeus do que com a gente isso fez muito mal a ela.

Alguns anos atrás.........................

Estava no meu escritório quando a senhora Rodrigues entrou. Ela era a baba das crianças. Ela era uma senhora severa, mas sabia ser gentil, e se dava bem com todos os meus filhos. Claro menos com a Má. Ninguém se dava bem com a Má. Ela nunca vinha até meu escritório, o que estranhei, e pela cara dela, ás coisas iam mal.

- Senhor me desculpa vim falar, mas como é meu deve devo avisa-lo que estamos tento problemas com a Má. – disse depois que eu a mandei sentar.

- O que ela fez? – perguntei me preparando para a bomba. E o que ela me disse me surpreendeu mais do que qualquer coisa.

- Não senhor. Ela não fez nada. – respondeu me olhando.

- Não sei se compreendi o que a senhora disse. A senhora está aqui para falar que esta com problemas com minha filha e ela não fez nada.

- De uns dias para cá ela tem feito tudo certo senhor. Eu até fiquei feliz no começo achando que a marrada dela tinha passado um pouco. Mas depois de um tempo ela começou a ficar deprimida. Quando o senhor ou outra pessoa está perto dela ela disfarça, mas quando ela está sozinha...

- O que? – perguntei nervoso.

- Eu a vi chorando há alguns dias... Eu fui até ela e perguntei se ela está bem, ela me disse que não. Perguntei se está sentindo alguma dor... Ela colocou a mão no peito de disse que ali doía por que a mãe não a amava mais. – fiquei em choque com o que ouvi. – Foi falar com a sua esposa e quando disse que o problema era com a Má ela disse que não tinha tempo para ela e suas birras, que estava ocupada, que podia deixa-la de castigo. Foi quando e voltei para o quarto dela que me assustei.

- O que aconteceu?

- Foi falar para ela que depois falaria para a sua esposa que ela estava com saudades... Mais...

- O que? – gritei.

- Ela estava sentada na cama com uma pequena faca cortando a perna.

- O... O... O... Que? – perguntei sem acredita.

- Eu gritei quando vi e ela me disse que assim passava a dor.

A senhora Rodrigues deu um pulo da cadeira quando me levantei e fui até a porta. Corri para o quarto da minha filha.

Presente...................

Depois daquele dia passa há ficar mais tempo com meus filhos. Levava a Má ao parque e sempre fala que autoflagelo não era a melhor saída. Ela parou, quer dizer eu a fiz para. Mais ás vezes tinha recaído, como no dia da fez que Atena não foi.

Eu me sentia em uma corda bamba Atena se afastou de mim e de nossos filhos e não tinha nada o que eu podia fazer. Olhei para a janela e apertei mais minha filha contra mim. Amanhã começaria a me organiza. Se for guerra que Zeus quer. É guerra o que ele vai ter.

....................

Acordei com Tobi lambando meu rosto. Olhei para o lado e vi que estava sozinho na cama, mais não no quarto. Má e Lua estavam sentada no sofá olhando para o jardim, conversando.

- Bom dia meninas. – disse me levantando.

- Bom dia papai. – falaram juntas. Fui até elas de dei um beijo na testa de cada um.

- Onde está Bem? – perguntei olhando em volta.

- Lá embaixo com o tio Jorge. John deve chegar a qualquer momento e ele quer recebê. – Lua disse.

- O senhor está bem papai? – Má perguntou me olhando.

- Estou. – respondi. – Meus amores já tomaram café?

- Não. – responderam juntas.

 - Então me esperem lá embaixo que já me junto a vocês e tomamos café juntos.

 - Certo. – as duas disseram descendo do sofá e indo em direção à porta.

- Fui para o banheiro, tomei banhos, escovei os dentes de sair. Quando cheguei à sala de janta já estavam todos na mesa. Desde sair do meu quarto percebi a tristeza no olhar de todos, sabia que estavam assim por causa de Atena, mais nada pude fazer. Sentei-me no meu lugar e tomamos café.

Estávamos conversando sobre moda. Maldita sejam Afrodite e Sam que levaram minhas filhas para esse caminho. Lua falava que ia seguir a carreira de estilista, e Má disse que queria ajuda-la. Isso é claro se posse fizer uma linha de roupa para roqueiros. John chegou na hora que ela estava falando mal da minha roupa.

- Bom dia família. – disse entrando. Meu filho estava diferente da última vez que eu o vi. Estava mais auto, forte e bonito. Mais ainda continuava aquela coisainha que salve.

 - Bom dia. – respondemos juntos. Ele abraçou as mulheres e apertou a mão dos homens. Mais me abraçou.

- O que aconteceu ao certo? – perguntou depois que se sentou para toma café com a gente.

- Roubaram o raio de Zeus, ele me culpou, sua mãe ficou do lado dele, a gente brigamos e eu a bani de Atlântica. – respondei da forma mais simples que podia.

- Certo. – respondeu depois de um tempo. – Estou com meus irmãos e fico do seu lado meu pai.

- Obrigado. Mas quero que todos vocês não tratem sua mãe diferente e que vão visita-la. Ela deve está mal com tudo isso.

- Eu não vou. – Má disse. – Ela nunca deu atenção para a gente e agora temos que dá atenção para ela?

- Má... – Bem tentou.

- Não filho. Sua irmã está certa, se ela não quer ir, não é obrigada. Nenhum de vocês é.

Autoflagelação é o ato de causar flagelo (dor) a si mesmo, de se castigar fisicamente. Tal atitude geralmente é motivada pelo sentimento de culpa (que leve a acreditar na necessidade de punição, neste caso por consequência de remorso) ou então como uma forma de aliviar alguma dor (geralmente causada por depressão, stress ou síndrome do humor bipolar).

Esta prática vem atingindo os adolescentes e jovens adultos, atualmente, que se flagelam com cacos de vidros ou com lâminas, decorrente da depressão ou da vontade de sentir a dor física para atenuar a dor mental que estão sofrendo.

N.A.

Eu fiz isso sobre o Autoflagelo porque tenho uma amiga que passa por isso e têm pessoas ignorantes que piora a situação fala que ela é dói e que faz isso porque quer. Mais isso é uma doença. E as pessoas têm que começar a respeita as pessoas por que não sabem pelo que passaram ou estão passando.


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