Forever And Ever? escrita por Anieper


Capítulo 35
Especial: Isso doi.




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Pov: Má

Eu estava sentada na sala com a tia Sam, meus irmãos e Esperança. Hoje papai prometeu que iria me levar para ver onde era a casa dos pais biológicos dos meus irmãos mais velhos. Mas parece que o vovô queria falar com ele e com Atena. Ás vezes me sentia culpada por sempre pensa em meu pai como pai ou papai e nunca com Poseidon, e pensa em minha mãe com Atena ou mãe. Mas eu me sentia abandonada por ela. Ela era uma mãe presente até meus três anos, mais depois disso ela se distanciou, passou há fica mais tempo no Olimpo do que aqui, e também quando estava aqui sempre estava ocupada com alguma coisa e quase não tinha tempo para a gente. Sei que meus irmãos não sentiam tanta falta dela quanto eu. John sempre esteve muito ocupado com os treinamentos e a escola, Lua sempre tinha suas amigas e Bem era mais ligado ao papai do que a ela. Mas eu não. Eu e meu irmão éramos muito apegados, mais eu sentia falta da minha mãe. Sentada ali vendo todos se divertindo, me perdi em minhas lembranças.

Alguns anos atrás............

 Estava sentada no meu quarto esperando minha mãe me colocar para dormi. Ela faz isso todos os dias, e acho que hoje não será diferente. Estava quase dormindo quando meu pai entrou.

- Olá princesa. – disse vindo senta-se ao meu lado.

- Oi papai. – disse sorrindo. – Onde a mamãe está?

- Bonequinha a mamãe precisava ir ao Olimpo e por isso não pode vim. Mas você vai me ter todinho para você hoje.

- Mais ela faz isso todos os dias. Desde que eu nasci. Todos os dias em três em anos.

- Eu sei filha, mais hoje ela não pode.

- Tudo bem papai. – Me arrumei na cama, ele deu um beijo em minha testa e ficou até eu pegar no sono.

Dois anos depois...........

Lua e eu estávamos correndo pelo jardim. Ela estava com a bola do John, que pela primeira vez pegou com a autorização dele. Lua girou o corpo e deu um chute na bola. Peguei a bola e joguei de volta para ela. Com o quanto do olho vi minha mãe vindo pelo jardim com uns papeis na mão. A gente continuamos jogando.

- Aqui Lua. – falei pulando.

- Você tem certeza louquinha? – perguntou rindo.

- Tenho. – disse. Lua riu e chutou mais forte do que devia e a bola bateu em um vaso que tinha perto de onde estávamos e ele caiu. – Ai deuses.

- Estamos em maus lençóis. – Lua disse. Nos duas saímos correndo em direção ao vaso quebrado.

- O que aconteceu? – Atena perguntou vindo até onde estávamos.

- A gente estamos brincando e eu sem quer quebrei o vaso. – Lua disse.

- Eu não posso acreditar. – minha mãe gritou. – Como vocês podem ser tão irresponsáveis?

- Desculpa mãe. – Lua pediu olhando para ela.

- Agora é fácil falar. – disse saindo. – Vão pedi para alguém limpar isso.

..............................

- Mãe a senhora vai à festa da escola amanhã? – perguntei sorrindo ao entra no escritório.

– Que horas? – perguntou levantando os olhos do projeto que estava estudando e me olhou.

– As sete.

– Vou sim. Quem você vai ser?

– A princesa.

– Que bom querida. –e acenou com a cabeça e voltou a olhar o que tinha em mãos.

.......

Já estava pronta para a apresentação. Estava nervosa e a mamãe ainda não tinha chegado. Bem estava entrando no camarim quando puxei para mim.

- A mamãe já chegou?

- Não.

- Má está na hora. – a professora chamou.

Fui para o palco e olhei em volta. Papai, tia Sam tio Jorge, John, Lua, Bem e Esperança estavam sorrindo para mim. Olhei em volta atrás da minha mãe. Mais ela não estava lá. Estava dançando quando vi uma mulher parecida com minha mãe entrando, fiquei feliz e sorrir. Isso até ela virar e eu vê que não era quem eu pensava. Depois disse parei de prestar atenção no que estava fazendo e acabei caindo. Vi quando meu pai levantou, olhei para onde a mulher estava, levantei e corri para fora do palco.

.......

Quando cheguei em casa com o pessoal, minha mãe estava lá.

– Oi mãe. – John disse assim que á viu.

– Oi. – respondeu sorrindo.

– John me leva para o quarto? –perguntei apoiada nele.

– O que aconteceu? – perguntou me olhando

– Nada. – disse afastando-me dela quando ela tentou chegar perto de mim e fui para o meu quarto sozinha.

...................

Eu e minha mãe estávamos no quarto dela.

- Eu não quero ir. – falei batendo o pé.

– Mas você vai. –terminando de se arruma.

– Eu não quero ir.

– Má é o aniversario do seu avô. É um dia especial para ele. – respondeu.

– Hoje não é um dia especial somente para ele.

Ela disse saindo do quarto.

......

- Por que meu amozinho está assim? – meu pai perguntou quando eu estava afastada de todos da festa.

- Porque estou perdendo minha festa da escola. – respondi.

- Querida você pode ir mais tarde. Quando sua mãe acha que já está bom. – ele sorriu.

- Ela não lembra. Ela nunca se lembra de nada sobre mim. Ela só tem tempo pata o vovô.

- Má não diga isso. – falou me olhando. – Pode ir para casa.

- Serio?

- Sim. – ele beijou minha testa e sorriu. – Até mais trade.

- Até papai. Eu te amo.

- Eu te amo. – disse sorrindo mais.

Presente ......................

Fui tirada das minhas lembranças por causa dos tremores que estavam dando no castelo.

– O que aconteceu? O castelo começou a tremer. E o mar estava bastante agitado. – tia Sam perguntou papai apareceu no palácio.

– Roubaram o raio de Zeus e ele acha que foi meu filho. Que eu mandei Percy até o Olimpo ontem enquanto acontecia o solstício de inverno.

– Mas isso é mentira. – falei olhando para ele. – O senhor não fala com meu irmão.

– Vai dizer isso para Zeus. – falou sentando.

– E a mamãe? – Lua perguntou. – Onde ela está?

– No Olimpo.

– Poseidon como você pode manda a Syly falar para o Percy que ele deveria rouba o raio mestre? – Atena perguntou aparecendo na frente dele.

– O que? – perguntou confuso.

– Foi isso que meu pai me falou.

– E como sempre você acredita nele.

– E você quer que eu acredite em quem?

– Em mim? – perguntou olhando para ela. – Eu sou seu marido, aquele com quem você divide a cama todos os dias, aquele que está ao seu lado para te ajudar no que você precisa. Mas não, você sempre vai acreditar no seu pai.

– Isso não é verdade. – respondeu.

– Não? Então do lado de quem você está? No meu ou no dele?

– Estou no lado certo. – respondeu mamãe depois de pensar um pouco.

– E qual é o lado certo?

– Poseidon quero que você me fale a verdade. Você está com o raio mestre?

– Estou. – ela arregalou os olhos. – Você não está vendo ele ali em cima da mesa não?

– Estou falando serio.

– E eu também Atena. Sou eu ou é seu pai quem está certo? Você vai ficar no meu lado ou no do seu pai?

– Eu acho que não posso escolher as coisas sem pensar.

– Você acha que eu seria capaz de rouba o raio?

– Não sei. Talvez.

– Pode pegar suas coisas e ir para o Olimpo. Eu vejo a resposta nos seus olhos.

– O que? – Atena perguntou chocada.

– Você está ao lado do seu pai. E no meu palácio você não fica. – falou saindo da sala.

– Aqui também é meu lar Poseidon. – disse indo atrás de dele. Eu olhei para meus irmãos e fomos atrás deles.

– Então prove isso. – gritou. – Quando meu filho não entregar o raio que ele não roubou seu pai vai ataca aqui, vai matar essas pessoas. Vai destruir seu lar. E você vai esta ao lado dele. Então vá embora agora.

– Você não pode fazer isso. Sou sua esposa.

– Não torne as coisas mais difíceis para todos. – pediu.

– Você não pode me expulsar da minha própria casa.

– Pai? – Bem disse olhando para papai.

– O que filho? – perguntou tentando se acalmar.

– Eu estou do seu lado. – disse passando pela mãe e parando ao seu lado. – Acredito no senhor, sei que não roubou o raio.

– Também estamos com o senhor. – eu disse indo para o seu lado com Lua, Esperança e Sam.

– Atena deusa da sabedoria, rainha do mar e minha esposa, eu Poseidon deus dos mares te expulso dos meus domínios, e só poderá entra aqui novamente se alguém lhe convidar. A parti de agora você está banida dos mares e oceanos.

– Você não pode está falando serio. – ela disse olhando para ele.

– Você tem uma hora para sair daqui, se não será expulsa. – ele virou as costas e saiu. – Uma hora.

– Mãe não sei como a senhora pode ficar contra o papai e toda a Atlântica. – falei olhando para ela. – A senhora não ver que quando o vovô ataca, ele vai matar muitas pessoas inocentes, pessoas que você sempre disse que amava. Eu tenho vergonha de ser sua filha.

– Má você não entende o que está acontecendo.

– A senhora está contra meu pai porque em primeiro lugar sempre vem seu pai. Sabe quantas vezes eu me senti sozinha por que você estava com seu pai? Sabe quantas noites o bem foi para o meu quarto de noite por que estava com medo por causa das tempestades? Ou quantas vezes o papai deixava a gente dormi no seu quarto por que a senhora estava no Olimpo com o vovô? Não, você não sabe. – meus olhos estavam cheios de lágrimas.. – Sabe quantas vezes a gente precisava da senhora e a senhora não estava lá? – comecei a chora.  Ela tentou se aproxima, mas me afastei. – Sabe por que o papai precisa falar apenas uma vez com a gente? Por que ele sempre esta conosco, sempre encontrava um tempo para ficar com seus filhos, mesmo tendo um monte de coisa para fazer. A senhora não pode dizer o mesmo. –eu virei as costas e sai sem olhar para trás.

Foi correndo em direção ao meu quarto e chorei.


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