Meu Herói escrita por Lari Duda


Capítulo 7
A vida complicada de Mary Jane


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Desculpem a demora para postar esse capítulo, tive que estudar para as provas finais...
Espero que gostem e boa leitura :)



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Peter estava voltando para casa, pensativo como de costume. Ao entrar, Tia May imediatamente percebeu a queimadura em sua mão, que formou uma cicatriz.

– Minha nossa, querido! O que houve com sua mão?

– Derramei um ácido sem querer. Na aula de química.

– Precisa ter mais cuidado...

– Tá tudo bem. Eu fui até a enfermaria, já estou melhor.

– Que bom! Leve suas coisas lá para cima e venha almoçar. Deixei tudo pronto para você. Fiz bolo de carne.

Peter apenas fez que sim com a cabeça e dirigiu-se correndo para o quarto e voltou para a cozinha o mais depressa possível. Além de estar morrendo de fome, aprendeu a gostar do misterioso bolo de carne que Tia May preparava. Almoçou e em seguida ficou pensativo, mexendo no garfo que estava sobre a mesa.

– Algum problema? – perguntou May encarando o sobrinho confusa enquanto retirava os pratos sujos da mesa.

– Não eu só estou pensando...

– Na garota loira de novo? – Tia May deu um sorrisinho. Gostava de Gwen. Sempre achou que ela seria uma boa namorada para Peter e sempre torceu para que ficassem juntos.

– Não... Estou pensando em outra garota...

– Posso saber quem? Ela é do colégio?

– É sim. Ela se chama Mary, Mary Jane...

– Está gostando dela?

– Na verdade estou só saindo com ela. Tia, por falar nisso... Eu vou sair tá? Obrigado pelo almoço. Estava ótimo! – Peter beijou o rosto da tia.

– Tudo bem. Volte cedo, okay?

– Pode deixar! – gritou de longe enquanto abria a porta.


Peter andava pelas ruas rapidamente até chegar à casa de Mary Jane. Suspirou pesadamente, mordeu os lábios e tocou a campainha. A garota ruiva abriu a porta depressa e um tanto nervosa. Vestia um short jeans colado e uma blusa regata preta. Falava ao telefone com sua mãe.


– Você só liga pro seu namoradinho fútil que só sabe jogar cartas e encher a cara de vodka e conhaque. Qualquer hora ele vai te trair e eu só quero ver! – Mary Jane dizia em tom alto para sua mãe.

Peter ficou ali parado e confuso. Arregalou os olhos cada vez que ouviu Mary subir o tom de voz e dizer coisas que ele nunca diria ainda mais para a própria mãe...

– Entra. Já falo com você. – Mary Jane saiu da porta abrindo espaço para Peter passar.

– Tudo bem... – Peter observava a casa de Mary Jane, que era simples e um pouco bagunçada, já que a ruiva não ligava muito para limpeza doméstica quando estava sozinha.

– Ah, cala a boca! Se manda então, não é isso que você quer fazer? – a garota parecia mais enfurecida do que nunca. – Faz igual o idiota do meu pai fez. Esquece que tem filha! Alias você já esqueceu há muito tempo...

Peter ainda estava confuso. Conseguiu apenas captar alguns ‘’pedaços’’ da história. Pelo que o garoto entendeu, Mary Jane tinha pais separados. O pai foi morar na Flórida e a mãe arranjou outro namorado, que era conhecido como Bob, viciado em jogo de pôquer e bebia exageradamente às vezes.

Mary Jane desligou o telefone e o jogou sobre o sofá. Em seguida, a garota bufou e sentou-se em uma cadeira, deitando a cabeça sobre os braços. Parecia triste. Peter ficou surpreso. Não sabia nada sobre a vida pessoal da garota e nunca a tinha visto assim antes.

– Você está bem?

– Ah, cara... Minha vida é uma droga, sabe?

– Não é da minha conta, mas... Por que você brigou tanto com sua mãe?

– Ela é uma vadia! Me largou sozinha aqui e foi morar com o Bob desde semana passada. Eu estou sozinha, e precisava muito de companhia. Quando passei um tempo com meu pai na Flórida foi um porre sabe? Ele trabalhava o dia inteiro e saía com algumas garotas de programa a noite. Nunca me chamou para assistir um filme e comer uma pizza em casa. Por isso eu sempre fui assim... Rebelde, largada, solta... Não porque eu quis, mas porque nunca ninguém me disse o que era certo ou errado. A vida me ensinou isso sozinha. Minha mãe mentiu pra mim, eu odeio mentiras! Disse que ia passar apenas um fim de semana com o cara e agora me diz que vai morar com ele. Diga-me... Como eu não vou falar mal dela daquele jeito? Eu fiquei revoltada! Parece que ninguém se importa comigo...

– Ei... Calma. – Peter aproximou-se dela. – eu vou ficar te fazendo companhia. Só não te prometo ficar a tarde toda porque não posso deixar minha tia sozinha.

– Ah, lindinho. Gostei de ter te conhecido. Você me deixou animada quando saímos. Fica então?

– Claro! Também gostei de ter te conhecido...

– Você mora só com sua tia?

– Sim... Meu tio foi morto há alguns meses atrás. Por um bandido... E eu perdi meus pais quando era criança... Tia May e Tio Ben cuidaram de mim.

– Entendo... Mas veja pelo lado bom, sua tia se importa com você. Você ainda tem uma família.

– Pois é... Isso me traz conforto às vezes. Mas que tal mudarmos de assunto hein? – Peter se aproximou da garota cheio de vontade de beijá-la.

– Ei... Vá com calma rapaz! – Mary Jane riu. – Eu até faria, mas to muito irritada! Que tal o Homem-Aranha delícia me levar para uma aventura? Talvez eu esqueça desses malditos problemas...

– Te entendo... Onde você quer ir?

– Qualquer lugar...

Peter segurou Mary Jane em seus braços e voou com ela pela cidade inteira. Pareciam voar literalmente. A garota sorria, parecia que todos os problemas dela foram esquecidos num piscar de olhos. Peter sorriu ao ver a garota agarrando o corpo dele, fingindo estar com medo de cair só para ficar ainda mais agarrada com o Homem-Aranha. Eles percorreram um longo caminho, apenas sentindo o vento soprar em seus rostos. Levou-a para um lugar isolado. Onde pudessem conversar sem interrupções. De cima do prédio, podiam ver o mar de longe.

– Não quer me contar um pouco mais sobre você?

– Ah, nem tem muito que falar sobre mim... Sou uma garota revoltada com a vida, tenho dezoito anos... Na verdade, eu reprovei por um motivo tosco, muito idiota! – Mary Jane balançou a cabeça.

Peter riu.

– E qual foi esse motivo?

– Flash Thompson. Ridículo eu sei, mas acredite: eu era completamente apaixonada por aquele loiro Mané. – ela riu. – nós costumávamos gazear aula juntos. Ficávamos namorando ao invés de estudar e acabamos reprovando por isso. Péssimo.

– Nossa! Tenho que concordar que foi tenso. – Peter riu novamente. – sempre achei o Flash um babaca... Mas você não gosta mais dele?

– Eu sempre gostei, não vou negar... Mas agora já nem ligo muito. Depois da última vez que ele pisou na bola comigo eu não consegui mais confiar nele.

– O que ele fez?

–Me traiu. Com uma garota chamada Mandy. Era uma patricinha nojenta.

Peter riu.

– Que foi? Tá me tirando é?

– Calma eu só achei engraçada a maneira como você falou dessa garota. Gosto do seu jeito selvagem. Isso me deixa com uma enorme vontade de te beijar.

Peter se aproximou da ruiva aos poucos e ela foi fechando os olhos lentamente, deixando o momento acontecer. Ele a beijou com vontade, percorrendo o corpo da garota com as mãos, mas sem abusar. Ela estava gostando e resolveu apimentar o clima com alguns toques na nuca do Homem-Aranha, que provocavam arrepios, e mordidas leves no lábio inferior dele. Peter sentia-se muito atraído por ela, já não conseguia mais esconder. Eles ficaram por horas trocando beijos e carícias, quando notaram que já era tarde.

– Ah, merda...

– O que foi? – a garota riu por um momento.

– Já é tarde. Esqueci que não posso deixar minha tia sozinha.

– Por quê? Ah, fala sério? Ainda são 22 horas...

– Eu sei, mas é que eu já pisei na bola várias vezes com ela... Eu queria ficar mais aqui agarrado com você.


– Eu também. – Mary Jane deu um longo beijo demorado em Peter, que o deixou muito surpreendido. ‘’Ela é simplesmente incrível. ’’, pensava o garoto sempre que estava com ela. – Então vamos.


Peter levou Mary Jane até a casa dela. No caminho, ele cruzou com Gwen e Harry que estavam saindo juntos e tomando um sorvete. Pareciam se divertir. Peter sentiu um aperto no peito, e certo arrependimento. Ficou por alguns instantes observando a garota loira conversar com aquele cara esquisito da escola.

O Homem-Aranha estava triste naquele momento em que Harry aproximou-se de Gwen cada vez mais, quase pronto para beijá-la. Mas para sua surpresa, Gwen recuou. Mas ela não recuou como da vez em que Flash tentou agarrá-la. Ela não estava zangada com Harry. Ele então sorriu por um momento. Gwen não era como as outras garotas, ela sempre foi reservada e nunca deu bola para qualquer um. Continuou a observar os dois, mas não conseguia captar o que estavam conversando.

– Não. Hoje não... Me desculpe, mas ainda não estou pronta. – disse Gwen para Harry.

– Tudo bem, eu entendo... Você ainda pensa no Peter, não é?

– Peter Parker me magoou demais. Eu faço o possível para tentar tirar ele da cabeça, mas às vezes é inevitável não pensar nele...

– Só quero que saiba, que não importa quando você estiver pronta, eu vou estar aqui te esperando. – Harry lançou um sorriso para ela, meio sem graça, no entanto.

– Tudo bem. – Gwen devolveu o mesmo sorriso.

Peter viu que a loirinha se despediu de Harry e a viu voltando para casa. Resolveu segui-la, mas ainda estava vestido de Homem-Aranha. Como eram quase 22h30min da noite, estava um pouco perigoso para ela voltar sozinha para casa. Peter queria certificar-se de que ela estaria bem.

Mas de repente, o garoto notou que ela estava sendo seguida por um quarteto de marginais malfeitores. Ela notou assustada e resolveu andar mais depressa.

– E aí, gracinha? – disse um deles. – Tá sozinha é? Não quer passear com a gente?

Mas a garota não respondeu. Continuava olhando para baixo assustada. Até que eles a cercaram. Um dos malfeitores segurou o braço da garota. Ela entrou em desespero.

– Me solta! Por favor! – ela estava pálida.

– Não loirinha! É bom você calar essa sua boca e vir com a gente agora. – O malfeitor apertou o braço da garota mais forte e estava prestes a agarrá-la ali mesmo.

– Me larga. Me solta! Você está me machucando! – gritava ela desesperada e quase chorando.

– É bom fazerem isso agora mesmo! Solta ela agora seu idiota! – Peter gritou de longe, se aproximando rapidamente.

– Olha só quem chegou? O Homem-Aranha. Vamos ver se ele é mesmo tão bom quanto dizem. – debochou o bandido.

– Solta ela! Agora!

– Não! – o bandido retrucou.

O Homem-Aranha aproximou-se do bandido, dando um soco no rosto dele, que fez soltar o braço de Gwen imediatamente. Em seguida, ele bateu em todos os outros malfeitores, deixando-os pendurados no poste, todos revestidos pela sua teia, como animais que caíram em uma armadilha de um caçador.

– Nos tire daqui! Por favor! – berrava um dos bandidos.

– Prometemos não fazer mais isso. – disse outro.

– Se virem sozinhos. Não são os‘’fodões’’ que acham que podem comigo? – zombou Peter convencido.

Em seguida, Peter aproximou-se de Gwen. A garota ainda estava assustada e seus olhos estavam voltados para o enorme roxo que estava em seu braço. Aquele maníaco apertou tanto o braço dela, que acabou machucando-a de verdade. O Homem-Aranha imediatamente percebeu. Retirou sua máscara depressa olhando nos olhos azuis dela, que estavam cheios de lágrimas.

– Você está bem? – Peter disse quase num sussurro.

Mas ela não disse nenhuma palavra. Apenas abraçou o garoto bem forte e desandou a chorar. Ela soluçava ainda assustada, enquanto Peter acariciava os cabelos dela e beijava sua cabeça. Ele a abraçou tão forte, que sentiu uma sensação boa. O coração dele disparou.

– Ei, shh... Calma. Ta tudo bem agora. Estou aqui com você. – Peter disse num sussurro. Em seguida, enxugou as lágrimas dela após ela se acalmar.

– Obrigada. – ela se soltou dos braços de Peter aos poucos. Ainda estava magoada com ele. – Desculpe, preciso voltar para casa agora.

– Quer que eu te leve?

– Não precisa.

– Por favor. Eu faço questão.

A garota pensou por alguns instantes, mas assentiu com a cabeça positivamente. Peter vestiu novamente a máscara, segurou Gwen em seus braços e a levou para casa, lançando sua teia pelos prédios. Ele a deixou no quarto dela, entrando pela janela com a garota.

– É melhor assim. Não quero que minha mãe fique preocupada. Com certeza ela vai se assustar se me vir nesse estado.

– É verdade, você ainda está um pouco nervosa. Seu braço está machucado! Aqueles imbecis! Eu devia ter matado eles!

Gwen o fitou surpresa. Por um momento, sentiu que Peter ainda gostava dela. Sentiu que ele se preocupava muito com ela. Mas imediatamente tirou esses pensamentos da cabeça.

– Não. Não devia! Seria pior para você. – ela sorriu por um instante. – Eu vou ficar melhor.

– Deixa eu cuidar de você? Por favor...

– É melhor você ir embora.

– Por favor...

– Por que você não vai cuidar da Mary Jane? Afinal, você está com ela agora!

Peter ficou sem fala. Realmente não sabia o que dizer.

– Desculpa. Eu vou embora então. – Peter estava quase vestindo a máscara e já estava saindo pela janela, quando Gwen segurou seu braço para sua surpresa. Ela retirou a máscara das mãos dele, antes que o garoto pudesse vesti-la novamente.

– Não queria ser grossa. Mas é que eu ainda estou nervosa... Eu...

– Shh, não precisa dizer mais nada. – Peter a interrompeu encostando seus dedos de leve nos lábios da loira.


Eles ficaram conversando por um longo tempo, enquanto Peter cuidava do braço de Gwen. Após aliviar a dor que ela estava sentindo, ele beijou o braço dela, e ela sorriu. Foi um momento muito bonito, pois na mesma hora ambos recordaram da vez em que o Lagarto atacou Peter e ele entrou no quarto dela com arranhões enormes no peito, provocados pelas garras do doutor Connors. Daquela vez ela tinha cuidado do garoto.


‘’Gwen cuidava dos ferimentos no peitoral de Peter, quando ele a fitou apaixonado. Imediatamente, em um clima de romance, ele acariciou o rosto dela, se aproximando aos poucos para beijá-la.

– Calma garoto papa-moscas. – disse Gwen.

– Do que você me chamou? – Peter riu.

Ambos se olhavam apaixonados e permaneceram em silêncio por alguns minutos.

– Eu vou ficar bem... – sussurrava o garoto.

– Não... – retrucou Gwen.

– Sim...

– Não...

– Sim...

– Eu sei como é isso. – a garota disse num sussurro.

– Isso o que?

– Todos os dias, desde que consigo lembrar... O meu pai sai de casa todas as manhãs e carrega um distintivo no peito... E prende uma arma na cintura. E todos os dias, desde que consigo lembrar, eu não sei se ele vai voltar vivo para casa. – uma expressão triste formou-se no rosto de Gwen.

Peter ficou pensativo. Lembrou-se do quanto é doloroso perder alguém que ama. Sabia disso quando perdeu seu Tio Ben... Ele acariciou o rosto de Gwen novamente e a olhou nos olhos profundamente.

– Eu entendo... Tá? – ele segurou o queixo de Gwen, fazendo-a olhar em seus olhos novamente. Continuava a acariciar o rosto da garota, que imediatamente segurou o braço dele, esboçando um olhar doce e preocupado ao mesmo tempo.

– Mas eu preciso detê-lo! Preciso... Porque eu o criei. – acrescentou.

Gwen o fitou confusa.

– O que você quer dizer? – perguntou.

– Eu dei a ele a equação. Que tornou tudo isso possível. Uma coisa em que meu pai estava trabalhando... Em segredo. Agora eu sei por que ele mantinha isso em segredo! Acontece que é minha responsabilidade. Eu tenho que concertar isso! – Peter continuava segurando o rosto dela, que na mesma hora beijou sua mão.

– Aí... Vamos sair daqui? Vamos sair daqui! – Peter balançou a cabeça sorrindo.

– Não!

– Sim!

– Não... Se meus pais me virem sair eles me matam.

Peter deu um sorrisinho malvado.

– Seus pais não vão ver você saindo...

Então o Homem-Aranha saiu do quarto com sua garota nos braços, lançando sua teia pelos prédios altos da cidade. ‘’


Após recordarem do momento, Peter e Gwen se olharam.


– Você cuidou de mim uma vez... Estava lembrando isso agora.

– Eu também... – a garota sorriu.

– Você está com o Harry?

– Por que você quer saber?

– Só estou curioso...

– Não. Eu não estou com ele... Ele é apenas meu amigo.

– Ele é legal?

– É sim. Parece ser uma boa pessoa... Mas me diga uma coisa... Por que você me salvou? Estava me seguindo?

– Porque eu sinto que eu devo proteger você. Eu quero que esteja bem...

Ela apenas sorriu lindamente e ficou em silêncio enquanto Peter a olhava sem parar.

– Olha, já é tarde. Eu acho melhor você ir embora... – disse Gwen.

– Tudo bem. Só quero que saiba que eu não quero ficar longe de você.

Gwen o fitou um pouco surpresa.

– Eu quero ser seu amigo. Eu gosto de ficar perto de você... – o garoto completou com medo do que ela fosse dizer em seguida.

– Tudo bem. – ela sorriu esticando sua mão para ele, num gesto meigo.

Peter sorriu admirado e apertou a mão da garota como se estivessem se conhecendo pela primeira vez. Foi meio bobo, mas ele gostou. Não queria se afastar de Gwen. De fato ainda sentia uma grande paixão por ela, e não conseguia esconder isso. Estava dividido entre Mary Jane Watson, a ruiva sensual, e Gwen Stacy, a loira meiga.

O Homem-Aranha vestiu sua máscara e saiu rapidamente do quarto de Gwen pela janela, dando um enorme salto. Estava feliz. Tinha Mary Jane como namorada, e continuava amigo da sua primeira paixão. Estava mais feliz ainda pelo segundo motivo, pois voltou a conversar com Gwen e isso era o que o garoto mais queria no mundo: Estar perto dela.


Ao chegar em casa, viu que Tia May ainda estava acordada. Foi então que se deu conta de que já era quase uma hora da manhã. ‘’Ah, não...’’, o garoto pensou.


– Onde você estava?

Peter engoliu em seco.

– Desculpe. Eu me atrasei... Foi sem querer.

– Você sempre faz isso! Peter Parker, você sabe que eu já sou velha e não tenho mais saúde para me preocupar tanto. Quando você vai entender que precisa chegar em casa mais cedo? Não se lembra do que aconteceu daquela vez? Você está voltando para casa machucado quase todos os dias! O que está acontecendo?

– Nada! Eu juro. – Peter ficou nervoso. – Olha Tia May, me desculpa! Eu prometo que eu vou aprender a ser mais pontual. Mas é que eu estou com alguns problemas com relação ao colégio... Tive que resolver isso.

Ele abraçou a tia.

– Está bem, querido... Está bem... – essa foi à única resposta que a tia conseguiu dar.



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Notas finais do capítulo

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