A Mediadora Assombrado Narrado Por Jesse escrita por Lisa Herondale


Capítulo 3
Capítulo 3




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O telefone tocou a acordando.

Não gostei disto. Quem poderia ser? Acordando mi hermosa de seu sono?

Ela se levantou um pouco sonolenta e foi até o telefone,o pegou e depois veio se sentar na cama para que eu pudesse trocar as bandagens de seus pés.

_Não posso acreditar que você decidiu tirar o dia de folga. Logo hoje! Como você pode, Suze? A gente tinha tanta coisa da campanha para fazer!                       Uma voz gritou no seu telefone.

Provavelmente deveria ser Cee Cee.

_Ah, você quer dizer, a eleição? Cee Cee, olha, eu ...

_Puxa, você deveria ver o que Kelly está fazendo. Está distribuindo chocolate. Chocolate! Com Vote em Prescott/ Slater no papel de embrulho! Certo? E o que você está fazendo? Ah, está de preguiça na cama porque os pés estão doendo, se o que o seu irmão disse é verdade.

_Meio-irmão.                 Corrigiu ela um pouco irritada.

Enfaixei seu pé com bastante cuidado para não machucar.

_Tanto faz. Suze, você não pode fazer isso comigo. Não me importa o que você faça, calce pantufas de coelhinho se quiser, mas venha aqui e seja charmosa como sempre.

_Cee Cee.Olha, eu tenho certeza de que não quero ser vice-presidente ...           Mais Cee Cee a interrompeu.

_Suze.Já é suficientemente ruim que Kelly Cérebro-de-Laquê Prescott seja eleita presidente de nossa turma todo ano. Mas pelo menos quando você foi eleita vice-presidente no ano passado houve algum fiapo de dignidade no cargo. Mas se aquele garoto rico de olhos azuis for eleito ... puxa, ele não passa de um peão da Kelly! Ele não se importa! Vai fazer o que Kelly mandar.

_Escute Cee Cee.          Suzannah agora estava irritada.       _ Eu sinto muito. Mas ferrei mesmo os meus pés e realmente não posso andar. Talvez amanhã.

_Amanhã? A eleição é na sexta! A gente só vai ter um dia de campanha!

_ Bem, talvez você pudesse concorrer no meu lugar.  Sugeriu.  Terminei de trocar as bandagens e fiquei ao seu lado ouvindo sua conversa.

_Eu? Em primeiro lugar, eu não fui devidamente indicada. E, segundo, eu nunca vou mudar o voto masculino. Puxa, encaremos os fatos, Suze. Você é que tem beleza e cérebro. Você é a Reese Witherspoon da nossa turma. Eu sou mais tipo ... Dick Cheney.

_Cee Cee, você está se subestimando muito. Você ...

_Sabe de uma coisa? Esquece. Eu não me importo. Não me importo com o que acontecer. Deixe Paul Slater "Olha-só-meu-BMW-novo" ser o vice-presidente da nossa turma. Eu desisto.   E depois desligou.

_Foi o que pareceu.  Quem é essa pessoa nova, que está concorrendo com você, que ela tem tanto medo de que vença?               Perguntei  . Pelo que sua amiga Cee Cee disse não parecia ser uma boa pessoa.

_Ah, é só um cara novo.                   Ela respondeu fazendo pouco caso.

Ficamos um bom tempo sem nos falar.

Ela com sua revista e eu com o livro.

ela de vez em quando olhava para seus pés e fazia careta.

Eu olhava para o lado e sorria para que ela não pudesse ver.

Um de seus irmãos bateu na porta e disse:

_Suze? Chegou uma coisa para você.

_Ah, entre.             Ela disse.

Não era preciso eu ir embora.  Não agora,porque era só um de seus irmãos ,ele não ia demorar por muito tempo e ele mais ou menos sabia sobre Suzannah ser mediadora e mais ou menos sabia sobre min.

Ele abriu a porta segurando um lindo buquê de rosas vermelhas.

_Oba!        Suzannah disse e se levantou um pouco.

_ É.  Onde devo colocar?         Eu olhava as flores perplexo.    Quem havia mandado para ela?  

Suzannah me olhou e disse,respondendo a pergunta de seu irmão.

_Ah .No banco da janela está bom.

Ele se aproximou colocando o vaso de flores bem perto de min.  Ajeitou as almofadas para que pudesse colocar o buquê de forma que assim ele não caísse.  As flores vieram num vaso marrom que me lembrou o que minha irmã tinha no quarto dela com rosas também.

_Aqui esta o cartão.            Ele disse esticando o seu braço para lhe entregar.

_Obrigada.  Ela disse abrindo o envelope.

dava para min ler perfeitamente o que estava escrito.

"Desculpe, Suze. Com amor,Paul.''

Eu fiquei entorpecido porque Suzannah não me contou? Por que?  Porque não me contou que Paul Slater de quem Cee Cee estava falando era ele? Por que?  E por que ele havia mandado essas rosas para ela?

_ Isso é daquele tal de Paul? Foi o que pensei. Ele ficou me fazendo um monte de perguntas sobre por que você não foi a escola hoje.                        Seu irmão perguntou.

Não era possível. Eles só podiam ter alguma coisa.

_Hm. É.          Confirmou.

_ O que ele quer que você desculpe? O negócio de ser vice-presidente?             Ótima pergunta.  mais eu tinha quase certeza de que Suzannah não lhe contaria a verdade.

_Hm. Não sei.                   Não sabe?  É claro que ela sabia. E teria de me explicar tudo.

_Porque, sabe, a sua campanha está realmente com problemas. Sem ofensa, mas Kelly está distribuindo chocolate. É melhor você bolar alguma coisa boa bem depressa, caso contrário vai perder a eleição.

_Obrigada, David. Tchau, David.            Isso o pegou desprevinido.  Ele pensava que Suzannah ia contar a ele o que era. E quado viu que não, se sentiu um pouco envergonhado.

_ Certo, tchau.               E foi embora.

Eu estava me sentindo horrivel.  Paul gostava da Suzannah. Paul gostava dela. Não como eu é claro. Eu gostava muito mais. Mais ele gostava. E tinha um problema. Ele podia ficar com ela. Podia porque estava vivo. Vivo como ela e eles compartilhavam a mesmo coisa. Ambos era mediadores.

Ela se virou para min com a expressão cautelosa.

_Olha, não é o que você...    Mais ela não terminou.

Eu não sabia como estava minha expressão.      Eu estava sentindo várias coisas ao memo tempo.

raiva, por ele estar vivo e não eu.     Siúme, por ele ter mandado flores para ela. E tristeza, por ele ter mandado flores para ela. Coisa que eu nunca poderia fazer.  

Como eu ia ir até  um florista e lhe comprar flores?  Como ele me veria?

_Suzannah. O que é isto?

_ Jesse. Olha. Eu ia contar. Só esqueci...

_Contar o que? Paul Slater voltou a Carmel, e você não me contou?

_Ele não vai tentar exorcizar você de novo, Jesse. Ele sabe que nunca iria se dar bem, não enquanto eu estiver por perto...             Ela achava que era isso? Que era por isso que eu estava assim?    

É claro que não era. Eu estava morrendo de siúme. Será que ela não percebeu isso? E também ele a havia deixado la para morrer. Na quele lugar comigo.

_Isso não me importa.  Foi você que ele deixou para morrer, lembra? E essa pessoa freqüenta a sua escola agora? O que o padre Dominic tem a dizer sobre isso?

Ela respirou fundo.

_ O padre Dominic acha que nós devemos lhe dar outra chance. Ele...         Eu me levantei.

O padre dominic realmente achava que paul Slater iria mudar algum dia?            

Era óbvio que não. 

_Si él cree que va a seguir con ella, no lo hará. Nunca. La amo.               Disse.  Mais Suzannah não entendeu.Olha, Jesse. Foi exatamente par isso que eu não contei a você. Sabia que você ia perder a cabeça assim...
_Perder a cabeça? Suzannah, ele tentou matar você!    Disse incrédulo.
Ou ela havia se esquecido disso?
Ela balançou a cabeça.       _Ele diz que não tentou, Jesse. Diz... Paul diz que eu teria achado o caminho para fora de lá sozinha. Disse uma coisa sobre a existência de um pessoal chamado de deslocadores e que eu sou uma deslocadora. Diz que eles são diferentes dos mediadores, que em vez de apenas poder... você sabe, ver e falar com os mortos, os deslocadores podem se mover livre mente pelo reino dos mortos, também...
Não me intereçava o que ele tinha dito ou feito. Eu só não o queria perto dela.
Mais parecia que ela havia passado bastante tempo com ele.
_Parece que você e ele andaram conversando um bocado ultimamente.
_O que eu devo fazer, Jesse? Quero dizer, agora ele freqüenta a minha escola. Não posso simplesmente ignorá-lo.
Não pode? Porque?
_Além disso ele parece saber um monte de coisas. Coisas sobre mediadores. Coisas que o padre Dominic não sabe, talvez nem tenha sonhado...
_Ah, e tenho certeza de que Slater está todo feliz em contar tudo que sabe a você.            Disse sarcasticamente.
_Bem, claro que está, Jesse. Quero dizer, afinal de contas nós dois temos esse dom meio incomum...
_E Paul Slater sempre foi ansioso por compartilhar informações sobre esse dom com outros mediadores que ele conhece.                    Ela engoliu seco.
_Olha. Você está reagindo com exagero. Paul é um escroto, verdade, e eu não confiaria nem um pouco nele. Mas realmente não acho que ele esteja querendo me pegar. Ou você.
_Ah, não acho que seja a mim que ele quer pegar, mi hermosa. Não é para mim que ele esta mandando rosas.                  
_ Bem.       Ela disse corando.            _ É. Entendo o que você quer dizer. Mas acho que ele só mandou essas rosas porque se sente muito mal com o que fez.                      Era o mínimo que ele podia fazer. Se sentir mal. Mais as flores não eram por causa disso. Tinha certeza.
_Quero dizer, ele não tem ninguém. Não tem mesmo.                      Bom podia até ser,mais ninguém mandou ele ser do jeito que era ,mandou?           Se ele fosse uma pessoa melhor teria muitos amigos.
_Bem, para alguém que não sabe agir como um ser humano decente.   Ele certamente esta fazendo uma boa imitação de como um deles deve agir. Um que, por acaso, esteja apaixonado.    Disse pegando um dos botões de rosas.
Concerteza ele gostava dela.  E isso eu não podia mudar. E também não podia mudar quem eu era.
_Paul não esta apaixonado por mim. Acredite. E mesmo que estivesse, agora certamente não está...
_Ah, verdade.  Disse irônicamente.  É claro que paul gostava dela.  _Acho que o modo como ele usou a palavra amor, e não atenciosamente, cordialmente ou com meus respeitos, dá a entender o contrário, não é? E o que você quer dizer com: se estava, não está mais?
Tinha alguma coisa errada. Algua coisa nisso tudo estava errado. Porque se Paul mandou as rosas para se desculpar por uma coisa que fez no verão passado porque não a mandou antes? Porque só mandou agora?
_Suzannah, aconteceu... alguma coisa entre vocês dois? Alguma coisa que você não está me contando?                         Não queria nem pensar nisso. Mais não sei... Isso estavaum pouco estranho.
Ela abaixou a cabeça olhando para o lençól da cama.
_Não. Claro que não.               Me aproximei dela rapidamente. Peguei uma de suas mãos segurando-a perto do meu rosto.
_Suzannah...      Ela levantou a cabeça para me olhar.
_Suzannah.  Escute. Eu não estou com raiva. Não de você. Se houver alguma coisa... qualquer coisa... que você queira contar, você pode.                     É claro que eu não estava. Nunca ficaria com raiva dela. Mesmo se tivesse acontecido alguma coisa entre ela e Paul. É claro que eu iria ficar muito triste. Mais eu havia a beijado e depois a ignorado como se nada tivesse acontecido.
Mais mesmo se eu não tivesse feito isso com ela, eu não ficaria com raiva por ter acontecido alguma coisa entre ela e Paul.
Ela balançou a cabeça com força.
_Não. Eu já disse. Não aconteceu nada. Nada mesmo.
Eu acariciei sua mão cuidadosamente.
Ela pensou por um momento olhando meus olhos e depois abaixou-os olhando para a cama.
_Sabe, Jesse.Se há alguma coisa que você queira me contar, você pode. Quero dizer, sinta-se a vontade.                        Ela disse.    
Eu pensei nisso por um breve momento. Seria a hora perfeita para confeçar o que sentia por ela. Eu não podia mais. Não podia mais aguentar. Assim como ela me amava eu a amava também.
E por que não? Ambos queriam isso não é mesmo? E eu tinha que aproveitar enquanto ela me queria porque depois que ela decidisse que não poderia mais ficar comigo e me deixasse eu ficaria triste. Então eu podia pelo menos ficar com ela enquanto ela me amava.
Mais enquanto eu  me decidia se falaria ou não a porta se abriu.


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