Cold Blood escrita por Sky Salvatore


Capítulo 5
Capítulo 4 - Saudade


Notas iniciais do capítulo

Oii Bolsas de Sangue ^.^
Aqui está mais um capítulo de Cold Blood , espero que vocês gostem e digam o que estão achando.
E ai alguém já sacou alguma coisa sobre a Charlie?
Boa Leitura



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“A ironia é a expressão mais perfeita do pensamento.”

Florbela Espanca

POV Damon

Minha casa era mais como uma pensão ou um bordel que contrata adolescentes para trabalharem de prostitutas, não que as amigas da Elena fossem isso, imagina até porque a Barbie era bem gostosinha e eu até já tinha transado com ela, mas, caramba elas não tinham casa não?

Elas estavam na sala às mesmas de sempre, Bonnie & Caroline, eu observava elas ao longe com um copo de uísque e um sorriso sarcástico nos lábios, aquilo parecia um debate eleitoral sobre as formas mais convencionais de como impedir a vinda do original, já que depois que Katherine contou para nós o assunto virou público, então todos estavam sabendo.

–Deve haver alguma forma de matar um original – disse a bruxinha pensativa.

–Não há nenhuma, ou pelo menos nenhum que conhecemos – disse Stefan, eu acho que sinceramente ao invés de ser o aluno deveria começar a dar aula, porque a paciência que ele tinha com adolescentes era incrível, eu mal tinha paciência com ele imagine com garotas de 16 anos?Exceto se todas elas se chamassem Elena, aí a história seria outra.

–Não encontramos nada nas anotações do Alaric – disse Caroline – E nada nos livro, nada em lugar nenhum e nem um morto que queria se comunicar com a Bonnie dizendo a resposta.

Só que enquanto eles estavam falando apenas em suposições eu por conta própria havia falado com uma bruxa amiga minha e descobri que havia uma adaga que uma vez enfiada no coração de um original ele dormia, porém a mesma precisava ser mergulhada em pó de carvalho branco, e eu como um bom irmão e membro da sociedade, havia conseguido os dois, a adaga e o pó de carvalho branco.

–E só nós usarmos uma adaga – disse saindo do anonimato e participando da conversa.

–Que adaga? – questionou Stefan.

–Enquanto você estava com a cara nos livros, sendo um aluno exemplar, eu fui até uma bruxa conhecida minha e descobri que a história dos originais é bem longa – disse fazendo uma pausa – E que há uma adaga que se mergulhada no pó de carvalho branco, pode colocar um original para dormir, se for colocada no coração dele.

Eles ficaram perplexos, penso eu que por dois motivos, primeiro porque eu tenho cara de inútil e aluno que fugiu de todas as aulas, segundo porque eu nunca fazia nada para ninguém, mas, eles esqueceram que Elena estava em perigo.

–Como vamos conseguir essa adaga? – perguntou a Barbie.

–Eu as tenho minha cara Barbie – disse sínico.

–Sério, Damon, onde encontramos as adagas? – perguntou Stefan.

–Eu tenho meu irmão, a bruxa me deu uma delas e depois o pó do carvalho branco – disse sério.

–Onde está? – questionou Elena.

–Não importa onde está – disse sínico e irônico – Mas, sim que nós a temos.

–Damon está certo, quanto menos de nós saber a onde está melhor, nunca se sabe o que pode acontecer aqui em Mystic Falls – disse Stefan.

–Só que há um, porém – disse confiante.

–Qual, porém? – perguntou Bonnie.

–Um vampiro não pode colocar a adaga nele

–Por quê? – questionou Elena.

–Porque essa adaga representa lealdade, ou seja, se um vampiro atingir outro vampiro ambos morrem, no nosso caso o vampiro morre e o original dorme – fiz uma pausa – ou seja, nada de métodos convencionais.

–Quanto mais velho o vampiro mais a esse lance de lealdade, eu li em algum lugar sobre isso – disse Bonnie.

–Temos duas opções – disse sério.

–Quais? – perguntou Stefan desconfiado da minha generosidade.

– Apenas a Elena ou o Jeremy podem enfiar a adaga – sorri.

–Isso é perigoso Damon – disse Stefan.

–Mas, o Jeremy tem o anel volta-dos-mortos-vivos, vai dar certo.

–Ele tem razão Stefan, o Jer tem o anel – disse Elena – Se ele nos aceitar ajudar, talvez possamos fazer algo quando Klaus chegar.

–Vocês já pensaram na possibilidade não vir só ele? Vir os outros originais?

–É uma incerteza que teremos que saber – disse.

–Por enquanto temos que apenas esperar – disse Stefan soltando um suspiro longo e pesado.

–Eu tenho que ir – disse Caroline olhando no relógio – Vou me encontrar com o Tyler.

–Eu vou indo também, me dá uma carona Carol?

–Claro – sorriu ela.

Ambas se levantaram e se despediram, quando estavam prestes a sair de casa Caroline virou-se sorrindo e perguntou.

–Vejo vocês hoje à noite?

– À noite? – questionou Elena não entendendo.

–É a fogueira – disse a loira – Não me diga que esqueceu?

–Totalmente – disse Elena se sentindo culpada.

–Vocês vão?

–Estaremos lá – disse Stefan.

–Então até a noite pessoal – sorriu ela acenando.

Então por fim elas realmente foram embora, Stefan e Elena começaram a trocar aqueles olhares apaixonados, como se estivessem em uma cena daquele filme ridículo Diários de uma Paixão.

Sabendo que estava sobrando fui embora, sai porta a fora, transformei-me em um corvo, indo para o único lugar onde eu implicitamente eu era bem-vindo o Mystic Grill.


POV Charlie

O dia amanheceu estava exausta mesmo sendo quase dez da manhã, havia perdido o horário da escola, geralmente aquele pesadelo me deixava sem forças e esgotada.

Respirei fundo e me espreguicei na cama, levantei e andei descalça até o banheiro tomei um logo banho de água fria que me molhou meu corpo exceto meu cabelo.

Coloquei uma roupa de academia, coloquei um short preto curto da Nike próprio para correr, uma regada branca também da Nike confortável, calcei meus tênis de corrida rosa com cinza com as meias curta que não apareciam.

Prendi o meu cabelo em rabo de cavalo alto, deixando apenas minha franja lateral de lado já que a mesma não dava para ser presa com o restante do cabelo, passei um gloss e desci as escadas.

Quando já estava no andar térreo peguei uma espécie de bolsa para Iphone que se prendia no meu braço, liguei-o e coloquei no ultimo volume, coloquei meus fones e sai na rua.

Eu precisava correr, geralmente isso me deixava mais calma e além do mais ajudava a ganhar mais resistência perante as minhas caças, eu poderia lutar Box ou brincar de tiro ao alvo com minhas balas de madeira, mas, minha própria academia de treino subterrânea ainda não estava pronta, ainda não havia montado.

Comecei correndo moderadamente ouvindo uma música ensurdecedora que tampava qualquer e outro barulho além da minha música.

Demorava a suar mesmo que já tivesse corrido quase quatro quilômetros, mas, ainda não estava cansada e nem pretendia ficar tão cedo.

Levei um susto quando alguém colocou a mão no meu ombro, susto não por ser alguém e sim alguém que conseguisse acompanhar o meu ritmo.

Virei para trás e encontrei Jeremy sorrindo, ao que parecia também estava correndo, usava um moletom marrom e uma calça preta de esportes da Nike e tênis de corrida, também estava com a mesma bolsa de colocar o celular.

Tirei um dos fones e abaixei a música assim como ele fizera.

–Oi Jeremy – sorri.

–Oi Charlie – disse meio ofegante – Não sábia que gostava de correr

–É meio tranquilizador – disse verdadeiramente.

–Não apareceu na escola hoje, está fugindo de ser o assunto?

–Perdi o horário, fiquei até mais tarde vendo um filme na televisão e não consegui acordar de manhã – menti com convicção – Mas, e você gosta de correr também?

–É tranquilizador – disse como eu – Minha irmã às vezes consegue me deixar louco com os problemas dela e para evitar uma possível briga eu saio para correr.

Começamos a andar calmamente riamos sobre algumas coisas, esse Gilbert além de ser uma gracinha ainda era super gente boa, gostava de conversar com ele mesmo que quase 90% do que eu falava fosse mentira.

–E então você vai à fogueira hoje à noite? – perguntou ele enquanto chutava uma pedra.

–Fogueira? – perguntei.

–É todo ano antes das férias e dos bailes começar, todos nós fazemos uma fogueira, todo mundo da escola vai estar lá.

–Não gosto muito de programas no meio do mato – dei uma risadinha.

–É pode até ser no meio do mato, mas, tem de tudo – disse ele.

–Uísque? – questionei se tivesse uma coisa que eu conseguia tirar meu pai do sério era quando eu bebia, eu tinha uma leve tendência a gostar de tomar bebidas fortes e misturadas ele simplesmente odiava.

–Uísque e qualquer outra coisa que você queira – sorriu – Vai ser bem legal.

–Não sei, não conheço ninguém lá – disse verdadeiramente, porque eu gostava mais de ficar na minha em casa lendo alguma coisa ou vendo ou simplesmente vendo histórias de famílias passadas.

–Você minha conhece – sorriu infantilmente, como se eu tivesse esquecido sua nobre existência – Qual é prometo que vai ser legal.

–Está bem – sorri de uma forma nova para mim mesma – Onde é?

–Eu te mando um sms com o endereço – sorriu.

Nós trocamos nossos números e sorrimos, algo me fazia querer em ir a essa fogueira, eu sábia que saia dos meus planos e que se meu pai descobrisse me mataria mas, seria legal ir com o Jeremy.

–Acho que nos vemos a noite Jeremy – sorri.

–Só Jer – disse alegre – Nos vemos, agora tenho que ir, estou morrendo de fome.

– Eu também – disse colocando a mão no meu estomago lembrando-me de que eu precisava comer talvez só o miojo noite passada não tivesse sido o suficiente – Onde tem mercado por aqui?

Perguntei lembrando que fora o miojo que eu fizera ontem não havia mais nada comestível na minha casa, ou seja, estava morrendo de fome mesmo.

–Há na cidade um mini mercado não tem nada, mas, quase saindo de Falls tem um mercado mesmo dá mais ou menos uma hora de carro – disse.

–Acho que minha fome não aguenta tudo isso, aqui não tem McDonalds?

–É Charlie, você está sonhando de mais – disse ele rindo – Ou você pode ir almoçar comigo, lá em casa, não é McDonalds, mas, eu sei fazer lanche.

–Pode parecer que sou uma desmiolada ou atirada, mas, eu vou ser obrigada aceitar, eu não sei cozinhar nem um ovo – disse rindo.

–Desmiolada parece um pouquinho – riu Jeremy – Nem um ovo? Então vamos você fica sentadinha e eu faço os lanches.

–Mas, sua irmã não vai se importar?

–Ela está na casa do namorado, não volta tão cedo – disse revirando os olhos como se não gostasse da idéia ou do namorado da irmã.

–Então vamos Jer – sorri.

[…]

Jer tinha razão a casa estava vazia, estava sentada na mesa da conzinha observando o restante da casa que não era muito diferente da minha em estrutura e móveis.

Ele mexia na bancada da cozinha fazendo os lanches, ora abria a geladeira ora virava os hambúrgueres da grelha.

–Pronto – disse ele colocando um prato um lanche realmente parecido com o do McDonalds, havia o hambúrguer, saldada, tomate, maionese e até pão com gergelim – Não é um McDonalds, mas, é um original Gilbert.

–Parece estar delicioso – e em troca disso meu estomago roncou feito uma britadeira.

Ambos pegamos os lanches com a mão e mordemos durante aqueles longos minutos em que nos deliciamos com o lanches ficamos em silêncio, depois que havíamos comido tudo, por fim ajudei Jeremy a lavar a louça.

–Então até mais tarde – disse verdadeiramente animada.

–Nos vemos na fogueira – sorriu.

Então eu sai e fui para casa, terminaria minhas pesquisas sobre tudo nessa cidade e mais tarde me arrumaria para ir a tal fogueira, tinha que admitir que havia uma pontinha de ansiedade em ir a fogueira, fazia um tempo que eu não fazia um programa normal.



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Notas finais do capítulo

Reviwes? Recomendações?