O Começo de um Novo Destino escrita por Nath Valdez, Sad Mermaid


Capítulo 3
Batemos em professor e vamos para a diretoria


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo é um pouco mais emocionante! Espero que gostem!



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   Depois de quase ter sido trucidada pela minha professora de inglês, achei que o dia não poderia ficar pior, achei que podia ficar viva ate o final da aula. Só queria poder olhar o Sol e por sorte o intervalo chegou.

   - Carter você está bem? – pergunto .

   - Sim e você?

   - Estou. De onde você tirou aquela faca ?

   - Meu bracelete apertou tanto o meu braço e quando toquei nele, ele se transformou, mas eu também vi você com uma adaga. Miranda de onde tirou aquilo?

   - Minha luva também começou a apertar a minha mão e quando eu a fechei me vi segurando uma adaga.

   - Bom isso foi muito estranho.

   - Eu concordo. Mudando de assunto, você conhece Juliana?

   - A garota da turma 903?

   - Sim, ela mesma.

   - Claro que conheço.

   - Então vamos encontrá-la.

   Nós procuramos Juliana em todos os lugares, mas não a encontramos, então fomos perguntar a Alicia, irmã de Jonathan.

   - Carter pode ir perguntar a Alicia onde está Juliana enquanto eu vou procurar Diana?

   - Ela não é irmã de Jonathan?

   - Sim por quê?

   - Não, valeu eu não gosto de falar com ela.

   - Por causa de Jonathan?

   - Nem um pouco!

   Noto que desde sempre  Carter tem certa queda por Jonathan, eles formam um casal bem bonito, e seria uma ótima informação para futuros casos. (Um aviso, se algum dia eu souber algo sobre você, pode ficar preocupado).

   - Já que não quer falar com Alicia e sendo assim não vamos saber se Juliana veio, vamos para quadra para jogar queimado.

   - É melhor irmos mesmo, vamos nos encontrar com Diana e Rose.

   - Claro elas estão logo ali.

   Enquanto caminhávamos em direção as meninas, eu vi o professor de ciências nos observando. Quando chegamos perto de Diana e Rose, Taylor, o professor, começou a andar em nossa direção e por um instante, posso jurar que ele virou uma criatura que eu já vira em alguns livros de mitologia, era um manticore , um ser com espinhos pelo corpo todo. Mas logo me dei conta de que estava tento uma ilusão, como na maioria das vezes tenho.

   - Miranda, Taylor está vindo em nossa direção, você esta vendo?

   Óbvio que isso não era uma ilusão, Carter não podia estar tendo a mesma ilusão que eu, isso é impossível.

   - Sim Carter, estou vendo, vamos sair daqui e levar Diana e Rose conosco.

   - Diana e Rose venham. –diz Carter.

   - Onde está Rose? – pergunto.

   - Foi ao banheiro. – diz Diana .

   - Bom, uma preocupação a menos, Carter traga Diana, vamos logo!

   Nesse instante, Taylor apertou o passo e veio em nossa direção, mas antes que ele pudesse encostar em nós , lançou um espinho que quase nos acertou ( ficava imaginando o que os outros alunos estavam vendo , porque não perceberam que estávamos sendo atacadas ).

   Então nós três nos esquivamos e investimos contra ele, todas estavam... Para o nosso azar a coordenadora Claudia estava descendo as escadas e viu tudo. Ela entendeu que nós tínhamos batido no professor sem motivo e íamos nos dar mal.

   - O que estavam pensando?! Machucar um professor? Já para a diretoria !!

   - Mas nós só nos defendemos senhora! – diz Diana.

   - Sem discussões, vamos agora! E também Maison quer falar com vocês!

   Todas nós estávamos estranhando que Maison quisesse falar conosco, mas... quem é Maison?

   - Com licença Claudia, mas quem é Maison – pergunto.

   - É o novo inspetor e ele quer falar com vocês.

   Seguimos para a diretoria, andando atrás da coordenadora, e nos perguntando: Quem era esse tal de Maison? Ou porque ele está aqui e porque quer falar com a gente?

   Assim que chegamos, Maison estava sentado com uma expressão de preocupação e fez um gesto para que sentássemos nas três cadeiras na frente de sua mesa. O estranho é que Juliana estava lá. Fiz um olhar de dúvida, mas ela virou para frente.

   - Como vocês tiveram coragem de bater em um professor?

   - Nós só estávamos nos defendendo.- digo.

   - Miranda está certa, eu e Carter vimos e participamos de tudo!

   - Então vocês confessam que bateram no professor sem motivo?

   - Entenda, foi para nossa proteção. – diz Carter.

   Quando parei para pensar o que estava acontecendo, lembrei-me do sonho que tivera alguns dias atrás, de uma mulher conversando com um homem. Fiquei completamente assustada quando me lembrei da última frase:

   “Espero que o inspetor chegue logo”

   Seria Maison o tal inspetor? Ele ajudaria a garota do assunto daquelas pessoas?

   Será que a garota era uma de nós?

   Perguntas giravam na minha mente sem parar até que as palavras saltaram da minha boca.

   - Maison, você veio para essa escola ajudar uma garota?

   - Uma não, quatro garotas, que logo precisarão de ajuda, mas isso está fora de questão, o meu único aviso é: Se aprontarem mais uma estarão expulsas , e sinto muito em dizer isso, não queria que isso acontecesse com vocês.

   Assim que descemos para o intervalo, depois do pequeno episódio estranho de antes, sabia que não ia ficar nada bem, pois as três patetas passaram.

   Elas são nossas inimigas mortais desde muito tempo, antes de eu conhecer Carter. Seus nomes são Marina, Elly e a pior Alysson. A história de como eu, Carter e Diana começamos a odiá-las é bem longa, mas eu tenho certeza que entenderão.

   - O que elas estão fazendo aqui? – diz Diana, quase roxa de raiva.

   - Elas estudam aqui. – eu disse - Você sabe disso.

   Quando parei para me perguntar onde estava Carter, pude vê-la indo arrancar o pescoço de Marina, pois roubou o garoto que ela gosta, Jonathan, só pra deixá-la com raiva. Mas assim que notei o que ela ia fazer, corri para agarrá-la e não ser expulsa.

   - Carter, para! Você não pode!

   Faltando um centímetro para ela matar Marina, parou, e se virou para mim. Andou em minha direção envergonhada.

   - Porque está com essa cara de envergonhada? – digo .

   - Você não viu quem estava lá, do lado da pateta?

   - Não, quem? – diz Diana super interessada na fofoca.

   - Jonathan! Ele deve ter achado que eu sou louca!

   - Você acha? – disse uma voz reconhecível de tão horrível que era .

   - Alysson. – diz Diana numa voz tão sombria que me deu calafrios .

   - Quem você acha que é pra falar assim com Carter? – digo raivosa.

   - Deixa Miranda,não precisa se meter em encrenca por minha causa! –diz Carter - Isso é problema meu com as patetas!

   - Mas nós duas também não vamos com a cara delas! Também as odiamos! – diz Diana apontando para as patetas.

   - Esqueceram que ainda estamos aqui ? – perguntou Allyson

   - Não, não esquecemos, querida ! – digo com raiva.Essa garota é minha inimiga desde que ela roubou Bryan de mim,eu sempre gostei dele e acho que ele também já gostou de mim,mas discutimos isso depois.

   - Quer saber...

   - Não - diz Diana interrompendo Allyson – Não queremos saber, guarda pra você!

   - Pela amor de Deus! Não vou gastar meu tempo com isso! – diz Marina

   Logo em seguida, o sinal tocou.Tivemos aula com Crystal. Ela ficou me encarando e encarando Carter, como se soubesse o que aconteceu com a Sra. Bruque.

   Na hora da chamada, percebi que Rose não respondeu.Eu achei muito estranho, já basta Carter ter sumido alguns dias atrás,agora Rose? Isso está muito estranho.

   Para uma jovem de doze anos, não é facil se acostumar a quase morrer, e não saber onde anda sua amiga.

   Assim que cheguei em casa, a tarde passou rápido,l ogo chegou a noite. Quando fui dormir, o unico problema foi que tive um sonho estranho. Eu estava em um acampamento bem extenso, cheio de adolescentes com camisas laranjas com escrituras que não consegui destinguir por causa da dislexia.

   Mas esse acampamento estava muito estranho. A preocupação estava estampada no rosto dos campistas. As árvores estavam sem frutas e o lago totalmente seco. Senti alguém puxar meu pé e me arrastar para dentro da floresta, o que me fez acordar com um susto, toda molhada de suor. No meu quarto,no horário de ir para a escola.

   Por mais estranho que pareça, eu sabia que não iria permanecer na escola por muito tempo.


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Notas finais do capítulo

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