Diferentes Direções (romione) escrita por Nicole Marcon
Notas iniciais do capítulo
desculpem a demora çç é que eu instalei the sims e umas expansões novas também, e eu fiquei uma semana direta jogando aquela droga... mas agora já postei esse capítulo que ta ROMIONASTICOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO *---------------* Boa leitura.
– Onde você acha que ela tá?– a voz de Helena ecoava pela casa.
– Filha, vai procurar na sorveteria, e depois dá uma olhada no parque, ah, eu vou pirar! - dizia a mãe das duas filhas.
– Ok mãe, já volto.
Helena colocou uma jaqueta por cima do pijama e nem se preocupou em cobrir as olheiras com maquiagem, abiu a porta e correu para a sorveteria.
Checou tudo por lá. Olhou em volta. Nada. Hermione não estava lá. Dirigiu-se ao cara que cuidava dos sorvetes.
– Você viu uma menina de cabelos castanhos e com roupas coloridas? Ela usava uma blusa branca e tinha uma bailarina estampada, e uma saia azul[...]
– Desculpe senhorita, não vi.
Helena virou as costas e saiu correndo para o parque. Ia achar a irmã antes de chegar em casa, tinha certeza, não voltaria sem Hermione. Olhou por todo o parque: Nas árvores, no chafariz, procurou detalhadamente entre as pessoas que estavam lá brincando com cães ou alimentando os peixes. Nada. A palavra nada estava começando a assustar Helena. Correu em direção ao teatro, Hermione adorava ir lá. Passou por um beco escuro onde ouviu risadas. Risadas familiares. Voltou alguns passos e olhou para dentro do beco. Só haviam duas pessoas lá: Um garoto loiro deitado no chão e Hermione ao lado dele. Hermione ria e o garoto loiro fazia a imitação perfeita de um péssimo ator de Hollywood. Os dois se camuflavam com a cor e o ar negro do beco.
– Tá olhando o quê? Quer um autógrafo?– rosnou o garoto loiro.
Hermione riu, sentou-se e viu que sua irmã estava ali parada com as mãos na cintura.
Ferrou.
– Hermione! O que é isso? Achei que tinha mudado! Mamãe e papai estão loucos á sua procura! Mas acho que você é quem deve estar louca! Sua idiota, vamos para casa, agora!
Hermione olhou para Draco e depois para Helena.
– Draco, tenho que ir... Desculpe.
– Vai lá, gata.
Ela foi até Helena e a acompanhou até a sua casa.
Chegou em casa e partiu para o seu quarto. Não deixou ninguém falar. Bateu a porta e trancou. Jogou-se na cama e nem se preocupou com o travesseiro, começou a chorar. Levantou o rosto e viu que o travesseiro estava cheio de lágrimas pretas.
**
No meio da noite, o celular de Hermione tocou. Ela acordou assustada e atendeu, falando baixo.
– Oi, Draco, o que houve?
– Hermione, você gosta da sua família?
– Eu...
– Meu pai é vendedor de imóveis e ele decidiu me dar um para morar, em outra cidade, você podia fugir para morarmos juntos.
– Draco, eu...
– Hermione, eu te amo muito, venha comigo, por favor...
– O.K., me dá quinze minutos pra mim arrumar minhas malas.
– Estou aqui na frente, te esperando, meu carro é um cinza.
Hermione desligou o celular e passou a mão sobre o rosto. Será que poderia ir? Seria o certo a fazer? Se jogou da cama e pegou roupas do seu armário, colocando tudo em sua mala empoeirada marrom. Foi ao banheiro, pegou a escova de dentes e a pasta, e então, colocou na mala. Deu um toque para Draco e foi levando a mala pra baixo. Pegou a chave com seu nome escrito em colorido, abriu a porta, saiu e depois trancou-a. Deixou a chave debaixo do tapete. Deu uma última olhada na casa.
Eu estou fazendo o certo. Pelo menos o Draco me entende. Ele sabe o que eu quero.
Hermione entrou no carro cinza e Draco a cumprimentou com um "Oi", e depois partiu.
**
Os próximos dias não foram muito legais: Draco se irritou com Hermione umas mil vezes, Hermione até teve que dormir no sofá, e ela ficou sozinha em casa um dia inteiro porque Draco iria pescar com amigos. Tirando tudo isso, sobrou... Comida, roupas para lavar, bombons (Humm!), filmes românticos... E só. Mas o que Hermione poderia fazer? Draco a sustentava. Não poderia voltar para a sua casa agora. Iriam rejeitá-la.
~FLASHBACK OFF~
Hermione sentiu o cheiro de carne queimada e desligou o fogão. Olhou envolta. Riu e foi lavar as mãos, e depois, recomeçar a cozinhar carne. Tinha motivos pra ficar. E Draco nunca iria saber.
Ainda lágrimas no seu rosto da briga, ela desligou o fogão novamente e foi passar uma maquiagem. Pegou um pacote de salgadinhos e jogou na mesa. Escreveu um bilhete: Com fome? Salgadinhos.
Calçou os sapatos e pegou um pouco de dinheiro. Foi até a porta, abriu-a e depois trancou. Respirou e foi para a cafeteria.
No caminho, pensou em toda a sua vida... Pensou nos seus pais e na sua irmã: como eles estariam agora? Depois de anos sem sua filhinha? Bom, a filhinha era Helena, mas Hermione sentia-se como uma filha também. Mesmo que eles não a tratassem assim.
Chegando na cafeteria, abriu a porta. Estava de cabeça baixa. Sentou-se em uma cadeira e começou a ler o cardápio. Queria um almoço.
Um garçom moreno a atendeu.
– Posso ajudar?
– Sim, quero três rosquinhas de chocolate com cobertura de baunilha e com granulados coloridos, um capuccino com bastante leite e pode colocar chantily também, quero um pedaço de torta de morango e também um chiclete de menta.
– Poderia repetir, por favor? - o garçom se assustou.
– Três rosquinhas de chocolate com cobertura de baunilha e com granulados coloridos, um capuccino com bastante leite e chantily, um pedaço de torta de morango e um chiclete de menta. Ah, e também quero um brownie de gotas de chocolate.
– Desculpe, poderia repetir da parte do capuccino?
– Ei, Carlos, quer ajuda? Pode deixar que eu a atendo. - Um garçom ruivo surgiu de trás do balcão.
– Sim, obrigada. - Carlos saiu de lá.
No momento que aquele ruivo chegou na mesa de Hermione, ela levantou a cabeça. Olhou nos seus olhos, e o ruivo correspondeu. Uma troca de olhares fantástica.
Olhos azuis, labirintos, perdição, paixão... Sentimento inesquecível.
Olhos cor de mel que nenhuma outra poderia ter, amor... Sentimento.
– O que vai... Ér, o que vai querer?
– Um capuccino, por favor.
Carlos ouviu o pedido dela e quase chorou de raiva.
– O.K., já trago o seu pedido.
O ruivo virou-se para ir buscar o pedido de Hermione.
– Espera!– ela exclamou.
– Sim?
– Ah... Desculpe... Quero um brownie de gotas de chocolate, também. E... Só isso. Obrigada.
O ruivo sorriu e se virou novamente, dessa vez, sem ser interrompido.
**
"Vamos, amor frágil, apenas aguente o ano
Derrame um pouco de sal, nós nunca estivemos aqui."
Birdy - Skinny Love
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não sei porque coloquei essa música, mas ok.
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