Louco por Ela escrita por Tamy Black


Capítulo 24
Juntos




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Edward PDV.

Preciso dizer que foi a noite mais mágica da minha vida? Eu creio que não. Nós fizemos amor durante a noite toda e parecia que nunca estávamos saciados completamente. Eu poderia amar Bella daquela forma pela minha eternidade.

O dia amanhecera e com ele eu pude ver o rosto sereno da mulher da minha vida dormindo tranqüila ao meu lado. Fiquei a observá-la dormir, respirando calmamente e parecendo um anjo com aqueles cabelos castanhos compridos que eu tanto amava, esparramados pelo travesseiro. Depois de algum tempo a observando eu olhei para o relógio que ficava em cima do criado-mudo, já passava das nove da manhã do sábado e ainda bem que eu estava d folga.

Levantei da cama com muito custo, coloquei minha cueca boxer branca que Bella fizera o favor de jogar pelo meu quarto ontem, prefiro nem comentar. Fui ao banheiro esvaziar a minha bexiga e escovar os dentes, depois parti para a cozinha a fim de fazer um café especial para a minha Bella.

Coloquei um avental e fui preparar panquecas, ela adora isso.

Bella PDV.

Era um sonho? Acordei de súbito numa cama desconhecida. Olhei para o lado e não encontrei o meu Edward. Será que eu bebi demais e comecei a sonhar? Observei o quarto, definitivamente não era o meu e eu estava nua, não sou acostumada a dormir assim, a não ser quando eu faço certas coisas. Mas ao observar peças de roupas minhas e masculinas no chão, pude realmente acreditar que o acontecera durante essa madrugada foi verídica.  

Sorri que nem uma idiota! Mas cadê o Ed? Coloquei minha calcinha e o sutiã, peguei a blusa dele e vesti. Saí na ponta dos pés o procurando pelo seu apartamento, somente agora pude observar que era bem ampla e bem decorada a residência dele.

Quando finalmente o achei, queria ter uma máquina fotográfica nas mãos para guardar esse momento para sempre! Era a visão mais perfeita do mundo! Edward estava de cueca boxer branca com um avental preto fazendo panquecas! Era a perdição total! Eu já estava praticamente hiperventilando só de olhar, era tentação demais para uma pobre mortal como eu!

- Eu queria muito ter uma máquina fotográfica agora! – eu disse me fazendo presente na cozinha. Ele sorrira radiante pra mim.

- Por que, amor? – ele me indagara.

- Te ver só de cueca com avental é tentação demais pra mim! – eu disse o abraçando por trás, já que ele estava na frente do fogão.

Ele simplesmente soltara uma sonora gargalhada e virara pra mim.

- Bom dia amor! – ele me dera um beijo apaixonado.

- Bom dia! – eu sorria, quer dizer, nós sorríamos um para o outro. – Edward Cullen cozinhando? – eu o olhei incrédula.

- Pra você ver! – ele disse colocando as coisas na pequena mesa da cozinha, que dava para duas pessoas comerem tranqüilamente. – Espero que goste, fiz panquecas!

- Deu pra notar! – nós ríamos.

Tomamos café conversando bobagens e sempre fazendo carinhos com direito a beijos roubados. Depois de tudo isso eu resolvi tomar um banho e Edward tomou comigo, mas foi um banho! E acabei que resolvi ir pra casa, meu pai deve estar preocupado e só agora eu me lembrei dele. Fazer o que?

Edward me deixou em casa e disse que iria me buscar mais tarde para almoçarmos e passar o dia juntos, a saudade era demais. Assim que entrei em casa, vi meu pai sentado no sofá assistindo a um programa qualquer.

- Bom dia querida! – ele me cumprimentou como se eu tivesse passado à noite em casa. Fiquei confusa.

- Bom dia pai. – eu disse receosa. – Er... Você não vai brigar nem nada por eu ter passado a noite fora? – eu perguntei me sentando no sofá ao lado dele.

- Não querida! – ele sorrira pra mim. MAS ESPERA AÍ! ONDE ESTÁ O MEU PAI E O QUE FIZERAM COM ELE? – Alice passou aqui e me contara a história toda e já estava mais do que na hora de vocês ficarem juntos! – ele disse tomando um gole do seu café que estava numa caneca.

- Ah... – eu me limitei a isso. – Se é assim, vou tomar um banho. – eu me levantei incrédula. 

Depois de um longo e relaxante banho desci e meu pai já havia saído para a delegacia. Eu coloquei um short jeans curto, uma blusinha branca e uma sandália de salto alto que eu gostava muito. O dia estava quente, um milagre em Forks. Não demorou muito meu celular começara a tocar, olhei no visor: era o Ed.

- Oi amor! – eu disse saltitante.

- Oi amor! – ele repetiu o que eu disse. – Estou já passando aí na sua casa, eu queria almoçar a sós, mas você sabe como é a minha irmã, certo? – ele disse risonho.

- Sem problemas, meu amor. – eu ri. – Ainda tenho que agradecê-la. – eu disse.

- Agradecer por quê? – ele indagou.

- Por ela ter me convencido a jantar ontem! – eu disse.

- Ah... Claro! – ele riu. – Estou virando a rua, apareça logo. – ele desligou o celular.

Ô mania que ele pegou da irmã! Eu fechei as janelas da casa e peguei minha bolsa com o celular. Logo escutei a buzina, tranquei a porta e entrei no seu carro.

- Oi amor! – eu lhe dei um beijo. – Vamos almoçar onde? – eu perguntei colocando o cinto de segurança.

- Num restaurante daqui mesmo, o pessoal já deve estar por lá. – ele disse atento na direção. – E seu pai, fez alguma reclamação? – ele sorrira torto pra mim.

- Que nada! – eu falei me olhando no espelho que tinha trazido. – Ele disse que Alice havia ligado explicando a situação. – ele sorrira. – Mais um motivo para agradecer a sua irmã. –nós rimos.

- Com toda a certeza. – ele sorrira mais ainda.

Não tinha reparado em como Edward estava gostoso com aquela roupa. Ele estava bem casual; calça jeans, uma blusa pólo verde, o casaco preto jogado no banco de trás, tênis e óculos escuros. Bem sexy. Jesus me abana!

Não demoramos nada e chegamos ao restaurante. Edward, como sempre cavalheiro, abrira a porta do carro pra mim. Entramos de mãos dadas e logo avistamos nossos amigos.

- Boa tarde gente! – eu disse cumprimentando todos.

- Boa tarde! – disseram em uníssono.

- Até que enfim, viu? – disse Emmett ajeitando Julie na cadeirinha. – Já não agüentava mais os olhares de vocês dois! – ele rira. Assim como todos na mesa.

- Quando é que você vai aprender a ser discreto Emmett? – ralhava Rose com ele.

- Nunca meu bem! – ele lhe dera um beijo. Todos riram.

- Ignorando o comentário do Emmett, eu tenho que te agradecer Alice! – eu olhei para a minha fadinha preferida.

- Oh Bella! – ela sorriu. – Você sempre soube que eu faria de tudo para ver vocês dois juntos! – ela me deu um beijo na bochecha.

- Ei! Eu também, okay? – disse a loira enciumada.

- Eu sei Rose! – nós rimos. – E cadê o meu afilhado? – reparei que o meu fofinho não estava entre nós.

- Mamãe não me deixou trazê-lo. – disse Alice enfadada. – Alguém desobedece Esme Cullen? – ela fez cara de tédio.

- Certo, Lice. – o garçom chegou e nós fizemos os pedidos.

Comemos alegremente e Alice começou a falar sobre o batizado do Joe que seria no próximo sábado. 

[...]

A semana passou corrida. Muito trabalho naquele jornal, saídas com o meu amor e ensaios para o batizado do meu afilhado, coisas de Alice, pois não era necessário ensaio pra isso. Mas quem vai contra aquela doida?

E finalmente chegara o sábado do batizado do meu bebê. Eu coloquei uma roupa simples, porém chique: um vestido preto completamente colado em meu corpo, acentuava minhas curvas, uma sandália também preta e de salto alto; meus cabelos estavam escovados e caíam completamente lisos em minhas costas. O batizado seria na igreja, lógico, meu pai já havia ido e eu iria com Edward. O mesmo buzinou e eu logo saí de casa com minha bolsa nas mãos e os óculos escuros.

- Que madrinha gostosa! – ele disse a me ver, estava encostado no carro.

- Obrigado. – eu sorri. – Você também está um padrinho bem sexy. – eu sorri maliciosa.

- Obrigada, eu faço um esforço. – ele me beijava fervorosamente e me imprensava no carro. – Vamos logo, antes que eu a arraste para a sua casa e a convença de perder o batizado do nosso afilhado. – ele disse sussurrando pra mim ao terminar o beijo.

- Não é uma má idéia. – eu disse já dentro do carro.

- Não me provoque Isabella. – ele disse sorrindo malicioso.

- Só não te convenço disso, porque sei que Alice me mataria. – eu ri ao imaginar.

- E eu não quero que você morra. – nós rimos e ele deu partida no carro.

Logo estávamos na igreja. Tinha meio mundo de Forks ali. Essa Alice, não mudará nunca! E depois do batizado, iria rolar uns comes e bebes na mansão Cullen.

A cerimônia foi linda. Eu tinha dito ao Edward que não iria chorar, mas a emoção era tanta que estava chorando. Aquele serzinho miúdo nos meus braços me olhando era muito lindo. Meu afilhado, com aqueles olhos azuis iguais aos do Jazz e os cabelos já davam sinal de que iriam ser que nem o da Alice, espetados. Mas agora a minha amiga estava com os cabelos longos, não muito, mas compridos.

Depois de acabada a cerimônia, eu segui com o Joe nos meus braços e com o Edward dirigindo pra casa dos pais dele. Joe gostava de mim e eu mais ainda dele. Ele ficava tão quietinho nos meus braços e adorava dormir nos braços do padrinho.

Assim que chegamos uma mãe babona veio roubar o meu afilhado de mim.

- ALICE! – eu berrei. – O afilhado é meu, dá licença? – eu disse a olhando divertida.

- Mas que teve fui eu, tenho mais direitos, tá? – ela me olhou zombeteira.

- Magoei! – eu fiz bico.

E Edward me deu um selinho.

- Quer começar a praticar nossos filhos? Estou a sua disposição. – ele me olhara malicioso.

- Mais tarde? – eu sussurrei em seu ouvido.

- Irei cobrar. – ele rira.

- Estarei esperando. – eu sorri.

A festa estava animada. Já que o batizado ocorrera pela manhã, foi feito um almoço para a comemoração do mesmo. Eu estava acompanhada de Alice e Rosalie todo o tempo.

Lá pelas três horas, chegou uma mulher loira desconhecida na casa. Quem era aquele ser?

A loira estava com uma calça jeans preta e muito justa, uma camiseta gigantesca e rasgada no ombro – era o estilo da blusa – que ia até as coxas, sua bolsa pendurada no braço direito, de óculos escuros e seus cabelos loiros batendo no meio das costas, seus sapatos eram fechados e o salto era gigantesco, fazendo barulho quando andava. Ela olhava a todos envolta, parecia que procurava alguém. Até que achou quem procurava: Edward. Ele estava conversando com Emmett e Jasper, e segurava Julie no colo.

Assim que ele percebeu quem estava se aproximando dele, o mesmo arregalara os olhos na direção da loira.

- O que você faz aqui, Tanya? – ele perguntara áspero.

A loira tirou os óculos e pude ver seus olhos cor de mel o encarando.

E a pergunta que surgia na minha cabeça era:

QUEM ERA ESSA TANYA? E O QUE ELA FAZ AQUI?


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Notas finais do capítulo

Capítulo repostado. (dez/10)