Bad escrita por Enid Black


Capítulo 11
Dorian


Notas iniciais do capítulo

E ae, meus queridos? Como estão nesse carnaval lindo e chuvoso? KKK /apanha/ Enfim, ando quase morrendo com a escola, terceirão é uma tortura necessária nessa vida kkk Por isso posso demorar para postar os capítulos, maaaaaaaas sempres estarei aqui com meus ratinho sangrentos para vocês adimirarem >w< kkk /apanha/ Enfim, obrigada a todos que estão lendo, e boa leitura!



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Abri rapidamente a porta do carro comum, recebendo um olhar monótono do motorista à minha frente antes de sair do automóvel.

- Daqui duas horas, nesse mesmo ponto - disse o homem entediado, não mostrando nenhum vestígio das dúvidas que marcaram sua expressão enquanto nos dirigíamos àquele local.

- Certo - murmurei, fechando a porta escura e começando a vasculhar as ruas, à procura do endereço de minha nova vítima.

O carro passou sorrateiramente ao meu lado, desaparecendo atrás dos inúmeros automóveis que corriam impacientes pelo asfalto. Recebi um leve empurro no ombro, afastando-me no mesmo momento da pessoa irritada que andava apressada pela calçada enquanto murmurava um resmungo com minha parada no meio de seu caminho.

Notei com um certo incômodo que a rua na qual eu me encontrava era mais movimentada do que a maioria dos locais onde minhas vítimas eram alojadas. Isso poderia ser um pequeno problema para conseguir fugur despercebido, porém nada que eu não conseguisse driblar.

Comecei a andar calmamente por entre a multidão alienada que caminhava a passos largos ao meu lado, tentando encontrar o local onde minha missão era apontada. Passaram-se várias esquinas, e percebi com um alívio crescente que o movimento ensurdecedor diminuía enquanto eu andava por aqueles lugares, depois de alguns minutos encontrei a placa amarelada de uma loja qualquer que fora a característica me dada para encontrar o alvo.

Fui até a frente do local, onde a vitrine polida tentava seduzir os pedestres com os produtos que a loja oferecia, e encarei por um instante o fraco reflexo de meu rosto que podia ser enxergado com certa dificuldade pelo vidro. Suspirei calmamente, enquanto me preparava para mais um assassinato programado.

Olhei para o lado da loja, percebendo a passagem que dava para um beco estreito e escuro, contrastando com a rua alegre e comercial a ponto de parecer um recorte de outra cidade jogado no meio de tal paisagem, entrei no local, encontrando uma silhueta magra encostada na parede acinzentada no canto do beco.

- Finalmente você chegou - uma voz grossa chegou até mim, vindo da direção da figura.

- Sim, desculpe a demora - respondi, agindo naturalmente - Esse ponto não é muito fácil de achar.

Ouvi um leve riso vindo do homem, e ele aproximou-se de mim, a fina linha da fumaça de um cigarro pairando em uma de suas mãos.

- Para esse negócio, o local não pode ser fácil de achar - ele disse, chegando perto a ponto de sua feição forte ser iluminada pela luz do dia que não chegava às sombras na qual ele se escondia instantes antes - Trouxe a mercadoria?

Roland Still, a roupa polida que ele usava mesmo naquele local lúgubre denunciava o brande empresário que era, porém com um vício secreto que poderia levá-lo para a imundice de lugares piores que aquele beco em qualquer momento, como fazia com tantas outras pessoas: as drogas.

- Claro que sim - murmurei, lembrando do papel que a empresa havia me dado naquele teatro.

O homem havia marcado um encontro como sempre com um de seus submissos do pequeno comércio negro, e esperava a mercadoria de um novo funcionário daqueles negócios, que no caso, era eu.

- Passe-me logo - ele disse, impaciente, os olhos brilhando de uma maneira que beirava à loucura.

Neguei calmamente com a cabeça, recebendo uma expressão irritada de Roland.

- Dessa vez acho que não ganhará sua mercadoria - disse, sorrindo com a confusão que dominava os olhos escuros do homem - Nem lucrará com ela, nunca mais.

O homem arregalou os olhos, a boca abrindo-se mudamente com a pergunta silenciosa de como eu sabia de seu comércio com as drogas, e não somente que ele era um viciado condenado como tantos outros.

- Desculpe, mas seu pequeno negócio sujo acaba aqui - disse, certificando-me de que a paisagem estava deserta, enquanto pegava rapidamente um pequeno punhal do bolso de minha calça.

- N-Não, o que irá fazer? - disse o homem, mesmo que o fino objeto prateado já respondesse sua pergunta.

Ele começou a afastar-se descoordenadamente, tropeçando nas latas vazias que malfeitores haviam deixado no chão escuro do beco, enquanto eu me aproximava com a sutil arma que daria fim à sua vida em minhas mãos.

- Nós podemos conversar - disse ele, negando com a cabeça sobre minha ação enquanto eu posicionava o objeto em seu pescoço, em um ponto que seria mais difícil de ser encontrado quando a pericia fosse analisar o corpo.

O homem agarrou minha mão firmemente, enchendo os pulmões de ar para soltar um grito desesperado, porém sua voz foi estrangulada quando o delicado punhal rasgou a linha tênue de seu pescoço que sustentava sua vida, o sangue escarlate jorrou do pequeno corte, manchando seu terno já escuro, e o corpo caiu pesadamente sob meus pés.

Junto com o farfalhar suave do cadáver ecoando no chão, consegui ouvir um ofego de surpresa vindo do ponto de entrada do beco.

Virei-me alarmado, já pensando no que estava por vir, imaginando como poderia matar mais uma pessoa se essa houvesse observado toda a cena a qual eu havia participado, porém minhas ações foram petrificadas quando percebi os olhos familiares que me encaravam assustados na calçada que dava para o local onde eu estava.

Os olhos verdes e antes tão inocentes da garota que havia encontrado comigo a poucos dias em meu prédio agora observavam-me com um pânico crescente, enquanto ela entendia a situação que presenciava.

Observei sua expressão de medo enquanto ela descobria que seu vizinho antipático na verdade era um assassino.


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Notas finais do capítulo

EEEEEE é isso *w* Não sei se vocês lembram dessa garota, ela foi mostrada no segundo capítulo... Não tinha dado mutio destaque à ela porque nem sabia que ela seria importante como ela vai acabar sendo KKKKKKKK /apanha/ Mas enfim, agora eu vou*me, que o sono me chama KKKKK Mas deixem reviews lindjos para mim, queridos! Para que possamos continuar com essa minha tentativa fajuta de uma história de investigação T-T kk



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