Os dois caminham na rua em silêncio. Eles estão sem jeito diante um do outro devido o que ele tinha dito antes de salvar Edgar.

"Até mesmo se fosse fazer amor comigo, você aceitaria?" relembrava Sebastian se sentindo um completo idiota por ter proposto aquilo.

Durante todo esse tempo com Sebastian, Emily o considerava um amigo de verdade e não o vê com outros olhos além disso,mesmo o achando muito bonito e atraente. Mesmo não querendo, ela só tinha uma saída: cumprir sua promessa com Sebastian, pois ela era uma menina de palavra. 

Logo eles chegam à casa de Emily.

— Que casa engraçada. É tão simples. Não tem quase nada. – Comenta o demônio.

— Isso é porque eu não moro aqui. Só fico de vez enquanto.

— Está explicado.

O silêncio paira no ar e quem o quebra é Sebastian.

— Porque você não ficou na casa de seus pais hoje?

— Isso é por causa de você.

— De mim?

— Sim. Por causa do nosso acordo.

— Eu não estava falando aquilo sério. - disfarça.

— Eu percebi que aquilo não era mentira, Sebastian. Você realmente quer isso. Acho que é justo você ter o que quer pelo menos uma vez da minha parte como recompensa por ter me ajudado.

O silêncio paira mais uma vez, então ele decide falar.

— Olha Emily,... se você não quiser ou não estiver preparada eu,... vou entender.

— Não se preocupe comigo, Sebastian.

Ela o conduz até o quarto, e encosta a porta. Emily fica de frente para ele e imediatamente ela abre os botões do vestido, o deixando cair no chão, ficando somente de calcinha e sutiã.

Sebastian percorre o olhar por todo o corpo da garota. Para ele, ela é perfeita da cabeça aos pés. Ela é a coisa mais linda que ele já vira na sua longa vida de demônio. Ele se aproxima dela, coloca as mãos em sua cintura e a puxa contra seu corpo, beijando-a intensamente. Ela corresponde aos beijos e Sebastian tira o sutiã dela, deixando amostra seus fartos e lindos seios. Ela fica um pouco sem jeito, já que nunca mostrou seu corpo para nenhum homem e está um pouco envergonhada. Sebastian se aproxima do ouvido da garota e diz:

— Você é muito linda.

Logo ela fica corada. 

— É só impressão sua,... - Disse ela disfarçando.

Ele ignora o que a garota disse, e começa a acariciar os seios dela enquanto beija seu pescoço.

Sebastian a segura e a carrega até a cama que era de solteiro,e desce seus beijos até chegar nos seios da garota. Em seguida, ele tira a calcinha dela e começa a acariciar sua parte íntima. Ela geme baixo e isso o está deixando excitado.

Ele se afasta dela e começa se desvencilhar de suas roupas. Vendo que a garota começa a ficar nervosa ao vê-lo nu, ele volta a fazer carinhos pelo seu corpo, até chegar sua boca no sexo da menina. 

Não tinha como Emily negar, .... que habilidade ele tinha com a língua. Era muito bom sentir isso.

Não aguentando mais, Sebastian a deita na cama, porém, percebe que ela ainda está muito tensa. 

— Emily, se você ficar nervosa eu vou acabar te machucando e eu não quero que isso aconteça. Quero que seja agradável para você também,...

— Eu sei Sebastian, mas,... estou muito nervosa e não estou conseguindo relaxar.

Ele dá um suspiro e se levanta da cama. 

— Assim não dá Emily. – Fala Sebastian - Melhor eu ir embora.

Quando ele se vira de costas, ela segura seu braço.

— Não Sebastian, dá sim. Venha...– Fala de forma tão sedutora que ele não resite.

Ele volta de encontro a ela, e a beija. Em resposta, ela coloca seus braços ao redor de seu pescoço, e o puxa para mais perto de seu corpo.

Ele não resiste: a deita novamente rapidamente por completo na cama e fica em cima dela, começando a penetrá-la e a se movimentar dentro dela com intensidade.

— Ah, Sebastian. C-Calma.... - Pede ela

Ele percebe que a está machucando, mas não consegue parar. Emily aperta o braço de Sebastian enquanto dá pequenos gritos, mas mesmo sentindo dor,  no final consegue sentir prazer, e conseguiu sentir seu gozo dentro dela. Em seguida, ele se deita ao lado dela.

— Você sentiu muita dor? – Pergunta ele preocupado.

— Um pouco... – Diz Emily mentindo para Sebastian.

Ele a abraça fortemente.

— Desculpe, eu devia ter sido mais cauteloso, mas não resisti. É que você me deixou louco. Me perdoa?

— Tá tudo bem Sebastian, foi só um pouco dolorido. – Diz ela.

Depois de um tempo, Emily adormece em seus braços e quando ele vai a cobrir mais,percebe que o lençol está com uma mancha de sangue.

“Droga. Eu não queria ter a machucado” pensa ele com raiva de si mesmo. Ele ama muito aquela humana e não desejava lhe fazer mal em hipótese alguma, mas o que ele acabara de fazer? Ele estava se sentindo muito mal com aquilo tudo. Ele acaricia os cabelos de Emily, mas não aguentando ficar mais ali, a endireita na cama e se levanta. Rapidamente ele se arruma e a observa de longe.

“Sei que você não me ama e eu quis realizar um desejo mesquinho da minha parte. Desculpe-me Emily. Não vou mais aparecer em sua vida.” Pensa ele enquanto vai embora.

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Na manhã seguinte, Emily acorda e percebe que está completamente nua. Rapidamente ela se lembra da noite anterior, se levanta, coloca sua blusa e procura Sebastian pela casa, mas não o encontra. Ela olha para o lençol e percebe que está sujo com sangue.

Ela pega o celular e tenta ligar para ele, mas dava fora de área em todas as tentativas.

“Será que ele foi embora por estar com raiva de si mesmo? Percebi que ele não queria me machucar e acabou fazendo, mas eu não me importo. Eu tinha permitido e sei que ele não fez de propósito. Droga Sebastian,...Queria poder te abraçar agora.”

Ela vai até o banheiro e se olha no espelho, que se encontrava em cima do lavatório. De repente, um pensamento assustador lhe veio a sua cabeça. “Será que ele nunca mais vai aparecer?” pensa ela enquanto chora por imaginar isso. “Não Emily, você está imaginando coisas. Ele com certeza não vai sumir. Ele vai aparecer de novo...”