Love Is The Drug escrita por Moon


Capítulo 5
Capítulo 4 - Soul!? (nervos à flor da pele part 2)


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora :P
Obrigada a todos que seguem essa fic o/
Vocês me motivam cada vez mais, e eu fico cada vez mais feliz o/ Vocês fizeram com que essa fosse a minha fic mais "famosa" e a que eu mais tenho orgulho de ter escrito :D
E Não, a fic não vai terminar aqui kkkkkk
Só estou muito feliz pela quantidade de leitores :)



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   Eu e Tsubaki ficamos felizes de nos ver novamente, mas fomos impedidas de emitir qualquer palavra devido à atmosfera daquele lugar. Eu estava muito nervosa e ela também parecia estar. Mas como eu não ficaria nervosa? Eu volto, meu filme já está queimado com o Soul, e isso me aconte. E se ele pensar que eu chamei o Black Star aqui? Vou ser expulsa! Ele nunca mais irá querer me ver! Ah não, ah não!!

   Tsubaki também estava calada, com um certo tique nervoso, o qual me deixou mais nervosa ainda. O que aconteceu entre Black Star e Soul, afinal? O que pode ter acontecido de tão grave para que se formasse esse clima todo?

   Depois de quase meia hora de conversa, os meninos saem do quarto. Meu rosto se ilumina assim que vejo os olhos cor de carmim que me são tão familiares. Mas, logo depois, desanimo e desvio o olhar. E se ele estiver com raiva de mim? Ah, malditas perguntas!

- Black Star, - Tsubaki diz apreensiva - você conversou com ele?

- Sim - ele responde - Pensei até em uma comemoração... O que acha Soul?

- Ah... depende - fico arrepiada ao ouvir sua voz - Que tipo de comemoração?

- Bebidas, televisão e - Black Star olha para Tsubaki e sorri - amigos de infância...

   Nesse exato momento, resolvo voltar a olhar para os dois, evitando ao máximo algum contato com Soul. Ai meu Deus! Agora é que eu me ferrei! Ele vai pensar que eu armei isso tudo só porque queria rever os nossos amigos!

- Maka... - Soul se aproxima de mim, segura meu queixo e posiciona minha cabeça para que eu olhe em seus olhos - Você os convidou? Não minta para mim.

- N... Não, Soul! Eu juro! - Então, percebo que há sangue escorrendo de seu nariz. - Soul, o que foi isso???

- Me desculpe, Soul-kun... - Tsubaki se intromete - Fui eu mesma que resolvi resolver esse atrito que você e o Black Star estavam tendo... Desculpe se te icomodei com essa idéia, mas não aguentava mais ver o Black tão só... Além de mim, não há mais ninguém que o faça companhia.

- Hum... - ele me olha e se volta para a morena, soltando meu queixo e sorrindo - Tudo bem. Na verdade, até que foi legal. E isso - ele aponta para o nariz - Foi um acidente.

- Não tem como isso ter sido um acidente! - grito

- Mas foi. - ele dá de ombros e me abraça. Coro, mas retribuo o ato - Desculpa por ter duvidado de você, OK? Nunca mais vou te fazer chorar de novo.

- Tá tudo bem - começo a transbordar em lágrimas de novo. - Obrigada.

- Ei, você está estragando tudo.

- Ahaha... - rio fraca

- Assim não dá, Maka.

- Desculpe.

   Ele me larga, e desejo que isso nunca tivesse acontecido. Acho que, depois que voltei, essa foi a primeira vez que nos abraçamos desse jeito. Verdadeiramente. Calorosamente. Ele senta ao meu lado, enquanto Black Star prefere permanecer em pé.

- Então, quem eu chamo?

- O Kid e aquelas namoradinhas dele. - diz Soul.

- Elas não eram namoradinhas dele! - Tsubaki protesta - Quer dizer... Acho que a Lizz tomou esse posto quando tínhamos dezesseis... Não lembro direito.

   Nós rimos, depois, Black Star liga para o nosso querido amigo Kid e o chama para uma "reuniãozinha íntima". Uma hora depois, Kid chega com Lizz e uma Patty animada. Eles estavam tão diferentes desde a última vez que os vi, na faculdade. Kid estava com os cabelos negros juntos de três listras horizontais na lateral de sua vabeça, como sempre. Seus olhos continuavam amarelos, mais agora estavam dotados de olheiras e cançasso. Usava roupas pretas que imitavam um terno e... espera... Uma aliança?

   Ignoro o fato que me deixou estarrecida antes, para olhar para as irmãs ao seu lado. Lizz estava com um corpo incrivelmente belo, com curvas delicadas. Usava uma camiseta sem mangas vermelha, com uma calça jeans e sapatilhas. Seus cabelos loiros presos à um rabo de cavalo folgado. Patty usava uma roupa parecida coma da irmã, mas seus cabelos estavam mais curtos e ela usava um chapéu preto. As duas têm uma diferença de dois anos de idade. Quando estávamos na faculdade, Patty estava no segundo ano, mas agora, deve estar já deve estar formada e trabalhando.

- Lizz, Patty! - eu e Tsubaki gritamos juntas.

- Ei! - a mais velha protesta - Não nos chamem pelos apelidos da adolecência! Agora é Lizza? Tá bom?

- E eu sou Patrícia! Patty é muito infantil.

- Lizza acho que será fácil, mas... - olho para a mais nova. - Acho que "Patrícia" não vai dar, não...

- Argh, que saco! - ela ruge.

- Foi mal, ela tá de TPM.. - Lizz murmura para mim e vai entrando na casa, enquanto Patty corre atrás dela protestando. Patty ainda parece uma criança, Lizz pode até ter mudado, mas continua convencida, logo, só o velho Kid parece ter amadurecido, está até casado a julgar pela aliança!

- Mas o que é isso??? - Tsubaki berra ao chegar perto do menino de cabelos negros - Kid... Você... Não... Eu não acredito!!

- Acalme-se, Tsubaki - ele cora.

- Mas olha isso! - ela continua a gritar, agora segurando sua mão com a aliança e levantando-a para que todos vejam. - Você viu isso, Maka?

- Vi sim! Kido está casado!

- O que? - Soul e Black Star berram em uníssono - Como você pôde acabar com sua vida desse jeito, Kid?

- Acalmem-se... - ele está cada vez mais vermelho.

- Qual a vergonha, amor? - Lizz enfatiza a palavra amor, levantando e exibindo uma aliança, também.

- MAS O QUE?? - todos na casa gritam, menos Patty e os noivos.

- Mas o que diabos está acontecendo aqui? - eu grito, olhando para a mais velha.

- Vou contar tudo à vocês, crianças - Lizz pisca.

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   Lizz nos contou tudo. Desde o tempo em que ela e Kid namoravam, até agora que eles estão casados. Todos sentamos para prestar atenção no que ela dizia, palavra por palavra. Eu e Tsubaki ficamos muito felizes, mas Soul e Black Star ficaram fazendo gestos, como se estivessem cortando as próprias cabeças, para Kid.

   Os dois haviam namorado por dois anos e, depois que tiveram certeza, se casaram em uma cerimônia extremamente simples. A tia do Kid fez um bolo, Lizza comprou um vestido, que foi o mais caro de tudo ali, Patty foi a madrinha e um primo do noivo foi o padrinho. Apenas a família foi convidada, cerca de vinte e duas pessoas. Levaram o padre para a própria casa, e ali ocorreu o casamento.

   Algum tempo depois, Black Star saiu para comprar bebidas para os homens, enquanto as mulheres tomavam chá e conversavam calorosamente.

- Maka. - Lizz cantarola - E você, hein? Voltou... está bonita... Voltou a morar com o Soul... - ela levanta uma sobrancelha ao pronúnciar a última frase.

- Ah... Bem... - fico corada. - Eu não tinha lugar para ficar, e não queria voltar a morar com meu pai.

- Sei...

- M... Mas é verdade!

- Está trabalhando com o que? - indaga Patty

- Sou terapêuta.

- E quem é seu cliente atual?

- Bem... o Soul...

- O que? Mas, por quê?

- Bem... - fico extremamente sem-graça - Ele é um ex-viciado em drogas...

- Oh...

- Mas a Maka-chan se tornou terapêuta para cuidar dele, não é? - Tsubaki sorri para mim.

- Ah... Sim...

- Sério? - Lizz se surpreende e Black Star finalmente chega com as cervejas e vodkas.

- Sim - sorrio e tomo um pouco de chá.

- Mas como você soube que ele estava se drogando se estava viajando?

- Bem... - pisco para Tsubaki - Eu tenho meus meios.

- Mas é estranho... - Patty se manifesta novamente - É que o Soul sempre quis ser um "cara legal", e de repente ele resolve se drogar... Não acham isso estranho?

   Não havia reparado nesse ponto antes. Patty está certa. Amanhã, depois que a ressaca dele passar, vou tentar conversar com ele.

- Acho que algo o abalou muito, ou ele achou que seria foda se usasse drogas - Lizza reflete.

- Hum... - murmuro.

- Maka. - Lizza me chama de novo

- Sim?

- Você sabe que o Soul sempre gostou de você, não é? - Quase cuspo o chá inteiro, depois de tentar tomar um gole e ouvir isso.

- Lizz...

- É Lizza!

- Lizza... Eu... quer dizer... Anh... Não tenho certeza se sabia...

- Bah, é claro que sabia! - agradeço por Soul estar assistindo TV e bebendo com os garotos, enquanto conversamos na mesa da cozinha. - É tão óbvio!

- O jeito como ele te trata... - Tsubaki diz animada, em seguida relata o que aconteceu antes das irmãs chegarem.

- Ele te ama, Maka! - Lizza quase grita.

- Mas...

- O caso é: - ela me interrompe - Você ama ele?

- A... Anh...

- Não minta, Maka-chan! - Tsubaki continua animada com a história.

- B... Bem... Eu... - gaguejo, depois respiro fundo e solto - Sim, eu também o amo...

   Todas elas levantam, se abraçam e fazem festa, como se seu time houvesse feito um gol. Fico vermelha até o último fio de cabelo e torno a tomar meu chá, temendo que elas tenham despertado a atenção dos meninos.

- Maka, aproveite que ele estará bêbado hoje e... - Lizza começa a dizer, mas eu a interrompo rapidamente.

- Não! Não vou fazer nada indecente!

- Mas eu só ia dizer para você deitar com ele, ué! Só deitar. Sem malícias. Ele vai estar tão bêbado que nem vai perceber.

- Mas é normal dormirmos juntos...

   Todas elas ficam ecitadas quando digo isso. Ah, meus deuses! Aonde isso irá resultar?

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   Quando todos vão embora, olho no relógio de parede da cozinha e vejo que já são 02:15 horas. Estou exausta e meus ouvidos estão latejando. As garotas ficavam gritando a cada vez que uma falava algo interessante, pareciam um bando de adolecentes eufóricas. Fiquei cansada de ouvir Lizza falando que eu deveria seduzir o Soul até que ele... Fizesse coisas malvadas comigo. Mas que horror! Só perderei a virgindade depois do casamento. Ainda sou virgem aos 20 anos, mesmo.

   Soul está em seu quarto, então decido ir lá ver como ele está. Provavelmente ele está jogado na cama, sem camisa e roncando alto. Soul não sabe beber. Se bebe, estrapola e fica bêbado até cair no chão.

   Abro a porta do seu quarto e me deparo com o garoto, de cabelos brancos espetados, sentado em sua cama, olhando para o nada, com uma garrafa de vodka em uma das mãos.

- Soul... - Digo ao vê-lo. Ele olha para mim e me chama.

- Maka, venha cá. - Hesito, mas acabo entrando.

   Sento-me na beira de sua cama, um pouco longe dele. Soul posiciona a garrafa em cima de sua escrivaninha e chega perto de mim. Fico nervosa. Ele está bêbado, e eu tenho medo de pessoas nesse estado, graças ao meu pai. Ele batia ou assediava minha mãe todas as noites, quando chegava em casa.

   Soul vem se aproximando cada vez mais de mim e sinto seu cheiro de suór e bebida. Ele se aproxima mais, e mais, até que me surpreende. Ele encosta suavemente seus lábios nos meus. Carinhosamente. Depois, o beijo vai ficando mais intenso, e... Não vou mentir, eu estava gostando daquilo. Por mais que ele estivesse muito bêbado e que, talvez, nem se lembraria do acontecido amanhã.

- Maka - ele diz, interrompendo o beijo. - Já há algum tempo que quero lhe dizer isto... Eu...

   Mas eu não aguentaria ouvir isso agora, então, pressiono meu dedo indicador sobre seus lábios, indicando que não dissesse nada.

- Por favor, não diga isso agora. - peço, mas minha voz sai fraca - Eu quero que você espere um pouco para me dizer isso.

- ...Tudo bem - ele se conforma, mas volta a me beijar. Dessa vez, com uma de suas mãos em meu rosto. Depois, ele desce até meu pescoço, dando continuidade ao rastro de beijos. Eu estava começando a gostar mais daquilo, mas não sei se estou pronta. Talvez ele nem se lembre disso, amanhã.

   Ele continua a beijar meu pescoço enquanto tenta tirar minha camisa de botões. Eu o desejo muito, mais ainda estou muito indecisa, muito insegura. Decida-se logo! penso Vamos!

   Acabo tomando minha decisão, depois que Soul tira minha camisa.

- Soul... - Sai como um gemido, mas eu o interrompo no que estava fazendo mesmo assim.

- ...Sim? - ele para de beijar meu corpo e me olha.

- Eu... Não sei se devemos fazer isso agora...

- ...Mas... Por que...?

- Por que... Eu não sei se estou pronta. - oculto a parte de ele estar bêbado.

    Ele apenas assente, visivelmete triste, e se deita. Fico com um gosto amargo na boca. Não dos beijos, da sensação de tê-lo deixado assim. Deito-me com ele e o abraço, ele agradece e nós adormecemos, juntos, nessa mesma posição. Talvez ele não se lembre disso amanhã, mas eu estou aproveitando cada segundo. Só imagino o que ele irá pensar ao me ver deitada, sem camisa, abraçada à seu corpo.


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Notas finais do capítulo

E então? (apanha como resposta) ahahah desculpem se fui muito má è-é é que eu tive que fazer isso!
E desculpem se ficou muuuuito curto...
Reviews, ouviram? >~< Quanto mais reviews, mais longos os capítulos ficam, okay? :D



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