3 Cap.

Isabella havia tido uma lembrança. Já era um bom começo.

Ela sabia que o certo seria esquecer essa história e seguir á vida normalmente. Mas Isabella se sentia um pouco incomodada por ter esquecido algo que ela julgava importante.

“Não vou esquecer essa história, mas vou deixar um pouco pra lá.” Disse á si mesma.

Ela seguiu rumo á casa de sua madrinha Irina deixando de lado as lembranças e a noite de ontem.

“Edward querido, podemos conversar?” Disse Esme entrando no quarto de seu filho e trancando a porta.

“Claro mãe.” Edward falou deixando de tocar seu piano e virando-se para encarar Esme.

“Filho, por que você á salvou? E não diga mentira.”

“Esme, eu estava andando um pouco, quando vi aquela cena dos homens quase a violentando agi por impulso e quando me dei conta já havia os matado. Eu olhei dentro dos olhos de Isabella e senti que ela não tinha medo de mim.” Edward sorriu e continuou. “Algo mudou quando olhei em seus olhos. Qualquer humano sairia correndo, mas Isabella não fez isso. Ela é diferente.”

“Edward, seus olhos brilham ao falar dela. Filho eu sei que pode parecer besteira, mas acho que você sente algum sentimento por essa humana. Sei que pode parecer insano, mas amor a primeira vista pode sim existir.” Esme falou. Edward prestou atenção em cada palavra dita por sua mãe. Apesar de querer negar, Edward sabia, Esme estava certa. Ele não amava Isabella, mas sim. Sentia alguma coisa por ela.

Pelo menos era isso que ele achava naquela época...

Ele nada disse apenas se levantou e foi abraçar sua mãe.

“Edward não pode estar apaixonado por uma mera humana.” Pensou Catarine. Ela estava ali atrás da porta ouvindo Esme e seu amor Edward. Fechou os olhos para manter a calma. Ela sabia da história de Edward e Tanya e temia que acontecesse de novo. James ainda estava vivo.

Catarine sempre foi carismática, amigável, bondosa. Porém de uns tempos pra cá sua obsessão por Edward estava crescendo e essas suas características desaparecendo.

Ela não entendia como Edward poderia não amá-la como companheira.

Catarine se virou e foi rumo á seu quarto.

“De qualquer modo, por causa do ocorrido com Tanya acho difícil Edward ficar com essa garota.” Pensou sorrindo.

2 meses depois...

Isabella acabou realmente esquecendo aquela história e agora seguia sua vida como qualquer outra garota de 17 anos...

O que ela não sabia era que todas ás noites Edward ia até sua casa para vê-la dormir...

Ele achava fascinante.

“Vamos ir nos alimentar, você vem?” Emmett perguntou á Edward.

“Não, hoje resolvi ir á um teatro. Sei que não devemos ficar sempre saindo em publico. Mas quero mesmo ver essa peça.”

“Edward, o vampiro com cultura.” Falou Emmett zombando do irmão.

“Tome cuidado filho.” Falou Carlisle preocupado. Ele temia que seu filho se descontrolasse, mas era um medo bobo. Já que todos os Cullen eram controlados e era mínima á chance de algum dia se descontrolarem e matarem alguém inocente.

“Sempre tomo.” Edward respondeu sorrindo.

“Posso ir com você?” Catarine perguntou á Edward sorrindo.

“Claro.” Ele respondeu. Ele não via que Catarine ainda o amava. Achava que era uma paixonite, e que já havia acabado. Mas ele estava enganado.

“Vaaaaamos Bella.” Ângela gritou á amiga.

“Ainda não entendo por que você chamou a mim e não á Jessica para ir ao teatro com você. Sabe que não curto muito.”

“Bella, Jessica saiu com Mike. Estou louca para ver essa peça e a senhorita vai comigo de companhia.”

Isabella estava com um vestido azul nem longo nem curto. E com salto.

Ângela estava com uma calça jeans, um salto preto, uma blusa vermelha e uma jaqueta também preta.

“Vamos.” Bella disse suspirando. Nunca gostou muito de ir á teatros, mas o que custava ir com a amiga dessa vez.

Edward estava próximo ao teatro.

Catarine estava calada do seu lado. Eles resolveram não ir de carro, já que a noite estava linda. Andar não iria cansar eles mesmo.

Saindo dali ele iria á casa de Isabella. Ele adorava vê-la dormindo.

Edward estava imerso á pensamentos. E acabou esbarrando em alguém enquanto caminhava em direção a entrada do teatro. Eles iria se desculpar, mas quando se deu conta, estava paralisado olhando aqueles olhos castanhos.

Era Isabella. Ele não havia sentido seu cheiro já que tinha muita gente ali então dificultava um pouco.

“Você não me é estranho.” Isabella falou o encarando.

“E agora? O que eu faço?” Edward pensou.

Continua...