Welcome Again To The Hunger Games escrita por Malu


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Oie gente! Eu resolvi postar esse capítulo enquanto o terceiro episódio do Glee carrega. To adorando!!
Espero que gostem :D



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Saio do elevador junto de Daniel e Aisha vem falar comigo.

- Chegaram mais cedo hoje – ela sorri.

- É, verdade – sorrio pra ela.

- Eu vou treinar pra lá – Daniel diz e sai sem olhar para Aisha.

- Nossa – ela bufa – Que ignorância.

- Ele está muito diferente...

- Bem, mas isso não importa. Vem, vamos treinar. E eu vou te mostrar todas as pessoas que eu sei os nomes – ela ri e me puxa até a mesa das tintas – Aquele ali – ela ponta para um garotinho – É o Peter. Ele é o do distrito 12. Todo mundo fala dele, mas eu não sei o porquê. Ah, a garota que não para de olhar pra você é a Agatha – a procuro e a encontro ocupada dando nós em cordas – Queria saber o nome de todos os caras bonitos... Mas só sei do Matthew do 4, e do Roger do 6. Meu Deus, que gatos! – ela se abana, e rio com o modo que ela fala – Aquela é a Beatrice, do 5, eu acho. E aquela com cara de psicopata é a Jasmim do 7. Ui, ela me dá medo – ela se contorce.

- Não tanto quanto a garota do 10... – sussurro.

- Ah, e eu já sei o nome do garoto do meu distrito. É o Benjamin – ela diz, e troca de assunto rapidamente – Vem, vamos treinar.

A semana toda passa rápido. Passo a semana treinando com Daniel e Aisha. Consigo melhorar minhas habilidades, mas não estou perfeita. Daniel conseguiu aprender a dar nós perfeitos, e Aisha nos mostrou suas habilidades com o pincel. Acho que vou fazer uma armadilha e jogar algumas facas para os idealizadores dos jogos. Consegui aprender a jogar melhor as facas. Aisha disse que talvez escale e se camufle. E Daniel talvez mostre suas habilidades com o arco e flecha.

Logo pela manhã vamos para uma sala junto dos outros 24 tributos, esperar para mostrarmos o que sabemos fazer para os idealizadores. Mal chegamos e Aisha já é a primeira. A desejo boa sorte, e ela entra confiante. Fico conversando com Daniel enquanto esperamos nossa vez. Quando minha vez chega, olho para Daniel e ele balança a cabeça. Me levanto e vou em direção à porta.

Quando entro, vejo paredes, teto e chão iguais aos do meu andar, ao trem e a sala de treinamento. Só existe esse material por aqui? Não vejo ninguém. Será que estão me observando por trás de alguma parede? Vou até as facas e jogo três delas no boneco, que está a 10 metros de distância de mim. Acerto a primeira na perna esquerda, erro a segunda e acerto a terceira no pescoço. Me viro e vou tentar fazer uma armadilha convincente. Levo alguns minutos, mas consigo. Sou liberada e vou para o 9º andar sozinha. Claef me espera sentado no sofá.

- Como você se saiu? – ele se senta no sofá e pede para que eu me sente ao seu lado.

- Acho que fui bem... – digo insegura – Errei uma das três facas que taquei, e demorei pra fazer a armadilha – lágrimas aparecem nos meus olhos.

- Não chore. Tem que parecer forte, por mais que não se sinta – começo a chorar e ele me aconchega em seus braços.

- Eu sinto saudade de casa – digo, entre soluços, contra seu peito.

- Eu sei que sente – ele alisa meu cabelo.

Solto do abraço e olho no fundo dos olhos dele.

- Eu não quero morrer – digo e volto a chorar. Ele não fala nada, só me abraça novamente. Passamos um tempo abraçados. Tento parar de chorar e seco minhas lágrimas. Vejo sua expressão triste - Como é a vida na Capital? – pergunto.

Posso ver um sorriso no canto da boca dele se formando.

- É a minha casa... – ele suspira – Acho que você não se acostumaria aqui. É tudo muito diferente das pessoas dos distritos – ele ri fraco – Mas... Eu não moraria em nenhum outro lugar. A esquisitice das pessoas virou a minha esquisitice. Desde que eu nasci, eu fui assim. As pessoas se vestem todas coloridas e exóticas. Isso é diferente pra você. Quando eu cheguei à minha maior idade, adotei esse meu estilo preto e branco, e cabelos vermelhos – ele passa a mão pelo cabelo – Nós vivemos cheios de pessoas ao nosso redor o tempo todo. Mas eu gostava disso – ele ri – E agora... Estou praticamente sozinho.

- Você não está sozinho – seguro suas mãos. Ele sorri.

Esperamos Daniel chegar, então ele conta todo confiante que foi muito bem com as flechas e escalando. Tomo banho, e espero para ver nossas notas na televisão. Me sento entre Daniel e Claef e o símbolo da Capital aparece.

Abby diz que esse é o homem que vai nos entrevistar hoje. Ricky.

- Ele é meu amigo – Claef acrescenta.

Ricky começa a falar antes de anunciar as notas.

- Não vamos nos esquecer do nosso tributo masculino do distrito 12. Peter Mellark Everdeen. Tataraneto de antigos tributos vencedores.

Me lembro de Katniss e Peeta. Os dois tributos vencedores há 100 e 101 anos atrás.

- Apesar de ter só 12 anos, por ser tataraneto deles, deve ganhar um monte de patrocinadores. Tudo por interesse – Abby bufa.

Ricky começa a falar as notas. Benjamin, companheiro de distrito de Aisha, tira 8. E Aisha tira 10. Ela deve ter impressionado mesmo os idealizadores dos jogos. Fico ansiosamente curiosa até chegar à vez de nosso distrito.

- Daniel Portis – Ricky anuncia o nome de Daniel e todos ficam atentos – Nota 11.

Todos começam a parabenizar Daniel pela nota alta. Então, Ricky anuncia meu nome.

- Melissa Darlen. Nota 8.

Eles me parabenizam. Fico feliz pela nota, pois achei que ia ser muito menor.

Daniel e Abby param de prestar atenção e ficam conversando. Mas eu e Claef não tiramos os olhos da tela.

O garoto do distrito 10 tira 11, e a garota tira um aterrorizante 13. Engulo seco e meu sangue fica frio. Ela com certeza vai tentar me matar. Notas 6 e 9 para o distrito 11. E 12 e 10 para o distrito 12.

- Não disse? – Abby chama nossa atenção – Ele pode ser um fracasso, mas só porque é da família de ex-tributos, leva vantagem – ela revira os olhos e volta a conversar com Daniel.

O garoto do 13 tira 9 e a garota tira 12. O símbolo da Capital aparece, e a transmissão acaba.

- Bem – Abby começa a falar – Agora vocês tem que se encontrar com as estilistas de vocês para arrumarem vocês para a entrevista. Sejam simpáticos e sorriam para o público – ela nos alerta – Jo e Berta os dirão o que fazer. Agora, vão.

Entramos no elevador e vamos ao encontro de nossas estilistas.

- Não vou ser uma ervilha dessa vez, não é? – por fora, estou brincando com Jo, mas por dentro estou falando sério. Ela ri.

- Não, não. Dessa vez você vai estar mais linda do que qualquer garota!

- Mas não consegui entender ainda uma coisa... Porque minha roupa e do Daniel eram tão reluzentes, se nosso distrito não tem nada a ver com isso? – pergunto.

- Querida, eu sou muito extravagante. Entenda isso – ela sorri e me entrega um vestido cor salmão. Lindo. Sem alças, arrasta no chão. Vou parecer realmente uma princesa.

- Jo... Isso é lindo!

- Não é o vestido mais bonito que você já viu? – ela pergunta orgulhosa de seu trabalho.

- Com toda a certeza. Está perfeito – sorrio pra ela.

- E vai ficar mais bonito ainda quando você o vestir. Vamos, coloque-o!

Calço os sapatos de salto alto, e coloco o vestido. Jo me ajuda a fechá-lo. Me olho no espelho. Estou linda.

- Você está fabulosa! Mas ainda falta a maquiagem e o cabelo. Venha! – Jo me puxa e me leva até a sala aonde James, Elliot e Natalie me esperam ansiosamente.

- Oh, ela chegou! – diz Natalie sempre com euforia – Rápido, vamos arrumá-la!

- Você está arrasando! – James pisca pra mim.

- Fabulosa – Elliot beija minha mão – Vamos dar um trato em você, garota!

Me sento e deixo eles fazerem meu cabelo. Acho que coloquei o vestido antes para não amarrotarem-no ou para estragar meu cabelo.

Elliot não faz nada com o meu cabelo, como antes. Só o alisa e prende uma tiara brilhosa de um lado ao outro na minha cabeça. James começa a passar minha maquiagem enquanto Natalie pinta minhas unhas. Vou atendendo as ordens de James de “abra os olhos”, “agora feche-os”. Natalie faz algumas listras beges nas minhas unhas, e James intercala a sombra em meus olhos entre branco, bege, salmão, laranja, vermelho, vinho e preto, como ele disse, até as minhas sobrancelhas. James passa um batom brilhoso em mim, e diz que estou pronta.

Me levanto e me olho no espelho. Estou mais deslumbrante do que nunca. Posso ver minha equipe de preparação comemorando pelo reflexo do espelho. Me viro de volta. Jo aparece e eles saem.

- Vem, vou te levar até o local da entrevista – começo a andar ao lado de Jo.

- Mas eu não sei o que eu tenho que dizer.

- Seja você mesma – ela fala olhando para frente enquanto caminha – E seja...

- Simpática – continuo sua frase – E sorria – completo.

- Exatamente. Que bom que você sabe – Jo sorri satisfeita – Eu vou estar na plateia. Finja que você está conversando sozinha com ele. E que só eu estou ouvindo a conversa de vocês. Não se sinta pressionada pelo público. Eles gostam de novidades. Mas não minta, se não você vai ter que conviver com essa mentira. Entendeu? – ela olha pra mim. Concordo com a cabeça – Ótimo. Fique aqui, que cada um tem 3 minutos de entrevista e logo é a sua vez. Boa sorte – ela me deseja, e sai.

Fico na fila na frente de Daniel, e as pessoas começam a subir uma por uma no palco. De 3 em 3 minutos. Aisha é a primeira a subir. Ela veste um vestido branco, curto e brilhante. Ela está linda. Olhos esfumaçados em um preto bem forte, e um salto assustadoramente alto. Ela termina a entrevista, e sobem mais uma, duas, três, quatro, cinco pessoas. Daqui a pouco é a minha vez. O que será que ele vai me perguntar? E o que eu devo responder? Daniel está completamente diferente de mim. Está totalmente seguro do que vai fazer e dizer. Queria que ele fosse na minha frente para eu poder, pelo menos, ter alguma noção de como vai ser. Porque estou tão nervosa, que não consigo prestar atenção nos outros. Olho para trás e encontro a garota do 10 me encarando de novo. Ela usa um vestido preto e um batom bem vermelho. Assustadora. Volto a olhar para frente e espero a entrevista do garoto do distrito 8 acabar. Ele sai do palco e eu me viro para Daniel. Ele tem uma expressão calma. Ele continua confiante.

Chamam o meu nome e eu fico paralisada.

- Quebre a perna – Daniel me dá um empurrãozinho para que eu me mova.

Obrigo meus pés a andarem e subo no palco.


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Notas finais do capítulo

Quebre a perna é uma expressão de boa sorte, pra quem não sabe sjahflkasf Enfim, gostaram? :D
Por favor, deixem comentários!! Xx



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