Minha Estrela Guia escrita por DaniMines


Capítulo 14
Capítulo 14 - A Provocação


Notas iniciais do capítulo

Postando capítulos todas as semanas. :)



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– O máximo que você pode fazer é me beijar. E você sabe disso.

– Tá. É melhor que nada.

Nós dois rimos um do outro e eu disse.

– Vem cá.

Ele foi chegando perto de mim, lentamente. Me sentei na cama. Ele sentou do meu lado, acariciou meu rosto e disse:

– Você sabe, mas mesmo assim vou repetir.

Levantei meus olhos em direção a ele.

– Você pode repetir quantas vezes quiser que eu nunca vou me cansar.

Nós dois demos uma risada. Depois, eu tive uma idéia.

– Que tal a gente fazer assim: Eu falo uma palavra e você fala outra. Entendeu ?

– Entendi. Eu começo: Eu...

– Te...

– Amo...

A cada vez que a gente falava uma palavra, a gente ia se aproximando.

– Eu...

– Te...

– Amo...

Até que a gente se beijou ( Finalmente ! ). Ele quase me deitou na cama, de novo, só que ouvimos alguém bater na porta. A gente se ajeitou rapidamente e Felipe foi atender a porta.

– Cadê a bela da Rocinha ?

Era meu pai.

– Pai !

Eu me empolguei tanto que levantei da cama, mas eu esqueci que estava com soro na veia. Felipe teve que correr pra segurar o carrinho.

– Pai !

Eu corri pra abraçar ele. Mas, eu não tinha muita força, então foi um abraço frouxo.

– Meu Deus, mas que saudades !

– Eu achei que eu ia morrer e deixar o senhor sozinho.

– Calma, filha. Você ainda tá viva e eu estou feliz. Mas...

Larguei ele.

– Mas, o quê ?

– Eu fiquei sabendo de muitas coisas nesses 3 meses.

– O quê ?

– Que você e seu chefe estão namorando.

– O quê ?! A gente tá namorando, Felipe ? - Fiquei com o rosto todo corado.

– É... a gente só não tinha oficializado. Mas, você quer...oficializar ? - Ele com o rosto corado, perguntou.

– Depois eu te respondo. - Eu sorri e depois pisquei pra ele. Felipe sorriu de volta, mas logo em seguida, fechou o rosto, como se estivesse preocupado com alguma coisa, lembrado de uma coisa muito importante.

– Está todo mundo tão preocupado com a Dinorah, que a gente acabou esquecendo uma coisa.

– O quê ? - Eu e meu pai perguntamos juntos.

– O que é que a gente faz com a causadora disso tudo ?

– Quem, a Virgínia ? Coloca ela na justiça, ué !

Meu pai se irritou.

– Ela te deixou na beira da morte, quase me fez perder você e você só quer colocar ela na justiça ?! Por mim, essa vadia mofava no xadrez ! Ou então queimava no quinto...

Cortei meu pai.

– Pai ! Você esta falando alto, o hospital inteiro vai ouvir, tem crianças aqui dentro e o que eu te disse sobre mandar as pessoas para "aquele lugar" ? - Falei, fazendo aspas com as mãos.

– Desculpa, filha. Mas, eu não suporto ver aquela mulher impune.

– Nem eu.


LEANDRA


Eu e Carlos estávamos indo pra casa até que eu começei a me lembrar da autora desse conto de terror na vida da Dinorah (maior poeta, né ? Só que não !). Eu aproveitei que estávamos passando em frente ao prédio onde ela mora.

– Amor, para o carro.

– Por quê ? Vai comprar alguma coisa ?

– Não ! Só quero visitar uma amiga minha. É rapidinho, 5 minutos.

– Tá. Te espero.

Desci do carro, entrei no prédio, peguei o elevador, procurei o apartamento dela e com toda a coragem do mundo, bati na porta. Em 10 segundos, ela abriu e eu fui entrando e falando.

– Achou que ia sair impune dessa, Costa ?

– Impune do quê, mulher ?

– Não precisamos ter nenhum tipo de hipocrisia por aqui. O Rio de Janeiro inteiro sabe que foi você que tentou matar o que era um problema pra você.

– Se você esta falando da Dinorah, você não tem nenhuma prova de que fui eu.

– Não, é ?

Começei a andar pela sala gigantesca do apartamento.

– Prova 1 - A roupa que a Dinorah estava vestindo, tinha fios de cabelo ruivo. O exame de DNA prova que o fio era do seu cabelo. Como a gente sabe disso ? Pegamos uma amostra do seu sangue no laboratório;

Prova 2 - A faca usada foi enviada à perícia. Ela contém digitais de um sujeito que já esta fichado na polícia por homicídio, roubo e formação de quadrilha. Ele se entregou e agora tá preso. Na faca tinha um pouco de sangue que a perícia comparou com o da Dinorah e adivinha: O sangue era dela ! E prova 3...

Virgínia já estava ficando histérica.

– ...Você confessou pra Felipe que tenha feito alguma coisa com a Dinorah. Quer mais alguma prova ?

Ela ficou quieta com uma cara de fúria.

– Eu sei, quer dizer, todo mundo sabe que você quer matar a Dinorah. Pois eu tenho o prazer de lhe informar que ela saiu do coma e que vai receber alta amanhã. E sabe quem estava vigiando ela todos esses meses ? O namorado dela: Fe-li-pe An-dra-de !

Eu adorei ver a cara dela quando eu disse isso.

– Você perdeu, Virgínia ! Perdeu ! Vai se preparando pra encontrar o seu ex-advogado, que é seu ex-marido e vai se acostumando a viver sobre quatro paredes sem condicional.

Eu já estava saindo, quando eu senti alguém me apunhalar pelas costas.


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Notas finais do capítulo

Gente, eu tenho que explicar umas coisas pra vocês:
Costa, é o nome de solteira da Virgínia;
Eu só falei da investigação agora, pra deixar um suspense. Se vocês não gostaram, me avisem.
Bye ;*



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