Minha Estrela Guia escrita por DaniMines


Capítulo 13
Capítulo 13 - Grávida ? Eu ?


Notas iniciais do capítulo

Gente, me desculpem pela demora. Vou logo avisando que na época de carnaval, vou viajar. Então, não vou postar a fanfic. Espero que gostem :)



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Liguei pra Leandra (Sempre faço isso.)

- Leandra ! Leandra !

- O que é Felipe ?!

- A Dinorah tá falando, ela tá falando !

- Sério ?! Tô indo pra aí agora !

LEANDRA

Felipe me ligou dizendo que a Dinorah tá falando de novo. Depois de três meses. Fui correndo falar com o Carlos. Ele tava na sala, vendo futebol. Eu cheguei gritando.

- CARLIIIIIITOOOS !!

Ele deu um pulo do sofá.

- AHH ! O que houve, mulher ?

- Dinorah tá falando !!

- Sério ?! Poxa, demorou, mas voltou.

- É mesmo !

Fui correndo abraçar ele. Ele me pegou e começou a me rodopiar. Depois, ele me jogou no sofá. Só que caí  na beira e a minha barriga acertou em cheio. Foi uma dor insuportável.

- Aiiii !

- Que foi ?

- Minha barriga tá doendo !

Carlos viu que a dor era forte e me levou pro hospital. Pedi pra ele me levar no mesmo hospital em que a Dinorah tá internada.

- É claro que eu vou te levar naquele hospital. É o mais próximo que tem daqui.

Chegamos no hospital em 5 minutos. Carlos me levou pra emergência no colo. Depois de perguntas e check-up, me levaram pra um raio-x. Meia hora depois, o exame tava pronto. Disseram que tinha uma coisa estranha dentro da minha barriga e me mandaram pra sala de ultrassonografia. Depois de ter feito, a médica me fez umas perguntas.

- Leandra, você sentia mais alguma coisa antes desse acidente ?

- Fico um pouco enjoada de vez em quando, sinto umas pequenas dores na barriga e eu tenho vontade de comer algumas comidas cruas, o que eu acho muito estranho.

A médica fez outra pergunta.

- Quando foi a última vez que você menstruou ?

- Sei lá. Uns três meses...

A médica fez uma cara de "O quê ?" pra mim e me disse.

- Leandra !

- Oi ?

- Será que você não tá percebendo o que tá acontecendo com você ?

- É eu sei que eu tô fazendo umas coisas muito estranhas. Mas, é porque....

Ela me cortou e disse.

- É porque você tá grávida, Leandra !

Eu me levantei da cama num pulo.

- Como é que é ?!

- Você-tá-grávida ! De três meses !

- Mas, como ?

- Você não se lembra de nenhuma relação que você tenha tido com seu marido há três meses atrás ?

Foi aí que tinha vindo na minha mente. Foi no meu aniversário de casamento. Eu tava chorando por causa da Dinorah, já que o coma tinha sido recente. Aos poucos fui parando e acabei beijando ele. Depois, ele me levou até o quarto e, deve ter sido isso. A médica me deu um analgésico. Eu saí da sala, com um sorriso de canto a canto. Carlos me viu com aquele sorriso e não tava entendendo nada. Fui correndo abraçar ele.

- Mas, o que houve ?

- Carlos. Você vai ser pai. - Disse com um sorriso enorme no rosto. Mas, ele ficou meio espantado.

- P-p-p-p-p-p-p....

- Fala logo, Carlos !

- P-p...PAI ?!

- É. Pai. De uma menina.

- Nossa ! Mas, como isso....

- Nosso aniversário.

Aí ele também tinha se lembrado do que aconteceu.

- Ah, é. E então ? Quer ver a Dinorah ? Estamos no horário de visita mesmo.

- Vamos.

Quando eu cheguei no leito, tinha outra pessoa na cama. Saí dali e falei com a recepcionista.

- Com licença. Onde tá a paciente Dinorah Albuquerque ?

- Ela tá no quarto 405.

- No quarto ?

- É. No quarto.

- Ok. Obrigada.

Eu e Carlos procuramos o quarto 405 feito loucos. Até que achamos. Bati na porta e Felipe abriu. Dei um abraço forte nele. E depois, entrei no quarto. Dinorah tava na cama, sem aparelho nenhum. Mas, tava dormindo. O médico chegou atrás da gente e disse.

- Ela dormiu há 3 horas. Ela deve acordar daqui a pouco.

Olhei pra cara de Felipe e ele disse.

- Que foi ?

- Ficou aqui dentro por três horas ?

- Se eu fiquei por três meses, posso ficar por três horas.

Coloquei a mão no ombro dele e disse.

- Pela Dinorah, qualquer coisa, né ?

- É.

De repente, vimos a Dinorah abrir os olhos.

DINORAH

Abri os olhos e dei de cara com um cara moreno, baixinho e muito bonito. Eu ouvi ele falando.

- Gente, ela tá acordando.

Eu olhei pra ele e perguntei.

- Hã....Quem é você ?

- Sou Carlos. Esposo da Leandra.

Me sentei e apertei a mão dele.

- Oi Carlos. Devo ter cochilado. Por muito tempo.

Me virei e vi Felipe correndo pra cima de mim. Achei que ele ia me matar. Eu acabei morrendo mesmo. Morrendo de tanto carinho que ele me deu. Ele me abraçou muito forte.

- Calma homem. Não me sufoca.

- Senti tanta falta da sua voz.

Acabei corando um pouquinho, mas deu pra ver.

- Fica assim não, minha pequena.

Leandra, como uma boa amiga que adora provocar, começou a cantar.

- É o amor, que mexe com a minha cabeça e me deixa assim....

- Cala a boca, Leandra. Pelo menos seja mais original.

- Tá bom.

Ela ficou quieta por uns segundos e depois começou a cantar de novo.

- E se amar você for crime, qual será minha sentença, e se amar você for crime, qual será a minha pena, e por amar você ser crime talvez eu viva pra sempre, fora da leeeeeei.....

- Melhorou.

Felipe perguntou.

- Mas, por quê essa música ?

- Porque vai ter pessoas que vão julgar a gente por eu ser mais nova que você. Pra eles, isso é crime. Mas... "Pra Deus nunca foi crime amar..." - Cantei também.

Carlos, se sentindo um pouco de fora, disse.

- Tá tudo muito legal, mas e eu ?

Leandra brincou com ele.

- Segura a onda, Robertinha.

- Pô, já falei pra você não me chamar assim.

Leandra começou a rir. Eu e Felipe ficamos um pouco confusos.

- Anh...Agora quem tá boiando é a gente.

- Sabe o que é, Dinorah. - Carlos falou olhando fixo pra Leandra, que não parava de rir. - Meu nome completo é Carlos Roberto Pena Jr. E às vezes, Leandra troca o "Roberto" por "Roberta" pra me irritar.

- Ah, entendi. - Eu dei uma risada.

O médico chegou no quarto e disse.

- Pessoal, o papo deve tá muito bom, mas infelizmente, o horário de vistas acabou.

Leandra vaiou o médico.

- Mas, a Dinorah vai ter alta do hospital amanhã.

Depois, Leandra aplaudiu o médico. Ele entrou na brincadeira.

- Obrigado, muito obrigado.

Leandra e Carlos se despediram e foram embora. O médico também foi. Felipe chegou perto de mim e disse.

- Parece que estamos sozinhos.

- É. E isso quer dizer que...

Ele deu um sorriso e disse.

- Quer dizer que você tá à minha mercê...


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Notas finais do capítulo

Gente, espero que não tenham achado chato.
Mandem reviews, mesmo se vocês não tiverem gostado. :)



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