O Feiticeiro Parte I - O Livro de Magia escrita por André Tornado


Capítulo 58
X.3 A viagem.




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Então, tal como Zephir havia ditado, todos aqueles que faziam ou tinham feito parte da vida de Son Goku, foram transportados para a Dimensão Real por um remoinho negro e repentino.

Deixaram, pura e simplesmente, de existir na Dimensão Z.

Não souberam o que os tinha atingido, até ser tarde demais.

Os primeiros tinham sido Goku, Gohan, Vegeta, Trunks e Piccolo.

Depois…

Na Capsule Corporation, Bulma. Arranjara finalmente coragem e uma boa desculpa, agarrava no auscultador para telefonar a Chi-Chi.

Na sua casa, Chi-Chi e Gyumao. Ela lamentava-se, lavada em lágrimas, que sentia que alguma coisa tinha acontecido a Goten e o seu pai tentava acalmá-la com a sua habitual paciência.

No Palácio Celestial, Dende e Mr. Popo. O Todo-Poderoso deixou cair o seu bordão de madeira porque acabava de ouvir o discurso de Zephir.

A caminho do Templo da Lua, Ten Shin Han. Tentava alcançar o templo, sabia que os acontecimentos precipitavam-se para a tragédia.

Na casa perto das montanhas, Chaozu. Esperava inquieto o seu companheiro de longa data.

A voar com todas as suas energias, Pan e Bra. Queriam chegar ao tal sítio onde se combatia, apesar de a filha de Vegeta já se ter queixado do cansaço e de que era demasiado longe, apesar de a filha de Gohan estar a fartar-se dos queixumes da amiga.

Em casa, Videl. Preocupada, não conseguia fazer mais nada a não ser esperar por Gohan. E ainda Mr. Satan, que revia os últimos rascunhos da sua biografia, Mr. Bu e Beh, que trocavam brincadeiras e doces no jardim.

No Centro Comercial, Kuririn, número 18 e Maron. Tinham ido comprar roupa nova para a filha e ele, atafulhado de embrulhos e sacos, seguia a mulher que não resistira e também resolvera atualizar o seu guarda-roupa.

Numa esplanada, Yamucha e Puar. O último ia apontando uma ou outra rapariga mais bonita ao seu desinteressado amigo, que sorvia pensativo o seu batido de chocolate.

Na ilha, Ubo. Comia uma fatia generosa de melancia, com a mente perdida no tal sítio longínquo onde o seu mestre combatia.

Na torre, Karin e Yajirobe. O mestre tentava concentrar-se nas perturbações que sentia no planeta, mas o outro insistia em anunciar que lhe apetecia uma generosa peça de carne para o almoço.

Numa floresta, número 17 treinava-se. Tinha a espingarda caçadeira encostada a uma árvore.

Na sua ilhota, Mutenroshi, Oolong e a tartaruga do mar. O velho mestre desfolhava uma daquelas revistas suas preferidas, sentado na cadeira de praia, o porco, atrás dele, espreitava as fotografias e ria-se com ele, enquanto a tartaruga descansava ao sol.

Junto a um apeadeiro abandonado, Lanch. Preparava um assalto ao comboio-correio que estava quase a aparecer por detrás daquela escarpa, naquela curva fechada que o obrigava a uma velocidade reduzida.

E todos os outros.

O velho índio Bora e o seu filho Upa, com a sua família. Na sua aldeia do norte, Suno e o robot número 8. O lutador Nam, o monstro Giran. Na sua casa distante, a ler a sua bola de cristal, Babá, a adivinha.

Muitos outros que se cruzaram com Son Goku ao longo dos anos, que ele conhecera na sua infância, na sua adolescência, quando se tornara num homem.

Todos…

Foi necessário apenas um segundo. Uma parcela insignificante de tempo e todos desapareceram.

No segundo seguinte, apareceram. Noutra dimensão, noutra vida, noutros corpos.

A mesma alma, porém.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo:
A primeira vitória do feiticeiro.



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