Sim, Sou Um Aborto. escrita por BruxoAbortado


Capítulo 7
O arrependimento.


Notas iniciais do capítulo

Então, demorei um pouco pra fazer esse capítulo mas espero que gostem!



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Depois de desaparatarem em casa, Nicolas, Peter, e Flor, nem esperaram e saíram correndo dos pais. Queriam se prevenir da surra, os pais vieram em direção a eles com raiva. Subiram as escadas com medo, e entraram no quarto de Nicolas, trancaram a porta e sentaram na cama, olhando para a porta esperando ela se abrir.

▬ Alohomora!

Puderam ouvir a voz do Sr. Permett abrindo a porta, se abraçaram, e puderam ver a porta se abrindo com força.

▬ Você!

Disse ele apontando para Nicolas, e puxou ele do meio dos dois garotos. Deu-lhe uma palmada nas costas que fez o garoto cair no chão.

▬ Não!

Ouviu Flor gritando, mas o Sr. Permett nem deu atenção para ela.

▬ Como ousa a me desafiar? Como ousa a voltar a encontrar os trouxas?

Gritava ele para Nicolas, quando ele ia lhe dar mais algumas palmadas, viu Peter se levantar.

▬ Você não vai bater nele!

Gritou o menino, e se tacou de cima da cama direto no pescoço do tio. Isso não adiantou nada, pois o pai de Peter se enfureceu com aquilo.

▬ Quem você pensa que é para tentar bater no seu tio?

Perguntou ele e derrubou o garoto das costas do tio, o fazendo cair no chão com tudo no chão. Sr. Permett, depositou vários tapas em Nicolas, assim como o pai de Peter, no garoto. Flor ameaçou alguma reação, mas seu pai logo se adiantou.

▬ Não faça nada, se não quiser apanhar assim como eles.

Ela não teve opção em ficar calada, apenas chorando, tomando as dores dos primos. Depois de dar muitas palmadas, eles pararam. Separaram cada um em um quarto e ficaram ali de castigo. Nicolas ainda chorava muito, assim como Peter, seu corpo doía, havia várias marcas roxas. Flor também chorava, seu pai não tinha lhe batido, mas tomara as dores dos primos. O arrependimento era grande, nem saíram pra comer naquele dia, estavam proibidos de se falar.

A dor não era só física, era psicológica também. Olhava pela janela, e via seu irmão brincando no terreiro de casa sozinho. Tão alegre, tinha inveja dele às vezes, seu pai o amava, nunca lhe batia, respeitava suas escolhas, já ele, qualquer coisa que fazia era motivo pra apanhar. Suspirou e voltou para sua cama, se tacou em cima dela e ficou pensando, nem aproveitaram a fuga, isso que deixava ele triste. A única coisa de bom que acontecera naquilo tudo foi aquela garota loira. Nicolas nem tinha pensado nela desde que seus pais tinham achado na praia. Talvez ela fosse a irmã de Dylan, o gordinho da praia, ficara pensando nela a tarde inteira. A noite sua mãe abriu a porta do quarto, e lhe trouxe comida.

▬ Você deve comer um pouco.

Disse ela em um tom dócil, e ele sentou-se na cama, para comer alguma coisa. Sua mãe deixou a comida ali, na mesa de cabeceira, ele comeu calmamente, pensando em como estava seu primo Peter, que tinha apanhado assim como ele. Depois que acabou de comer, ele foi até a janela, e olhou para cima, o céu estava lindo, como na noite anterior, o arrependimento era grande. Não queria ter feito seu tio bater em Peter, e nem fazer com que Flor e Peter ficassem de castigo. Foi até sua cama e se largou em cima dela, queria dormir, esquecer daquilo, as dores ainda inundavam seu corpo. O sono demorou a vir, mas depois de um tempo ele adormeceu, tacado na cama, todo dolorido e pensativo.

Acordara no outro dia cheio de marcas roxas no corpo, se levantara da cama e sentira uma dor enorme no corpo, a dor foi tão grande que ele se tacou de novo na cama, passou a mão pelo rosto e se esticou, seu corpo se estralou todo. Levantou-se, ainda dolorido, mas não como antes, aquela tinha sido a maior surra de sua vida. Foi até sua porta e a abriu, imaginava que ela estivesse trancada, mas não, então aproveitou a brecha e foi até a porta onde estava Peter, ela estava trancada, então foi até onde estava a porta do quarto e de flor, a pra sua infelicidade, estava trancada também. Não tendo o que fazer, ele voltou para o seu quarto, tacou-se na cama e tentou dormir, mas o sono lhe faltava. Depois de um bom tempo deitado, ele resolvera levantar-se, fazer alguma coisa. Mas o que? Perguntou-se olhando em volta, não achou nada de interessante para fazer, então foi até seu guarda-roupa e pegou uma folha e uma pena, colocou em cima de sua mesinha e molhou a pena no tinteiro.

▬ O que desenho?

Perguntou alto para si mesmo, sabia desenhar muito bem, mas nunca desenhava nada que fizesse sentido, costumava desenhar coisas simples, sem se esforçar muito. Pensou, pensou até que o rosto da menina trouxa veio em sua mente, abriu um sorriso e lembrou-se melhor da garota. E começou a fazer o desenho, depois de uns 20 minutos, o desenho estava pronto. Não estava perfeito, mas estava muito bonito, abriu um sorriso e ficou olhando para o desenho, sorrindo e lembrando-se da menina trouxa.



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Notas finais do capítulo

Então esse capítulo ficou meio pequeno mas espero que gostem, logo tem mais! Deixem Reviews, se quiserem falar algo, comentar criticar, falem comigo no @BruxoAbortado



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