Tinha tido uma ótima noite de sono, seu corpo estava relaxado, ouviu a porta do quarto se abrir, mas preferiu continuar de olhos fechados. Sem dar atenção a quem entrara. Queria dormir mais, estava com sono, a pessoa que entrara no quarto abrira as cortinas, e uma claridade enjoada vinha em seu rosto, o incomodando. Abriu os olhos e viu sua mãe, olhando pela janela. Virou-se de barriga para cima e se esticou-se na cama.

▬ Bom dia!

Disse a mãe com um sorriso dócil olhando para ele. Nicolas virou-se de frente para ela e sorriu.

▬ Bom dia mãe.

Disse com uma voz baixinha, cheia de sono. Os dois se entreolharam e de repente porta abrir com tudo. batando na parede. Seu irmão mais novo entrava no quarto correndo e pulava em cima dele.

▬ Anda mano, é seu aniversário!

Gritou ele em seu ouvido, Nicolas fez uma breve careta com o grito mas logo se entusiasmou. Sentou-se na cama, empurrando o irmão para o lado com força. Fazendo ele cair da cama. Nicolas nem ligou para o acontecido, acabara de lembrar que era seu aniversário. Olhou para sua mãe com um belo sorriso no rosto. A sua mãe retribuiu o sorriso com carinho.

▬ Onde estão meus presentes ?

Perguntou Nicolas, olhou em volta do quarto, mas não tinha nada ali. Virou-se novamente para mãe, ela ainda sorria.

▬ Os presentes são só na hora do aniversário querido!

Disse ela sorrindo dócilmente, o irmão mais novo de Nicolas, saiu correndo do quarto, para brincar lá fora. E ele levantou-se da cama com um largo sorriso no rosto. Foi até seu guarda-roupa e vestiu uma roupa qualquer, e desceu para a parte debaixo da casa com sua mãe. Lá várias pessoas já arruamavam um pouco a casa para o aniverssário. Ele tinha acordado tarde, agora reparara que que já eram quase 13 horas. O almoço estava ficando pronto, sua mãe cozinhava com a ajuda de sua tia. Seu primo jogaava xadrez bruxo com seu irmão mais novo. Ele fora para a rua, aproveitar um pouco o dia, o sol. foi até o portão com calma e pegou uma de suas bolas de futebol que tinha no lado. Chutou ela com força para longe e foi correndo busca-la. Sua família não gostava de toda aquela paixão que ele tinha por futebol, mas ele pouco se importava com a família. Ficou ali jogando bola até perto das 15 horas. Quando sua mãe lhe mandou ir para o banho. Ele escondeu sua bola e foi sem criticar, pois estava ansioso para os presentes. Ficou no banho por em volta de 30 minutos, se secou e colocou seu mais novo conjunto de vestes. Penteou os cabelos e desceu as escadas já estava tudo quase pronto, só estavam arrumando as decorações, os últimos detalhes. Ele deu um grande suspiro ansioso. Os minutos passaram e estava na hora de ele abrir os presentes. Os 5 primeiros foram conjuntos de roupas. O sexto era uma caixa maior, eram 5 livros sobre o mundo bruxo e a história do sangue puro em todo mundo bruxo. O 7 era um pacote razoavelmente garnde e fino. Ele abriu com ansieadade, era uma vassoura, não grande como as tradicionais. Era um pouco menor, adequada a seu tamanho.

▬ Mãe, posso tentar voar ?

Perguntou ele com ansiedade para a mãe.

▬ Claro filho!

Disse ela e foram todos juntos para o quintal. Atrás do garoto que dava saltinhos de felicidade. Ele subiu na vassoura e olhou para mãe. Deu um empurrão com os pés no chão mas nada aconteceu. Ele se corou de leve e tentou mais uma vez e nada.

▬ Acho que não funciona!

Disse ele todo vermelho, com isso apareceu seu irmão mais novo.

▬ Deixa eu tentar!

Gritou o pequeno, já arrancando a vassoura da mão de Nicolas, ele deu um sacão e a vassouras saiu do chão, nada muito alto, ele deu uma volta e pousou. Nicolas ficou todo corado. Seu pai estremeceu, pessoas que não tinham magia não conseguiam voar em vassouras nem em nada do mundo bruxo. Ele engoliu em seco.

▬ Vamos voltar para a festa!

Disse o pai, e todos entraram, até mesmo Nicolas. Eles foram até a mesa, e cantaram parabéns para o pequeno. A mãe de Nicolas serviu bolo e suco para todos, e eles ficaram ali até todos acabarem de comer.

▬ Olha pai!

Gritou o irmão de Nicolas, Chad, ele fazia o prato tremer sem mecher nele, todos passavam a mão por sua cabeça com aquilo, era mais um prova que o menino tinha sangue mágico nas veias. Nicolas olhou para o seu prato e tentou fazer com que ele se mechesse também, mas nada aconteceu, ele disfarçou.

– Vou ao banheiro.

Disse e levou um prato escondido com sigo, olhou para trás e seu irmão se engraçava fazer coisas com o prato. Fechou a porta do banheiro e colocou o prato sobre a pia. Olhou diretamente para ele e tentou fazer com que ele me mexe-se, mas nada acontecia com o prato, ficava imóvel. Engoliu em seco e saiu escondido do banheiro, ia direto para seu quarto. Não queria ter que aguentar o irmão fazendo gracinhas, já passara por muito vergonha naquele dia. Deitou-se na cama com os olhos cheios de lágrimas.

▬ Por favor Merlim, faça de mim um bruxo!

Disse isso e suspirou, não contendo as lágrimas, ele era jovem, mas já sabia alguma coisa sobre abortos, e temia ser mais um deles. Passou a noite chorando com a porta trancada, não quiz jantar, nem falar com o resto da família, estava realmente muito magoado.