Always! escrita por Srt Dubs


Capítulo 11
Capítulo 11 - Noite do pijama...


Notas iniciais do capítulo

Aguardo sua opinião sobre a historia... Obrigada!!



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A noite, a campainha tocou e eu fui atender, para minha surpresa era a Milly que já entrou me abraçando e falando:

- Sentiu minha falta?

- Claro que não! – eu disse seria e depois da careta que ela fez eu fui obrigada a rir. – Por que faltou?

- Preguiça, dor de cabeça e despertador ruim... – Milly disse com indignação. – O que eu perdi?

- Muitos deveres e o meu almoço com o Stefan... Nada demais! – Eu disse como se fosse tudo muito comum e ela me olhou boquiaberta.

- Ok, façamos assim então, anoto os deveres enquanto você me conta sobre o almoço, da pra ser? – Milly perguntou já subindo as escadas para o meu quarto.

Contei tudo, bem, não havia muito que contar, afinal tinha sido um almoço entre amigos, mas ainda sim tinha sido especial. Milly me olhava como quem assiste a uma novela ou algo do tipo, quando terminei ela disse:

- Vocês falaram sobre a Marina? Você que iniciou ou ele que perguntou?

- Ah, Milly, não entendo porque isso seja relevante... – Milly riu do que eu disse o que me deixou ainda mais sem entender.

- É elementar, minha cara! Todo mundo sabe que eu e a Marina somos pessoas mais importantes da sua vida e se ele perguntou é porque se interessa em conhecer você melhor... – A logica da minha amiga maluquinha, parecia absurdamente correta, afinal tudo que eu havia contado era uma parte de quem eu sou hoje.

- Ah, Milly, você está exagerando! Venha vamos assistir alguma coisa na TV... – Milly deu de ombros e pulou na minha cama, enquanto eu ligava a televisão.

-Olá, Sophia! – Murilo disse quando cheguei ao lado dele.

-Você? Achei que nunca mais te veria... – Não que fosse ruim vê-lo, porém eu tinha pensado que ele era apenas parte de um sonho qualquer. – Quer dizer...

- Tudo bem, Sophia, eu entendi! – Murilo usou um tom sem qualquer sinal de ressentimento e eu fiquei feliz por isso. – Também estaria surpreso, mas gostaria que me considerasse seu amigo.

- Eu nem o conheço, por que razão devo confiar em você? – Murilo sorriu calmo como sempre, e tocou os dedos na palma da minha mão e de algum modo ele me pareceu confiável.

- Eu fui enviado para guia-la... E por hora ficaria feliz se me dissesse como está se sentindo. – Ele estava sério e me observava como um psicólogo.

- Ah, qual é? Não dá para ter uma sessão sem um divã... – O sarcasmo teria me servido como escudo se o Murilo não tivesse feito aparecer aquele sofá de consulta psicológica: o divã. – Beleza, então...

Eu me sentei e falei tudo que estava enchendo minha cabeça nos últimos dias e o Murilo me ouviu pacientemente sem me interromper nem um minuto. Havia tantos questionamentos que tive a impressão de estar há horas falando.

- Não entendo o que mudou... – eu disse por fim.

- Sendo sincero, nada mudou, tudo isso que você está vendo acontecer já existia, principalmente, os conflitos entre a Helena e a Marina... – Murilo parecia ter certeza do que dizia e isso me deixou um pouco curiosa, mas não tive coragem de perguntar como ele sabia de tudo aquilo. – Tudo será esclarecido, em breve, seja paciente!!

-Você tem que para de dizer frases assim, isso só me deixa mais angustiada... – Murilo me olhou como se compreendesse perfeitamente o que eu estava sentindo naquele momento.

- Preciso ir, quando for possível eu voltarei, tudo bem? – eu dei de ombros, ele sorriu mais uma vez e sumiu.

Cheguei a escola, procurei a Milly, mas antes de conseguir acha-la o sinal tocou e eu corri para o segundo andar. A Marina estava fechando a porta quando eu passei, entretanto parou assim que me viu.

- Ei, Marina, tudo bem? – eu a saudei animada, como sempre.

- Bem sim, e você? – eu concordei e me pareceu que ela queria dizer algo mais e confesso que eu também queria, por fim ela disse: - Até daqui a pouco!

- Até.

O final da semana chegou e eu finalmente poderei parar de pensar e descansar de tudo que vivi naquela primeira semana de aula. Peguei meu diário na sexta à noite, antes de ir dormir.

Amava escrever, era o meu modo de guardar as lembranças e esclarecer dúvidas, embora não escrevesse com muita frequência. Usava meu diário para guardar grandes acontecimentos o que com certeza era o caso daquela semana.

Terminei de escrever por volta da meia noite, fechei meu diário, coloquei de volta na gaveta e me deitei para dormir.

- Bom dia, mãe! – eu disse surpresa por encontra-la tomando café.

- Bom dia, querida! Acabei de chegar do plantão... – minha parecia mesmo exausta como sempre ficava depois de uma noite no hospital. – Tudo bem, com você? Como foi a semana?

-Pareceu mais uma montanha-russa... – eu disse rindo, contei alguns acontecimentos, excluindo os que eram sem importância. – Ah, o pessoal vai vir aqui em casa hoje, combinamos uma noite do pijama... Tudo bem?

- Claro! Espero que se divirtam... – ela disse sorrindo. – Mudando de assunto, eu e seu pai estávamos pensando em tirar uma semana de folga, o que acha de vir conosco?

- Seria ótimo, mas vocês merecem curtir um tempo juntos, não concorda? – Minha mãe pareceu surpresa com a minha resposta e concordou. Ela se levantou cinco minutos depois. – Vai voltar para o hospital?

- Não, vou ver se consigo descansar hoje... Amo minha profissão, mas essa vida, de hora extra e plantão, é literalmente de matar. – Ela disse enquanto subia as escadas.

Terminei meu café, troquei de roupa e fui correr um pouco, precisava voltar a minha forma, afinal na semana seguinte voltaria aos meus treinos de boxe. Além disso correr sentindo aquele ar matinal era algo que me fazia bem.

Voltando para casa diminuí o ritmo para recuperar o folego. Avistei o carro do meu pai que havia acabado de estaciona-lo na porta de casa.

- Ei, pai, bom dia! – eu disse abraçando-o – Como foi a viagem?

- Ocorreu tudo bem, querida! Estou feliz por estar em casa... E a sua mãe? – ele perguntou me dando a mão para que entrássemos em casa.

- Está descansando...

- Olha, que novidade! Será que ela está bem? Nunca vejo sua mãe descansando... – meu pai sorriu e foi para o quarto.

A Milly e a Erika chegaram quando o relógio apontou exatas 19h, para me ajudarem a arrumar as coisas para a noite do pijama. No meu quarto, empurramos a cama para o lado, colocamos a cômoda com a televisão mais no centro, espalhamos os colchões, ligamos o ar condicionado e esperamos o pessoal.

Quando Stefan, Paula e David chegaram, só faltava por os caramelos da Erika num pote e esquentar o ingrediente final da “pipoca especial da Tia Dalva”, o marshmellow. Sentamos em circulo sobre os colchões e a Paula perguntou:

- Por onde começamos? Viagem no tempo ou Momento Arrepio?

- Só há um jeito de descobrir... – coloquei um lápis no centro onde havia uma abertura entre os colchões e girei-o. – O primeiro a decidir é você Stefan...

- Viagem no tempo, então... – ele sorriu e olhou para mim me fazendo sorrir também. – Certa vez eu fui ao Beto Carreiro com minha família na férias de julho...

Stefan não parecia nervoso, apesar do pouco tempo que estava conosco era como se ele fosse nosso amigo há muitos anos. Ele era um garoto muito legal, gentil, divertido e com certeza era a peça que faltava no nosso grupo. Erika acha que tenho uma quedinha por ele, e embora eu nunca vá confessar, acho que ela tem toda a razão.

Assim que giramos o lápis de novo ele apontou para o David que escolheu Momento Arrepio, eu me levantei para apagar a luz e ele ascendeu a lanterna.

(David contando)

Aquela era com certeza a noite mais chuvosa de todo o verão e Jorge achou mais seguro se hospedar em um hotel, para descansar e esperar a chuva passar. Parou no primeiro que viu na beira da estrada e pediu a recepcionista uma chave.

- Seu quarto será o 333, mas fica a dica: fique longe do quarto 332. – Jorge deu de ombros e pegou a chave do quarto.

Indo para o quarto ele não pode deixar de olhar para a porta do 332, tentou imaginar o que poderia haver lá dentro e tomado pela curiosidade decidiu olhar pelo buraco da fechadura.

Viu uma mulher de pele branca como a neve e cabelo tão longo e escuro como uma noite de inverno, ela estava de costas para a posta, olhando pela janela. Percebendo que não havia nada demais no que estava vendo, Jorge pegou suas coisas e foi para seu quarto.

Na manhã seguinte, vendo que não estava mais chovendo, Jorge se arrumou para ir embora. Ainda curioso para saber o que era tão importante naquele quarto ele olhou novamente, entretanto tudo que viu era vermelho e pensou “Ela deve ter percebido que eu estive olhando, na noite anterior, e tampou com um pano...”

Desceu e perguntou ao gerente o que havia de tão importante com o quarto 332 e ele disse:

- Há uns três anos, um casal se hospedou aqui e o marido matou a mulher e por remorso se suicidou em seguida. Desde então o quarto é mal assombrado e ninguém nunca mais se alojou naquele quarto.

- Que engraçado, ontem tinha uma mulher lá dentro... Como era a mulher que morreu?

- Branca, cabelo cor de perola, e havia ainda uma característica peculiar naquela família, todos tinham olhos vermelhos...

David apagou a lanterna e a Milly soltou um gritinho nos fazendo rir. Ascendi a luz novamente e vi a Paula afastando a Milly que tinha pulado em cima dela.

- Nem foi tão assustador assim... – Paula disse para a Milly.

- Ah, diga por você mesma! – Milly sempre foi a mais medrosa de todos nós e ainda sim era engraçado vê-la com medo.

Giramos o lápis novamente e ele apontou para a porta no exato momento em que minha mãe apareceu lá.

- Ei, pessoal, vim ver se precisam de algo? – nós rimos e ela, claro, não entendeu nada. – O que foi?

- É que segundo nossas tradições toda vez que nosso lápis magico aponta para alquem essa pessoa tem que contar uma historia. – Minha mãe sorriu meio sem graça enquanto entrava em nossa roda. – Tunel do tempo ou Momento arrepio?

- Pode ser um pouco dos dois? – Milly olhou para mim surpresa e todos nós concordamos. – Então irei contar algo que aconteceu comigo no meu segundo ano de residência.

(Mãe da Sophia contando)

Eu era bem jovem naquela época, tinha apenas 28 anos e apesar de já ter um ano de residência sempre me sentia sem saber o que fazer, pois a pratica ainda era assustadora para mim, mesmo com todo o meu embasamento teórico.

Estava indo para o hospital quando um homem esbarrou em mim e demaiou, chequei a pulsação dele e vendo que ainda estava vivo liguei para o hospital. Entramos na ambulância e ele abriu levemente os olhos, perguntei o que tinha acontecido, no entanto ele não foi capaz de me responder. Segurei a mão dele para lhe transmitir força e disse:

- Aguente firme! Prometo que vou te ajudar, mas seja forte... – Não podíamos prometer coisas desse tipo, mas meu coração dizia que era o que eu devia dizer, em resposta ele esboçou um leve sorriso.

Todo o hospital já estava aguardando a nossa chegada, por isso eu o encaminhei direto para a sala de cirurgia.

- Muito bem, Dra. Marote! Eu assumo daqui... - Dr. Mizumi pegou a maca e a levou para dentro, eu o segui. – O que foi, Dra. Marote?

- Quero participar da cirurgia! – eu nunca teria pedido algo assim se não achasse que era certo.

- Você quer o que? – ele me olhou como se fosse louca. – Convença-me!

- Bem, tenho certeza que o problema dele está relacionado ao coração e como minha especialização é cardiologia devo estar presente. – eu expliquei todas as minhas teorias sobre o paciente e embora ele não quisesse admitir, minhas colocações eram plausíveis.

- Tudo bem, então, doutora! – ele disse mandando que eu o seguisse.

Participei de toda a operação e fiquei feliz por ter contatado certo qual era o problema do paciente. Ele respondeu bem aos medicamentos e a cirurgia, quando ele foi transferido para o quarto eu fui visita-lo.

- Olá, sr. Stwart! Como se sente?

- Muito feliz por ter conhecido você doutora... – ele sorriu para mim e, claro, não pude deixar de ficar sem graça, ele segurou minha mão dizendo. – Obrigada por salvar a minha vida!

- Eu não fiz nada, na verdade, mas fico feliz por ter conseguido cumprir a promessa que te fiz...

E esse foi o inicio de uma longa amizade que, graças a Deus, dura até hoje em nosso casamento...

- E foi assim que conheci o pai da Sophia.... – Nunca tinha escutado aquela historia e por isso estava tão encantada quanto meus amigos.

- Que lindo, Tia Claudia! – a Erika e a Milly disseram quase em uníssono – Sophia, você nunca nos contou isso...

- Acreditem estou tão surpresa quanto vocês... – Eu olhei para a minha mãe que sorriu e se  levantou.

- Tenho que ir, eu recebi uma chamada do hospital, mas não devo demorar muito, qualquer coisa é só ligar...

Continuamos nossa brincadeira até que todos já tinham contado algo legal, pegamos nossas cobertas e escolhemos um filme para assistir. Comemos pipoca e rimos ao ver a Milly tentando se livrar de um caramelo que tinha grudado em seu cabelo.

Na manhã seguinte, acordamos por volta das nove horas e encontramos uma mesa maravilhosa de café da manhã, na sala.

- Já disse que amo a Maria? – a Erika disse sorrindo.

- Muito bom saber, Erika! – Maria disse entrando na sala com uma fornada quentinha de pão de queijo. – Se divertiram?

- Ah, com certeza, foi a melhor noite do pijama de todas – David disse sentando-se ao meu lado. – A propósito, Milly, muito obrigado pelo replay do episódio com o caramelo.

- Seu bobo! – Milly disse dando língua para ele. – Nunca mais chegarei perto de um caramelo.

Passamos a manhã juntos, rindo, conversando e jogando vídeo game, aos poucos eles doram embora e eu fui para o meu quarto tocar um pouco, no meu piano. Toquei sem pressa, sentindo a brisa que entrava pela janela. Ouvi a campainha tocar, mas permaneci concentrada na musica que estava tocando.

- Adoro te ver tocando... – Helena disse me fazendo parar a música. – Olá, Sophia, como vai?

- Muito bem, obrigada! – eu disse me virando para olha-la – O que te trás aqui?

- Vim me desculpar... Sei que tenho sido bem difícil de lidar nesses últimos dias

- Não precisa se desculpar, Helena! Existem obstáculos entre nós que, as vezes, não dá para simplesmente contornar, há considerações a serem feitas, inclusive nossas diferenças... – Helena permaneceu parada na soleira da porta, atenta ao que eu dizia. – Estou disposta a enfrentar qualquer um desses obstáculos, porém não é algo que possa fazer sozinha, Helena...

Não tinha raiva dela, mas queria que ela soubesse o quão chateada ela havia me deixado. A amizade dela era especial para mim e eu queria muito que desse certo...

- Muitas coisas estão acontecendo e por vezes me esqueço do autocontrole que tanto prezo, sinto muito pela forma como te tratei... – Helena sempre sabia como se redimir de seus erros, não que ela cometesse muitos, mas eu admirava isso nela.

- Está tudo bem, Helena! Vamos esquecer, afinal isso é insignificante em relação ao que já vivemos, não é? – Ela concordou e eu aproveitei para brincar. – Veio só para isso?

- Não fique se achando só por que a sua professora veio até sua casa para pedir desculpas... – eu ri da cara seria que ela fez e ela sorriu. – Enfim, tenho que ir...

Acordei muito feliz, na segunda feira, por causa do ótimo final de semana que eu havia vivido. Mal sabia eu o que estava por vir...

Liguei meu iPod e escolhi minha lista mais maluca, uma mistura estranha de Aerosmith, Cyndi Lauper, Kate Perry e A-ha, eu amava aquelas vozes. Me arrumei sem pressa e desci para tomar meu café.

- Ah, por isso está tão animada! – Maria disse quando lhe contei toda a minha conversa com a Helena. – Fico feliz por você, pequena... Porem não se esqueça de ser cautelosa.

Maria foi até a cozinha, voltou com dois potes pequenos, e ao me entregar disse:

- Fiz esses biscoitos ontem. Faça um agrado àquelas duas...

- Obrigada, Maria!

Faltavam quinze minutos para começar a aula, quando eu cheguei à escola. Fui até o segundo andar eu queria entregar logo os biscoitos para a Marina. Vi a porta entreaberta e antes de entrar ouvi a Helena dizer:

- Será que você não consegue ver o que está fazendo? – o tom de voz dela era impaciente. – Ela estará em perigo a seu lado!

- Ah, não, de novo esse assunto? Já te disse que estou pensando em uma forma de... O que te faz pensar que quero o mal dela? – Marina perguntou exigente.

- Por que você não se preocupa com o sentimento das pessoas! – Helena não gritou, mas eu senti que era essa a vontade que ela teve. – A prova disse é que você não contou seu segredo a ela, ou contou?

- Claro que não contei, mas não por falte de confiança... Sabe que isso a colocaria em perigo. – Marina usou um tom meio triste e eu quis muito saber de quem elas estavam falando. – Eu me preocupo mesmo com a Sophia, mesmo que você não acredite nisso...

Ouvir meu nome me fez congelar, muitas questões vieram na minha cabeça e eu finalmente descobri um dos motivos da briga entre elas. Tentei ao máximo resistir ao impulso de entrar na sala.

- Marina, se você não fizer alguma coisa em relação a isso, eu irei te denunciar na diretoria!

- E qual seria a acusação? – Marina perguntou com desdém.

- Você sabe que a Melina odeia que seus professores mantenham uma relação extracurricular com os alunos...

- Quer dizer então que também irá se denunciar? – eu perguntei entrando na sala.

Marina estava de braços cruzados encostada na parede e Helena perto dela, ambas pareciam sem palavras.


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