Always! escrita por Srt Dubs
Notas iniciais do capítulo
É praticamente a primeira historia que escrevo, por isso não liguem para os erros..rs
Se gostarem comentem, e caso haja algo que possa melhorar é só falar.
Tudo começou na madrugada de 1ºde fevereiro de 2011, quando eu tive um sonho meio confuso que começou em um vale bonito, de céu azul claro, grama verdinha e pássaros voando.
Caminhando avistei um lago lindo e brilhante e perto dele havia um rapaz, loiro, magro, alto, com feições serenas e um sorriso tão simples e bonito que me fizeram arrepiar. Ele parecia não notar minha presença, mas quando me aproximei ele disse:
– Olá, Sophia, meu nome é Murilo e eu estava esperando por você...
– Por mim? Como assim? -– eu fiquei realmente surpresa com a naturalidade que ele mencionou meu nome.
– É difícil e impossível te explicar quem eu sou agora, mas por hora, a única coisa que precisa é saber que esse ano será bem diferente e complicado e por isso esteja sempre pronta para as pessoas que você ama... – as palavras dele soaram meio estranhas, mas algo me dizia que ele não estava errado.
Tenho certeza que a minhas duvidas ficaram estampadas em meu rosto, pois ele se apressou em dizer:
– Não se preocupe com isso agora, só queria te alertar sobre o ano agitado que terá... Agora eu preciso ir! – Murilo sorriu e foi sumindo aos poucos e me deixando ainda mais curiosa.
Acordei com o sol que começava a invadir meu quarto e eu senti uma brisa agradável que vinha da janela que estava entreaberta.
Apesar de faltar ainda uma hora para meu despertador tocar, não consegui voltar a dormir. Meu sonho voltava a minha mente, com a voz do Murilo e toda aquela sensação de paz que ele havia me passado com o olhar, mas o que ele tinha me dito estava me incomodando.
– Ora essa, Sophia Stwart, porque está se preocupando com um sonho? – eu perguntei a mim mesma.
Como não conseguia voltar a dormir decidi começar a me arrumar, coloquei meu uniforme sobre a cama, peguei minha toalha e fui para o banheiro. Me olhei no espelho e levei um susto ao perceber como estava parecida com a Medusa, aquela descabelada da mitologia grega que tem cobras ao invés de cabelo. Voltei ao meu quarto e liguei meu iPod, em um volume razoável, para me arrumar. Sem pressa eu me vesti, colocando primeiro a camisa branca, depois a saia vermelha e por último o lencinho vermelho que fica em volta do pescoço.
Me olhei no espelho e fiquei pensando em como era inacreditável que esse ano eu finalmente faria 15 anos, em parte eu sei que é apenas mais um ano de vida, mas era empolgante estar chegando a essa idade tão desejada por tantas meninas.
Fui tomar café assim que terminei de me arrumar, meus pais estavam sentados à mesa, o que era quase um milagre.
– Bom dia, Sophia! – minha mãe disse quando me sentei ao seu lado.
Claudia Marote, minha mãe, é uma mulher linda, loira, alta, branca, olhos castanhos. Uma pessoa de poucas palavras o que nunca fez a menor diferença, já que seus olhares conseguem transmitir tudo que deseja. Físico de modelo, que é resultado da vida corrida que leva como cirurgiã geral, no hospital Maria da Penha.
– Ansiosa para o primeiro dia de aula? – meu pai perguntou segurando minha mão.
– Como sempre, não é?! – eu disse rindo.
Eduardo Stwart, meu pai, era, para mim, o homem mais lindo do mundo com seu cabelo arrepiado e um sorriso largo ele parecia mais um galã de cinema. Sempre prioriza seus valores e faz ótimos comentários quando necessário. Trabalha com tecnologia e mesmo que viva sempre viajando, para congressos e especializações, é um pai muito presente.
– Vamos chegar tarde... – minha mãe disse, levantando-se da mesa.
– Quer uma carona? – meu pai me perguntou.
– Claro!
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