All For You escrita por Komorebi


Capítulo 7
I think I didn't hear it right


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas lindas!
Bom, o capítulo se passa na quarta e quinta-feira, como estou postanto só agora, vou usar a mesma desculpa de ontem: aqui ainda é quinta!
Juro que no final de semana vou tentar deixar uns dois ou três capítulos adiantados.
Anúncios do capítulo:
- Ciúmes Faberry o/
- Sem Brittana, ou Sebastian, só Santana mesmo
- Fabrevans
- Puckleberry
- Hummelberry
E surpresas =)
Um momento muito "vacilo" da Quinn
Boa leitura =)



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                Rachel esperava por Puck, o garoto passaria em sua casa à noite para lancharem. Os garotos marcaram assim que Quinn saiu correndo pelas portas da biblioteca e a morena ficara sozinha observando o nada deixado pela loira, então Noah apareceu para pegar um livro – supreendentemente – e avistou Rach sozinha.

                Ela esperava por ele exatamente às sete horas da noite, faltavam apenas dois minutos e nem sinal de Puckerman. Rachel simplesmente detestava isto.

                Seu pai a gritou para o térreo e ela tentou chegar o mais rápido possível, quando teve a surpresa de ver Puck no sofá tomando um copo d’água. O garoto trajava uma calça jeans surrada e bastante justa, camiseta de banda, um casaco por cima e tênis AllStar.

                – Olá! – Puck colocou o copo sobre o apoio. – Pensou que eu chegaria atrasado, não é?

                – Confesso que sim. – A morena riu.

                – Então vamos? – Ele posicionou o braço para a baixinha encaixar o seu ali. – Você está linda com essa roupa toda apertada e sexy. – Ele sussurrou no ouvido de Rachel quando estavam na porta.

                – Nós ouvimos isto! – Hiram e Leroy fizeram um uníssono.

                (...)

                Sam estava certo, talvez um restaurante mediano qualquer de Lima não fosse digno de toda a Quinn que a loira usava, então ela se desfez das roupas e trocou por uma roupa mais leve, uma blusa branca, cardigã azul bebê, calças jeans surradas e confortáveis e um tênis básico. Sam usava uma camiseta roxa, calça preta e tênis.

                Se parasse por um momento, eles não estavam tão à altura do lugar, mas a Quinn de antes realmente seria superior e a loira se matava mentalmente por não ter mantido as vestimentas. “Por que eu ainda escuto o Sam?” – Quinn estava levemente irritada.

                – O que você quer? – Sam entregou-a um cardápio. – Vou pedir camarão.

                – O mesmo. – A loira ignorou o cardápio. Sua atenção ia diretamente para o casal entrando.

                Puck segurava a mão de Rachel enquanto buscava por uma mesa livre. Ele arrastou a morena até uma mesa com vista para fora, a garota sorria boba para o garoto de moicano que retribuía o sorriso na mesma intensidade. Eles conversavam sobre algo antes de se sentarem à mesa.

                Quinn encarava o casal por cima do ombro de Sam, o loiro falava algumas coisas e a resposta automática do cérebro distante da loira eram apenas murmúrios ou acenos com a cabeça, nada de palavras ou frases concretas.  Sua atenção era única e exclusiva dos movimentos da boca de Rachel.

                “Então amanhã vamos juntos?” Quinn conseguiu ler os lábios da morena, “claro princesa” ela leu o judeu responder. Foi o máximo que Quinn chegara de entender a conversa, e a loira jurava pela própria vida ter lido algo sobre sexo.

                Sua pulsação ia a mil toda vez que Rachel ameaçava virar-se e a loira engolia em seco. Quinn geralmente se repreenderia por estar tão concentrada em Rachel e o ciúme corroendo seu coração.

                A loira sentiu uma enorme raiva passar em seu coração, sua respiração se tornou pesada e o coração batia forte em seu peito, as mãos fechavam fazendo com que as unhas quase cortassem suas palmas. Tudo quando Puck segurou a mão de Rachel, envolvendo dentro de suas duas e disse “só não se esqueça de que eu te amo, está bem?”.

                – Quinn, não vai comer? – Sam esticou um camarão para a garota.

                – Vou sim. – Ela voltou sua concentração ao prato.

                (... No dia seguinte...)

                Kurt estava em seu armário esperando para acompanhar Rachel até sua aula de biologia, a morena pediu-lhe companhia até a aula e na aula. Eles se acertaram desde que Rachel confessou tudo a ele.

                ~Flashback On~

                – Você tem um minutinho da sua vida para mim? – A morena segurou as mãos de Kurt.

                Assim que o garoto assentiu, Rachel voltou-se a sentar no banco do piano. Não havia ninguém no auditório, apenas os dois e Rachel aproveitaria esse tempo para contar a Kurt tudo, sem esconder nada.

                – O que você quer? – Ele afagou o cabelo de Rachel antes de se ajoelhar na frente da baixinha que estava sentada.

                – Kurt, eu... – ela não sabia por onde começar – você sabe que eu sempre admirei a Quinn, não é? – O garoto assentiu. – Recentemente eu percebi uma coisa, meu sentimento vai além de admiração.

                – Oh meu Deus! – Kurt pulou, puxando Rachel consigo. – Sério que é assim o máximo que Rachel Berry consegue fazer de discurso para contar que é gay? Parece milagre.

                Rachel colocou o dedo indicador na frente da boca e pediu silêncio para o amigo, pois eles ainda estavam na escola. Depois daquilo a amizade voltou a funcionar como sempre, pois a confissão de Rachel deu algo para Kurt ocupar a mente.

                ~Flashback Off~

                Eles entrelaçaram as mãos e o garoto guiou a menina até a sala de aula, onde sentaram de frente para a mesa do professor, a mesa de Quinn e Santana era a do lado e as garotas encaravam Rachel de segundo em segundo, às vezes Santana disparava algumas ofensas enquanto Quinn ria a suas custas.

                O professor iniciou a aula.

                – Rachel, você já pensou na possibilidade de Quinn sentir o mesmo? – Kurt sussurrou.

                – O que? – A morena largou suas anotações por alguns segundos. – Nunca, ela nunca sentiria.

                – Pense Rachel, só pense.

                – Ok, ontem eu resolvi provoca-la... – Rachel contou sobre o que aconteceu na biblioteca.

                – Viu! – Kurt sorriu vitorioso.

                (...)

                Quinn saiu praticamente voando da aula de biologia, ela simplesmente não suportava olhar Rachel nos olhos. Coisa que ela não contava era uma Santana curiosa e perseguidora, a latina seguiu a loira até o armário, onde ela interrompeu Quinn de abrir o mesmo.

                - Ok, me conte que droga está acontecendo? – Santana foi direta.

                - Santana, - a loira pensou em contestar, mas não adiantaria. Santana era persistente e cedo ou tarde arrancaria aquilo de Quinn – ontem quando eu estava jantando com Sam. A Rachel apareceu com Puck, os dois estavam tão íntimos e meu corpo começou a ter reações estranhas. – A loira tornou a abrir o armário.

                – Ah, nojo? Isso eu também tenho. – Santana fez cara de nojo, imaginando Puck e Rachel. – Ok, eu não sabia que gostava de Puck, nem considerava Rachel uma ameaça.

                – Eu creio ser o contrário. – Quinn pensou alto. Ela jurava ter apenas pensado aquilo, não dito e embora tenha dito mais para si do que para Santana a latina conseguiu ouvir.

                – Espere, acho que não ouvi direito. – Santana ficou boquiaberta.

                – Sim, escutou. – Quinn fechou o armário novamente, com violência e saiu pelo corredor.

                Ela estava correndo para as arquibancadas do campo de futebol, encarava os próprios pés e nem notou Sam vindo em sua direção até os corpos se chocarem. Quinn chorava e quando o loiro viu isso, não pensou antes de abraça-la. Seus braços fortes e bem apertados no corpúsculo da loira deram-na tanta segurança.

                A loira gostava de Sam e simplesmente não entendia como seu corpo respondia tão bem a Rachel, melhor do que respondia a qualquer garoto no mundo. De um tempo para cá Quinn notou que bastava um único olhar de Rachel que um arrepio delicioso subia por seu corpo.

                O garoto perguntou o motivo do choro e Quinn o arrastou até as arquibancadas, ao chegarem, a loira agarrou os lábios do loiro, era mais um beijo cheio de raiva do que um beijo de vontade. Ela sugava o lábio inferior dele, com a mão direita ela passeava pelo cabelo loiro do garoto e com a esquerda arranhava a barriga definida do garoto.

                – Calma aí Quinn, aqui não. – Ele sussurrou no ouvido da loira quando a mão esquerda da mesma desceu até o zíper do garoto.

                – Tudo bem. – Ela saiu de seu transe de raiva quando encarou, mesmo ao longe, o semblante descrente de Rachel. A loira fechou os olhos e sentiu os braços do loiro envolta de si.

                (...)

                Puck acompanhava Rachel até o campo de futebol, eles precisavam de ar fresco e um lugar onde pudessem ficar sozinhos.

                Para falar a verdade, Puck iria ajudar Rachel a se entender mais ainda, afinal, toda conclusão sobre seus sentimentos, havia sido graças à Puckerman. Ele era um bom amigo e como bom amigo não deixaria sua princesa sozinha em um caminho tão difícil de viver. E mais que tudo, seria a muleta de quando a judia precisasse.

                Rachel agradecia a Deus por ter Noah ao seu lado, ajudando, apoiando e entendendo ela. Era tão bom ter alguém assim quando se era filha única.

                Os braços fortes do garoto seguravam a morena pela cintura.

                – Rachel, vamos voltar. – Noah esticou a cabeça e olhou a cena de Quinn e Sam, ele não queria que Rachel assistisse àquilo.

                – Puckerman, o que você está escondendo? – Rachel esticou a cabeça para olhar na mesma direção de Puck.

                A cena não foi nada agradável! Sam abraçava Quinn que mantinha seus lábios conectados em um beijo desesperado, como se esperasse por aquilo pelo dia inteiro. Os pulmões de Rachel em pouco tempo não conseguiria mais sozinho respirar o suficiente para acalmar seus nervos.

                – Calma princesinha. – Puck abraçou Rachel.

                – O caralho! – Rachel se soltou.

                Voltando a observar, a morena notou que a mão de Quinn “escorregou” da barriga definida de Sam para o zíper do garoto. A morena só quis matar tudo a sua volta. E então o beijo parou, mas o semblante decepcionado da morena não. E então os olhos verdes encontraram os seus de longe e se esconderam.

                Rachel sentiu seu coração falhar algumas batidas e Noah segurou sua judia nos braços, amparando-a enquanto a carregava para longe.

                (...)

                Quinn sentiu seu celular vibrar no bolso do casaco das Cheerios, se separou do abraço de Sam e segurou o aparelho, apertando em “ler” assim que identificou o remetente da mensagem.

                “Precisamos terminar o trabalho. – Rach”.

                “Ok, vá lá à minha casa sábado. Leve seu material e nada da sua trigonometria, hein? – Q.” – Quinn pressionou “enviar” e voltou a descansar no peito de Sam, mesmo que sua raiva, sua mente e seu coração estivessem em outra pessoa.


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Notas finais do capítulo

Erros? Perdão.
Reviews? Adoraria!
Gostaria de anúnciar que o próximo só sábado, haha!
- Terá Brittana, para quem ficou com saudades;
- Faberry (o que vocês realmente querem)
- E um momento entre o Kurt e o Sebastian que será parecido com o de Quinn e Rachel.
O episódio será "It should be a normal Saturday".
Até mais =)



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