All For You escrita por Komorebi


Capítulo 5
Ever tried to think beyond Blaine?


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas lindas!
(Sim, esse será meu bordão, acostumem-se)
- Eu acabei de perceber que não anunciei o nome desse capítulo no anterior, como deveria ser de meu costume, mas saibam que havia um motivo: eu não fazia ideia do que fazer;
- Decidi não dar para vocês um Faberry tão de graça assim, antes terão que se conformar com um pouco de Fabrevans;
- Mas pelo bem geral da nação, vou alimentá-los por enquanto com pequenas cenas Brittana (meu ship favorito);
- Vocês entenderão aos poucos a amizade de Sebastian e Brittany, por enquanto só uma interação, futuramente eu explico/invento(bricadeira) como tudo começou.
Está aí mais um capítulo para vocês, apreciem:



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                Depois do que aconteceu na segunda-feira, o McKinley simplesmente não parecia o mesmo. Para Quinn era estranho ir para a escola e não encontrar Kurt saltitando para os braços de Blaine, ou ver Rachel esfregando o namoro com Finn na cara de todos.

                Talvez da segunda coisa Quinn não sentisse falta alguma. Ainda sim, a energia que o casal Klaine distribuía era algo no mínimo curioso.

                Ao pegar-se pensando isso, Quinn sorriu. Era incomum que a bela Cheerios, Rainha do Gelo, pensasse algo assim a respeito dos companheiros de clube. Convenhamos, Kurt é na opinião de todos, a pessoa mais legal.

                - Hey baby! – Sam ajudou Quinn fechar o armário quando se apoiou no mesmo, fazendo a porta bater com tudo. O loiro sorria estonteante. Ele depositou um casto selinho nos lábios da loira.

                - Olá! – Ela sorriu em resposta. – A propósito, obrigada com a ajuda para fechar a porta, exceto na parte em que quase fechou minha mão esquerda... – o loiro sorriu sem jeito e Quinn deixou um sorriso divertido brincar em seus lábios – mas quem precisa de mão esquerda, afinal?

                Sam passou os braços envolta dos ombros delicados de Quinn e a guiou pelo corredor. Eles andavam em direção à sala de biologia, onde Quinn teria a primeira aula.

                Com o passar das horas, Quinn notava o esforço do menino para agradar a loira. Alguns momentos eram patéticos, outros eram extremamente adoráveis, como por exemplo, no domingo. Quinn permitiu-se viajar nas lembranças.

                Estava ela e Sam andando para fora do parque, uma chuva de meia hora havia desabado, estragando completamente o passeio que eles planejaram. Em um dos cruzamentos havia uma poça d’água, Sam arrancou na hora o casaco do corpo e jogou por cima da água, deixando Quinn passar. Ele dissera que “nada pode ficar no caminho de uma donzela e por ele, nada ficaria, nem uma estúpida poça d’água!”.

                A loira riu baixinho com a lembrança.

                - Você ainda ri disso? – Sam passou a ponta do indicador no queixo de Quinn e sorriu.

                - O que esperava? – Arqueou uma sobrancelha. – Tudo bem, foi educado e tudo mais, é que foi realmente engraçado. Principalmente quando aqueles caras perguntaram se você ia lavar roupa e te zoaram tanto.

                Sam murmurou algo indistinguível e sorriu para a loira, em seguida capturando seus lábios.

                (...)

                Kurt se movia o mais rápido possível pelos corredores. Ele, junto com os colegas do Glee, decidiu que não deixariam a história do Halloween se espalhar, mas isso não significava que Blaine e Finn sairiam de boa, muito menos que Kurt suportaria olhar nos olhos de qualquer um deles.

                Para os pais, Kurt e Finn continuavam como sempre, afinal, não queriam envolve-los, mesmo assim fora dos olhares vigilantes deles, o menor sequer olhava para Finn. E provavelmente não ajudaria o garoto caso resolvesse ter um ataque cardíaco de uma hora para a outra.

                A figura de Blaine praticamente se projetou na frente de Kurt, quando o garoto passava por um corredor um pouco vazio.

                - Você precisa me ouvir. – Ele puxou os pulsos de Kurt para si.

                - Não Blaine, está acabado. Você cavou sua própria cova. – O menino puxou os pulsos e colou-os ao corpo, virou-se e deixou para trás um Blaine bufando de raiva.

                Olhos atentos como águia observava os movimentos de Blaine contra Kurt, os garotos não faziam ideia que alguém os observava, mesmo assim aqueles olhos estavam atentos o suficiente para a qualquer vacilo, mandar que atacasse.

                (...)

                - Britt, quantas vezes eu vou ter que te explicar? – Diferente das expectativas, Santana foi suave em suas palavras. Brittany apenas despertava isso na latina, o instinto de mãe que ela jamais imaginou e imaginaria ter.

                - Só mais uma vez e eu prometo que agora vou prestar atenção na matemática e não nos seus lábios. – A loira afundou o pescoço entre os ombros quando a latina fez um ar arrogante, convencido e malicioso.

                Se fosse em qualquer outro lugar, Santana se importaria tanto com a frase dita por Brittany, mas ali em meio as arquibancadas sem fim do campo de futebol, isso simplesmente não importava.

                A real vontade da latina era por todo o material de lado e capturar com urgência os lábios da loira, a força que ela fazia para não arremessar os livros em qualquer canto era realmente surpreendente.

                - É bem simples, loirinha. – Santana abriu um sorriso branco e perfeito para a menina à sua frente. Ela tentava ao máximo encarar o lápis, o caderno e se concentrar em qualquer coisa que não fossem as curvas hispanicamente esculpidas.

                Após uma longa, lenta e básica explicação de Santana, Brittany conseguiu finalmente desvendar o mundo dos números fracionários, que tanto lhe custava aprender e compreender.

                - Acho que terminamos Sant. – Britt puxava a garota até o vestiário das Cheerios, elas deixaram as bolsas lá e agora voltavam para guardar o material.

                Assim que chegaram, Santana ignorou tudo e puxou a loira pela cintura e a encarou por instantes antes de apreciar o poço de desejo, sedução, doçura e maciez que eram os lábios de Brittany. O beijo iniciou-se feroz, violento, cheio de desejo carnal, mas logo diminuiu para um movimento delicado, apaixonado e lento dos lábios de ambas.

                Brittany simplesmente adorava beijar Santana, tocar cada palmo do rosto da latina, mordiscar o lábio inferior da latina e senti-lo deslizar entre os dentes, tocar a bochecha quente e na mesma fazer movimentos circulares com a ponta do indicador, enquanto a língua da menor fazia questão de explorar cada canto de sua boca, era a melhor sensação que a loira pode sentir em toda sua vida.

                Quando seus corpos ofegantes se separaram para recuperar o ar, Brittany abraçou Santana e depositou sua cabeça no ombro da morena.

                “O corpo dela é tão bom.” – Ela pensou.

                (...)

                Definitivamente Rachel estava perseguindo Quinn, o que aumentava o nervosismo da loira. Toda vez que se virava lá estava, a baixinha e olhos castanhos, e Quinn sentia a obrigação de correr.

                “Vou me lembrar de construir esconderijos nessa escola.” – Quinn correu até uma sala qualquer e fechou a porta, agradecendo depois de três minutos e nada de Rachel.

                Quando a loira finalmente abriu a porta, uma baixinha furiosa atravessou por ela. Os olhos de Rachel explodiam em raiva e deixavam Quinn com uma sensação ruim no peito.

                - Sabe Quinn, não sei realmente qual o seu problema, eu achei que você estivesse se tornando minha amiga e do nada você começa a namorar aquele idiota e me tratar mal. Por quê? – Seu olhar se mantinha firme, cravando nos olhos da loira a sua frente.

                - Primeiro Sam e eu estamos apenas “ficando”, nada sério. Segundo, sempre lhe tratei mal, não venha me dizer o contrário. Terceiro, pare de me olhar assim. – Quinn bateu em uma mesa aleatória, fazendo a mesma virar, o que causou um estrondo que ecoou por toda a sala.

                Repentinamente a morena desabou em prantos, sentou-se no chão sobre as pernas e chorou cabisbaixa. Isso automaticamente desarmou toda e qualquer defesa de Quinn. A loira apenas se sentiu um completo lixo.

                Ajoelhando-se ela apoiou a cabeça da morena na curva de seu pescoço e deixou Rachel ali chorando por alguns minutos.

                - Sinto muito, não quis fazer isso. – Quinn segurou a menor pelos ombros e afastou seus corpos o suficiente para olhar nos olhos de Rachel.

                Rachel parou para fitar Quinn por um momento, ela estava ajoelhada na frente de Rachel, assistindo a morena desmoronar e amparando-a? “Quinn só poderia ser bipolar.” – Rachel pensou. A baixinha teve uma reação no mínimo inesperada.

                - Não estou chorando por você. Só que eu achei que eu teria pelo menos você de amiga, agora que Kurt tem seus próprios dramas. Claro que eu não poderia contar com você! Você é a droga de uma líder de torcida, sem coração e cadela! – Ela atravessou a sala raivosa, gritando e secando as lágrimas.

                A loira ficou pasmada com a reação da pequena e continuou de joelho até que Rachel desaparecesse por um minuto.

                Rachel não era a primeira a explodir com Quinn. Santana havia despejado um mar de ofensas à loira depois que alguma coisa – da qual Quinn não se recorda – aconteceu, Kurt também ofendera Quinn anteriormente, mas se desculpou por uma hora depois disso.

                “Depois eu sou a bipolar!” – Quinn saiu da sala também.

                (...)

                Depois da “humilhação” na sala com Quinn, Rachel se recompôs e então passou a sentir o mesmo que Quinn: como era ser perseguida.

                Duas aulas haviam passado desde o fato anterior e desde então Rachel era seguida atentamente, passo a passo por Finn. Aquilo estava irritando-a profundamente. Ela jurava ter deixado claro que não queria mais nada com o garoto.

                A garota guiou-se até o auditório, pois obviamente lá era o único lugar onde se podia obter uma boa discussão sobre a relação, termino de namoro, assassinato. De tudo um pouco.

                Ela se sentou de frente ao piano e esperou até ouvir os passos do grandalhão atrás de si ecoarem pelo auditório. Ela também precisava ganhar tempo para ver se conseguiria encontrar uma música que pudesse transmitir a Finn tudo o que ela sentia.

                - Ok, eu estou um pouco cansada disso Finn! – Ela se virou completamente. – Por que você me persegue?

                - Rachel, eu só não acho justo você terminar comigo por isso, sabe como sou manipulável, certo? Eu não posso ser culpado por isso.

                Usar a burrice ao seu favor, bom passo Finn Hudson, talvez não seja tão idiota assim... A morena suspirou tendo esse exato pensamento sobre o garoto.

                - Pare Finn, não foi como se ele tivesse apontado uma arma para você e dito: você fará tudo que eu mandar. Você fez por que... Nem eu sei! – Ela terminou.

                - Só uma chance Rachel! Uma última! – Ele segurou a menina pelos pulsos. – Eu sei fazer você não recusar. Você sabe disso.

                Finn roçou seus lábios nos da morena, àquela altura, tudo que ela sentia era nojo. Em um esforço estrondoso, Rachel se separou do garoto. Aplicou-lhe um tapa no rosto – o que deixara marca – e saiu como um foguete do local.

                (...)

                Hoje só poderia ser o Dia Mundial da Perseguição. Não era possível!

                Dessa vez Sebastian seguia os passos lentos e tristonhos de Kurt por cada canto da escola. O que o garoto mais queria no mundo era ir até o garoto e lhe abraçar, mas um medo arrebatador de rejeição o devastava.

                Após cansar-se de seguir Kurt para apenas torturar a si mesmo, Sebastian procurou sua amiga secreta: Srtª. Brittany S. Pierce.

                - Hey Se! – A loira sorriu, desviando a atenção do caderno de matemática. – Você parece um lixo.

                - É a dor do amor, Britt-Britt. – Ele lhe deu um rápido beijo na bochecha. – E você parece um lixo também. – Ele fez vista grossa para o caderno da garota.

                - Meu caso é a paixão platônica da matemática por mim. Ela não me deixa em paz, sabe? Me persegue desde que entrei na escola e eu nunca a entendo, por mais que tentem explica-la para mim, eu aguardo o dia que ela se explicará para mim. Enquanto isso não acontecer eu simplesmente não posso aceita-la! – Ela jogou o lápis fingindo raiva, fazia parte da brincadeira.

                - Você sabia que ela é de Antes de Cristo? Acho que você como menor de idade já pode denunciar ela por assédio. – Ele entrou na brincadeira. A loira lhe lançou um olhar que gritava e transbordava “jura?” e ele riu, assentindo. – E eu ajudaria. Conheço um bom advogado, seria causa ganha na hora.

                Eles passaram mais um tempo rindo. Sebastian admirava como a loira conseguia ser inocente, inteligente e meio “lenta” algumas vezes e ele sempre achará, até a morte, que o maior atrativo de Brittany é esse. Talvez seu jeito unicórnio de ser, foi o que conseguiu penetrar o coração de pedra de Santana.

                Brittany achava Sebastian um perfeito galã, apesar de se parecer muito – psicologicamente – com Santana. Talvez isso mantivesse a amizade deles. E como boa amiga, Brittany sabia que Sebastian não estava apenas em uma visita.

                - Ok, qual o problema com Kurt desta vez? – Ela foi direta, cortando o assunto anterior sobre bolos e suas possíveis coberturas deliciosamente magníficas. – Achei que o que fizemos a respeito do Blaine te ajudasse.

                - Ele anda triste. – Sebastian ficou cabisbaixo e logo apoiou sua cabeça no colo da loira, deixando uma lágrima rolar e molhar as coxas expostas da respectiva. – Eu não queria vê-lo assim. Só quero deixar a poeira abaixar, mas isso me mata por dentro.

                - Então pare de esperar a poeira, seja a água que abaixa a poeira na marra. – “Brittany desde quando se tornou tão inteligente?” Sebastian pensou ao ouvir a loira.

                Ele sorriu e continuou na posição que estava, jogado com a cabeça no colo de Brittany, o tronco em uma cadeira e as pernas em outra.

                (...)

                Ok, ele havia tomado a decisão de seguir o concelho de Brittany. Quem diria alguém seguindo um concelho da loira. Tinha que ser realmente amigo dela para isso.

                Ele seguiu Kurt até o mesmo entrar no auditório, quando se preparou para se anunciar, se projetando na frente de Kurt, notou que o mesmo preparava-se para cantar uma música que de primeiro Sebastian não reconheceu, mas falava de toda a dor que Kurt sentia.

                Era algo sobre traição, coração quebrado, loucuras de amor ou o caralho a quatro.

                - Você foi magnífico. – Sebastian aplaudia.

                - O que quer aqui? – Kurt permitiu uma lágrima escorrer. Ele estava ressentido com Sebastian, afinal o garoto quem tinha exposto tudo em sua cara. – Quer me humilhar mais do que fez ontem? Você realmente instalou um clima pesado no Glee Club, bem no seu primeiro dia.

                - Apenas dizer algumas coisas. – Ele encarou o chão e logo levantou a cabeça, após recuperar o orgulho que havia caído. – Eu não me arrependo do que fiz, mas a intenção em momento algum foi te machucar, ou humilhar. Queria dizer que a única razão de fazer o que fiz foi para fazer você ter um motivo verdadeiro para se afastar de Blaine e então eu poder ter uma chance com você.

                - Eu não quero mais ninguém, estou bem com a minha solidão. Machucado, mas perfeitamente bem! – Kurt virou-se de costas. – Além do mais que você não tinha o direito de interferir na minha relação com Blaine como fez!

                - Kurt, me olhe nos olhos! – Sebastian virou o garoto para si e olhou firme em seus olhos. – Por acaso já tentou pensar além do Blaine? Sua felicidade não pode se basear em alguém com... Só uma chance, é tudo o que eu quero!

                Kurt ficou em silêncio e cada segundo fazia o coração de Sebastian pulsar mais forte. A ponto de não conter-se e puxar os lábios de Kurt para si. Era errado forçar um beijo, sim! Mas Sebastian precisava saber como era. Como era ter a sorte de Blaine, com era ter Kurt por um momento.

                O inesperado foi pela parte de Kurt, ele apenas aproveitou o beijo, sem retribuir, mas deixou que Sebastian o fizesse com destreza e o garoto tremeu nas bases quando a mão quente do outro passou por sua nuca, fazendo um rápido carinho na região, antes de repousar por lá.

                Kurt já não sentia mais nada e decidiu parar o beijo. Ao se separar do outro, seu corpo gritou por mais.

                - Desculpe-me Sebastian. – Ele virou e sair do auditório. Mesmo contra sua vontade.


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Notas finais do capítulo

Erros? (Fuck it!)
Reviews seriam tão bons =) (indireta)
O que acharam da cena Kurtbastian? Sebatian é muito foda, ele tem seu charme u.u (mas meu coração pertence unicamente à Kurt/Chris Colfer)
Avisos:
- Se quiserem falar que foi fraco, eu deixo passar, pois concordaria na hora.
- Próximo capítulo: "It's wednesday? OMG my date" ( adivinhem como será?)
- Resolvi postar o 5º capítulo agora para lerem e ficarem felizes por toda a terça, pois o próximo? Só quarta. (Eu quero combinar as datas, por enquanto) Se não houver nenhum imprevisto.
Beijos, até!



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