All For You escrita por Komorebi


Capítulo 3
After the Prank on Halloween


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas lindas!
Eu achei que ficou bem grande esse capítulo... mas tudo bem, vocês estão aqui para ler mesmo =)
Obrigada à quem estiver gostando da história.
Sinceramente eu não gostei muito de escrever esse capítulo, ele ficou grande e meio rápido de mais, mas confiem em mim, ficou assim para que o próximo tenha conteúdo.
Quem descobrir os culpados, ótimo =)
Ps.: No capítulo anterior eu falei que esse episódio se passaria no dia 1º de Novembro, não estranhem, a ordem cronológica está correta. Porque elas levaram a Britt para o hospital por volta das 23:30 e foram dar um rolé rápido. (Caso alguém se preocupe com isto)
Boa leitura ;*



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                Depois de tanto andar pelas ruas da cidade após sair da delegacia, forçar uma latina cabeça dura e preocupada mais com sua melhor amiga, Quinn finalmente encontrou quem procurava: Rachel Berry.

                – Você está bem? – Quinn tirou o agasalho e cobriu a pequena diva.

                – Vocês me abandonaram, por quê? – As lágrimas de Rachel desciam pela bochecha suja, suada e arranhada. Quinn queria secá-la, mas o olhar da latina atrás de si já estava incomodando-a muito apenas por doar seu agasalho.

                – Não tivemos opção, anã. Se te pegássemos, seriamos pegos. – Santana e toda sua delicadeza fizeram Rachel dar mais um suspiro.

                A morena chorosa fechou os olhos e mordeu os lábios. Ela aproveitava-se do calor que Quinn emanava para reconfortar-se, afinal, morria de frio. A loira notou esse ato da diva e a puxou para o carro da latina ao lado que estava quente e aconchegante, mesmo que enfiado na árvore.

                Santana resmungou um pouco e pegou o celular no porta-luvas do veículo para fazer uma ligação. Ela afirmou que chamaria um táxi. A loira apenas assentiu e voltou sua atenção para a morena de pele clara.

                “É impressão minha ou aquele momento está excessivamente gay?” – Santana pensou.

(...)

                O táxi parou na frente do hospital onde o pai da latina trabalhava. Elas puxavam Rachel pelos braços. A morena se contorcia para ir embora. Segundo ela, ela precisaria de pontos e não estava a fim de encarar uma agulha.

                Quinn puxou a morena uma última vez, gritando com ela algo sobre o quão ridículo era aquela cena da baixinha. A menor ficou envergonhada e sentiu seu rosto corar.

                Algum tempo depois que as meninas chegaram, um enfermeiro de uniforme azul conduziu Rachel até um quarto, onde ele cuidaria dos ferimentos, não eram graves, afinal. O mesmo só permitiu que uma das garotas acompanhasse Rachel e Santana sugeriu Quinn.

(...)

                – Não precisa ficar aqui. – Rachel sussurrou para a loira parada ao lado da cama. – Sério, posso esperar por ele muito bem aqui.

                – Rach, eu sei... – Quinn buscava voz para terminar a frase, ela sentiu isso sumir após as sobrancelhas arqueadas de Rachel – eu só não quero ir. Quero ficar! – Ela puxou a mão da menina e sentou-se ao seu lado. – Acredite.

                – Isso faz parte de algum plano extremamente diabólico, bolado pela representação de Satã que você chama de amiga? – A morena mudou sua expressão inquisitiva para preocupada. Até por que: desde quando Quinn liga para ela?

                – Não! – A loira riu. Todos tinham a incessante mania de chamar Santana de Satã ou alguma comparação. Era uma jogada esperta. – Eu só me sinto em divida com você. Era para ter te ajudado e lhe deixei para trás.

                Um silêncio estranho partiu de Rachel, ela apenas fitava a loira ao seu lado. Depois de alguns minutos ela se permitiu sorrir e abaixar a guarda para a garota ao lado. Ela não poderia negar que estar ao lado de Quinn, assim e nesse momento, estava sendo uma das melhores coisas de sua vida.

                Quando o enfermeiro voltou, ele iniciou o tratamento dos ferimentos de Rachel. Ela reclamava vez ou outra.

(...)

                – E a Brittany? – Rachel quebrou o silêncio.

                – Ficará bem. – A latina respondeu com calma para a garota. – Acho que devemos ir. – Algo incomodava a latina e Quinn sabia disso. Ela ainda descobriria o que era.

                Santana não fez muita cerimônia antes de ir, estava tão quieta, na dela. Quinn chamou um táxi. Falou três endereços para o motorista e apoiou sua cabeça na janela. Tudo que ela queria era sentir sua cama.

                Rachel ainda suspirava vez ou outra, tentando não chorar. A morena virou o rosto para fitar o rosto branco e delicado de Quinn. A loira estava pensativa e a diva limitou-se a por sua mão sobre a mão pálida da loira que estava largada no banco do veículo.

                Quinn sentiu a mão quente da baixinha ao mesmo tempo sentiu um alívio grande com o toque que logo foi interrompido quando o taxista anunciou que haviam chegado à casa de Rachel. A loira abriu a porta do carro e desceu para abrir passagem para a morena ao seu lado.

                – Se cuide Rach. – Foi tudo que a loira disse antes de bater a porta do táxi, avisando para o motorista continuar.

                Ela realmente tentou conter-se, Santana nunca tentou e talvez por isso ela falhou, mas agora ela tentava. Mas não teve como, ela necessitava dizer.

                – Que coisa mais gay... – ela começou sutil – eu sou Rachel Berry, estou tão frágil, meu amante gay sumiu e então vou me aproveitar da compaixão de Fabray... E eu sou Fabray e vou me aproveitar da ingenuidade da Gayberry.

                A loira fechou a cara para a latina que gargalhava ao seu lado.

(...)

                “Kurt está em casa, a salvo. Mike e Mercedes também já retornaram. – Rach.” – O SMS chegou instantes após Quinn sair do banho. A loira jogou-se na cama ainda enrolada na toalha e fechou os olhos, deixando seu corpo apreciar toda a dor que sentia.

                Ela estava detonada, a boa notícia é que teria o final de semana para descansar.

                “Legal... e você, está bem? – Q.” – A loira apertou “enviar” e se arrependeu por tudo que escreveu depois das reticências.

                A loira levantou e colocou sua roupa íntima antes da mensagem de resposta voltar.

                “Ótima... Quinn, eu queria ir mais tarde à delegacia, me acompanha? – Rach.” – Quinn fechou o rosto. Ela não queria ir à delegacia ainda, não sem provas, testemunhas ou até mesmo os culpados.

                “Acho uma péssima ideia. Façamos assim: encontramos os panacas e veremos o que fazer com eles. Boa noite. – Q.” – Quinn enviou e recebeu um “Ok, boa noite” de resposta, ela adormeceu daquele mesmo jeito.

(...)

                No McKinley todos falavam sobre a festa das Cheerios e como ela foi incrível. Quinn e sua amiga hispânica ainda estavam cansadas. Muitas aventuras para o resto dos Halloween.

                Elas receberam a notícia de que naquela manhã Brittany sairia do hospital e voltaria para a escola durante o segundo período. As meninas insistiram em ficar e esperar pela saída da garota, mas o pai de Santana aconselhou irem para a aula.

                Santana se despediu da amiga de olhos verdes e seguiu para a aula de espanhol, mesmo que ainda faltassem dez minutos para o inicio da aula. Enquanto a loira guardava os materiais e pegava seu livro de História Geral ficou pensando e repensando no que acontecera.

                Ao fechar o armário, a figura de, ninguém mais, que Rachel Berry, se projetou ao seu lado. Quinn levou um pequeno susto que nem foi percebido. Cada vez mais a loira se convencia que Rachel tinha algum poder sobrenatural de brotar do nada.

                – Quer companhia? – Rachel sorriu.

                – Rachel – a loira sabia exatamente o que aquilo significava e mesmo que tenha sido legal estar com Rachel, ela ainda odiava a garota – eu sei que tudo aquilo aconteceu ontem, mas agora você volta a ser a perdedora de sempre e eu a líder das Cheerios.

                – Quinn, – a morena deixou a frase no ar. Seus olhos se prenderam em algo atrás da loira.

                Era Kurt e Blaine, eles riam e o segundo carregava os materiais do outro, Quinn não pode deixar de notar isso. Horas atrás eles estavam brigados, há certo tempo e Kurt nem ao menos suportava a ideia de estar perto de Blaine e agora lá estavam os dois como namorados que eram.

                – Blaine quem encontrou Kurt. – Rachel acabou com a curiosidade de Quinn. – Kurt resumiu a história e Blaine o levou para casa, cuidou dos ferimentos e pediu para que ele dormisse lá, assim não deveria explicações ao pai dele.

                – Então isso acabou servindo para eles voltarem? – Quinn voltou a encarar Rachel.

                – E me fez amar ainda mais Finn. – Os olhos da Cheerios saltaram ao ouvir isso. Como assim, Finn, o que ele tem a ver com isso? – Ele me ligou diversas vezes durante a noite, queria pedir desculpa pela nossa briguinha, ele ficou preocupado comigo e foi correndo lá para casa.

                “Ah, sei...” – Quinn estava pensativa. Se ela não se enganava essa coisa toda serviu para aproximar muitos casais. Curioso, não?

(...)

                Brittany saltou do carro e correu agarrar o pescoço de suas amigas, ela acordou no meio da madrugada perguntando por Santana e Quinn, mais ao amanhecer ela já se sentia bem e insistiu para ir à escola. Tudo o que queria mesmo era ver as amigas.

                – Tudo bem? – Quinn perguntou após separar os lábios da bochecha da outra loira.

                – Minha cabeça ainda dói um pouco e eu não me lembro de algumas coisas de ontem. – Ela sorria. Com Brittany sempre foi assim, poucos machucados deixavam-na triste.

                A loira de olhos azuis foi permitida pela primeira vez de ficar no meio, mesmo sem o uniforme das Cheerios. Ela passou seu braço esquerdo pela cintura de Quinn e o direito pela cintura de Santana, elas entraram pelas portas do McKinley como verdadeiras rainhas.

                Ninguém entendia exatamente o porquê daquilo, apenas observavam. Isso deixava as três garotas confortáveis: o que aconteceu na floresta fica entre nós e a floresta.

(...)

                Finn andava de um lado para o outro inquieto, ele esperava Rachel no auditório, sua mente o perturbava muito para isso. Durante o intervalo ele tentou falar com Rachel, mas ela estava cercada por Blaine e Kurt.

                A figura baixa da morena ia se aproximando do grandalhão, ele não percebeu a presença da morena até ela tocar suas costas. Ele se virou e a segurou pela cintura, com o olhar fixo no dela.

                A menor escondeu rapidamente um pedaço de papel no bolso e voltou sua atenção para o garoto, seu campo de visão era apenas o moreno agora. Ele segurou-a pelo queixo e aproximou seus lábios dos dela até que um roçasse no outro.

                – Eu só queria saber como nós ficamos agora... – os olhos castanhos do garoto perfuravam cada pedaço do ser de Rachel, ela sabia que estar com Finn era bom, mas algo sempre faltava.

                – Como éramos semana passada. – A morena selou a distância milimétrica dos lábios deles, em pouco tempo puxou seu rosto de volta. – Namorando.

                O moreno sorriu.

(...)

                A grande Trindade Profana se separava, Quinn ia para seu armário enquanto Santana e Brittany dirigiam-se para os seus. Elas aproveitaram cada pedaço do dia que tiveram na escola e já combinavam o final de semana na casa de Quinn.

                Quinn girava a combinação de seu armário, quando Sebastian passou ao seu lado, o garoto estava cabisbaixo e muito triste. A loira sentiu uma pontada de dó, ela sempre quisera falar com o garoto e esse parecia um bom momento.

                – Sebastian? – Ela puxou o garoto pelo braço. – Tudo bem?

                – Não. – Os olhos do garoto estavam marejados. Ele abraçou Quinn repentinamente e suspirou em seu ombro. – Eles voltaram... Que droga! Mas eu juro, vou acabar com isso, de um jeito ou de outro.

                O garoto saiu correndo pelo corredor sem ao menos despedir-se da loira, deixando uma Quinn confusa de frente para seu armário.

                “Aí você quer ser legal com alguém e a pessoa paga de louca e imatura na sua frente... Eu mereço, viu.” – A loira comentava em pensamento.

                Quando puxou a porta de seu armário, um bilhete caiu no chão, a loira abriu o papel amassado, alguém obviamente tentou força-lo dentro do armário da menina. Nele lia-se “Desculpe, era para ser uma brincadeira, mas vocês tinham que faz aquela palhaçada? – A”.

                De imediato a loira fechou o armário e correu até o corredor onde ficava o armário da amiga loira e da hispânica. Ela sabia exatamente o que significava aquele bilhete. Quem não?

                – Você também recebeu? – Santana não deu à Quinn sequer a oportunidade de falar, mas o estado da loira entregava tudo, inclusive o bilhete em mãos.

                – Sim, vocês também? – Quinn recebeu apenas um aceno com a cabeça de Santana e Brittany.

                – Mas isso não atrapalhará nosso final de semana, certo meninas? – Brittany era tão inocente que tudo que Quinn pode responder foi um simples sim.

(...)

                Kurt estava no sofá da casa de Blaine, o moreno chamara o namorado para passar o sábado a tarde em sua casa. Era um “ritual” de pós-reatamento de namoro. O menino ainda ria ao lembrar-se das palavras de Blaine.

                O menino de cabelos negros chegou com uma bandeja na mão, alguns aperitivos para ele e o namorado apreciarem durante a conversa e o filme que assistiriam. A bacia de pipoca chegou logo em seguida.

                – Blaine, já te disseram que você é o melhor namorado do mundo? – Os olhos de Kurt brilhavam.

                – Bom, - o menino se aproximou do namorado e depositou um selinho em seus lábios – você me disse o contrário há um tempo aí, sabe?

                Kurt soltou uma risada envergonhada e longa, aquilo era alimento para os ouvidos de Blaine, ele fez de tudo para escutá-la, até mesmo assistir um filme de comédia para que Kurt risse a todo instante.

                – Eu preciso ir ao banheiro, B. – Kurt se levantou e subiu as escadas.

                O banheiro ficava no final do corredor, antes disso tinha o quarto de Blaine, a porta de frente para este quarto pertencia a uma despensa particular do moreno. Ele guardava lá tudo que geralmente ocuparia lugar em seu quarto.

                Ao lado dessa porta ficava o banheiro e com a distração da mente do menino que ainda rondava o corpo de Blaine e o filme de comédia ele segurou a maçaneta da despensa.

                – Opa! Porta errada, querido. – Blaine abraçou-o por trás sussurrando em seu ouvido. – Mas você não precisa usar este banheiro, use o do meu quarto e nós já ficamos por lá mesmo.

                Kurt verificou o sorriso safado de Blaine e sorriu igualmente malicioso.

                Enquanto Kurt lavava as mãos o celular vibrou em seu bolso. A tela alertava uma nova mensagem de um número desconhecido. Quando ele abriu a mensagem, nela lia-se:

                “Cuidado com certas pessoas. Nem tudo que reluz é outro. – A” – Kurt ficou confuso e bufou algo sobre como essa coisa de Pretty Little Liars era ridículo.

(...)

                Rachel estava de frente à porta da casa de Finn, o garoto garantiu à morena que apenas os dois estariam lá neste dia, pois sua mãe iria às compras com Burt e Kurt iria para a casa de Blaine.

                Parecia uma boa ideia aproveitar o final com Finn Hudson e uma casa vazia. Afinal, eles namoravam novamente.

                O garoto convidou a morena a entrar assim que ela tocou a campainha, parecia mais que o garoto esperava por ela.

                Ela estranhou ao olhar para o rapaz, seu cabelo parecia mais bagunçado que o normal, algumas marcas no pescoço e uma pequenina mancha vermelha na gola da camisa. Rachel estava desconfiada de algo, já que ele ofegava.

                – Oi linda. – Ele selou rapidamente seus lábios com o da morena. – Entre, eu estava te esperando. Eu fiz pipoca para assistirmos um filme, depois poderíamos ir pro meu quarto, sabe... Dar uns amasso?

                – Sei... – Rachel sorriu maliciosa.

                Eles se sentaram no sofá, Finn esticou as pernas na mesa de centro e Rachel apoiou sua cabeça no colo do rapaz enquanto assistiam Madagascar 3. Finn morria de rir com os personagens e Rachel ria do garoto, especialmente quando ele se engasgou com uma pipoca.

                Os minutos passavam até que o final do filme chegou. Rachel levantou-se e Finn foi com ela até seu quarto. Ele pediu uma breve licença para ir até o banheiro arrumar o cabelo. Rachel sorriu e deixou o rapaz ir, deitou-se na cama dele, deixando a cabeça pendurada para fora da cama.

                Ela sentiu um cheiro forte de álcool embaixo da cama, um pano branco exalava esse cheiro. A menina desceu da cama e agarrou o pano cuidadosamente, inalou mais um pouco. Sua cabeça latejou. O pano estava sujo e levemente rasgado, havia uma marca de batom e Rachel a reconheceria em qualquer lugar do mundo.

                – Finn... – Ela chamou enquanto puxava um vestido debaixo da cama. O garoto apareceu com a boca cheia de espuma de pasta e a escova ainda na boca. – Você pode me explicar?

(...)

                Quinn se despedia de Sam, ele a levou até sua casa onde Santana e Brittany a esperava. As meninas olharam curiosas para a loira.

                Os loiros passaram a manhã de sábado inteira no shopping. Eles estavam “ficando” desde que Quinn perguntou para Sam o que ele queria na noite de Halloween, o garoto se mostrou preocupado porque ela sumira da festa. Quinn achava a preocupação do garoto extremamente fofa.

                – Quinn e Sam, que coisa, não? – Santana não deixaria passar.

                Ela estava no colo de Brittany, a loira fazia carinho nos cabelos negros da latina que suspirava vez ou outra. Quando não estava suspirando, Santana trocava olhares com Quinn.

                No dia anterior as duas conversaram sobre o dia na floresta, elas nunca deixariam passar em branco e Santana se lembrou de algo: Brittany viu o rosto do vampiro. Porém a loirinha esquecera-se de tudo isso, segundo o Dr. Lopez isso era normal em caso de choques muito grandes.

                Elas tentavam respeitar o tempo da garota, mas cada segundo parecia aumentar ainda mais a vontade de forçar a maior a contar tudo.

                – Britt-Britt, você lembra o dia na floresta? – Santana iniciou.

                – Um pouco.

                – Você viu o rosto do vampiro. E isso é uma afirmativa. – A menina colocou uma mecha do cabelo de Brittany para trás. – Eu queria que você ao menos tentasse se lembrar.

                Não era fácil para Brittany aguentar a pressão, ela se sentia mal por isso, ela honestamente queria lembrar-se de tudo, mas algo a impedia. Brittany conseguiu impedir os olhos de ficar marejados.

                Diante da reação da loira, Quinn aconselhou Santana de aliviar para a loira. Então voltaram a fazer coisas que sempre faziam quando estavam juntas.

                Elas desceram até a sala para assistir televisão, até que Britt se cansou e convenceu as meninas a fazer bolo de chocolate para depois verem um filme qualquer que Quinn tivesse. Antes de conseguirem fazer o bolo, elas fizeram uma pequena guerra de comida. À noite Quinn ligou para a casa das amigas e pediu permissão para que elas dormissem na casa da loira, permissão que foi concedida.

                Enquanto arrumavam a cama, Britt passou a mão por um arranhão que tinha na bochecha, estava curando já, nada de mais. Ao levantar a mão ela sentiu um forte incomodo no ombro e lembrou-se do leve sinal de hematoma que ficara. Ela lembrou-se muito bem de quem o fizera e instantaneamente quem era por trás da máscara.

                – Oh, droga! – Britt encarou os olhos confusos de Sant e Quinn. Ela soltava lentamente o lençol que segurava. – Eu lembrei-me de tudo!


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler até aqui =)
Erros? Mil perdões.
O próximo capítulo eu estava em dúvida a respeito do título, mas decidi e será: "The Prank? Wasn't Funny!" ("A brincadeira? Não foi engraçada!")
Vamos ver quem adivinha antes do próximo cap quem é o vilão da história.



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