Vale Da Lua escrita por Clove Fuhrman


Capítulo 4
Conhecendo o Vale


Notas iniciais do capítulo

Então, mais um capítulo *-*, esse foi revisado duas vezes, mas provavelmente eu deixei escapar alguma coisa...



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Após o almoço resolvo brincar com Brutos no quintal, e assim fico até Katniss aparecer. Acho que eu sei o que ela quer fazer.

--Clove? – ela pergunta.

-- Que foi? – pergunto acariciando os pelos macios e negros de Brutos.

-- Quer ir ao bosque? – ela pergunta baixinho.

-- Não acredito que tio Finnick deixou, não depois dele ter nos xingado na hora do almoço—respondo com sinceridade.

-- Ele não vai saber – ela sussurra – e o Gayle vai com a gente.

-- “Gayle”?

-- É, estou braba com ele, então é só colocar um “y” no meio do nome dele e ele já vai poder se sentir ofendido – ela explica.

-- Vamos lá então. – respondo sorrindo. – O Brutos pode ir junto?

-- Não, se não eles vão suspeitar. – Katniss diz irritada.

Com isso, vamos atrás do Gale que se encontra conversando com o seu pai no jardim, eles falavam algo sobre que talvez eu gostasse que eles plantassem cravos, espero que isso não seja pelo meu nome. Katniss diz que precisa falar com ele e eles deixam tio Daniel falando sozinho, sigo os dois até a frente do celeiro.

-- O que é Catnip?

-- Ora Gale! Vamos ao vale! – ela diz fingindo estar irritada.

-- Não vai dar, tenho que ajudar nosso pai a cuidar do jardim. – Quando ele fala isso, Katniss faz uma cara irada.

-- Vamos Clove! – ela diz me puxando.

-- Ok, mas me solta!

E vamos caminhando ao vale, tenho um pouco de medo de me perder ali, mas eu estou com muita vontade de conhecê-lo e espero que Katniss saiba o caminho. A caminhada até chegar ao bosque é tranquila, e dentro dele também, conversamos, rimos e ela até me contou alguns truques para agradar a família, como por exemplo: Finnick – é bom chegar tipo uns 10 minutos antes da hora marcada e sempre elogiar a refeição, ou o que ele mostrar a você. Daniel – Fale de plantas! Johanna – ela adora cavalos e quase qualquer outro animal então esse é um bom assunto com ela. Enobária – essa não gosta de falar muito, mas mesmo assim é legal não deixar ela de lado, e isso pode ser feito falando de assuntos que ela gosta como sobre coisas antigas, a arquitetura da casa, livros e até mesmo sobre o bosque.

-- Já estamos aqui a um bom tempo, vamos voltar? – Katniss pergunta.

-- Eu quero ficar mais um tempo aqui – digo.

-- Mas não pode ficar sozinha!

-- fica mais um pouco então – falo imitando a vós que as pessoas usam quando falam com bebes.

-- Tudo bem sua chata! – ela fala e nós duas rimos.

Já estamos voltando para casa quando tropeço em uma raiz, e quando levanto avisto uma armadinha e um coelho com o pelo alaranjado está peso nela. (coelho = http://mamiferos.mundoentrepatas.com/imagenes/cuidados-dos-coelhos.jpg).

-- Katniss vai chamar a Johanna! – ela concorda com a cabeça e sai. Tento inúmeras vezes soltar o coelho, mas falho em todas as minhas tentativas. E então ouço uma vós.

-- Vocês realmente não conseguem ver um animal preso não é? – o mesmo loiro que me puxou para fora da carruagem agora está rindo ao meu lado.

-- Cala a boca e me ajuda a soltar!

-- Não fala assim comigo garota – ele fala pegando uma faca e apontando para meu pescoço.

-- Vai me matar? – eu sei ser bem sínica quando eu quero.

-- Não posso infelizmente. – ele responde. – mas você é bonitinha.

-- Ninguém pediu a sua opinião, agora só me solta e ajuda a tirar o coelho dali.

-- Porque você fala assim comigo se tenho uma faca apontada em seu pescoço? – ele parece não acreditar.

-- Você mesmo falou que não pode me matar.

-- Mas posso te machucar.

-- Então, anda! Faz um corte no meu rosto, não tenho nada a perder. – dou uma risadinha – mas cuidado para não manchar o meu vestido!

-- Você é doida garota!

-- Hum, algo contra? – pergunto e ele não responde.

-- Chega de papo, vou te levar a minha mãe. – ele fala algum tempo depois e eu dou um tapa na sua cara. – você não tem medo de morrer não?

-- Deveria? – assim que falo isso, ouço um grito de Katniss, e vejo Brutos correndo na minha direção.

-- NÃÃÃO, o cão do demônio não! – o loiro fala me soltando e correndo com Brutos logo atrás dele.

Brutos? Porque chamaram ele de cão das trevas e agora cão do demônio? Isso eu teria que descobrir.


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Notas finais do capítulo

Ok, ok, não ficou muito grande, mas já ajuda né? E é a segunda vez que Cato aparece... Quem viu o filme percebeu que eu estou mudando muita coisa... Quando esse capítulo tiver cinco (viu, são pouquinhos) reviews eu coloco o próximo...
Espero que estejam gostando *-*