Lances da Vida escrita por Richard Junqueira


Capítulo 26
Amor e ódio


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, eu estou sofrendo de um problema chamado falta de tempo, então eu espero que vocês me perdoem, pois os capítulos vão atrasar algumas vezes.



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Manchete do dia...

Hoje falaremos sobre amor e ódio. Vocês já perceberam que onde há amor, há ódio?
Giuliano por exemplo, ele ama Bruna, mas ao mesmo tempo a odeia por ela não ter dito que o amava e o mesmo acontece com a garota que ama o menino, mas o odeia por tê-la deixado tão frágil.

Mas os triângulos amorosos são os que comportam o maior número de amor e ódio, percebam que Marianella, Viviane e Renan formam um triângulo amoroso, mas como saber quem vai se dar bem, quem sairá ferido e quem nem será atingido?

A única certeza que temos é que nossos amigos ainda sofrerão muito até chegarem ao MERECIDO final feliz.

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   Mar pulou para dentro do carro preto e deu um beijo na bochecha de um menino de cabelos pretos e lisos arrumados em um desgrenhado penteado, seu rosto magro terminava em um queixo fino, sua pele era macia e branca, ele era alto e magro e seus olhos extremamente azuis nunca haviam visto uma única imagem.

   - Oi Gui. –falou após beijá-lo. –eu estava com saudade.

   Mar sempre ia para a escola com os pais de Guilherme, pois era ela que o ajudava a entrar na escola e passava todo o tempo com ele.

   - Oi Tomás. –falou ao pai do amigo que estava dirigindo o carro.

   - Oi Mar, como passou as férias? –o homem tinha os cabelos grisalhos e os mesmos olhos azuis do filho, que eram vistos por Mar pelo retrovisor.

   - Normal. –falou sem alegria.

   O mesmo caminho de sempre foi seguido até que os dois pudessem sair do carro e entrarem no colégio Santa Emilia.

   - Eu quero falar com você... –disse Guilherme subitamente enquanto os dois caminhavam em silêncio pelos corredores cheios e barulhentos do Santa Emilia.

   - O que? –perguntou sentindo ele apertar seu braço enquanto ela a guiava.

   - Durante as férias eu não parei de...

   - Marianella! –chamou Renan fazendo com que Guilherme parasse de falar.

   - Quem é? –a pergunta não foi respondida.

   - Renan... –Mar abriu um sorriso ao vê-lo. –como você tá?

   - Bem... Melhor agora que encontrei você, eu estava me sentindo perdido no meio de toda essa gente.

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   Giuliano se levantou e foi tomar o café da manhã, na mesa já estavam o pai, a esposa e o filho deles. Agda era a mais gentil da família, seus cabelos louros estavam em um tom muito próximo ao branco, ela era alta e muito amorosa. Inácio ou Nacho como era mais conhecido, tinha os cabelos louros bem penteados, seu corpo atlético era bem mais alto que o meio irmão. E na ponta da mesa estava ele, o pai, um homem de cabelos pretos, roupa social, corpo musculoso e um queixo quadrado que completava o rosto grande e que lhe dava um ar de superioridade.

   - Buenos dias Giuliano... O que você vai querer para o seu café da manhã? –perguntou a mulher.

   - Café com leite e pão com alguma coisa... –falou sentando-se enquanto recebia uma mirada odiosa de Nacho.

   - Eu vou pedir para a empregada preparar.

   - Deixe ele mesmo pedir! –interrompeu Adolfo. –se ele irá morar aqui, terá que aprender a se virar sozinho.

   Um sorriso brotou na face de Nacho, pelo menos ele não seria o único alvo das repreensões do pai, agora havia o bastardo de quatro olhos.

   Giuliano olhou sem jeito o sorriso complacente de Agda.

   - É só você ir até a cozinha e falar com alguma das empregadas, elas vão preparar e trazem pra cá. –informou gentilmente.

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   - Esse é o meu fim... Pedir conselhos amorosos pro meu ex-namorado gay. –bufou Bruna enquanto ela e Aaron escolhiam uma mesa para tomarem seus frappuccinos na Starbucks. –eu não tenho mais nenhuma amiga mulher. –deduziu.

   - Talvez elas tenham medo de você. –tentou Aaron após encontrar uma mesa e puxar a cadeira para que Bruna se acomodasse.

   - Qual é? Eu sou quase uma boneca de porcelana, não sou a garota do exorcista... Ou sou? –ela se assustou com a possibilidade de ser uma garota amedrontadora.

   - Você é Bruna Silvester, todas as garotas da escola tinham inveja de você, mas ao mesmo tempo elas tinham medo.

   - Você namorou comigo por medo? –ela franziu o cenho.

   - Não!

   - Que bom... Você acha que eu devo ir atrás do Giuliano? –questionou mudando o rumo da conversa.

   - Se você o ama sim, mas se ele não tentou falar com você até agora é possível que ele não seja o melhor cara...

   - Como dizem... Nós não mandamos no coração. –ela sorriu e bebeu um pouco de seu frappuccino.

_______________

   De um lado Ricardo lutava para tirar o filho de casa e coloca-lo no carro para ir para a escola. Do outro lado Leila fazia o mesmo com seu filho, um garotinho de cinco anos, magro e de cabelos pretos bem penteados.

   Como um flash, Ricardo e Leila se olharam e o tempo pareceu andar em câmera lenta.

   - Problemas com a escola? –perguntou Ricardo após um tempo voltando para o próprio corpo.

   Leila não respondeu, apenas sorriu e assentiu.

E a pedidos da leitora “@paixaoleticia”, voltamos com as perguntas que não querem calar.

Quem ai tem medo da Bruna?

Mar e Renan, o que acham?

O que Guilherme queria falar para Mar?

Giuliano vai aguentar a pressão de viver com o pai?

Leila e Ricardo, vizinhos com os mesmos problemas, será que é só isso?


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Notas finais do capítulo

E ai pessoal, gostaram?
Espero realmente que me perdoem pelos atrasos, mas eu tô cheio de coisa da faculdade pra ler e escrever então já sabem né?
Espero reviews.



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