Lances da Vida escrita por Richard Junqueira


Capítulo 25
- Oi... Pai.


Notas iniciais do capítulo

E ai pessoas, acabei atrasando um pouquinho né? afinal já é uma hora da madruga de quinta-feira... Sabe como é né? Faculdade tá tenso, não tenho tempo nem de respirar, mas seguimos com nossa história, certo? Nos vemos lá no final.



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Manchete do dia...

Vamos falar sobre um assunto relevante para a sociedade chamado Renan Colombo, O Garoto do Sorriso Amarelado –eu espero que vocês saibam que eu não o estou jugando, até porque esse sorriso amarelado dele deve ser um tipo de charme– mas vamos ao que interessa... O rapaz de 20 anos já despertou o interesse de Mar (16) e Vivi (19) e eu não sei se ele vai querer ficar com a garota mais nova.

Mas digamos que o destino está indo a favor da nossa querida Ricaud, pois além de estar hospedado na casa dela, ele vai cursar o segundo e terceiro anos do ensino médio com ela e com o melhor amigo cego dela.

E por falar em cego, alguém sabe algo a respeito daquele garoto de óculos que a Bruna é apaixonada?

Bom aqui eu lhes deixo uma enquete do casal que você prefere:

VivEnan ( )

ReNella ( )

Até logo...

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Aaron estava estirado em sua cama jogando vídeo game com Gustavo estirado ao seu lado.

– Ainda bem que você não está jogando... Eu não iria querer te humilhar. –brincou tentando animar o menino.

Gustavo bufou.

– Qual é? Dá uma risada... Me xinga, faz alguma coisa além de ficar com essa cara. –falou enquanto pausava o jogo. –o que você tem?

– Será que não conseguir me mexer direito é o bastante pra você? –rebateu.

– Não vem com essa Gustavo... Brigar com a Bruna tudo bem, ela merece às vezes... Mas eu sou seu amigo, seu melhor amigo!

– Então somos só amigos? –o tom de cobrança na voz de Gustavo era eminente.

– Nós já falamos sobre isso. –lembrou Aaron colocando o controle do vídeo game de lado. –eu te disse que gostava de você e tudo o mais, mas nunca fiquei com um homem... Eu só beijei o Nick naquele dia e ele fez o mesmo. Eu não sei como é ter uma relação com outro cara. –defendeu-se.

Gustavo olhou Aaron sem saber o que falar, ele sabia que estava errado, mas ao mesmo tempo achava que o mundo estava contra ele. Gustavo sentia que não merecia estar passando por aquilo, afinal ninguém merece, mas ele parecia estar se revoltando contra tudo e todos.

Tentando se mostrar estressado e revoltado com a situação, ele sabia que a única coisa que precisava, era um abraço forte de seu melhor amigo.

– Eu sei... Eu tenho sido muito chato ultimamente, mas é que eu acho que isso tudo tem sido tão injusto... –Gustavo abaixou a cabeça e Aaron a levantou.

– Eu estou aqui com você e nós vamos enfrentar isso juntos! –disse abraçando o amigo com força e sentindo levemente os braços dele em suas costas. –eu amo você... –sussurrou ao ouvido de Gustavo.

Repentinamente a porta do quarto de Aaron se abriu e os dois se separaram exasperadamente.

– Vocês estavam fazendo de roupa? –perguntou Bruna parada entre a porta. –não importa! –disse entrando e sentando-se na cama. –vocês não sabem quem voltou. –ela disse e esperou que eles falassem alguma coisa, mas isso não aconteceu e os dois apenas a observaram aguardando a resposta. – vocês dois são muito sem graça, sabia? Quando eu disser alguma coisa assim vocês tentam descobrir de quem eu estou falando. –instruiu enquanto observava os dois com certo receio. –vocês querem que eu saia para que voltem ao fetiche de vocês?

– Seria uma boa... –disse Aaron rindo.

– Mas eu não vou... –ela se levantou e passou a andar de um lado para o outro no quarto. –vocês se lembram da Viviane “Soca-bola”? –perguntou Bruna alterando o sobrenome da menina como sempre fazia. –ela voltou.

– Ela é aquela menina que você odeia, não é? –falou Gustavo. –mas o que temos a ver com isso? –questionou parecendo confuso.

– Tudo! Sem a Valery por aqui é vocês que vão me proteger daquela louca. –disse como se a dedução fosse simples e obvia.

Aaron se segurou para não rir.

– E como faremos isso? –perguntou Gustavo achando tudo cômico demais.

– Sei lá... Arranquem a peruca dela. –sugeriu.

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Uma mulher esguia, de cabelos castanho claros e olhos verdes, abriu a porta da casa onde Viviane estava morando.


– Você é a Leila? –perguntou Viviane ao ver a mulher entrando na casa.

– Sim e você deveria se vestir, já que eu tenho um filho. –falou observando a menina que estava apenas enrolada em uma toalha.

– Sério? –ela se jogou no sofá. –e ele puxou essa sua beleza ai? Quantos anos ele tem? –perguntou com um sorriso largo e cheio de interesse.

– Ele é uma criança, agora vá se vestir e sem muita safadeza por aqui, por favor.

– Que safadeza? –perguntou fingindo estar ofendida. –pode deixar que eu acabei de sair da convento.

– Eu espero que você não tenha sido expulsa. –Leila sorriu. –eu vou pegar meu filho no carro. –avisou virando-se voltar ao carro.

_______________


Giuliano havia acabado de fechar o exemplar do livro de Bruna que ela mesma enviou, ele sentiu uma pontada no peito ao ler a dedicatória.


Rapidamente ele pegou o celular e discou o número da garota, mas antes que ela atendesse, ele desligou com certo receio do que aconteceria. Por um lado o menino queria que encontra-la o mais rápido possivel e por outro, queria adiar ao máximo esse dia.

Pouco tempo depois, Giuliano estava de frente para a porta da casa do pai.

Ao tocar a campainha, alguns minutos de apreensão se seguiram, mas logo depois a porta se abriu.

– Oi... Pai.


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Notas finais do capítulo

Bom, semana que vem tem mais, espero não atrasar dessa vez kkkk
Me deixem reviews hein, porfa.
Beijos e até quarta.