Eu estava sentada em uma cama de hospital em um quarto vazio. Haviam me dado a noticia poucas horas atrás. Ela tinha ido embora. Pra sempre. A única pessoa que eu tinha no mundo, minha mãe. "Corra" Foram suas últimas palavras "Corra para o mais longe que puder."

 Levantei da cama e comecei a andar pelo hospital até chegar à saida, quando esbarro em um menino mais ou menos da minha idade

 "Desculpe" Digo.

 "Tudo bem." Ele responde. "Espera. Você é Amy Faraday Jones?"

 "Sim...." Respondi com cautela.

 "Meu nome é André. Você precisa vir comigo" Ele disse e começou a me puxar.

 "Para onde vamos?" Perguntei quando entramos em um taxi

 "Para um lugar seguro. Não posso te falar muito agora. Quando menos você souber, melhor e menos perigo."

 Durante toda a viagem de carro, ficamos em silencio. Uma parte de mim dizia para eu não confiar nele. Outra dizia para eu acreditar nele. 

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 Depois de um curto periodo de tempo, paramos no acostamento da estrada. Ali não tinha nada, só grama, árvores e... nada.

 "Isso está muito estranho.... Nenhum semideus tem tanta sorte assim" André disse com um tom de voz preocupado. 

 No momento que ele disse isso,  eu ouvi um rugido. Quando eu virei, vi um enorme cachorro preto correndo em nossa direção.

 "Corra" Disse André. Ele nem precisava falar. Eu estava tão assustada, que mal conseguia andar.

 "Vamos Amy! Estamos quase lá!"

 Começamos a correr morro acima. Nós estávamos quase lá. Quase. Até que o cão me pegou. 

 Ele mordeu minha perna, e com um grito eu caio no chão. Antes que ele pudesse me atacar de novo, e me matar, várias flechas atingiram  seu pescoço e cabeça.

 Tudo começou a girar. Minha perna estava latejando e eu senti o fluxo de sangue quente. De repente, tudo ficou escuro.