(ALDD) A revolta das trevas escrita por Yui Snow


Capítulo 3
II - Conheço algumas pessoas


Notas iniciais do capítulo

Bem, não está muito bom, mas... Creiditos a musica noiada para: FDL



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Acordo... Preferia não tê-lo feito. Olho para um lado, vejo uma garota com cara de bebê, incrivelmente bonita. Ela ria de um jeito meio louco. A sua frente o vejo. O cara que riu de mim. Ele olhou para mim, sorri, e chamou alguém do seu lado, me apontando. Os três vieram até mim.

–Daniel - eu disse, sorrindo - você está bem!

–Sim - ele respondeu - Nicholas me trouxe aqui, pouco antes de te achar. Você não teve ferimentos sérios. Só uma concussão na cabeça.

Peguei em minha cabeça, enfaixada.

–Bem, ao menos esconde minhas espinhas - ri, com Dan me acompanhado.

A garota me olhou de cima a baixo, em intimidando. Eu tentei me sentar, senti uma grande náusea e vomitei nos sapatos dela.

–SUA VACA! VOCÊ FAZ IDEIA DO QUE FEZ? FOI MINHA MÃE QUE ME DEU ESSES SAPATOS! – ela deu um sorriso louco.

–Eu os pago e... – eu comecei a dizer, firme, sem me importar muito.

–Cale-se – e eu me calei, não sei por que, havia poder naquela voz – Você não se enturmará nesse acampamento, NUNCA... Se bem que, para isso você não precisa de ajuda... – ela deu um sorriso louco – Enfim, bem vinda – ela sorriu e sai saltitando.

–Não ligue – disse Dan- Ela é assim mesmo. Bem, esse foi seu salvador, Nicholas. Cara –ele se virou para Nicholas- Essa é Iuiara. Vou indo, ou o Sr. D me mata... Tenho coisas a fazer. Até Yui, Nick – ele sorriu encorajador pra mim e se foi.

Olhei Nicholas, e ele me olhou. Aqueles olhos tiravam meu fôlego...

–Pode me chamar de Nick - ele disse, e estendeu a mão, sorrindo - Posso te chamar de Yui? Seu nome é bem... Complicado.

Assenti, sem palavras. O cumprimentei. Suas mãos eram grandes e calejadas pelas lutas, mas era suaves e quentes nas minhas. Suspirei e ele riu. O mesmo riso de antes... Um riso o qual eu pensei que queria ouvir pelo resto de minha vi... Mas, espera, o que estou pensando?

–Você não é lá muito social, é?

–Bem, e agora? – digo o ignorando - Vou ter que ficar aqui até melhorar? - gesticulei para a enfermaria.

–Não, você pode sair agora, se já estiver bem. Está bem o suficiente? Se sim, vou te levar até Duda, para você fazer o tour...

Levantei-me, um pouco rápido demais e ele me segurou. Eu não olhei para ele, me soltei e apenas segui andando. Antes de chegarmos ao nosso destino, ele disse:

–Sabe, eu sabia que as mulheres costumavam responder uma pergunta com outra pergunta, mas você leva isso ao pé da letra, ein – ele riu, e eu o ignorei. Ele me guiou até o chalé de Apolo. Sim, eu sabia que o chalé era de Apolo, pois as vozinhas me disseram. Sai de lá uma garota de rosto simpático, cabelos castanhos, talvez pretos, olhos castanhos e “ensolaradamente” bonita, que sorriu para nós.

–Minha vez de fazer o tour? - ela disse e olhou para minha cabeça- Pelos deuses, você está bem?!

–Estou - eu disse baixo.

–Duda, apenas ensine-a como chegar aos lugares. Jantar é daqui a 3 horas. – ele sorriu para mim - Bem vinda - então ele se foi...

–Bem, vamos lá! - e ela me guiou por todo o acampamento, me apresentando a pessoas, que por algum motivo me olharam torto, me mostrou os chalés, o anfiteatro, os estábulos, enfim, tudo.

Quando chegamos ao arsenal, que foi o ultimo lugar a me ser mostrado, havia um garoto lá. Ele olhou-nos. Ele tinha cerca de 15, ou 16 anos, 1,80, cabelos loiros, castanhos e pretos... Não me perguntem como isso é possível. Tinha varias espinhas, como eu, e olhos verdes azulados com pontinhos castanhos. Ele sorriu.

–Uma arma para a novata?

–Sim, Patrick - disse Duda – acho que ela tem cara de adaga, talvez espada.

Eu entrei no arsenal, ignorando-os e peguei uma espada e uma adaga. Testei-as e fiquei com as duas.

–Estes estão ótimos – eu disse - Há mais algum lugar que queria me mostrar Duda?

–Não – ela respondeu - você só precisa esperar até o jantar, será reclamada e pode ir para seu chalé quando quiser. Suas roupas parecem ter sido destruídas na queda, Connor e Travis foram buscar algumas em uma loja próxima. Os outros avisos serão dados na fogueira.

–Obrigado - murmurei e sai do arsenal, sem nem perguntar quem eram aqueles de quem ela falava. Fui ate um lugar qualquer e me sentei, fiquei olhando o céu, sem nada mais perceber e comecei a cantar, uma canção que as vozes cantavam para mim antes de eu dormir, baixo:

“Lá no céu existem estrelas, elas brilham com o amor... Perto delas tem a lua, tão bonita quanto flor... E a flor fica na terra, a beleza aqui mostrar... Ela mostra que não é só longe, que amor podemos encontrar...”

–Amo esse lugar, também. - Ouvi a voz de Nicholas e olhei pro lado. Não o tinha visto ali. Pigarreei.

–Quando você chegou?

–Há uns 20 minutos... Você até que canta bem - ele sorriu- Que musica é esta? Não conheço - Ele tinha covinhas no rosto quando sorria. Fiquei vermelha.

– Eu estava aqui há tanto tempo? - voltei a olhar o céu, desconcertada.

–Você nunca me responde... Posso ficar aqui?

–Pode ficar sim. – e ele riu.

–Você me respondeu, que milagre, hum?

Ficamos em silencio por um tempo, eu pensando em como meu coração disparava perto dele... E imaginando o que ele estaria pensando. E então, o sinal do jantar soou.


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Notas finais do capítulo

Gente, não se enganem, essa fic não é exatamente um romance oukay? Enfim, tái, boa noite e espero que contineuem acompanhando.



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