Paradise Crazy escrita por hurricane drunk


Capítulo 2
Capítulo 2




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- Alguém pode me falar sobre o golpe do Brumário? - Kate não conseguia prestar a atenção na aula, só conseguia pensar no que aconteceu ontem a noite, e de como aconteceu.

No outro lado da sala, Oliver se disperça da aula rabiscando alguns versos na ultima folha do caderno, enquanto na sua cabeça só ronda saudades das pessoas que ele deixou na sua cidade a 2 meses, quando ele voltou para os aposentos do colégio.

- Oliver, véi, vamos tirar um som depois da aula? - Disse seu amigo o cutucando com a ponta da caneta.

- Ah, sei lá cara, acho que não, preciso estudar para prova de história. - Porém, Oliver não iria estudar, mas também não queria fazer nada.

- Deixa isso cara, relaxa, só umas musicas, de boa. - Seu amigo não estava satisfeito com a atitude do amigo.

- ah, qualquer coisa eu te dou um toque, falow? - Oliver se vira de novo e se afunda em seus pensamentos.

A aula termina e todos os alunos se dirigem para o refeitório. No caminho ele encontra Suzan cuja estava acompanhada de sua amiga Giovana. 

- AMOOOOOOR - grita Suzan a medida de que se aproximava de Oliver.

Suzan abraça Oliver na porta do refeitório e o pega pela mão o puxando para dentro.

- Oh, Su, Su, não estou com fome, vou comer alguma coisa no quarto mesmo, sério.

- Amor, não, almoça comigo. - Suzan faz caras e bocas para Oliver se comover e ir com ela, porém não resolveram nada.

- Sério, não estou afim, eu janto com você tá bom? - Disse desvencilhando seus dedos dos dela.

- Ah, tá bom meu amor, tudo bem. - Suzan estava sem graça, preocupada com a atitude do namorado, porém tentava não demonstrar isso.

Suzan e a amiga entram no refeitório, guardam suas bolsas na portária, e se dirigem até a fila dos pratos. 

Olha esse Max, nossa, que G O S T O S O! - Giovana fitava Max enquanto cutucava Suzan para olhar o atléta que estava logo a frente dela.

- Cala boca Gi, esse cara é um nada, não vejo nada nele. - Suzan fica sem graça ao relembrar da noite passada e de seu envolvimento com o garoto.

- Su, sério, esse max é maravilhoso, deve ser muito bom de cama.

- Af, não preciso ouvir isso Giovana. - Suzan pega seu prato e algumas fetas de tomate e alface e se dirige para uma mesa. 

Ela avista a suposta menina, que lhe ajudou na noite passada, ela estava sozinha. Suzan então pensa, seria ela além de novata, estranha e excluida? Em uma atitude inesperada, Suzan deixa a amiga e vai em direção da mesa de Kate.

- Então além de novata, estranha, é sozinha também? - Disse Suzan ao se sentar do lado de Kate.

- Olha, a princesa caiu do caminhão de lixo, opa, desculpa, se perdeu da manada de idiotas princesinha? - Kate solta um ar de ironia,tira seus fones e flui um sorriso forçado ao ver Suzan do seu lado.

- Olha garota, eu não sou isso que você pensa tá bom? Você nem me conhece. 

- Ah, não te conheço? vamos ver. Voce é Suzan Chay, uma das meninas mais populares do colégio, tem o garoto que quiser ao seus pés, é mimada e acha que todo mundo tem que fazer oque você quer, porque você se sente bem vendo os outros te servindo. hmm vamos ver, é desejada pelos garotos e invejada pelas garotas, é absurdamente rica e se acha superior por isso, porém toda noite, você se sente insignificante diante de toda dimensão de sua vida. Vocês riquinhos mimados, são todos iguais. - Kate volta um dos fones no ouvido, e começa a comer totalmente sem nem uma vontade.

- Eu, eu, eu não sou assim, você é uma idiota. - Suzan se assusta com a dimensão que essa garota sabia sobre ela, aliás, sabia mais do que ela mesma.

- Se sou idiota, oque faz aqui? sua amiguinha capacha está te esperando. - Kate aponta para Giovana, cuja estava acenando frenéticamente para Suzan, com semblante de não saber oque estava acontecendo para a amiga estar lá.

- Vim te falar obrigada por ontem, se não fosse sua ajuda, meus pais estariam agora assinando minha transferencia. 

- Se for só por isso, de nada, agora eu vou para meu quarto, com linçenca - Kate pega seu prato e sai da mesa em direção da cozinha pra deixar o prato e os talheres.

- AH, a propósito, qual seu nome? - Grita Suzan para kate que se desaproximava.

- Kate, Kate monson, patricinha.

Suzan continua sentada na mesa, mas agora afundada em seus pensamentos, Kate, Kate monson o nome de sua heroina, uma heroina um tanto quanto diferente, cujo sua aparencia não era nada feminina, ombros esguíos, cabelos negros e curtos bagunçados com alguns fios jogados sobre a testa, olhar marcante, e as roupas 2 vezes maiores que seu corpo. Uma garota estranha, deliciosamente estranha.


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