Hey, Ho. Let's Go! escrita por RubyRuby


Capítulo 35
Capítulo 35


Notas iniciais do capítulo

Beeeeem,aqui estou eu novamente. Pessoal, mande reviews para eu saber o que vocês estão achando. Caso não haja muitos resultados, eu vou parar com a história. AVISADO!



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Talita.

Beijando Afonso.

E eu ali, parada feito uma boba, chocada, vendo Talita o agarrar com tanta vontade que eu quase vomitei.

Quando eles perceberam que eu estava ali, Talita imediatamente soltou Afonso com um empurrão, enquanto ele colocava suas mãos para trás, assim como os ladrões fazem quando são rendidos pelos policiais.

_Ma-Magda...?_ diz Talita, ajeitando seu vestido e limpando a boca manchada.

Eu sai, morrendo de raiva, em passos rápidos até chegar à porta do restaurante. Ela e ele saíram atrás de mim, porém Afonso a interrompeu:

_Você fica. Não quero que você complique ainda mais a situação!_ berrou Afonso, com uma voz tão grave e rouca que eu jamais poderia dizer que vinha dele; empurrando-a pra trás enquanto ambos estavam correndo em minha direção.

Talita ficou ali, olhando-o sair atrás de mim, confusa, sentindo tanto o beijo quanto o empurrão. Ela voltou para a mesa, onde o menino parecido com Nicolas comia o sushi que já havia chegado. O fluxo do restaurante não havia sido interrompido, e ninguém de fato estranhou quando duas pessoas saíram correndo.

_Magda!_ agora Afonso estava correndo atrás de mim na rua._ Magda!

Eu apenas fingia indiferença.

Afonso me pegou pelo braço de modo a me fazer parar, depois me segurou pelas mãos, obrigando-me a olhar para seu rosto.

_Magda, me escute.

Eu dei um tapa no seu rosto.

_Tá, eu entendo..._ ele dizia, meio inconformado, olhando para o lado.

Dei outro tapa, ainda mais forte.

_Magda! Para!_ ele soltou minhas mãos para por as suas no rosto, que agora estava vermelho e quente._ Você não viu? Eu fui pego de surpresa!

_Você podia ter simplesmente saído fora.

_Mas ela começou a me agarrar do nada... e você viu que eu dei fora nela desde a hora que eu percebi que ela estava dando em cima de mim. Se você tiver que ficar brava com alguém, fique brava com ela.

É verdade. Talita? Minha melhor amiga? Fazendo uma coisa dessas?

Senti uma coisa muito ruim, um enjoo, um arrepio, tão intenso que eu comecei a chorar feito uma criancinha. Afonso ficou em dúvida, afinal não era para tanto; mas mesmo assim, me puxou para perto dele e me abraçou forte.

Voltamos para casa_ é claro, voltamos ao restaurante para buscar o carro do Afonso, sem nem mesmo entrar para não deparar com Talita_ e fomos para o quarto dele.

Afonso ligou a televisão imensa do seu quarto para que eu me distraísse com alguma coisa enquanto ia tomar banho.

_É... se importa de virar pra lá?_ retornou ao quarto, agora com a toalha amarrada na cintura (havia saído do banho).

Seu corpo era malhado, um pouco mais alto que eu. Ele bagunçava o cabelo preto, molhado, enquanto esperava minha resposta. 

_Você acha mesmo que precisa?_ eu disse, naturalmente, sem ter percebido que havia soado um pouco... provocativo.

Afonso me olhou, com um sorriso de lado e as sobrancelhas arqueadas. Eu, então, tentando corrigir, tentei dizer:

_É que a gente já... daí que achei que...

_Claro._ ele riu, sem muita preocupação.

Fingi desinteresse e concentrei-me nos seus olhos. Ele, então, tirou a toalha para vestir uma camisa e uma cueca_ acho que todos os homens devem dormir assim.

_Ah, eu esqueci! Você tem que ir pra casa, não é?

_Não sei... se você tiver uma camisa pra mim, eu durmo aqui. Ou você não quer que...

Ele imediatamente tira a sua camisa e joga pra mim.

_Dorme com essa aí, eu pego outra pra mim.

Fui tomar banho. Quando acabei, reparei que a camisa do Afonso servia de vestido_ ele era musculoso, mesmo que não fosse muito maior que eu. Saí do banheiro apenas com a camisa.

Afonso ficou de boca aberta, e eu fiquei sem graça. Ele estava deitado na cama, com um cobertor cobrindo o que a blusa não cobria, vendo televisão.

_Você ficou melhor com a minha camisa do que eu.

Eu fui deitar do seu lado.

_Espera, eu já volto._ele saiu da cama.

Eu fiquei reparando um monte de coisas que, das duas vezes que eu já tinha estado ali, não havia reparado, como alguns desenhos emoldurados na parede e um poster gigante do Nightwish. Afonso voltou com duas latas de cerveja e sentou-se do meu lado.

_Aceita?

_________________

Ficamos conversando até de madrugada.

_E então... o que você quer fazer... agora?

_Dormir.

_Tem certeza...?_ Afonso olhava para baixo e depois para mim.

_Afonso, eu não esqueci que você beijou a Talita.

_Eu não beijei!

Virei para o outro lado e deitei, de costas para ele.

_Não faz assim...

Ele deitou atrás de mim, beijando meu pescoço.

_Boa noite, Afonso.


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