Hey, Ho. Let's Go! escrita por RubyRuby


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura, e se divirta com a Magda e o Miguel!



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Treze


_A Fatinha está aí?_ ele abria a porta do carro, já dentro da garagem, na sua casa.

_Está. Se a gente quiser fazer alguma coisa... vai ter que ser aqui_ ele riu, sabíamos que era brincadeira, mas não era má ideia.

Os vidros do Camaro eram pretos o suficiente até mesmo pra fazermos caretas pras pessoas do lado de fora sem que elas percebessem.

Eu tirei meu cinto de segurança e atravessei o carro, em cima dele, fechando a porta do seu lado, que estava aberta, e ele por sua vez, só esperava o que eu ia fazer. Olhei dentro dos seus olhos, numa tentativa frustrada de ser tão hipnotizante quanto ele. Digo “frustrada” porque, na verdade, ele é quem me teve totalmente pelos olhares. Eu me sentei no meio das pernas dele e nos beijamos novamente. Parecia que estávamos ouvindo alguma música calma, como alguma da Lana Del Rey, pois estávamos na mesma sintonia, no mesmo ritmo. O carro era apertado para dois num mesmo banco e dava pra ele se desculpar pelas “esbarradas bobas” por causa da falta de espaço. Ele estava passando a mão na minha barriga por baixo da blusa, até chegar a minha coxa, quando ele resolveu parar por ali.

_Magda... não quero fazer nada que você não queira. Quer dizer, não quero passar essa impressão de que só estamos juntos porque eu quero transar com você.

_Mas, Miguel... nós não teríamos chegado até aqui se eu não quisesse tanto quanto você.

Ele podia ver como eu ardia, ali, no calor dos seus braços. Mas digamos que eu sozinha não podia “fazer nada” se ele não quisesse.

_Você jura pra mim que você quer?_ ele levantou uma sobrancelha.

Eu peguei sua mão e levei à minha boca, passando seus dedos pelos meus lábios, respondi:

_Juro.

Ele me olhou com tanta paixão... nos beijamos tão intensamente, que mal posso descrever. Ele me empurrou para o banco de trás, onde tinha bastante espaço_ ou pelo menos espaço suficiente_ e eu o puxei pra lá também. Nós rimos por causa do jeito tão desengonçado de eu puxá-lo, já que ele era muito mais forte que eu.

_Você tem certeza que a Fatinha não vai ouvir?

_A gente faz tanto barulho assim?

_“A gente”, não. “Eu”._ eu olhava para Miguel e podia perceber que ele estava ficando ainda mais animado com o que eu disse, sobretudo porque eu “fazia barulho” por causa dele.

_Eu vou devagarzinho, Amor, prometo._ ele riu maliciosamente, e isso me estremeceu toda. Deus, como ele era lindo!

_________________

_Nossa, que horas são?!

Ele olhou no seu relógio de pulso que estava no banco da frente.

_São sete horas.

_Miguel, a gente chegou na sua casa às quatro!

Uma pausa interrompeu nossas falas e então desatamos a rir. Ficamos três horas dentro do carro!

_A Fatinha sai às cinco. Vamos entrar?

_Não sei... meus pais me ligam agora. Mas ligam pro meu apartamento, não pro meu celular. Eu tenho que ficar lá e esperar eles me ligarem...

_Mas então, liga pra eles pelo celular falando que você não está em casa.

Me inclinei para o banco da frente, catei o meu celular e liguei para a minha mãe.

_Oi? Oi, oi mãe. Não, não aconteceu nada não, é que eu não tô em casa, então nem adianta me ligar.

Pus no viva-voz para que o Miguel ouvisse também:

_Ué, você tá onde, Magda?!

Miguel puxa o meu celular e diz:

_Oi, dona..._ eu falo pra ele o nome da minha mãe, Ana Maria_ Maria, tudo bom com a senhora? É... então, a Magda está na casa do namorado dela.

Finalmente saí do doloroso impasse de não saber se estava ou não namorado Miguel.

_A Magda tem namorado?! Ah, mas ela não me contou nada...

_Mã-mãe... é, então, a gente começou a namorar ontem.

_Ah, que gracinha, minha filha! Adorei a voz do seu namorado, ele tem voz de homem!

Nós rimos do outro lado do celular.

_É, então, mãe... eu só liguei pra falar isso. Beijo.

_Tá bom, não esquece a camisinha. Beijo.

Eu e Miguel nos entreolhamos na mesma hora em que eu desliguei o telefone. Começamos a rir da falta de vergonha na cara da minha mãe e saímos do carro, pois, além de estar um pouco escuro lá fora, depois que a adrenalina se foi, não estávamos mais confortáveis no carro.

_Posso deixar as minhas coisas aqui dentro?

_Magda_ ele passava a mão na minha coxa e olhava nos meus olhos_ você pode deixar as suas coisas onde você quiser. Eu, a casa e o carro somos seus. Totalmente seus.

Ele me beijou e eu fui me movendo para cima dele, mas ao perceber que se dependesse dele, iríamos mais longe, simplesmente sai do carro.

Entramos para a casa do Miguel e ficamos na cozinha.

_Quer o que?_ ele disse, comendo um pedaço de muffin de chocolate, abrindo completamente a geladeira para que eu pudesse ver o que tinha lá dentro.

_Nossa, quem faz essa comida toda?_ peguei um tabuleiro de palha italiana e o pus pra fora da geladeira, depois Miguel a fechou.

_A Fatinha. Ela aproveita que eu estou no trabalho pra fazer essas gordices.

Tirei um pedação de palha italiana _estava morrendo de fome_ e sentei em cima do balcão de granito que tomava todo um canto da cozinha, enquanto Miguel ligava a televisão.

Eu estava me sujando toda de palha italiana, já tinha farelos de biscoitos por toda parte da minha blusa.

_Olha, tá sujo aqui..._ Miguel chegou perto de mim e começou a catar os farelos da minha blusa com a boca. Depois, abriu caminho entre as minhas pernas e beijou a minha boca. Ele era lindo até quando eu não pedia...

Eu simplesmente me agarrei nele. Fui fechando os olhos até cair no sono, nos braços do Miguel.



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Notas finais do capítulo

Reviews?? Mereço?? :)



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