Bulletproof Heart escrita por BRusher


Capítulo 11
Isso é o fim?


Notas iniciais do capítulo

Capítulo dedicado à Lana Bianco, a fofa que trocou mil e uma MPs comigo haha ♥.
Vocês vão me odiar depois disso, eu acho. Mas é necessário. Não teria graça se certas coisinhas ruins não acontecessem não é? Pela primeira vez, POV da Jo. Espero que gostem, e perdão aí qualquer coisa :@
PS.: Só agora eu lembrei de falar, corrigi toda a história e coloquei um banner nos capítulos (que não é tão legal porque diga-se de passagem, edito no photoshop de forma muito tosca x:) enfim, espero que gostem das mudanças. Ah, o prólogo (Paixonite ou Amor?) foi completamente modificado, tá ainda tem umas coisas do original, mas está muito melhor, se vocês não leram deem uma lidinha e digam o que acharam >.<.
Era só isso que eu ia falar, agora vou ficar de boquinha fechada.



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Jo

Mesmo com enxaqueca fiz questão de levantar a todo vapor (e meter a cabeça na cama de cima do beliche). Kendall vem me ajudar, mas o empurro para longe.

- SE AFASTA DE MIM! SEU IDIOTA! – Grito e me levanto, quase saindo do quarto.

- Não. Você vai ter que me ouvir! – Kendall enfia o dedo indicador na minha cara quase me fazendo o comer e reviro os olhos.

- Fale. E é bom que seja uma boa explicação, porque você talvez não conheça esse meu lado Kendall. Se você ainda estiver gostando da Lucy eu juro que saio por aquela porta e nunca, nunca mais olho na sua cara. – Falo friamente apontando para a porta da frente do apartamento.

- Ah é? Eu vou te dizer o que é. – Ele fala se levantando também. – Tenho três amigos idiotas que moram comigo, e quando a garota que eu amava foi para a Nova Zelândia, uma nova garota super legal chegou em Palm Woods. Lucy Stone, uma gata rockeira que é incrível e muito amigável. E aí, você sabe... Fui me apaixonando pela garota dos olhos brilhantes e o cabelo das mechas vermelhas. Porque apesar de parecer rebelde, Lucy é um amor...

- Seu idiota, você não está fazendo eu me sentir melhor elogiando ela. – Exclamo sentindo meu rosto arder de ódio.

- DEIXA EU TERMINAR DE FALAR! Enfim, a garota que eu amava chegou de novo em Palm Woods, e nessa época eu estava apaixonado por Lucy Stone. Ou pelo menos achava isso. Mas ver Jo Taylor, o amor da minha vida voltar, fez eu ter certeza que tudo era mentira. Então, Lucy Stone ficou no auge da fama e agora está fazendo turnês para seus milhões de fãs no mundo todo e aparecendo em capas de revista. E agora, estou namorando Jo Taylor. A garota que eu amo. E meus amigos idiotas pegaram uma edição da revista teen mais badalada que está com Lucy Stone estampada na capa e começaram a fazer brincadeirinhas de mau gosto comigo. E sabe o que mais? Lucy é passado, e não sinto nada de mais por ela. Ela é só a minha amiga. E você sabe, Jo. É você que eu amo. – Kendall termina de falar com a voz falhando.

- Sua voz falhou. – Digo, mordendo o lábio. Não posso chorar, não posso me demonstrar vulnerável na frente dele.

- Não. – Ele fala baixo desviando o olhar.

- Se você me amasse de verdade, sua frase sairia convicta. – Falo cruzando os braços, com a voz embargada.

- Jo, depois de tudo o que eu falei, você ainda vai se comportar como uma criança mimada? Depois de tudo o que eu te disse, o meu “eu te amo” não significa nada para você? – Ele pergunta balançando a cabeça.

- Eu não disse isso. – Falo me defendendo. Seguro uma mecha do meu cabelo e puxo para trás da orelha com raiva. E eu preciso comentar, o próximo que entrar na minha frente eu mato.

- Não me lembro de ouvir você dizer um “eu te amo” esses últimos dias. – Kendall declara com a voz baixa.

- PARA DE SE COMPORTAR COMO UMA GAROTA! – Grito.

- Eu só acho que rejeição dói. – Kendall fala com uma pontada de dor na voz.

- Então talvez não devamos estar juntos. – Concluo com a voz ácida. Mas eu estou arrependida.

- Você vai fazer o que disse, então? Vai sair e nunca mais olhar na minha cara? – Ele pergunta com a voz embargada também.

- Eu não sei. – Falo, amaldiçoando a mim mesma por estar chorando.

- Eu não suporto a ideia de não ter mais você na minha vida. – Ele fala, com lágrimas escorrendo de seus olhos profundamente verdes.

- E não precisa. Mas não agora. Eu sinto muito.

Saio correndo, me segurando nos móveis, portas, paredes, até chegar ao elevador. Deslizo minhas costas devagar, até topar no chão. Sentindo meu mundo desmoronar.

A culpa não é de Lucy Stone. A culpa não é de Logan Mitchell, Carlos Garcia ou James Diamond. A culpa não é de Kendall Knight. A culpa é inteiramente minha e só minha, e isso está matando a minha alma.


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Notas finais do capítulo

Ah, tenho vinte leitores. Muito obrigada. E quero dizer que vocês são muito especiais para mim ♥.
Leu? Comente.