Alice se levantou e entrou um túnel que estava logo ao seu lado, assim que ela entra fica com um frio tremendo, assim ela percebe que as paredes são feitas de gelo. Ela anda distraída até que cai de um degrau que segue direto em um escorregador de gelo ela desliza rapidamente, até cair de bunda em uma salinha onde vários peixes piranha saem do chão e ataca Alice, ela segue seu gigante caminho até ver uma porta congelada.

O gato aparece logo em sua frente - Tome, use isto para quebrar essas portas e poder passar. – logo em seguida ele entrega um cavalo de pau muito pesado que ela mal conseguia segurar e some.

Alice deu uma pancada na porta a qual quebrou abrindo caminho para que ela possa passar. Alice chega a outro escorregador, só que esse era ainda maior, ela se senta e faz pouco impulso para descer, foi uma longa viagem até chegar ao fim, assim ela se levanta e avista uma porta, onde está escrito em cima “Entre Alice”.

Alice não tinha para onde ir, então decidiu entrar. Assim que entrou não pode ver nada, pois é um lugar escuro, e alem disso congelado. Do nada o gato aparece iluminado, mas não para iluminar a sala.

– O que tem em comum entre a Senhora de Copas e um Furacão?

– Tudo... mas o tufão não tem conhecimento de suas ações!

– Menina esperta, pegue sua recompensa. – ele deixa um pote de tinta vermelho e some.

– Para que serve esta tinta – Ela pensa, pensa, até decidir pintar as paredes, ela resolve pintar as flores do castelo, ela coloca sua mão na pintura e acaba caindo em cima das flores do castelo.

– Nossa que loucura!

Alice anda pelo jardim e avista um barco dentro de uma garrafa gigante, o barco não era diferente, também era gigante.

–Ah vá. - Alice vai em direção o barco. Alice tem de passar por um riacho para chegar a garrafa.

Em decorrer do percurso o gato aparece - Já matou a tartaruga?

– Eu já disse que não vou matar!

– Mate-a ou todos irão se revoltar contra você.

– Não tenho medo.

– Você só sairá daqui quando conseguir matá-la.

– Eu saio quando eu quiser!

– Veremos... – logo em seguida desaparece.

– Parece que este gato não me conhece – Alice disse convencida.

Ela rema mais um pouco até chegar a garrafa, Alice chega a entrada da garrafa e tem de tirar a rosca que estava tampando a entrada, ela a segura fortemente e puxa, logo depois ela entra dentro da garrafa e acaba caindo em cima de um bloco de gelo que boiava na água, ela leva o bloco de gelo até o barco, assim que ela começa a entrar no barco uma piranha maior que a garrafa tenta quebrá-la, Alice olha para a vela do barco e vê um porco.

– Melhor vir aqui Alice! Estamos condenados.

– O que? Não há esperanças?

– Há varias esperanças, mas para nós nenhuma. Venha suba.

Uma segunda piranha aparece e ajuda sua amiga a quebrar a garrafa.

– Malditas bestas! Eles querem meu barco.

– Para eles você é sopa.

– Já sei! Vamos para o espetáculo do carpinteiro ele disse que este espetáculo não poderá causar danos a ninguém.

– A Garrafa está quebrando, melhor mergulharmos na água ou seremos servidos no almoço.

A garrafa quebra, mas Alice e o porco não mergulham, eles remam o barco para fugir das piranhas. Alice abre as velas do barco fazendo que o barco navegue rapidamente, pois logo atrás estão as piranhas. Sem querer, ela acaba batendo o navio em uma rocha, o qual acaba afundando.

– Pelo menos despistamos aquelas coisas.

Porco começa a chorar, pois o navio afundou. - Procure o carpinteiro e me deixe aqui sofrendo.

Alice mergulhou para o fundo do mar em busca do carpinteiro, mas antes que ela o encontre ela vê uma porta em chamas.

– A última porta idêntica a esta, só me fez sofrer, será que essa terá o mesmo resultado?

Ela se aproxima da porta e acaba desmaiando, ela sonha com sua família novamente, vê a biblioteca em chamas, ela penda e lembra era sua ultima vez na biblioteca, quando saiu para dormir a lareira estava apagada, talvez ela não poderia ser a pessoa que causou o incêndio. Quando ela ia ver mais acaba acordando

– Agora faz sentido, será? Pode ser que não tenha sido eu que causei o incêndio.

Ela chega ao domínio do Carpinteiro, uma pequena cidade no fundo do mar com bares e algumas residências. Alice observa o local até ver luzes piscando escrito “Show do carpinteiro, hoje as 19:00hrs.”

Alice olha o relógio e vê que ainda é 17:00hrs e decide sentar e descansar até a hora do show. Quando ela acorda já são 18:30hrs então ela vai até o carpinteiro, ela avista o teatro, entra e vai andando pelo belo tapete vermelho até chegar ao carpinteiro que está deitado no palco.

– Alice! Ainda bem que veio sua visita é ótima.

– Sério? Eu nem sabia.

– Isso não importa, meu espetáculo está prestes a explodir e preciso de um medicamento que será a sua ajuda.

– Nunca fiz teatro.

– Não precisa, eu tenho uma chave de fenda e outras ferramentas que você poderá usar.

– Não vim fazer teatro, tem um trem corrompendo o país das maravilhas e quero ajuda para detê-lo.

– Eu sei, eu sei, já vamos cuidar dessa monstruosidade, quero dizer assim que der. Agora vamos falar de assuntos mais importantes. Devido a alguns problemas me faltam quesitos para fazer o show. 1° – Você deve pegar o roteiro do magnífico escritor. 2º – Você grava as músicas, pois precisará cantá-las. 3° – Vamos conhecer as gostosas! Digo, digo as estrelas do nosso espetáculo.

– Não me parece que você está pronto para o show. Porque você mesmo não reúne essas coisas?

– Isso não vem ao caso, agora vá e pegue o roteiro com o escritor.

– O Escritor é rabugento?

– Ele é um polvo. Suba as escadas e pegue o roteiro depois volte aqui.

Alice subiu as escadas rapidamente e bateu na porta do amigo polvo, logo em seguida ele abre a porta.

– Este lugar fede a urina.

– Pare de reclamar sua chata. O que você quer?

– O Roteiro do musical do Carpinteiro.

– Ah sim, sim tome.

– Obrigada.

Alice sai deixando o polvo sozinho e vai logo encontrar com o Carpinteiro.