Marry Me, Please! escrita por Gabii


Capítulo 5
Branqueamento.


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoas lindas!
Eu já tenho o próximo capítulo pronto, e com no mínimo 5 reviews eu irei posta-lo rapidamente, senão vocês terão que esperar a minha boa vontade.
Nossa, odeio fazer a (bitch) chata, mas como autora acho que esse é o meu dever!
Rsrs.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/284708/chapter/5

– Eu me lembro como se fosse ontem... - ótimo, Percy ia começar a contar outra história. Eu realmente devo merecer isso.

– O que, cara? - perguntou Nico. Era só eu que não estava animada com isso?

– A sua primeira ressaca? Porque é isso que está acontecendo comigo agora, e eu não aguento mais isso Percy, a gente tá ouvindo você se lamentar por causa de Annabeth desde as 10h!

– Por mim tudo bem, eu quero saber o que você lembra! - disse Nico. - Liga não, ela tá de TPM!

– Calma, não é ressaca, foi da nossa primeira vez mesmo.

– Nossa? Me tira dessa cara. - pediu Nico.

– Desculpa, quem mandou a gente seguir o que estava no site de fofocas ontem mesmo? Noite divertida entre primos, é isso mesmo? - eu perguntei de forma inocente. - É acho que foi isso.

– Eu me lembro disso. Só disso. - disse Percy parecendo tentar se lembrar de algo. - Todo mundo sabe que você joga dos dois lados, priminho!

– Cala a boca, virgem. - gritou Nico enquanto jogava uma almofada em direção de Percy.

– Eu não sou virgem! - defendeu-se o garoto.

– Você disse que era. - o desmenti.

– Não disse nada, você que deduziu isso! - Percy disse jogando a almofada de volta para Nico. - Esconde isso, cara, nada legal ficar assim logo de manhã. - disse Percy se referindo a uma pequena elevação nos shorts de Nico - Se você não comprar roupas para Thalia, eu mesmo compro.

– Eu concordo. - eu disse animada - Mas se você não é virgem por que ficou insinuando que era?

– Para me livrar de uma maluca como você. - respondeu Percy - Você queria ir para ao nosso encontro de aniversario, não é normal, Thalia.

– Eu não sou maluca. - eu me defendi. Não acredito que aquele garoto me enganou, é definitivo, ninguém presta nessa família. - Então por que você aceitou ir ao restaurante?

– Você estava visivelmente com fome e sem dinheiro. Eu sou uma alma caridosa, não gosto de ter parentes mendigos.

– Eu acho que ele te chamou de mendiga, Grace! - repetiu Nico - Eu não deixava.

– Você não deixava? - perguntou Percy - Eu acordei com a sua pessoa gritando da lavanderia. Alguém vai me falar como você foi parar lá, ou o que?

– Conta, Nico. - eu pedi rindo. - Foi tão legal.

– Não vou contar nada, e como minha escrava, você também não.

– Isso é sacanagem comigo. - resmungou Percy.

– Eu conto, foi assim:

Nico disse que eu teria que dormir com ele, pois só tinha uma cama. Eu, como uma boa pessoa recusei isso com muita veemência.

– Veemência? - repetiu Nico incrédulo. - Como eu estava quando você me encontrou, Percy?

– Só de cueca e vermelho.

– Vermelho? - eu perguntei tentando abafar o riso.

– De raiva, eu acho. - explicou Percy.

– Continua, Thalia. - mandou Nico. Ele já estava começando a ficar irritado.

Continuando... Você estava jogado no sofá dormindo feito um rato bêbado, então o sofá não seria uma opção. Como eu sou uma menina muito legal disse que Nico poderia dormir na banheira, que lá era bem confortável, era só colocar uns edredons e a banheira ia ficar parecendo um colchão Hipnos.

Nico, abusado como sempre, tentou me agarrar, eu recusei, claro.

– Recusou? Como eu fui parar de cueca na área de serviço então?

Eu revirei os olhos e continuei a narrar os fatos.

Mas Nico é muito sem noção e começou a tirar a roupa na minha frente. Eu tapei os olhos naquela hora, eu juro pela fiança do meu pai que eu não posso pagar. E olha que a pena dele é inafiançável. Eu já estava com uma camisola bastante, han... Chamativa, por causa deste pervertido, então corri em direção à área de serviço e ele veio atrás, eu sou mulher. Sou melhor. Sou mais pobre, porem mais esperta. E com todo o meu QI consegui prende-lo lá.

Com todo o seu QI? -repetiu Nico. - Eu passei em Harvard!

– Mas não cursou direito, preferiu ficar vagabundando por ai. - eu disse com a minha melhor voz de vadia adorável - E se você vai ficar me interrompendo toda hora, por que não conta logo a historia?

– Então tá! - concordou - Eu vou contar a verdade para você, Percy:

Ela me seduziu. Eu disse que tinha só uma cama, então ela disse que seria legal tomar um banho, só nos dois. Se isso não é tentar seduzir um jovem milionário é o que?

Não resmunga, Thalia, você mesma disse que quer um marido rico.

Eu que neguei tudo com veemência, só que ela já foi tirando minha roupa. Tirando minha roupa e me conduzindo até a área de serviço, quando eu vi já estava trancado e seminu lá. Foi culpa dela, Percy.

– Então eu acho que você deixou. - constatou Percy. Nico fez-se de confuso. - Você disse que não deixava, mas acabou deixando isso acontecer, então...

– Então o que?- perguntou Nico vermelho.

– Você joga dos dois lados, e eu vou procurar um hotel porque não quero ser atacado pelos meus primos ninfomaníacos. - disse Percy levantando-se do sofá, onde estava, e indo em direção à porta.

– Eu te dei abrigo e comida e você vai embora desse jeito? - perguntou Nico. - Isso não se faz, cara, não me deixa aqui com Thalia.

– Ei! - resmunguei um pouco magoada, eu sou boa companhia, certo? - Para de ser idiota, Nico. Ah, desculpa, defeito de fabrica, né? Não tem como concertar... - por que eu tenho o pressentimento que ele não me escutou?

Ser invisível é muito chato, vocês não tem ideia. Nico está implorando mais para Percy ficar do que para o pai dele comprar uma ilha na América central.

Hades comprou a ilha, Nico consegue se persuasivo quando quer. Eu gosto do caribe, se eu arranjar um marido rico, talvez.

– Tchau, Nico. - despediu-se Percy. Ele pegou a jaqueta que Nico o havia emprestado e vestiu, dando o melhor sorriso obrigado por não ter me estuprado de noite e abriu a porta. - E, hei, Thalia, eu deixei meu cartão em cima da mesa. Compra roupas de verdade para você.

– Obrigada! - agradeci. Nossa, eu devia ter ido atrás de Percy o tempo todo.

– Acredita nesse idiota? - perguntou Nico batendo a porta com toda a força que ele possui.

– Claro que sim. - respondi - Eu acredito em você, então por que não?

Ele revirou os olhos, se jogando em cima de mim. Não para me agarrar ou algo parecido, só para descansar a cabeça no meu peito. No sentido bom, ok? Se é que existe um.

– Você narrou a historia de forma totalmente errada... - falei.

– Ele não precisava saber da nossa noite! - afirmou Nico. - Eu também não te contrataria como narradora.

Eu ri, jogando meus cabelos para trás.

– Eu acho que nem você lembra o que aconteceu ontem.

– Me esqueci de tudo depois da terceira dose de vodca. - confessou Nico. - Como eu fui parar na área de serviço?

– Eu não sei, como disse Percy, eu só me lembro de você propondo que a gente fizesse a tal noite divertida entre primos. - falei enquanto acariciava os seus cabelos negros. Ele sorriu de forma maliciosa, deixando a mostra os seus dentes branquíssimos. Coloquei a minha mão na frente dos meus olhos, como seu eu não quisesse enxergar algo. - Nossa, Nico, você devia maneirar no branqueamento.

Ele riu, levantando-se do meu colo e olhando profundamente nos meus olhos. Eu me sentia insegura, antes. Encarar Nico era como cair num abismo, olhar para o fundo da sua alma. Talvez fosse isso que eu sempre quis fazer, perceber que ali também há um coração, é difícil acreditar, mas Nico também é humano.

– E você devia apostar no branqueamento, - falou rindo - café costuma amarelar os dentes.

– Eu não sei se tenho dinheiro para comprar um café, Nico. - eu disse rindo. Meus dentes estavam mais brancos do que nunca, antes que minhas contas fossem bloqueadas fui ao dentista. Uma mulher precavida vale por duas, ninguém arranja um marido rico banguela. - Muito menos para fazer um tratamento odontológico.

– Isso é triste, mas até que foi bom! - eu lhe perguntei por quê, enquanto entrelaçava meus braços no seu pescoço - Porque finalmente você veio morar comigo!

– Eu não sei se devo encarar isso de maneira positiva! - eu falei num tom duvidoso. Uma sobrancelha de Nico se ergueu, e seu sorriso se tornou um pouco tremulo. Parece que ele não gostou da minha resposta. - Vai me ajudar a achar um marido ou o que?

– Eu soube que o pipoqueiro da esquina quer casar. - eu neguei com a cabeça, ele sabia o que eu queria. Um marido rico, de preferencia aquele que pudesse bancar minha futura ilha no caribe.

Ele se soltou de mim e se levantou do chão bruscamente, virou-se de costas para mim e andou em direção à janela, observando a paisagem.

– Eu já disse que não sei! - eu também me levantei e fui em direção a ele, tocando em seu ombro sutilmente. - Talvez eu tenha medo de te perder. - confessou Nico. Ele parecia estar um pouco envergonhado, e sua voz estava um pouco tremula. - Você não era assim, Thalia. Às vezes eu gostaria de voltar no tempo e encontrar aquela mesma garota gótica pela qual me apaixonei.

– Você não gosta de como eu sou agora?

– Eu não disse isso, só falei que preferia a garota que ajudava os outros, que não exilava futilidade. Eu gostava de você daquele jeito. Só de você.

– Aquela garota está morta, Nico. - eu falei fria - Você a matou dentro de mim, você sabe disso.

– Eu nunca fiz nada para te machucar, Thalia. - explicou-se Nico. Ele segurou na minha mão e a apertou. Eu pude ver a aliança brilhando no seu dedo. Ouro puro.

– Mas machucou, e muito. - falei fria - Eu às vezes acho que criei esse monstro dentro de você. Você era gostoso demais para eu ter te ensinado os truques certos.

– Os truques certos que eu usei com as garotas erradas? - perguntou tentando abafar o riso. - Acredite, Thalia, nenhuma delas me deixava tão ansioso como você. Aulas aos sábados, se lembra?

– Ah... Se eu lembro. - um sorriso malicioso brotou dos meus lábios. - Você era um aluno muito bom, sabia?

– Eu sempre soube. - ele disse aproximando-se gradativamente do meu pescoço, da minha orelha. - E você sempre foi a melhor. - sussurrou. Meu corpo se arrepiou por inteiro. - Ainda me perguntou com quem você aprendeu tudo aquilo.

– Um magico nunca revela os seus truques. - falei enquanto aproximava meus lábios lentamente dos dele - Mas você pode me ensinar outros, se você quiser.

– Eu adoraria. - Nico inclinou-se em minha direção e beijou levemente os meus lábios, suas mãos escorregaram pela a minha cintura, indo em direção a um cordão que apertava a minha camisola. Ele desfez o nó que estava ali e deixou o pano escorregar pelos os meus ombros. - Eu aprendi novos truques, professora.

– Eu percebo que é verdade. - concordei enquanto o ajudava a tirar a blusa que ele usava. Eu não sei o que vou fazer quando ele engordar e perder esse abdômen de tanquinho. Eu vou endoidecer, mais ainda.

Nesse momento a porta do apartamento se abriu rapidamente, uma garota ruiva e muito bonita entrou, sua expressão era raivosa. Eu conhecia aquela vadia, era a noiva de Nico.

– Amor, não é o que você está pensando! - gritou Nico se afastando bruscamente de mim.

– Então é verdade? - perguntou - Eu vi Percy Jackson saindo. Noite divertida entre primos, serio mesmo Nico?

– Não aconteceu nada entre a gente! - explicou Nico - Eu não gosto de garotos, Jenny.

– É Srta. Dare para você. - resmungou a garota. Ela retirou a linda aliança que usava e a jogou no chão. - Um bom dia para você, Thalia Grace! - gritou em minha direção. - Espero que você se divirta com o posto de prostituta da família.

Então ela deu meia volta e saiu.

Ainda bem, porque senão eu juro que quebrava os óculos Stella McCartney que ela usava. Serio mesmo.

– Eu acho que Jennifer Dare está um pouco irritada, vai atrás dela, Nico! - propus enfezada, me jogando no sofá e ligando a televisão.

– Então tá! - concordou Nico, saindo correndo atrás da noivinha amada.

Nossa, minha sorte está tão grande ultimamente. Deve ser a primeira vez que a outra é deixada na casa sozinha, enquanto o casal sai correndo.

Pelo menos agora eu posso ficar com a TV só para mim, né, deuses?

Muitíssimo obrigada, de coração. Eu até pagaria a fiança do meu pai por vocês.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram?
Então entrem na campanha e deixem um review para mim!
Por favor!
Review para todos!
Uhuuhuuuu
Tchau.