Bleeding Again escrita por Kiyuu


Capítulo 10
Realize


Notas iniciais do capítulo

Yes dude, I'm alive(quem me vê em outras redes sociais pode comprovar que continuo o dia todo no PC), e não, não abandonei a fic. A coisa é que tive uma crise e não consegui escrever nada e.e Art Block é terrível. Mas de ontem pra hoje consegui terminar o capítulo. Só que ficou pequeno e eu odiei e.e' (e eu não sei fazer títulos pros capítulos porque idk)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/284554/chapter/10

O resto do dia pareceu se arrastar o mais lento possível, chegando a se tornar importuno. Os ponteiros do relógio clássico de madeira, posicionado na parede da sala, estalavam num compasso quase rítmico, porém irritante como o mesmo tempo que exibia. Arthur esperou e esperou, mas ao checá-lo novamente, nada havia mudado.

Ele inspirou fundo, prendendo o ar no peito por mais que pudesse. Estava sentado tipicamente em seu sofá, sozinho, acompanhado apenas de sua xícara de chá. A casa inteira estava em silêncio, de modo que apenas se ouvisse aquela respiração alternando com o tique-taque do relógio.

E por instinto ele olhou para o lado. Lá estava aquele vaso ornamentado sobre a mesinha de canto, abrigando um cacho de rosas que já estavam murchas, exibindo um tom marrom, morto. Não aquele tom vermelho-vivo de antes.

Não estava magoado ou chateado de qualquer forma. Ele estava convicto de que estava certo daquela vez, e a insistência obsessiva de Alfred o deixou aborrecido. O americano tinha armado uma crise de ciúmes para tentar provar que era o único responsável pela superação do inglês, e o correto em todas as direções e hipóteses ali mencionadas.

O modo em que ele se achava o único lhe dava raiva.

Tudo bem que Gilbert tivesse sido o seu maior medo por anos e anos a fio, mas ele acreditava que todos pudessem mudar – para melhor ou para pior. E também entendia muito bem como ele sofria naquele momento, do mesmo modo que ele sofreu. E foi ajudado. Mas desta vez ele mesmo queria ajudar, agir, realizar-se.

Talvez toda aquela punição contra ele fosse mandada propositalmente, para fazê-lo virar-se e dar de cara com a realidade certa, com quem ele realmente é. Talvez os males que lhe aconteceram fossem uma boa lição, como disse para si mesmo. Porque é assim que as pessoas “caem na real”.

O telefone soa de repente, quebrando o silêncio.

“Sorte que tenho identificador”, ele sorri de modo sarcástico. Sentiu-se o vencedor por ali ao ignorar o aparelho irritante quando notou “Alfred” a exibir-se na tela.

- Eu não irei atender, Alfie. – Ri irônico para si mesmo, tomando um fino gole de chá despreocupado.

Depois de uma longa sequência de sons telefônicos, um “beep” soa do aparelho, diferenciando-se. Em seguida, um silêncio hesitante. Porém, Arthur podia ouvi-lo respirar.

- Erhm... Bem... – Começa aquela voz reconhecível, embora agora num tom diferente. - Eu nem sei por que estou ligando, mas... Jeez, Arthur, sei que está aí.

O inglês prossegue a não responder.

- De qualquer forma, bem... Eu queria pedir... Hm... Desculpas. Não. Esqueça. Eu não darei suas desculpas. Você me deu o maior fora quando só tentei ajudar, então tenho certeza que eu que as mereço agora.

“Idiota.”

- É, você não disse que sabe se virar sozinho? Que eu não fui nenhuma ajuda na sua superação? Então eu não vou ficar arrependido e ir lá me desculpar com você dessa vez! Entendeu, Arthur? Eu estou certo disso. Não irei pedir desculpas, e ponto. – Ele exclama, mais como uma ordem de aceitação. - Eu te... Ah bem, esqueça. Até.

O telefone volta a soar um barulho repetitivo, dessa vez sinalizando o fim da ligação.

Arthur percebe que estava quase esmagando a xícara apenas com a pressão de suas mãos. Mas ele não se importa, pois mal conseguia enxerga-la agora que sua visão tornara-se turva demais para diferenciar os detalhes.

Gotas quentes desciam queimando suas bochechas vermelhas. E ele mesmo não sabia se eram de raiva ou dor.

Acordou tarde, como de costume. Mesmo antes de abrir os olhos, procurou-o deitado ali, sob o seu abraço, como sempre ficava.

- Mhmm... Artie? – Ele murmura num bocejo, e no segundo depois sua mente espairece, fazendo-o relembrar e sentir-se um completo idiota. -...Droga.

Quando a visibilidade melhorou, ele confirmou que não havia nenhum loirinho aconchegado ao seu corpo. Não havia outra voz, outra respiração, aquela que sempre estava ali para lhe cumprimentar quando acordava.  Ele estava sozinho.

Mas estava cansado de sempre se arrepender dos seus erros, sozinho. Era sempre ele quem ficava com a culpa, e era sempre ele quem tinha de ir lá se desculpar. Mesmo parecendo um pouco dramático, aquilo o levava a pensar que talvez os sentimentos dele não importassem entre os dois.

Está certo que ele era “o herói”... Mas às vezes heróis também precisam ser salvos.

Armou uma careta e decidiu não se levantar. Afinal, para que iria?

Passou um tempo mirando o teto do quarto. Estava tudo vazio, silencioso, monótono. O mundo lá fora estava tão desinteressante, que desistiu de ficar nele, e voltou ao seu sono fechando as pálpebras forçadamente.

“Eu posso até, possivelmente, talvez... Estar com ciúmes. Mas heróis têm ciúmes daqueles que eles amam... Não é?”

O hospital parecia não ter mudado nada desde a última vez que esteve lá. Só que dessa vez tinha ido sozinho.

Aquela atmosfera fria contrastava com como ele se sentia. O tempo estava nublado e gelado, tanto que se previa neve nos noticiários.

Chegou cedo ao local, e já havia identificado a sala onde o garoto ficava, seguindo logo para o elevador da área que levava até o andar do quarto. Ele caminhava lentamente, de modo preguiçoso – ou irritado –, com as mãos dispostas dentro do sobretudo. O rosto ainda mostrava uma expressão rabugenta, comprovada pelas leves – embora visíveis – marcas de olheiras sob os seus olhos verdes.

Apertou o botão do elevador, e esperou batendo o pé impacientemente, mirando o chão. Assim que a porta se abriu, entrou ainda sem olhar para cima, mas quase esbarrou com alguém que também estava lá.

- Arthur. – Cumprimenta Gilbert, apenas para socializar. Mas o inglês não responde, e afasta-se para se encostar-se à parede do elevador e apertar o botão do segundo andar.

Gilbert já imaginou o que podia ter acontecido ao notar seu rosto mal-humorado. E como era muito impetuoso a ponto de ser inconveniente, ele tentou tocar no assunto.

- E então, vocês brigaram?

O loiro só respira fundo e fecha os olhos, tentando não o imaginar ali.

- Artie, você e o Alfred brigaram, não é? Me responda, gott!

O tom de voz que ele usou era o mesmo que usara para amedrontá-lo antes, e isso o fez sentir-se aflito demais para ignorá-lo novamente.

- S-Sim, nós brigamos. – Enfim assume ele.

- E foi culpa minha, né? – Ele solta isso mais como uma piada, sorrindo convencido.

- É.

- Kesesese... – Gilbert ri, como estivesse se divertindo com o assunto.

- Qual a graça? – Agora Arthur começa a se irritar com a insensatez daquele alvo.

- Nada não, Artie, só acho que vocês...

- Você que causou tudo e fica rindo como se não fosse nada? Bloody Hell... Pensei que você fosse mais maduro, mas continua o mesmo! – Revolta-se ele, enfrentando o seu medo frente a frente.

O elevador para de repente, no meio de sua frase, e a porta se abre rapidamente no segundo andar.

– E não me chame de “Artie”, por favor. – Resmunga ele antes de sair em passos ainda mais irritados do que antes.

Ele não olha para trás até que escute a porta se fechar, e quando a ouve, suspira aliviado.

Alfred podia ter razão sobre ele: Era só mais um imaturo infantil que havia o feito sofrer. Mas pelo menos, sentiu-se internamente feliz ao perceber que havia o enfrentado como ele o enfrentava, e aquilo era mais um gesto de sua superação. Porém ainda assim sentia certo medo de que o machucasse de novo.

“Argh... Será que não tem alguém sensato que eu possa confiar?”

- Tio! – Cumprimenta o garoto sobre a cama.

- Bom-dia, Pete. Eu vim como prometi. – Ele abre um sorriso forçado, para disfarçar o que sentia ao sobrinho.

- Ué, cadê o tio Alfred? – Peter curva a cabeça, procurando alguém por trás do tio.

- Erhm... Ele não pôde vir hoje. – Mente.

- Ahn... Eu queria chocolate. – Ele arma um bico.

- Desculpe, Pete... Eu trago para você amanhã se der, certo?

- Certo...

Arthur ficou em silêncio por um tempo, olhando para o vazio. Nem se deu conta do que estava fazendo, já que não conseguia tornar sua atenção para a realidade. E então viu aqueles pensamentos pesarem de novo em sua mente.

- Tio...? Acorda, tio! – Exclama Peter.

- H-Hã? – Ele pisca repetidamente e balança a cabeça. – Ah... Me desculpe, Pete.

- Você tá chorando, tio? – Ele franze as sobrancelhas em dúvida.

- Quê...? – Arthur mal havia percebido que os seus olhos principiavam a umedecer. – N-Não, claro que não, porque eu estaria chorando, hahaha... – Disfarça ele com um sorriso amarelo, mas essa expressão perdeu logo depois para uma decepcionada. – Eu só... Não dormi direito. Não ligue pro seu tio idiota.

- Ah, tá. – Ele se reconforta um pouco mais na cama e deixa escapar um bocejo. Os olhos pesam um pouco, mas ele continua encontrando forças para falar. – Tio... Você me conta uma história?

- Uma... História?

- É, uma história. Por favor?

- Erhm... – Arthur aproxima-se da cama, sentando-se na beira dela vagarosamente e com cuidado. – Bem... Eu não sei, ahn...

- Qualquer história... – Ele é interrompido por um bocejo. -... Tio.

- Ah... Bem... Era uma vez um grande super-herói. Ele lutava para proteger os fracos e oprimidos dos... Dos demônios tenebrosos que queriam invadir a terra para sugar as almas dos seres humanos e se alimentar delas. – Começa Arthur com uma voz fantasmagórica.

Ele pausa um minuto e nota que o garoto agora está arregalado de medo, paralisado, e tenta acalmá-lo com um contexto menos pesado.

- Err... Enfim, o super-herói tinha de mata... Tinha de derrotar os demônios para eles voltarem para a sua casa e deixar os humanos em paz. Mas o herói tinha um mero assistente que infelizmente havia sido capturado pelos demônios, e ele foi ajudá-lo. Salvando todos, o herói fica feliz e realizado. Mas um tempo depois, um dos demônios que haviam capturado o assistente voltou. Ele havia mudado para o lado bonzinho, mas o herói não confiou nele, pois ele era muito ignorante e chato também. O assistente era mais compreensivo e acreditou que ele tivesse mudado então eles brigaram feio, e...

Arthur volta-se para o garoto novamente. Ele dormia como um anjo, os cabelos loiros jogados sobre o travesseiro branco.

Suspirando, ele acrescenta para o ar num sussurro, antes de levantar-se da cama:

-... Mas o assistente gostava muito do herói.

Sentia uma dor terrível lhe martelar a cabeça. Estava saindo um pouco cambaleante do hospital, e talvez pelo fato de não mirar à frente, sentiu alguém esbarrar-se contra ele. Mas de um modo certamente proposital.

- Gilbert, será que dá pra parar de me perseguir? – Reclama Arthur, empurrando-o.

- Ei, calma aí! – Ele não riu daquela vez. O seu olhar estava sério. – Arthur, me desculpe por antes. Eu sei que fui imaturo, mas não me deixou terminar.

- Argh – Rosna com desgosto. – Então continue.

- Escute, eu acredito que o Alfred só quer lhe proteger. E eu sei como é ter esse sentimento, de sempre querer proteger alguém. Alguém que eu amo – O seu olhar torna-se aéreo por um segundo. – Enfim... Ele desconfia muito de mim porque eu te maltratei antes, e... Eu posso parecer ridículo, mas eu mudei. Bem... Eu vi que não preciso fazer os outros sofrerem...

- Eu sei, foi o que tentei dizer pra ele, e...

- Olhe, o seu Alfred te ama?

- Eu... – Arthur solta um suspiro. -... Acho que sim.

- Se ele te ama, ele confia em você. E ele vai voltar – Gilbert dá um par de tapinhas amigáveis no ombro de Arthur. - Mas ele só irá voltar quando perceber que está errado. Quando finalmente vir isso. Vir que confia em você. Só que para que ele note, depende de você mesmo. – Ele hesita por um segundo, esboçando um sorriso. -... Faça-o perceber. Mesmo que para isso tenha que fazê-lo sofrer.

Arthur não responde. O seu olhar torna-se úmido de repente, e ele fica fixo naquele rosto. Gilbert esticava um sorriso receptivo, e foi o que o fez, naquele momento, perdoá-lo de tudo. E acreditar que ele pudesse ser uma boa pessoa.

- S-Sim... Eu... – Ele funga levemente.

Mas Gilbert o envolve repentinamente em um sutil abraço, fazendo-o tomar um susto. Ele sabia que não era um abraço que comprometesse o seu relacionamento. Era mais uma prova de amizade.

-... Obrigado.

Já completava uma longa semana e meia. Provavelmente aquela estava ganhando o prêmio de briga mais longa dos dois, como ponderava Alfred. Não que ele se importasse com isso. Já havia deixado claro como ele se sentia, e de que exigia as suas considerações. Não ia ser o “fraco” dessa vez. Por mais que quisesse vê-lo, a sua vontade era contraposta pela ignorância.

Estava sentado no sofá servido diante de uma xícara de café enquanto a televisão ligava no noticiário da manhã. O sol adentrava pela fresta da janela, cumprimentando-o ao novo dia que ele preferia não ver. Passou a manhã inteira ali. Quando percebeu que a tarde já estava chegando, por volta do meio-dia, cansou-se de mirar aquele aparelho e pressionou com força o botão do controle remoto.

A sua cabeça rodava, talvez pelas preocupações que insistiam em incomodar. Olhou de relance para o telefone ao seu lado, disposto na mesinha. Esticou a mão até ela e tomou-se a tamborilar os dedos sobre a madeira, fazendo um ruído.

“Não. Eu não vou ligar de novo. Ele que tem de ligar.”, afirma decidido, retirando a mão e continua ali parado por alguns minutos, à espera.

Nada. Nenhum som, nenhum ruído telefônico.

- Jeez, Arthur.

Num segundo ele arrancou o telefone da base e digitou violentamente o número, pondo ao ouvido. Esperou impaciente o barulho repetitivo da chamada, mas o seu estômago parecia criar borboletas que passeavam ali dentro, fazendo-lhe cócegas.

“O número que você ligou não existe”, recita a telefonista.

Tentou de novo. De novo, e de novo outra vez.

Nada.

Alfred começou a se preocupar. Conferiu se o número estava correto e tentou outra vez, mas nada mudou.

Olhou para a porta. Era a única solução.

Levantando-se, pega o casaco para em seguida sair afora.

Tentou não parecer apressado, mas os seus passos violentos aparentavam a sua aflição. Caminhava pela rua enevoada com as mãos nos bolsos, consequência de ter se esquecido de por as luvas, na pressa.

“Calma, Alfred, não pode ter acontecido nada...”, ele tenta acalmar a si mesmo.

Mas estava realmente preocupado. Por mais que estivesse irritado – falsamente, como denunciava o seu sentimento interior – com Arthur, jamais ia tolerar algo acontecê-lo.

Ao enfim conseguir se ver diante daquela casa, ele suspirou fundo antes de prosseguir em passos largos até a porta. Levantou a mão hesitante, e ainda em certa dúvida se deveria ou não. Mas a força maior que lhe fazia tremer o forçou a bater a porta com força. Não quis chamá-lo, ou ele reconheceria a sua voz. Mas ele bateu tantas vezes a ponto de seu punho doer, e nada era retornado.

A sua respiração começou a ficar ofegante. As mãos vão à cabeça e sua mente tenta pensar em algo, procurando por todas as suas ideias e pensamentos. Até que se lembrou de que Arthur lhe contara que sempre deixava uma chave reserva sob o tapete. Clichê, mas dava para notar de que o inglês era bem precavido de qualquer coisa. Aquele pensamento fez um esboço de sorriso brincar no canto de sua boca, enquanto abaixa-se para pegar a chave e imediatamente abrir a porta.

Tenta entrar o mais silenciosamente possível, mas até a sua respiração era barulhenta naquela casa visualmente vazia. Os seus olhos azuis vasculharam o ambiente procurando por algo, enquanto adentrava a sala.

De repente, surpreendeu-se ao pisar em um objeto duro e cortante jogado ao chão, e imediatamente deita o olhar sobre aquilo curiosamente.

“Uma... Faca?”, ele indaga, franzindo as sobrancelhas. “O que uma faca estaria fazendo aqui...?”

Abaixando-se, ele pega o utensílio e o examina nas mãos. Era uma faca sem dentes, do tipo para preparar legumes. Mas ele quase tomou um susto ao perceber que havia uma crosta de sangue já seco na extremidade afiada. Não demorou a notar também que gotas daquele mesmo carmim pingaram sobre o carpete.

Seus dedos começaram a tremer, e surgia um medo absurdo dentro dele.  Medo de que algo sério houvesse ocorrido. Aflito, rodou o olhar pela sala, sem nem saber o que procurava.

Até que encontrou um pedaço de papel escondido sob o abajur sobre a mesa ao lado do sofá. Aquilo poderia não ser nada conveniente, mas por via das dúvidas, arrancou-o e levou-o à sua área de visão.

“Alfred,

Viajei para Londres, onde posso achar meu futuro que tanto busquei. Vou cursar direito por quatro anos e eu não sei se volto. Peter teve alta em poucos dias, já que você estava desinformado, e acho que o deixarei de volta na casa do meu irmão Scott.

Se você ler isso algum dia, só queria dizer que eu te amo.

- Arthur”

A última frase estava manchada, como se uma gota tivesse caído sobre a tinta fresca da caneta.

As mãos trêmulas de Alfred amassaram a folha, com o propósito de impedir que as suas próprias lágrimas estragassem ainda mais aquelas preciosas palavras caligrafadas.

- Ngh... Arthur... Seu... Seu idiota.

Ele deixou a faca escorregar de suas mãos, caindo no chão e fazendo um ruído agudo. O mesmo ruído que fazia o seu coração a partir-se em mil pedaços.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

*le tenta escrever rápido o próximo capítulo e sem overdose angst e enrolações*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Bleeding Again" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.