Dominick ia para o hotel sem dar atenção a Aaron, eles não demoraram muito pra chegar no hotel, Dominick entrou primeiro e não encontrou ninguém, provavelmente Liam e Samuel tinham saído para pesquisar alguma coisa.

Dominick entrou no seu quarto, mas não trancou sua porta, ela se jogou em sua cama, planejando o que fazer naquela noite, até que ela escuta a voz de Aaron, ela se levanta, e vê que ele está ao telefone.

–Onde vocês estão?. - Ele perguntou, ele andava de um lado para o outro, ele parecia nervoso, com raiva, ou quem sabe triste. - Eu estou indo pra aí. - Ele falou desligando o telefone.

Dominick saiu de trás da porta, e viu Aaron abrindo a porta de saída do quarto.

–Aaron?. - Ela chamou sua atenção.

Mas ele não deu atenção a ela e saiu pela porta, e depois a fechou bruscamente.

Dominick se sentiu mal depois daquilo, ela não queria ter nenhum tipo de conflito ou desentendimento com seus companheiros, ela estava envergonhada, talvez ela devesse  ter pedido desculpas a Aaron, mas já era tarde.

Dominick foi para seu quarto, e tirou de baixo da sua cama uma mala preta, ela abriu o fecho dessa mala, e quando a abriu, viu suas armas, calibres variados, e balas respectivas a esses calibres, ela pegou uma de suas favoritas, a silenciosa, ela carregou a arma, e a deixou em cima da cama.

Depois disso, Dominick pegou uma roupa qualquer em sua bolsa, uma short preto, uma blusa caramelo e um casaco preto, nada de especial.

Enquanto isso, Aaron, Liam e Samuel, invadiram uma casa, a de uma das adolescentes que tinha sido morta, não tinha ninguém em casa, para a felicidade deles.

Eles entraram no quarto da jovem, pela decoração do quarto, poderia se constatar que não era uma garota diferente das outras, algumas peças de roupa espalhadas na cama, um computador no quarto, paredes de cor viva.

Samuel foi até o computador dela, e se sentou numa cadeira, então ele ligou o computador.

–O que você vai fazer Samuel?. - Aaron perguntou intrigado.

–Ver se acho alguma coisa. - Ele respondeu enquanto olhava para a tela do computador.

–Como o que?. - Liam perguntou.

–Não sei, qualquer coisa. - Ele falou impaciente. - Aliás, Aaron porque Dominick não veio com você?. - Ele questionou confuso, enquanto abria uma pasta do computador.

–Ela não quis. - Aaron mentiu.

–Estranho... Ela não gosta de ficar de fora das investigações. - Samuel restrucou. - Ei! Olhem isso. - Samuel disse chamando a atenção de Liam e Aaron.

Samuel achou um arquivo no computador da garota, que a primeira vista não parecia interessante, apenas dizia "Mãe e Pai".

"Mãe, pai, se vocês encontrarem isso, significará que eu já estou bem longe da cidade, nesses últimos dias eu conheci alguém, ele me prometeu que me mostraria lugares que eu nunca sonhei conhecer, e que nós trilhariamos um caminho através da eternidade, ele me entende, e sabe como me fazer feliz, eu nunca conheci alguém como ele, ele tem os olhos castanhos mais lindos que eu já vi, seu cabelo negro como a noite, tão lindos, e a sua pele é tão gélida, mas eu me sinto tão quente ao lado dele, e eu descobri ao lado dele que essa vida humana não me vale de nada, ele disse que poderia me dar a vida dos meus sonhos... Então foi por isso, que eu e Eric decidimos fugir, não venham atrás de nós, e não se preocupem papai e mamãe, porque ele vai cuidar de mim... Eu amo vocês."

–Espera aí! O nome desse cara é Eric?. - Aaron perguntou nervoso.

–É o que ela diz aqui. - Samuel disse apontando para o paragrafo da "carta".

–Ah, Meu deus, Dominick!. - Aaron exclamou preocupado enquanto pulava a janela do quarto.

Samuel saiu as pressas de frente do computador, e se encostou na janela, gritando pelo nome de Aaron. Aaron ouviu Samuel gritar por seu nome, mas agora ele não daria atenção, ele corria com toda a força de seus pulmões.

"Tomara que não seja tarde demais!." Ele pensou consigo mesmo, aflito.

Aaron estava do outro lado da cidade, e demoraria a chegar no hotel, mas ele não ligava, o importante era que ele chegasse, ele corria o máximo que podia, aos poucos ele ia se aproximando mais do hotel.

Ja eram quatro horas da tarde quando Aaron conseguiu chegar até o hotel, o sol estava perto de se pôr, ele subiu as escadas correndo, e quando chegou ao quarto, tirou o mais rapido possível a chave do seu bolso pra abrir a porta.

–Vamos!. - Ele falou impaciente consigo mesmo.

Quando ele finalmente conseguiu abrir a porta, ele entrou no quarto de hotel, e olhou para todos os lados, aparentemente não tinha ninguém.

–Dominick!?. - Ele berrou seu nome.

Mas nenhuma resposta foi obtida. Aaron viu a porta do quarto de Dominick, estava fechada, ele foi até a porta do quarto e a abriu com urgencia, mas a sua descepção foi maior ainda ao constatar que ela não estava lá.

–Nick... - ele murmurrou.