Harry Potter - Novos Caminhos escrita por Carol Stark


Capítulo 25
Convocações


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora! Estava realmente sem criatividade... Mas agora já tenho umas ideias organizadas. ^.^

Boa LeituRa!!!



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Mas é claro Dumbledore! Enviarei mais hoje ainda. Carlinhos Weaslesy e seus ajudantes chegarão aí na mesma hora de antes.

Mui Atenciosamente,

Madame Maxime.

Assim dizia a carta de Maxime em resposta a mais pedidos de Dumbledore.

– Então Minerva, já sabe, pela madrugada iremos novamente à Torre e esperaremos o Carlinhos com mais Plantae para depositarmos na Sala Precisa.

– Não se preocupe Dumbledore, estaremos lá na hora combinada.

– Acho melhor me certificar de que tudo está bem com as Plantae. – comentou Dumbledore preocupado.

– Está bem então, vamos à Sala.

O diretor e a vice-diretora seguiram apressados para aquele corredor deserto onde ficava a Sala.

Rapidamente pensaram no jardim e a porta secreta se abriu e assim entraram com a passagem se fechando em suas costas.

– Nossa Dumbledore! Elas me parecem maiores. – falou a professora Minerva espantada.

Os olhos de Dumbledore brilhavam por trás de seus oclinhos de meia-lua.

– Verdade Minerva. Estão bem maiores! Suas raízes já estão perfurando os vasos. Temos que tomar os devidos cuidados para que elas não saiam andando por este jardim.

Centenas delas se curvavam ferozmente para capturar sapos e pequenos insetos que passavam em volta. Algumas pareciam se entender e faziam leves movimentos uma para a outra como se conversassem. Isso chamou a atenção de Minerva que se aproximou.

Ao chegar mais perto pôde ouvir barulhos muito baixos parecidos com o vento ao roçar as folhas e assim conversavam as plantas. Já outras pareciam se estranhar e tentavam se atingir com suas folhas e finos galhos.

Minerva continuou caminhando pelo jardim verificando todas elas enquanto Dumbledore alimentava outras, na extremidade do jardim, com pequenos peixes que retirava dum lago. Todas as plantas já passavam de um metro e setenta e estavam cada vez mais ativas.

Saíram da Sala deslumbrados e muito satisfeitos por verem que todas elas, as Plantae, obedeciam às suas ordens.

Vendo o avanço dessa criação, Dumbledore resolve realizar uma reunião com alguns dos seres da Floresta e do Lago Negro.

– Minerva, - começou Dumbledore lentamente ainda em seus pensamentos – o que você acha de chamarmos alguns dos seres das redondezas da escola...? – falava caminhando rumo à sua sala onde poderia organizar seus pensamentos e tomar melhores atitudes.

– Bem Dumbledore... – falava Minerva baixando um pouco seus óculos para encarar o diretor. – É um tanto arriscado, já que não sabemos qual será a reação de cada raça não é mesmo. – Deu uma pausa – Mas nunca saberemos se não tentarmos. – E deu um leve sorriso, o que Dumbledore retribuiu.

Chegaram a frente à escada da águia que dava para a sala do diretor.

– Torta de abóbora. – falou Minerva empunhando a palma das mãos para a águia de pedra e assim a mesma girou para que eles subissem.

– Minerva, minha cara, como sabe minha senha? – perguntou Dumbledore curioso e brincalhão.

– Dumbledore, - sorriu Minerva – não há nada seu que eu não saiba.

E subiram.

– Bem, creio que seja melhor chamar o Hagrid. Ele poderá nos ajudar.

– Verdade. Hagrid sempre fiel.

– Ei, você! – Chamou Dumbledore mais firme apontando para um dos quadros dos ex-diretores. O homem no quadro que dormia, acordou assustado.

– Hã? – arregalou os olhos.

– Vá agora ver onde está o Hagrid e traga-o aqui, por favor.

– É pra já diretor! – E saiu de quadro em quadro para fora da sala e assim seguiu até que em quinze minutos Hagrid já estava parado em frente a Dumbledore.

– Mandou me chamar? – perguntou disposto.

– Sim meu caro Hagrid. Preciso de sua ajuda. Estou muito preocupado com esta situação de ameaça e por isso gostaria que convocasse alguns seres da Floresta: centauros, aranhas, as aves que aceitarem... todos os seres inteligentes que puderem nos entender.

– Está certo Sr.

– Você tem falado com seu irmão sobre os gigantes?

– Sim, Sr. Muitos estão do nosso lado. Os comensais já fizeram muito mal à muitos e separam suas famílias com falsas promessas. E quanto aos gigantes de nosso país, já estão de acordo conosco e devo chamá-los para esta reunião que pretende fazer?

– Ah, sim claro! Chame todos!

– Quando e onde será isto Sr.?

Dumbledore olhou para Minerva.

– Na madrugada de quinta, daqui a dois dias. Será tempo suficiente para convocar a todos e organizar as Plantae que chegarão em breve. Mas onde pretende realizar a reunião? – falou Minerva.

– Será a beira do Lago Negro.

– Mas por quê...?

– Falarei também com os sereianos. Eles devem participar da reunião. A beira do Lago será ideal para todos e inclusive para eles. Mas deixe que com os sereianos eu falo Hagrid. Eles não são uma espécie tão agradável.

– Ok, então diretor. Professora. – e com um cumprimento, saiu da sala.

– Fizemos bem não é Minerva?

– Sim, sim. Não tenha dúvida!

– Precisamos falar com os sereianos. Iremos hoje. Agora para ser exato!

– Mas agora...? – falou Minerva olhando para a ampulheta sobre a mesa. – Chegaremos a tempo na Torre?

– Dará tempo. Vamos.

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O Lago Negro, que ficava já um tanto afastado da escola, estava quieto e como sempre misterioso.



Dumbledore colocou a ponta de sua varinha dentro da água gélida e escura e falando algo em serêiaco, aguardou.

Com agilidade e segurança, emergia das águas a esbelta líder dos sereianos. Com traços finos, mas com a feição rude de uma guerreira, a sereiana ao ver Dumbledore, nada disse, apenas esperou que ele falasse e com seus olhos grandes e verde-escuros, encarou-os – Dumblerore e Minerva – e os cumprimentou cruzando o braço direito ao seu ombro esquerdo. Ela segurava um cetro e tinha os cabelos longos até abaixo da cintura parte solto, parte preso em uma trança. A brisa da noite batia em seus rostos e a fraca luz da lua mostrava a calma e a astúcias naqueles olhos sereianos e sua pele pálido-esverdeada dava-lhe um aspecto escorregadio.

– Precisamos nos unir. – começou Dumbledore tão firme e calmo em seus modos quanto ela.

Sem piscar, a líder, com sua estranha beleza, apenas pendeu levemente a cabeça para o lado direito.

– Minha escola sofre ameaças e juntos podemos nos fortalecer e proteger-nos mutuamente. – falava Dumbledore em serêiaco.

Minerva entendia algumas coisas e aguardava agachada junto a Dumbledore.

Ao ouvir estas últimas palavras, a líder dos sereianos, deu um rápido impulso com as mãos, sentando-se à beira do Lago.

Com este movimento rápido, outros sereianos subiram à superfície. Todos com lanças nas mãos em sinal de proteção à sua líder, a maior de todos. Subiram silenciosamente e assim permaneceram sérios e decididos em ficar. Minerva se assustou caindo para trás.

– Como ameaça? – perguntou a sereiana em sua língua, enfatizando a última palavra com sua voz áspera e como um sussurro.

– Comensais. Eles querem tomar a escola e deixar vivos apenas aqueles que forem puro-sangue e adeptos a Voldemort...

– Voldemort?! Esta escola não será tomada. Dou minha palavra que terá nosso apoio diretor Dumbledore. Cresci e vivi nas águas desta escola e nunca fomos desrespeitados, enganados, expulsos ou invadidos. Não será agora. Protegerei nossas águas e a quem delas sempre cuidou. – e levantou seu cetro ao céu e depois levando-o ao peito.

– Agradecemos seu apoio. Fico muito grato. – e estendeu a mão para um cumprimento o que foi retribuído com energia.

– Falarei com os outros seres marinhos. – Completou séria e sem mais delongas mergulhou de volta para seu habitat deixando à mostra, por segundos, sua enorme cauda que passava da cor prata para verde metálico.

– Ufa! – Suspirou Minerva ao ver a líder dos sereianos nadando mais e mais fundo até não ser mais vista. – É realmente uma espécie não muito simpática.

– Viu? Estão do nosso lado. Será uma enorme ajuda a deles.

E levantando-se depois desse momento um tanto tenso, seguiram agora para a Torre para esperar os caixotes de ferro.



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Hagrid caminhava apressado ainda pelos corredores de Hogwarts rumo a Floresta mas é abordado por ninguém mais ninguém menos que Harry Potter.



– Ei Hagrid! – cumprimentou o garoto. – Vi onde você estava agora pouco. Sobre o que vocês conversaram? Pode confiar Hagrid. Preciso saber como estão os planos do diretor. Também quero ajudar... – saiu falando em disparada o Harry.

– Opa rapaz! – e sacudindo a cabeça de Harry com a palma da mão. – Primeiro: O que está fazendo acordado a esta hora? E segundo: Não sei do que você está falando. – Respondeu Hagrid fugindo das especulações.

– Hagrid, não faça essa cara de que não sabe de nada!

– Harry, isso não é assunto seu. É muito sigiloso. – falou Hagrid pensativo. – E nem deveria ter dito o que eu disse a vocês, ora essa! Olha só agora como você está! – Deu uma pausa. – Ei! E como você sabe que eu falava com o diret... Argh! Eu não devia ter dito isso!

– Aha! Acabou de assumir que estava na sala do diretor.

– Shhhhhh! – Fez o Hagrid colocando o indicador em frente a boca.

Harry retirou de um de seus bolsos o Mapa do Maroto.

– Mas é o quê?! – Espantou-se Hagrid ao ver o Mapa. – Deveria ter devolvido isso!

– Fala Hagrid.

– O quê???

–Hagrid!

–Harry Potter! – Falou Hagrid já se irritando com tamanha curiosidade de Harry. Afinal de contas, por que tanta curiosidade?

Harry olhava-o em súplica.

– Assim não vale Sr. Potter! – Hagrid se irritara. - Estou aqui perdendo tempo! ‘Tá bem, ‘tá bem! Vamos fazer uma reunião. É só.

– Com quem? – Harry continuava curioso.

– Ahhh! Centauros e Sereianos... Agora Shhhhhhh! Não vá sair comentando isso com ninguém me ouviu?

Harry abriu um largo sorriso.

– Eu não devia ter dito isso. – Falou Hagrid aflito.

– Não direi nada a ninguém. Tchau Hagrid! – virou-se e foi seguindo apressado pelo corredor.

Hagrid seguiu pensativo depois daquele encontro repentino e se perguntava se Harry não estaria tramando alguma coisa (...)



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Harry andando apressado com sua mochila de costas extremamente pesada, colocou a mão no bolso direito e retirou a moeda da Armada. Com a varinha, tocou-a e imediatamente ela brilhou, começou a arder e mostrou alguns números, o que indicava a data do dia seguinte e hora sendo 23.

– É, valeu a pena Harry, ter ido atrás do Hagrid. Agora posso marcar seguro o nosso primeiro treino da Armada. – Dizia com um leve sorriso o Harry.

Andares acima, alguns dos alunos da Grifinória, Corvinal e Lufa-Lufa já nos dormitórios, se organizavam para dormir, pois haviam voltado a um tempo da aula de Astronomia, quando sentiram em seus bolsos as moedas arderem em sinal de uma primeira convocação de Harry para a Armada.



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Rony, Hermione, Gina, Nerville, Simas, Lino, Olívio e até mesmo o Colin, o garoto fotógrafo, sentiram suas moedas arderem quando se trocavam nos dormitórios. Sorriram faceiros e ansiavam por este encontro.




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Luna Lovegood, Parvati e Padma acabavam de voltar do banheiro e abriam a passagem para a sala comunal da Lufa-Lufa quando viram suas moedas brilharem azuis no bolso de suas bolsas. Sorriram alegres e seguiram animadas para o dormitório.



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Cho Chang já deitada em seu dormitório da Corvinal, observava a moeda quando ela começou a brilhar e logo apertou-a em sua mão e guardou-a feliz caindo no mais profundo sono (...)



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Notas finais do capítulo

Fiquei na dúvida se dividia ou não o capítulo em dois, mas acabei deixando inteiro. Rsrsrs...... Espero que não tenha ficado tão cansativo '-'


Até mais! **)



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