Enquanto tudo corria tranquilamente em Hogwarts, os comensais se encontravam para mais uma reunião junto ao Lorde das Trevas na mansão Malfoy.

         - Você é um fracasso Lúcio. – falou Voldemort quase em sussurro com sua voz sombria enquanto acariciava a enorme Nagini.

         - Mi-mi milorde, tentei de tudo para permanecer em Hogwarts, mas as pessoas foram intolerantes, aquele bando de sangue-ruins! – dizia nervoso Lúcio Malfoy.

  Todos observavam quietos. Não ousavam sequer se mexer nas cadeiras de tão tensos que estavam.

- O q-que posso fazer milorde? O que faço para lhe agradar?- implorava Malfoy.

- Crucio! – Gritou Voldemort apontando a varinha para o Lúcio que se contorcia sem controle na cadeira até cair no chão com um baque surdo.

- Não! Não, não, por favor, milorde! – gritou Narcisa Malfoy, sua esposa.

- Como ousa...? – falou Voldemort olhando para ela.

- Milorde, receio que seja melhor fazermos outro palno ou quem sabe apenas esperar o momento certo para atacar...? – Interrompeu Snape.

Voldemort se virou para ele.

- Verdade meu caro. Precisamos pensar nisto.

- Boa parte dos gigantes de toda Bretanha estão do nosso lado o que será de enorme serventia pois a outra parte se aliou a francesa Maxime,  da mesma raça que eles. – falou um comensal.

- Também temos parte das aranhas que se espalharam pelas florestas de Londres, mais alguns dementadores e bruxos aliados. – completou outro.

- Hum, nosso exército está crescendo consideravelmente. – falou Snape se dirigindo a Voldemort.

- Sim, sim. E o que você sugere? – perguntou Voldemort compenetrado.

- Esperarmos até que a Escola se tranquilize mais. Melhor aproveitarmos até a véspera de Natal, onde todos estarão digamos, desarmados, preocupados com os preparativos... – arriscou Snape.

- Certo então. Muito sensata sua ideia. Serão pegos de surpresa.

- Isso. – Snape respondeu seco. Arriscara isso com o intuito de dar mais tempo para Dumbledore organizar o contra-ataque e ter uma data certa para a suposta emboscada.

- Será mesmo isto o melhor a fazer milorde? – perguntou Belatriz.

- Claro que sim! Será o momento certo e nós teremos tempo de juntar mais aliados.

Continuaram planejando como seria o ataque e quando deu por terminada a reunião, Snape foi sem demora, já em sua casa, escrever uma carta para Dumbledore para se encontrarem e ele poder passar os planos do maldoso Lorde das Trevas.