In Love With a Goth Guy escrita por Tsukishima


Capítulo 1
Primeira vista


Notas iniciais do capítulo

Olá, essa é minha primeira fic que eu posto aqui... espero que gostem. E lembrando: Naruto não me pertence! É do tio kishi XD



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6:00 da manhã, Phoenix - Arizona.

Amanhece o dia, ensolarado como sempre. Não que eu não goste, só me incomoda um pouco – o sol. Não, eu não sou vampira. Mas bem que eu gostaria muito. E não, eu não sou gótica, mas eu adoro os góticos.

Me chamo Sakura Haruno. Sou descendente de japoneses, por isso o ‘Haruno’. Se eu ainda morasse lá, me chamaria Haruno Sakura – é uma tradição besta dizer primeiro o sobrenome – mas como me mudei pra cá, eu digo o meu nome primeiro.

Moro nos Estados Unidos – em Phoenix – desde quando tinha 12 anos. Agora tenho 16. Moro com meus pais em uma casinha mais ou menos.

Agora estou me trocando pra ir pra escola. Uma chata escola! Quem é que num acha sua escola chata? Talvez as patricinhas líderes de torcida.

Coloquei uma roupa básica, e desci as escadas indo até a sala. Minha mãe, Sarah, chamou-me para tomar café. Eu até ia, mas olhei no relógio e percebi que estava atrasada. Ainda tinha que passar na casa de minha amiga, Nikki.

Nikki era do tipo quieta, não tímida, mas séria. Eu era a única pessoa com quem ela se abria, contava seus segredos, sorria. Loira natural, olhos cor-de-mel, muito bonita.

Passei na casa dela e seguimos juntas até a escola.

- Ahh, mas um dia cansativo nessa escola cansativa! – lamentei. Não gostava da escola, claro que eu gostava de estudar, mas essa escola é o ó!

- Ah, Sah, você só reclama da escola! – Nikki, por sua vez amava aquele monte de Paris Hilton ambulante. Sim, Paris Hilton. Só tem paty nessa escola. E playboy, né.

Chegando na escola, não deu nem 1 segundo e bateu o sinal.

Mais uma aula chata e cansativa.

Mas até que hoje foi diferente... Uns meninos da nossa sala comentavam sobre uns rockeiros estarem esperando um garoto na hora da saída. Pelo que eu entendi, eles estavam esperando por esse garoto para bater nele.

- Nikki... do que os garotos estão falando?

- Sabe, pelo que eu ouvi, um garoto daqui da escola ‘pegou a mina’ de um dos rockeiros/punk/góticos, sei lá o que eles são... e parece que eles não vão deixar barato!

Oh, é uma boa história! Então haveria uma briga? Isso não é bom, violência não é bom! Mas até que era uma atração já que nessa escola não acontecia nada de bom!

- Nossa... quem é o garoto?

- Não sei... deve ser um safado! Ficar com a namorada do outro que ainda é rockeiro!

- Ah, essa briga eu quero ver! – eu disse em um tom excitante. Seria mesmo a ‘atração do ano’.

- Credo, Sakura! Eles são barra pesada, viu?

- Nós vamos ver essa briga, custe o que custar!

- Olha, eu não gosto de me meter em brigas, vai que eles batem na gente também?

- A gente faz carinha de anjo! Meninaa, as garotas têm um poder de persuasão incrível, nunca te falaram isso não?

- Você vai ver a briga, eu não!

- Ah, qual é Nikki? Tá bom então! Não precisa ver! Eu vou ficar e ver até um virar somente as tripas! – credo, eu estava parecendo um lutador de Box!

Ela não discutiu. O assunto estava encerrado. Claro, ela era muito certinha pra essas coisas. Não importa, ficarei até o fim!

No fim da aula, eu já estava tão ansiosa que guardei o material como um flash.

Saí correndo da sala, enquanto Nikki saía lentamente e despreocupadamente.

Fora da escola, como previsto, estavam os rockeiros. Todos de preto.

Um estava com a camiseta do slipknot, calça preta e coturno. Aparentava ter uns 17 anos ou 18. Tinham outros três exatamente como ele, só o que mudava era a banda na camiseta. Tinha um que estava de sobretudo preto e coturno com salto, suas unhas estavam pintadas de preto, e creio que são maiores que as minhas. Olhei mais pra trás deles, e lá tinha mais um rockeiro; este era o mais bonito de todos. Seu cabelo era preto, meio azulado. Na frente, sua franja partida ao meio caía pelas suas bochechas e parava um pouco abaixo do queixo. Atrás, era arrepiado. Um corte bem estiloso; liso natural, pelo o que percebi, e o azul também era natural. Sua expressão era fria, na verdade não expressava sentimento algum. Seus olhos pretos inexpressivos olhavam para frente da escola parecendo procurar alguém. Acho que esse alguém era o garoto que eles queriam bater. Me perguntei na hora se era por causa da namorada dele que eles estavam ali; me perguntei SE ele tinha namorada. Mas ele estava tão atrás dos outros, tão afastado, tão mais calmo do que os outros, que conclui que não era a namorada dele.

Eu estava tão distraída com a beleza do cara, que nem percebi a ruiva que estava do seu lado quase se esfregando nele. Mas quando ela o tocou, ele se afastou. Então conclui novamente que ela não era a namorada dele. Ou seja, conclui que ele não tinha namorada.

Me aproximei dos caras, se não fosse pela multidão, eu já teria ido falar com eles. Mas pensei melhor: eles estavam bravos, doidos pra bater em alguém. Se eu me aproximasse poderia me tornar uma vítima! Tadinha de mim! Tão novinha pra apanhar de punks!  

Mas pra ir embora, eu teria que passar do lado deles, não tinha jeito. Fiz com que isso fosse um pretexto pra me aproximar deles.

Continuei andando, reta. Sem tremer, apesar do medo que estava sentindo. Mas pelo garoto moreno eu não sentia medo. Eu sentia atração, curiosidade de conhecer mais sobre ele, me tornar amiga dele...

Eu dei alguns passos e estava cada vez mais perto. Mas eles nem me notariam por causa da multidão. Mas eu estava notando eles, assim como todos ao redor.

Quando eu estava do lado do bando (não exatamente do lado por ter algumas pessoas entre a gente) eu olhei bem pro moreno bonito e abri a boca. Juro que nunca o tinha visto. Ele devia ter a minha idade, ou 17 ou 18...

Seus olhos passearam pela multidão, ainda inexpressivos, até que chegaram em mim. Ele notou que eu estava o secando com os olhos e ergueu uma sobrancelha, confuso. Eu não parei de encará-lo curiosa. Ele também não parou de me olhar. Ele deu um passo na minha direção e aí que eu percebi que a coisa estava começando a ficar feia pro meu lado. Talvez ele diria: “O que você está olhando, garota?” E partisse pra cima de mim. Outro passo. Ai meu Deus... Será esse o meu fim?

Agora ele estava me olhando com o olhar frio. Não com raiva. Mas por que ele vinha na minha direção? Todos estavam o olhando como eu! Não olhando só pra ele, mas estavam olhando pra todos, isso incluía ele.  

Ele estava vindo cada vez mais rápido, quando aquela piranha ruiva pulou no pescoço dele e o parou.

Ele á olhou bravo – adorei – e tirou os braços dela de seu pescoço.

- Dá um tempo! – eu li seus lábios. Então pude perceber seus dentes lindos perfeitos quando ele abriu a boca pra falar.

A ruiva se afastou triste. Como uma vagabunda que acabara de levar um fora. “O” fora, melhor dizendo.

Ele olhou de volta pra mim e permaneceu parado. Eu senti uma mão em meu braço e quando olhei pra trás vi Nikki me puxando.

- Vamos embora, Sakura. Olha como esse cara tá te encarando!

- Ele é lindo!

- Sakura! Venha! – ela me puxou e eu acabei cedendo.

Deixei ela me levar pra longe dali. E enquanto eu me distanciava, eu olhava pra ele. Ele agora não estava mais olhando pra mim.


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Notas finais do capítulo

Está aí.. espero que tenham gostado.. até o próximo capítulo.