Love Is All You Need escrita por Lojas PEVOAI


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oi delícias! Mais um capítulo para vocês! Leiam.



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POV Percy

O quê?
− Ha! Sou uma ótima atriz − disse ela se gabando.
− Nós somos primos? − Eu ainda não acreditava nisso.
− Dãã! Palmas para o Capitão Óbvio − disse Silena enquanto batia palmas sarcasticamente.
− Pera aí, minha família sabe que nós somos parentes?
− Para um filho de um empresário você tem um raciocínio muito lento, sabia? − continuou ela ainda zuando com a minha cara.
Espera. Se minha mãe sabia, por que ela não me contou nada? Aaah dona Sally! Larguei a " mala " da Silena no chão e me dirigi a porta da residência dos Beauregard. Passei pelo, que imagino ser, o quarto da Piper e vi ela de relance pendurando avisos na porta como: saia daqui mané! Com certeza essas duas  irmãs não se parecem em nada, exceto na aparência. Acelerei o passo e estava quase começando a correr, passei pela porta da frente e comecei a correr pelo jardim. Avistei Afrodite conversando com alguns caras que provavelmente eram responsáveis pelo caminhão de mudança. Ela olhou em minha direção e eu dei um breve sorriso e um aceno com a mão, o que ela iria pensar ao me ver correndo de sua casa sem ao menos dar um tchau? Que eu assassinei a filha dela? Atravessei o gramado de minha casa e abri a porta abruptamente e fui logo para a cozinha.

− Mãe! Por que você não me avisou que os novos vizinhos eram nossos parentes? − falei rapidamente sem nem me importar se eu estava interrompendo algo.
− Percy! Onde estão seus modos? Você os perdeu na casa dos Beauregard? − disse ela em tom de reprovação − E o que é que tem se eu não te  avisei? Não é você que vive me dizendo que eu não sei brincar, agora é a minha vez − ela pigarreou e ficou numa pose mais relaxada, como um adolescente − eee qualé Pers! Você não sabe brincar? − ela começou a rir sozinha, e essa é a minha mãe − E além do mais, ninguém mandou você ter amnésia. Afrodite é meia irmã do seu pai, logo eles são nossos parentes.
− Aff... Mais gente chata para eu ter que aguentar!
Eu dei meia volta e saí da cozinha. Subi as escadas da forma costumeira, de dois em dois degraus e pulava os três últimos, mas dessa vez engatei a ponta do meu supra e cai de cara no chão. Merda! Isso só pode ser karma por eu ter dado as costas a minha mãe. Levantei xingando e chutei a porta do meu quarto que se abriu facilmente, se é que eu posso chamá-lo de quarto, ele parecia um mini apartamento no andar de cima da minha casa. No meu “quarto” eu tinha uma porção de besteiras que são totalmente supérfluas, tipo eu tenho diversos instrumentos sendo que eu só sei tocar apenas três do meu violão e só. Eu também tenho aqui em cima um frigobar com qualquer coisa que eu quiser pôr nele, tenho uma mesa de pebolim, todos os tipos de jogos que você puder imaginar, eu já cheguei a colocar uma cama elástica, mas eu pulei muito alto e acabei fazendo um buraco no teto. Muita gente acha que por eu ter tudo o que eu quero eu sou extremamente feliz e moro no paraíso, mas não é bem assim, pois às vezes eu me sinto solitário, essas coisas são bem legais, mas só temporariamente, eu preciso de alguém comigo para dividir todas essas coisas e não é falta de amigos, pois eu tenho o Nico, o Grover, o Charles, eu sinto que preciso de alguém especial para ficar comigo.
Olhei pela janela e avistei os Beauregard ainda terminando a sua mudança. Aff. Me taquei no sofá e fiquei jogando um pouco de videogame até que cai no sono. Acordei com a voz da minha mãe me chamando.
− Percy! Percy! Se arrume e desça para o jantar.
− Me arrumar? Por quê?
− Porque os Beauregard vão jantar aqui hoje. E eu acho bom você estar apresentável quando descer.
I can't! Esse povo me persegue! Injustamente eu tomei banho, botei uma das várias roupas caras que eu tenho, passei a mão pelos meus cabelos e desci. O povo já estava todo lá. Desci as escadas, como sempre, pulando de dois em dois degraus e pulei nos três últimos fazendo barulho e chamando toda a atenção para mim, olhei para a minha mãe e recebi um olhar de reprovação.
− Percy! Que bom revê-lo − disse um homem elegante com cabelos castanhos devidamente penteados e com um pouco de gel, que imagino ser o pai de Silena, o Sr. James Beauregard − Embora eu creio que você não se lembra muito bem assim de mim.
Ele deu uma risada sonora e eu o acompanhei para não ser mal educado.
− Pois é, infelizmente a minha memória me deixou na mão! − eu brinquei e fingi uma falsa simpatia, e ele riu como se fosse a piada mais engraçada do mundo. Que estranho. Eu só tinha que ser bem educado com eles e depois eu teria um digamos... Privilégio com os meus pais, e assim talvez quando eles virem o meu boletim não ficaram tão zangados − Então, por que motivo vocês resolveram sair da maravilhosa cidade de Quebec? − ok, nessa eu me superei.

Eles falaram mais um monte de abobrinhas e de como New York é uma cidade "encantadora". Eu apenas concordava de vez em quando com a cabeça, mas não fazia a mínima ideia do que eles estavam falando. Linda, uma de nossas empregadas nos avisou que o jantar já estava pronto. Jantamos e enquanto os adultos mantinham uma conversa animada, Silena falou em meu ouvido " bom trabalho enganando meus pais ". Piper não falou comigo uma vez sequer, ela estava mais concentrada em seu Iphone. Eu simplesmente encarei o teto e comecei a filosofar, quem ganharia uma corrida, o Senhor D ou o Papai Noel? Com certeza o Papai Noel!
−... Ele vai adorar, não é Percy? − disse minha mãe se virando em minha direção.
− Eu? Adorar o quê?
− Mostrar a escola as meninas, e ajudá-las a se enturmar.
Ooo perseguição! A Silena levantou uma sobrancelha e a Piper parou de mexer no Iphone.
− Claro, vai ser... Divertido. − Eeeeeh.
− Ótimo! Argos pode levá-los para a escola − disse o meu pai.
− Então está combinado! − disse o Sr. Beauregard que começou a rir sozinho novamente. Esse cara é maluco.
Os nossos visitantes se despediram e foram embora. Subi exausto e me taquei na cama morrendo de sono e dormi feito uma pedra, mas isso não quer dizer que eu não tive sonhos. Sonhei que eu estava em um navio pirata e que ele estava sendo atacado por hamsters gigantes que queriam devorar o meu rosto, mas eu os amarrei com fita adesiva e joguei cascas de laranjas em seus olhos. Isso foi irado. Acordei com a Sra. Oleary, minha cadela gigante, em cima de mim me lambendo. Ela é como meu despertador peludo. Eu amo minha cadela, que tem pelos escuros, olhos vermelhos, baba muito, pesa mil quilos e estava me matando. Me levantei da cama como se estivesse carregando um jumento em minhas costas, entrei no banheiro e fiquei simplesmente dormindo em pé. Uns minutos depois acordei para a vida e fiz a minha higiene pessoal. Saí do banheiro e vesti o uniforme da escola, que é simplesmente horrível, temos que usar calças largas demais, um tênis preto ridículo e além do fato do nossa linda mascote ficar bem na frente da camisa, se ele fosse sei lá um leão ou um tigre tudo bem, mas não ele é um coala, um lindo e fofinho coala, não dá para parecer legal com um coala bem na frente.
Terminei de me arrumar e desci para o café da manhã, que é a refeição mais importante do dia! Eeeeh! Tenho que parar de assistir Bob Esponja com o meu irmão. Terminei de comer e fui para a casa dos Beauregard. Incrivelmente de ontem para hoje a casa já estava impecável, com tudo no lugar e bem arrumado. Olhei para o meu relógio e vi que estava meio atrasado, e para a minha sorte as meninas já estavam prontas. Silena desceu as escadas reclamando que não tinha nenhum acessório que combinasse com o uniforme, mesmo estando usando todos os tipos de joias. Piper, ao contrário da irmã estava mais simples, usando apenas uma pulseira de ouro.

Argos já estava nos esperando no portão, entramos na nossa limusine e fomos a maior parte do caminho em silêncio. Quando chegamos a uma quadra da escola eu me virei para elas e fui direto ao ponto.
− Olha, eu sei que meus pais mandaram eu ajudá-las a se " enturmar ", mas...
− Sabemos o que você quer dizer, e nós não precisamos da sua ajuda, até mais priminho − disse a Piper e as duas saíram do carro, só então eu percebi que já tínhamos chegado.
− Okay senhoras "não precisamos da sua ajuda" − murmurei sozinho saindo do carro.
Me aprecei, pois estava meio atrasado. Passei pelo portão e fui para onde meus amigos costumam ficar. Ao chegar lá vi que não tinha ninguém, foi aí que eu percebi uma agitação atrás de mim, me virei e vi algumas pessoas consideradas "populares" levando uma garota que eu não fazia ideia de quem era até o portão enquanto cantavam:
“We are the champions, my friends
And we'll keep on fightin' till the end
We are the champions, we are the champions
No time for losers, 'cause we are the champions
Of the world” .
Me aproximei mais deles. Vi a Drew, literalmente, expulsando a garota, que era loira, da escola.
− Então loser, eu não sei se você não entendeu, mas esse lugar são só para os vencedores, então é melhor você voltar para o buraco de que você veio!
Todos riram e debocharam dela, eu não pude segurar o riso. Ela falou alguma coisa, mas eu não pude escutar, pois eles fecharam o portão e voltaram a cantar os meus humilhantes versos, e dessa vez eu os acompanhei no coro e segui rindo com os meus amigos até a sala de aula, mas não antes sem perceber que os Stoll pagaram o porteiro para não abrir o portão e ficar de bico fechado.
We are the champions, my friends
And we'll keep on fightin' till the end
We are the champions, we are the champions
No time for losers, 'cause we are the champions
Of the world!!!




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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Deixem um comentário dizendo sua opinião (não, não, dizendo receita de bolo!)
O próximo é da Annabeth!
Uh Uh



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