Love Is All You Need escrita por Lojas PEVOAI


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá mileides! Viva a felicidade. Não polua o mundo.
Compre sabonete. E leia a minha história pessoa feliz.
~Queria mandar um salve pra galera do gueto, pro amarelinho, pra jujuba e pra SdV~
~ignorem~



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POV Percy

Esquerda. Direita. Esquerda. Direita. Voltar da escola andando é uma droga. Ainda mais hoje, que é a semana mais triste do mês. Por quê? Porque é a semana da entrega dos resultados. Até aí tudo bem, eu não sou lá um gênio, mas também não sou um caso perdido. O problema é o meu primo, Nico Di Ângelo, porque ele vai se dar mal e passa o tempo todinho reclamando e dizendo que o tio Hades vai botar ele no colégio militar. Babaca. Se bem que é melhor o tio Hades botar ele lá mesmo, estou precisando tirar umas férias da chatice dele. Bem, o meu nome é Percy Jackson e eu tenho 15 anos, cabelos negros e bagunçados, porem charmosos, olhos verdes que fazem as mina pirarem, não que eu queira me gabar. Estudo na Goode High School e faço o primeiro ano. Sou o que pode se chamar de o “popular" da escola, também, capitão do time de futebol americano e liamdo do jeito que eu sou... Enfim, eu moro com a minha mãe, o meu pai e meu irmão mais novo, Tyson, que embora seja menor, às vezes, é mais maduro que eu, não que eu seja bagunceiro e teimoso, sou apenas desleixado e um pertinaz [n/a: que palavra bonitinha].
Hoje foi uma das milagrosas e únicas vezes que eu gostei de uma aula. Éguas! Mereço até palmas! Hoje, na, aula de biologia, estamos estudando os répteis, ou anfíbios, ou será mamíferos? Ah sei lá! Você entendeu! O Prof. Mcnamara inventou de trazer duas cobras vivas do zoológico chamadas George e Martha, para nos mostrar como elas se alimentam de ratos. Até aí tudo bem, mas quando a professora de literatura entrou na sala, ele quis se aparecer e tirou uma das cobras da gaiola, eu acho que era o George, porem ele, a cobra (ou será o cobro?) queria mais ratos e mordeu o braço do professor. Cara, eu nunca ri tanto de um pateta que nem ele, e olha que eu convivo com o Nico. Claro que o Sr. Mcnamara ficou legal, mas a cara que ele fez foi imperdível, eu tenho certeza que até a Martha estava rindo da cara dele. Os meus manolos Travis e Connor, os gêmeos mais retardados e bagunceiros da escola, gravaram tudo e vão botar no youtube. Ai ai, bons tempos.

Enfim, eu estava voltando da escola a pé, só pra variar, porque os meus lindos amiguinhos, Travis e Connor Stoll Os Idiotas, que são um ano mais velho que eu e tem um carro, não quiseram me dar carona e eu já tinha dispensado o meu motorista, Argos. Aposto que eles devem estar por aí aprontando com algum pobre coitado, talvez esse alguém seja o Senhor D, o diretor da nossa escola, porque da última vez que eles sumiram, os Stoll encheram o carro do Senhor D com esquilos raivosos. A minha casa, por ser um casarão de luxo, é longe pra caralho da escola e cara, eu estou morrendo de preguiça, tudo o que eu quero é a minha soneca da tarde. Enquanto eu estava pensando em alguma maneira de me vigar deles dois por terem-me abandonado, eu vi pessoas entrando na casa ao lado da minha, e no jardim, tinha um sofá rosa choque, um tapete, também rosa, mais felpudo do que... Alguma coisa muito felpuda! Ótimo, isso só pode significar uma coisa. Vizinhos novos. Argh! Eu não sou muito fã de ter vizinhos novos. Eles sempre têm que ser anormais, ou eles são barulhentos demais, ou eles são quietos, silenciosos e escondem algum corpo de uma vítima indefesa. Ou são que nem meu último vizinho, que trazia TODO SANTO DIA vários baldes de maionese para a casa, não teve um único dia em que ele não trouxe os baldes pra casa, até que a polícia o prendeu. Eu nunca soube o nome dele, só o chamava de maluco da maionese. Mas esses vizinhos não pareciam ser amantes de molho para salada, mas eles parecem ser muito cor-de-rosa para o meu gosto. Entrei em casa e fui falar com a minha mãe, que estava na cozinha ensinando uma de nossas cozinheiras a fazer bluebarrys com cobertura azul.
− Mãe!
− Oi querido − Ela respondeu
− Quem são os novos vizinhos?
− Ah, são os Beauregard, o James Beauregard é o novo dono daquela loja de chocolates que tem no centro.
− Aquela com bombom com gosto ruim?
− Essa mesma. Mas eles são gente boa, e você vai ajudá-los com a mudança.
− Por quê?
− Porque... É... Percy! O que custa ser educado? − Minha tava querendo é se livrar de mim. Ah safada!
− A minha soneca da tarde? − A este ponto já estou muito necessitado dela.

− Deixa de ser preguiçoso e vai logo lá!
Como não tive escolha, subi as escadas e fui até meu quarto, taquei minha mochila em qualquer lugar e me dirigi à casa dos Beauregard. Eles não tinham uma casa um pouco menor, mas não muito diferente da minha. Era grande, com um amplo jardim frontal e uma varanda enorme. Tinha uma piscina. Poderia ser melhor, mas no geral tá bom. Avistei uma mulher muito bonita, não, bonita não, MUITO GATA, com cabelos castanhos até a cintura (e que cintura!), corpo escultural, olhando para ela eu poderia jurar que ela tivesse no máximo 25 anos, mas com certeza ela é mais velha. Ela estava carregando um jarro que deveria ser mais caro que um carro conversível. Fui até ela.
− Ahn... Com licença, a senhora precisa de ajuda? − Depois de perceber que para ela, eu era um completo estranho se oferecendo para ajudá-la, então completei − Meu nome é Percy Jackson, eu moro logo ali e vim oferecer ajuda com as mudanças, se é que a senhora não se importe, ahn senhora − Ela deu uma risadinha discreta, mas logo tornou a sua expressão séria.
− Claro que eu não me importo, é sempre bom ter a ajuda de jovens prestativos como você − Disse ela meiga demais para o meu gosto, me fazendo querer vomitar − Mas garoto, se você me chamar de “senhora” de novo, eu te meto a faca! − Disse ela com um tom de voz assustador, depois ela começou a sorrir, arrancando risadas de mim também − Estou brincando, mas você pode me chamar de Afrodite.
Afrodite estendeu a mão e eu a cumprimentei.
− Eu acho que a minha filha ali está precisando de ajuda.

Ela disse apontando para uma garota que estava tentando inutilmente retirar uma mala cor de rosa do caminhão de mudança. Pera, aquele caminhão era da empresa Hermes, era do pai dos Stoll, em falar neles... Ah safado! Pera de novo, aquilo não era uma mala qualquer, era um contêiner, sério, era ENORME, o que ela tá escondendo ali? Um cadáver, ou um cemitério inteiro? Sorri com esse pensamento e fui até a garota.
− Posso saber o que você tá escondendo aí?
− Posso saber quem você é? − Disse ela se virando para mim, e meu filho, ela puxou para a mãe, que gata!
− Sou o seu novo vizinho, Percy Jackson, que veio aqui humildemente lhe oferecer uma ajuda, mas eu posso lhe oferecer outras coisas também − Disse eu passando a mão lentamente no cabelo e lançando o meu melhor sorriso sedutor.
− Haha, por mais que você seja gato, prefiro ficar só com a sua ajuda − Ela disse seca me fazendo desmanchar meu sorriso, mas e daí? Ela disse que eu sou gato (como se eu não soubesse) e isso já é um começo. Ela riu e me cumprimentou com a mão − Eu sou a Silena, e eu não estou escondendo nada na minha mala, são só algumas coisinhas úteis e indispensáveis.
− Se você carrega isso tudo porque é indispensável, eu não quero nem saber o que você considera inútil − Eu disse pegando a mala das mãos delicadas dela. Vish, tenho certeza que amanhã eu vou acordar com dor nas costas. Que bodega pesada! E olha que no treino de futebol nós carregamos uns 60 quilos.
− Aonde eu boto essa geladeira?

− No meu quarto. Vem, eu te mostro onde é.
Segui a Silena por entre corredores e salas, todos sendo pintados e organizados de forma extravagante.
− Me diz uma coisa, o seu pai não se incomoda de tudo aqui ser cor de rosa?
− Antes sim, mas ele prometeu à minha mãe que nossa terceira casa seria cor de rosa como ela sempre quis, e aqui está ela.
− Ah.
Olhei em volta do interior da casa e constatei que não era muito diferente da minha, isso quer dizer que abrir uma loja de chocolates dá bastante dinheiro, mas com certeza a Afrodite trabalha com alguma coisa. Tipo os meus pais, Poseidon começou com a minha idade, onde ele pescava com o meu avô e hoje ele é um dos maiores fornecedores de peixes e frutos do mar de todo o país. Já a dona Sally escreveu um famoso romance de cinco livros chamado As Lágrimas do Amanhã. Resultado dessa equação: sou podre de rico. Eh! Olhei ao redor e avistei uma garota um pouco parecida com a Silena e mais nova também, deve ter uns catorze uma garota bonita e séria, com cabelos marrom chocolate, o qual é cortado irregularmente e olhos que mudam de cor como um caleidoscópio para marrom, azul e verde. Ela, ao contrário da Silena, não usa maquiagem. Ela vestia roupas simples, um par de jeans desbotados e uma jaqueta de snowboarding desgastada.
− Quem é aquela garota? − perguntei à Silena.
− É a minha meia irmã, Piper − Ela fez uma pausa e olhou para mim − mas ela não é pro seu bico!
− Tá bom − eu colocaria minhas mãos para cima em sinal de rendição, se eu não estivesse carregando o peso do céu em minhas mãos, a mala da Silena.
Seguimos por o corredor até uma porta cor de rosa com uma placa com uma bonequinha que dizia “Uma princesa dorme aqui”. Que gay. Entrei no quarto, que por sinal não era muito diferente da porta e continuava sendo MUITO gay. Até para uma garota era rosa demais, mas fazer o que, eu estava acostumado com isso já que eu tô ficando com a Drew. A diferença é que a Silena era um rosa fofo e a Drew era um rosa piriguete, meio “eu vou pra esquina rodar a bolsinha!”, mas e daí ela é gostosa. Resolvi parar de pensar na vad... Drew e percebi que não conheço nada sobre a Silena.

− Então Silena... Você morava onde? Em um castelo de purpurina?
− Haha − risada sarcástica − Eu morava em Quebec, no Canadá.
− Nossaaa que emoção! Eu sempre quis ir para lá! − eu disse de uma maneira bem feminina e sarcástica, Silena apenas revirou os olhos − e você estuda aonde?
− Eu e a Piper estudávamos numa escola só para garotas, mas nosso pai nos mudou para a Goode High School, você estuda lá, não é?
− É sim, você disse que a Piper é a sua meia irmã, mas você é mais velha e sua mãe é casada com o SEU pai, sua mãe andou pulando a cerca?
− Claro que não seu idiota! Logo depois de eu nascer, meu pai largou a minha mãe, ela se envolveu com um astro da TV e teve a Piper, mas foi só um romance de verão e também não deu muito certo. Ai meu pai se arrependeu e voltou para ficar com a gente.
− Ahh... Se eu fosse seu pai eu também me arrependeria de largar a sua mãe − eu falei com um pouco de malícia na voz.
− Você é um idiota duplo − isso porque ela ainda não conheceu o Nico − Você deveria saber disso.
− Eu? Por quê?
− Bem que sua mãe disse que você não iria se lembrar da gente − Ela disse rindo da minha cara, e até que a risada dela me era um pouco familiar − Você não sabe mesmo?

− Saber o quê?
− Nós somos primos.
− O quê?




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Notas finais do capítulo

olha eu sei que ficou uma coisa estranha, mas vai se desenrolar nos outros capítulos. Comentem, não pelos reviews, mas sim pq eu eu quero saber se vocês odiaram ou não.
Uma lambida em vocês! (ninguém lê essa história. É eu sei)



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