Reivax The Light. ( Reescrito ) escrita por Asmodeus


Capítulo 2
Cap II: A ressurreição de Janzo




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/283645/chapter/2

Do espaço vinha um grande meteoro, seu tamanho era exatamente de um quarteirão. Coberto por uma luz verde atravessou as camadas da terra até atingir o chão. Os satélites não puderam rastrear tal cometa e nem vê-lo. Sua energia era tão grande que confundiu os sistemas de satélites e impediu todo o processo. Vinha a uma velocidade que excede a do som, com o impacto varreria o estado de Sergipe no Brasil num piscar de olhos. Caiu exatamente no meio do deserto do Saara ao norte da áfrica. Parecia um automóvel que freia ao chegar ao destino, foi ficando cada vez mais devagar e simplesmente parou e ‘pousou’ na areia. Um demônio acabara de chegar ao planeta. Janzo era seu nome. Estava congelado num bloco feito de diamante no interior do cometa. Ao redor era todo de gelo. O mestre dos espelhos acabara de retornar. O pesadelo que alguém jamais iria querer ter.

Bate o sinal em uma escola. Tóquio está movimentada no primeiro dia de fevereiro. Os estudos estavam para começar e os alunos entram afoitos nas salas de aula.

A turma 1da oitava série estava completa. Alguns se conheciam e outros não. Certamente o primeiro dia de aula é quando todos se reúnam para por em dia todas as suas novidades, todas as fofocas. Aquele zumbido de conversa ecoava para todos os lados, certamente eram todos que conversavam, na verdade quase todos. Uma mão bem vivida de uma pessoa tocou a porta e a abriu. O professor estava ali, entrando na sala de aula e pronto para uma aula. Pigarreou pondo a mão de forma fechada em frente a sua boca. Todos quietaram-se e foram para os seus lugares. O zumbido sumiu como mágica.

- Olá turma, meu nome é Okayoko e serei o seu professor de Matemática. Tomem seus cadernos que vamos iniciar a aula, mas antes vamos nos apresentar. Começando com essa fila. – disse apontando para a primeira fila que ficava em frente a sua mesa. – Levante-se e se apresente depois o de trás e assim as outras filas quando acabar essa.

- Ola meu nome é Yamaka...

A garota continuou a falar, mas a atenção era necessária em outro lugar, na mente de uma pessoa na verdade. Um garoto incomum que era todo na sua. Não olhava para ninguém, não falava com ninguém, não expressava sentimentos para ninguém. Apenas rabiscava uma folha do seu caderno novo. Era ótimo com desenhos e estava desenhando uma lua crescente no céu e um campo cheio de flores embaixo. Era realmente bom, parecia que havia rastros da luz da lua brilhando no campo e perceptível para quem visse. Se tivesse cor poderia ser confundido com uma fotografia.

O professor virou e apontou para ele. Já havia passado por todas as outras filas e chegara a sua vez.

- Ei garoto, sua vez. Disse o professor com o braço direito estendido na sua direção.

Todos olharam para ele, mas o próprio estava distraído com o próprio desenho. Não havia ouvido que estavam mexendo com ele.

- Ei menino, é a sua vez. – disse uma garota ao seu lado cutucando-o com o dedo. O braço estava bem estendido. Seus olhos claros e azuis realçavam seu rosto branco.

- Ah, meu nome é Reivax. Prazer em conhecer todos. É porque eu estava distraído, perdão. Disse o garoto após se posicionar corretamente na cadeira e esquecendo o desenho.

- Tudo bem, mas não fique mais distraído nas minhas aulas senhor Reivax. Disse o professor olhando para ele por cima dos óculos que usava. Sua voz era estranha, parecia aquelas vozes comuns de médicos.

- Está bem professor. Disse ele em resposta ao professor abaixando sua cabeça e ficando cara a cara com o desenho.

O garoto pegou o desenho e pôs em sua bolsa. O tempo ali passava e ele parecia entediado. De certa forma ser novo em algum lugar é triste. O professor deu uma olhada no seu relógio preto que levava no pulso e viu que seu tempo estava para acabar.

- Peço que unam-se em grupos para o trabalho que passei. - Disse o professor com a mesma voz diferente. Ajeitava também os seus óculos. - Por favor, reúnam-se em grupos de oito pessoas para a realização deste trabalho. Sejam rápidos antes que bata o sinal e me entreguem o papel com o nome de cada componente da equipe.

Como todos os alunos de todo o lugar, esses começaram a se movimentar e falar. O zumbido voltou a soar na sala. Depois de quase dois minutos aquilo acabou. Quase todos os grupos estavam formados, exceto por um. Reivax estava sozinho, não se manifestou e foi surpreendido por um garoto bem simpático que virou-se e falou com ele.

- Você quer fazer parte do nosso grupo?

Ele abriu um sorriso. O garoto era bem bonito e se apresentou a Reivax. Ele por sua vez retribuiu com outro sorriso bonito.

- Ah sim, eu aceito.

O garoto foi até a turma de alunos que se formara ali no canto da sala de aula. Escreveram o nome num papel e entregaram ao professor.

- Bem, reúnam-se por essa semana e façam o trabalho. A apresentação será na segunda aula da semana que vem que vocês tiverem comigo. Disse o professor despedindo-se dos alunos. O sinal havia tocado para que mudasse de professor. Certamente a escola era de tempo integral, um intervalo de uma hora.

- Venha conosco, vamos nos conhecer. Disse o mesmo garoto que o chamou para fazer parte do grupo de atividade. Estavam no corredor em frente à sua sala. Reivax o acompanhou.

Longe dali, no deserto, o gelo estava derretendo freneticamente. Janzo ainda não poderia ser visto, já que ainda havia muito gelo a ser descongelado. Mas bem dentro do pequeno asteróide o demônio dos espelhos piscava pela primeira vez depois de tantos anos. Foi lento e maléfico. Um piscar diferente, inexplicável.

Estavam atrás de uma árvore nos fundos da escola. O prédio tinha dois andares e era enorme. Os oito estavam reunidos ali, num lugar sombreado e calmo.

- Bem, vamos começar por nós mesmos. Eu me chamo Ynafetse, me empenho muito nas coisas e odeio preguiça.

Foi então que todos disseram “Prazer”. Ninguém se conhecia ali exceto por três pessoas, mas o que frustrava era que parecia um tanto excluído.

- Ok, eu me chamo Odranoel, gosto do calor. Não sei o porquê, mas é estranho. Eu gosto. Disse o garoto se manifestando ao lado de Ynafetse.

Da mesma forma todos falaram a mesma coisa: “Prazer”.

- Ótimo, minha vez. Eu me chamo Luj. Sou uma garota bem simpática. Gosto dos animais, plantas e um belo arco-íris. Disse ela de um jeito meigo e feliz.

- Eu sou Ataner, e gosto da brisa suave quando passa no meu rosto.

- Deixe-me logo apresentar, sou Adnama, conheço Ynafetse e Luj. Espero que sejamos bons amigos, todos nós.

- Aproveitando o embalo, sou Odratime e odeio esperar, então não me façam esperar hehe.

- Sou Eart, estranho não é? Meu nome ser o nome do planeta, mas enfim adoro plantas e o cheiro da terra molhada quando chove.

Por fim foi o garoto que parecia tímido. Estava olhando todos com seus olhinhos arregalados, como se estivesse prestando atenção em todos os detalhes. Ao mesmo tempo parecia desconfortável ali.

- Eu sou Reivax, como vocês podem ver eu sou meio quieto. Fico mais na minha e não gosto de confusões. Não gosto de brigas, não gosto de maltratar animais, enfim eu sou da paz. Exceto quando eu me irrito, mas não é fácil isso ocorrer.

Eles começaram a rir. Ynafetse manteu o contato visual em Reivax. Seu olhar dizia que era interessante.

- Acho melhor nos organizarmos lá na sala de aula. Um próximo ao outro.

- Boa idéia! Disse Reivax em resposta à Ynafetse. Agora parecia bem mais confortável. Parecia estar acostumado com aquela roda de novos amigos.

Começaram a se levantar, pelo menos os que estavam sentados e bem acomodados por debaixo da sombra da árvore. Eles foram à mesma direção, à sala de aula. Os passos não eram rápidos, mas também não eram tão lentos. Ao chegar à sala de aula foram arrumando seus lugares. Eles mudaram as posições das carteiras umas próximas as outras de modo que ficou nesta ordem: Adnama ocupando o primeiro lugar próximo a porta; Ataner, ocupando a cadeira de trás da mesma fila. Ynafetse vinha logo atrás e por último era Reivax, ocupando a quarta e última cadeira da fila. Bem ao seu lado esquerdo, na segunda fila após a porta estava Odratime, na quarta cadeira. Odranoel ocupando a quinta cadeira da mesma fila. Luj ocupando a cadeira bem atrás e por último era a Eart.

Ficaram ali para que explicassem tudo para quem quisesse explicação.

O tempo passou e o sol era escaldante no deserto. Janzo já estava totalmente descongelado. À sua volta tinha uma porção de areia molhada pelo gelo derretido e o diamante gigantesco onde estava preso. Estava encolhido como um bebê na barriga de uma grávida. Quase todos os fios de cabelos estavam pretos, ocupavam mais da metade de toda a sua cabeça. Estava vivo graças a eles. Uma grande asa, um par na verdade, começou a se formar dentro do diamante e se ligando ao monstro. Era tão poderoso que conseguia cortar até o mineral mais poderoso do planeta. Um diamante rachar por culpa de outra coisa era realmente impossível de se imaginar, até aquele momento. O diamante foi rachando aos poucos e num abrir de olhos suas asas expandiram-se despedaçando sua prisão de milhões de anos. Certamente foram lançados a muitos metros dali, passando dos 100 metros isso os pedaços grandes. Pela primeira vez voltou a respirar depois de milhões de anos a deriva no espaço. Sua aparência era diferente.

A diferença de sua aparência atual para a da primeira vez que apareceu eram os cabelos. Pelo fato de estarem quase todos pretos dizia que Janzo não estava para brincadeiras. Tinha 1,90 metros de altura. Suas asas eram finas, retas, enormes e resistentes, elas tinham 3 metros cada uma. Olhou para os lados com seus olhos cansados e penetrantes, primeiro foi o esquerdo e depois foi o direito. Olhou mais uma vez para a esquerda e sentiu que algo lhe chamava a atenção. Apenas respirando e sem qualquer outro movimento com o rosto suas asas levantaram-se e bateram asas uma vez apenas para o impulso. Praticamente não deu para perceber que acabara de se mover. Aos olhos comuns ele havia sumido magicamente. Por onde voava levantava areia e fazia um buraco no chão. Seus lindos cabelos balançavam ao vento.

O fim da tarde ia chegando rapidamente e o primeiro dia de aula ia-se encerrando naquela escola. Então todos começaram a ir para as suas casas. Reivax percebeu que Ynafetse ia à mesma direção que ele, apenas pelo fato dela estar de um lado da rua e ele do outro. Olhou para os lados e atravessou a rua. Em passos rápidos foi andando atrás dela. Esticou o braço esquerdo e tocou seu ombro, ela por sua vez virou-se num susto. Mas sua feição mudou rapidamente quando viu que era seu novo amigo.

- Nossa você realmente me assustou. Disse ela arrumando seus cabelos.

- Desculpa essa não foi minha intenção. Disse ele dando um sorriso meio tímido.

Eles foram andando um ao lado do outro. O silêncio ficou, entre eles, por alguns segundos até que ela disse:

- Acho que faltava apenas comunicação. Vejo que você é bem tímido.

- É não sou muito de falar, na verdade eu nunca entrei numa roda de colegas antes...

Ela se virou muito rápida e concluiu sua fala interrompendo a de Reivax.

- ... amigos!

- Amigos? Perguntou ele com um tom de espanto.

- Sim, seremos bons amigos. Eu os vi, são pessoas boas. Com certeza a amizade fluirá rapidamente. Disse Ynafetse num tom normal de conversa.

- Bom, se é assim tudo bem. Respondeu ele com um sorriso meio sem jeito no rosto.

- Você mora onde? Perguntou ela.

- Bem, dobrando nesta rua à direita... - Disse ele apontando para a rua e o lado que iria dobrar. -... Vai-se diretas por ela, umas cinco quadras e chega a minha casa. Ela é a terceira, azul e com portão prateado. E você?

- Quase da mesma forma, o que muda e que na terceira quadra eu dobro para a esquerda e é a primeira casa. Uma rosa com portão preto.

Eles dobraram a rua e continuaram a andar. Depois que ela havia dito aquilo o silêncio voltou a estar entre os dois. Talvez fosse um tanto de vergonha.

- Então somos praticamente vizinhos. Disse ele quebrando aquele gelo.

- Hm, é verdade. Enfim eu estou indo para casa, até mais. Disse ela dobrando a rua e acenando para ele.

Ele retribuiu o aceno olhando para ela enquanto a mesma estava de costas. Virou-se e chegou a sua casa. Abriu o portão e o fechou, depois continuou andando e abriu a porta. Tirou o seu sapato ficando de meias.

- Mãe eu cheguei! Gritou ele e logo em seguida, pondo seu sapato no local onde ficavam todos os sapatos, subiu para o seu quarto rapidamente pelas escadas. Chegou ao quarto e soltou sua bolsa no chão e correu para cima da cama se jogando de costas.  No seu rosto havia um lindo sorriso de felicidade.

Há alguns quilômetros dali vinha um demônio em alta velocidade que voava rapidamente. A água do oceano se levantava pela força do seu voo. Seus olhos rachados como cacos de vidros unidos apenas giravam para todos os lados, ele estava buscando algo. Seus olhos eram melhores que olhos de águia, puderam ver um grande navio que estava indo a direção da costa japonesa. Com seus braços para trás ele apenas se inclinou para frente. Entrou com muita força naquela imensidão de água. A força foi tão grande que fez uma quantidade considerável de água subir por cerca de dez metros. Suas asas se dobraram e uniram-se formando apenas uma. Ela começou a rachar e esticarem. Suas asas de espelhos estavam virando uma espécie de hélice. Transformaram-se começaram a girar rapidamente por cima da sua costa dando-lhe uma velocidade mais alta. Seus cabelos balançavam dentro da água de forma estranha, não era uma coisa uniforme. Afundou ainda mais até que não pudesse ser mais visto por cima da água.

Dentro do navio o homem que estava à frente daquele enorme navio olhou para o radar e viu algo muito estranho. Era muito rápido e não muito grande. Um dos tripulantes que estava ao seu lado também viu o que mostrava no radar.

- Capitão o que é isso? Perguntou ele.

- Eu não sei, mas é algo diferente. Nunca vi alguma coisa se mover tão rápido por debaixo da água, nem mesmo um torpedo.

- Santo Deus, nos proteja! Disse o tripulante.

Eles olharam e viram que estava se aproximando ainda mais e então o Capitão decidiu fazer algo, mas era meio tarde. Uma explosão que veio por debaixo da água foi ouvida por todos que estavam naquele navio pesqueiro. Duas espécies de obeliscos subiram rapidamente ao lado do barco, eram feitos de espelhos. Gigantescos, os dois obeliscos começaram a engrossar até que bloquearam pelos lados o navio. Uma mão gigante de espelhos levantou o navio por trás para que as hélices não tocassem a água e o navio parasse de se movimentar. Ao mesmo tempo outra mão levantou o navio pela frente para que não afundasse. Todos que estavam dentro do navio caíram e se bateram contra as paredes. Depois de alguns segundos os dois obeliscos se quebraram em milhões de cacos finos que não caíram na água, ficaram flutuando no ar. Foram-se espalhando devagar pelo ar até cercar todo o navio. As pessoas começaram a se levantar com dores no corpo e sem saber do que se tratava. Depois de rodear tudo pequenas raízes de espelhos iam-se formando a partir daqueles pequenos pedaços. Em menos de vinte segundos só se viam duas mãos gigantes de espelhos segurando um casulo de raízes com um navio dentro.

Sem ter o que fazer o capitão apenas olhava para tudo aquilo de boca aberta. Deu dois passos para frente quando viu algo. Quase todos estavam sobre o convés e olhavam para cima vendo aquela grande prisão de espelhos, estavam surpresos. Uma imagem se formou dentro do espelho que estava de frente para a cabine do capitão. Era quase transparente e foi ficando cada vez mais visível. Era Janzo que colocou sua mão direita para frente e cada vez mais ia empurrando até que atravessou o espelho. Sua mão muito pálida e esbranquiçada saia de dentro do espelho como se saísse de dentro da água. O braço veio logo atrás juntamente com o resto do corpo até que ele estava totalmente por fora. Os olhos de todos que estavam na cabine arregalaram-se extremamente. Suas primeiras ações foram se virar e correr. Ao darem os seus segundos passes Janzo apontou o dedo e sua unha esticou em espelhos bem fina e atravessou a cabeça de um dos homens. Ela esticou-se ainda mais e perfurou uma parede de metal. O sangue se espalhou para os lados e os outros três que estava ali pararam e suas pernas começaram a tremer. Quando um deles se virou para olhar o demônio dos espelhos o mesmo já não se encontrava lá. Aquela extensão da sua unha estava ligada ao espelho por onde saíra. Próximo a cabeça do homem que morrera o reflexo de Janzo estava saindo de dentro daquela gigante agulha de espelhos, mostrou-se apenas da cintura para cima. Com os olhos abertos e aterradores ele começou a absorver os outros que estavam vivos. Suas formas reais acabaram se tornando irreais distorcidas. Aos poucos eles entraram nos olhos de Janzo completamente. Janzo entrou de volta naquela comprida agulha. De cima, já no convés, ele saiu rapidamente. Certamente foi do “teto” do ninho de raízes que havia feito totalmente de espelhos. Caiu em pé para a surpresa de todos. O homem que estava próximo a beira do navio olhou para os olhos daquele monstro e saiu correndo aos berros. Pulou desesperadamente na tentativa de sair do navio, mas Janzo apontou a mão esquerda aberta para ele e um chicote feito de cacos saiu da palma da sua mão e agarrou o rapaz pelas pernas levantando-o bem alto. Ninguém mais reagiu vendo que seria inútil. Os gritos de dor ecoavam por ali sem que ninguém pudesse ouvir.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Postarei mais capítulos. Então será 2 por semana ^-^



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Reivax The Light. ( Reescrito )" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.