Reivax The Light. ( Reescrito ) escrita por Asmodeus


Capítulo 15
Cap XV: Tentativa fail


Notas iniciais do capítulo

Obrigado por todos que acompanham minha história rsrs
capítulo novo e quentinho. Beijos e boa leitura gente



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/283645/chapter/15

Klark saiu dali um tanto molhado e então correu para o carro com sua câmera. Saiu dali e nem foi percebido.

Ynafetse esmurrou o chão com raiva.

- Eu não acredito que ainda somos mais fracos que ele. Esse desgraçado... ele vai pagar muito caro! Disse ela ajoelhada no chão da calçada pausadamente.

- Calma, ele ainda não tem o que quer. Isso é uma vantagem para nós. Vamos embora daqui antes que comecem a achar que somos suspeitos. Disse Reivax puxando-a pelo ombro.

- Ainda por cima estamos todos molhados. Como explicarei isso a minha mãe? Disse Ynafetse.

- Isso não é problema. Respondeu Luj calmamente.

Luj respirou fundo e apontou uma mão para cima e a água que caía da chuva foi parda no ar e se juntando. Em segundos uma bolsa de água grande estava se formando por cima deles. Apontou a palma da outra mão para cima e a água que molhava a roupa de todos começou a sair. Uma bolha de água se juntou sobre sua mão e todos estavam novamente secos. A bolha de água subiu e se uniu ao lençol de água que cobria todos.

- Eu poderia me esquentar e evaporar a água, entretanto obrigado. Disse Odranoel que estava ao lado de Luj.

- Obrigada eu acho. Disse Luj em agradecimento com a sua voz doce, entretanto o seu rosto não mostrava essa mesma doçura.

- Então esses são os poderes deles? Disse Adams que estava por cima do prédio ao lado deles. O prédio era alto e lá em cima estava o bruxo das serpentes.

- Meu senhor, aquele monstro dos espelhos é realmente poderoso. Representa perigo para nós dois. Temos de matá-lo, mas primeiro temos de achá-lo. Disse Jita que sempre estava dentro dele.

- Sim, eu irei esperar o momento certo para derrotá-lo junto com essas crianças. Disse Adams com a sua voz sinistra e olhando de cima para baixo. Apenas os seus dois olhos apontavam para baixo, seu rosto continuava a apontar para frente. Jita ocupava o lugar onde deveria existir um coração.

Um rodopio de fumaça vermelha envolveu Adams que novamente sumiu do local. Ele apenas ficava observando tudo ao seu redor, tudo que era importante para ele mesmo.

Novamente o rádio estava ligado. Era manha e Reivax fora acordado novamente.

“- Informamos que o cruzeiro que saiu de Miami com mais de mil pessoas não chegou ao seu destino. O navio afundou e novamente não foram encontrados sobreviventes, nem menos os corpos. Estamos suspeitando que esse acontecimento tenha haver com o outro naufrágio, no Japão. E que o responsável seja o mesmo. Até mais com novas informações.”

- Outro naufrágio, isso é estranho. Houve naufrágio, Janzo sumiu. Isso realmente é estranho. - Disse Reivax a si mesmo com a mão no queixo. – Preciso avisar Ynafetse.

- Alô. Disse a voz no telefone.

- Oi, Ynafetse é você? Perguntou Reivax

- Sim, o que houve? Disse ela com o rosto de curiosidade.

- Ouviu a notícia na rádio hoje? Perguntou o garoto passando a língua por entre os seus lábios.

- Não. Por quê? Há alguma coisa que devo saber? Perguntou ela.

- Ouve outro naufrágio, igual a esse aqui do Japão e eu vi uma ligação.

- Que ligação? Falou ela ainda mais curiosa.

- Simples, o navio afundou no mesmo intervalo de tempo que Janzo sumiu. Não acha isso estranho? Perguntou ele enrolando o dedo no fio do telefone e de costas para a parede.

- Cara, não viaja. Isso não pode ser verdade. Seria uma coisa muito maluca. Disse Ynafetse.

- Eu sei que parece maluquice, entretanto eu tenho quase 100% de certeza que estou certo. Disse Reivax.

- Cara, acalme-se. Ponha sua roupa e vá para a escola. Até mais. Disse Yafetse desligando o telefone.

- Até. Disse Reivax pondo o telefone no gancho. Virou-se e subiu as escadas indo direto para o seu quarto.

Já estavam para chegar à escola e ainda falavam daquilo. Andando e andando. O stress do dia anterior pela a derrota sofrida diante de Janzo tomava contra. Estavam na sala de aula quando notaram alguém diferente.

- Gente, eu quero que saibam. Temos um novo aluno conosco. Ele se chama Avlis.

Disse a professora de história que estava ali naquele tempo. O garoto era estranho, parecia triste e que nunca tivera amigos. Era calado e seus olhos pareciam mortos como se nunca tivessem sido abertos antes.

O garoto se levantou devagar, com um pouco de vergonha, e deu um sorriso meio escondido no rosto.

- Oi. Foi tudo o que saiu de dentro da sua boca. Ele se sentou novamente em sua cadeira e juntos as pernas.

A turma respondeu da mesma forma com que ele falou com todos, usando apenas um oi.

- Você pode sentar ali. Disse a professora apontando para uma cadeira vazia que estava bem na frente na segunda fila depois da porta.

O garoto olhou para a cadeira indicada do local onde ele estava sentado, pensou que era melhor e resolveu ir para lá.

Luj olhava diretamente para ele e sentados tão próximos poderia começar uma amizade a partir dali. Uma bolinha de papel atingiu as costas daquele garoto e caiu por cima de sua mesa na frente. Seu movimento para pegá-la foi rápido e logo abriu. Era de Luj.

“- Dou a você boas vindas em nossa sala. Quer se juntar a mim e meu grupo de amigos? Acho que ficaremos felizes em recebê-lo.”

Ele pegou o papel e com sua caneta respondeu. Já sabia quem era. Olhou um pouco para trás disfarçando da professora e jogou o papel de volta.

“- Claro que sim, obrigado pela hospitalidade. Prazer em conhecê-la.”

Ela deu um sorriso depois de ver aquela mensagem como resposta.

- Vamos ver o que tem aqui. - Disse Klark a si mesmo com o cartão de memória da máquina fotográfica nas mãos e passando para o computador. Colocou para que o laptop fizesse a leitura e terminou. – Vamos ver as provas que tenho aqui contra aquelas crianças. – Ele viu todas as fotos que tirou, mas notou algo estranho. Nenhuma das transformações que havia visto apareceu nas fotos. Apenas via os adolescentes parados juntos olhando para frente onde não havia nada. – Droga! Eu não acredito nisso! Disse ele batendo as mãos na mesa onde estava o laptop.

- Olá. Disse Avlis olhando para todos os oito que estavam parados debaixo da árvore onde sempre ficavam. Ele estava acompanhado de Luj.

- Gente, ele é legal. Uma pessoa muito boa. Disse Luj a todos.

- Bem, seja bem vindo ao nosso grupo de amigos. Disse Odranoel com um sorriso no rosto.

- Obrigado. Respondeu o garoto ainda tímido.

- Bem, eu me chamo Ynafetse e estes são Reivax, Odranoel, Odratime, Adnama, Luj, Eart, e Ataner. Disse ela apontando para todos à medida que ia pronunciando todos os nomes e todos acenaram para ele em resposta cada vez que seus nomes eram falados.

- Posso roubar a Luj um pouquinho? - Disse Reivax puxando-a pelo braço para um pouco longe dali. – Você está louca? Todos nós temos poderes, o que você acha que ele fará aqui conosco? Se descobrir pode haver um risco grande para todos nós! Disse Reivax sério num sussurro para esconder suas falas dos ouvidos do garoto novo.

- Eu sei, mas não podemos rejeitá-lo. Ele é uma boa pessoa. Respondeu ela com um sorriso para Reivax.

- Tudo bem, agora já é tarde demais. Mas temos de tomar muito cuidado. Disse ele com os olhos sérios.

Voltaram para perto dos amigos e o novo amigo.

- Quantos anos você tem Avlis? Perguntou Ynafetse.

- Ah, eu tenho 14 anos. Respondeu ele com um sorriso tímido no rosto.

- Hm, está certo então. Respondeu ela.

- Por que não aparecem aquelas coisas horrendas em que estavam transformados aqui nesta foto? Está tudo muito estranho, parece que devo contatar a equipe paranormal para este caso. Que coisa maluca. Tenho de terminar este caso, meu único propósito é trazer a paz para meu país e impedir que essas coisas espalhem o caos. Disse Klark ainda olhando para as fotos depois de horas. Pegou sua bolsa, desligou a luz do quarto onde estava e saiu rapidamente. Iria fazer algumas coisas importantes.

- Jita, eu ouvi dizer que há uma mulher aqui mesmo em Tóquio que seu QI chega a 137. Não seria ótimo se ela fizesse parte de nós? Disse Adams com a mão na cabeça e com um sorriso malicioso no rosto.

- Sim, ela é perfeita para nós. Assim nos tornaremos os seres mais perfeitos do universo. Disse Jita a ele num sussurro medonho. Parecia cochichar aos ouvidos dele.

- Então vamos logo. Respondeu Adams andando para fora do seu quarto naquele hotel.

- Bem, parece que a aula terminou. Disse Reivax para Avlis.

Estavam todos na frente da escola depois de mais um dia cansativo de aulas. Era uma escola modelo para todo o Japão.

-Bem, eu vou indo porque tenho de chegar cedo a casa hoje, mas foi muito bom conhecer todos vocês. Disse Avlis virando-se de costas.

Até! Disse Luj acenando com a sua mão esquerda para ele e ele retribuindo o aceno com a sua direita.

- Até que ele é legal. Gostei desse garoto. Disse Ynafetse.

- É, mas não podemos dar mole a ele, pois não poderemos revelar nossos poderes. Disse Reivax.

- Está bem! - Disse Ynafetse. – Vamos logo embora. Disse ela novamente puxando-o pelo braço e dando tchau para os outros.

Eles foram andando para casa. Despediram-se e cada um foi para sua casa. Longe dali uma pessoa procurava alguém e mais longe ainda outra pessoa procurava outro alguém.

- Que idiotice, essa mulher não vai sair mais desse prédio? Disse Adams que estava em pé ao lado de uma árvore na calçada do outro lado da rua onde estava aquele pequeno prédio de oito andares. Usava uma espécie de sobretudo que o cobria todo até mesmo a cabeça.

- Ela está saindo agora. Acabei de rastreá-la. Disse Jita no mesmo local de sempre, o buraco do seu coração.

Era uma moça que tinha aparência de vinte e dois anos, loira com cabelos longos e era magra. Acenou e conseguiu um táxi. Iria direto para o seu apartamento. Adams parou um táxi também e ordenou que seguisse aquele outro táxi. Ela parou em uma casa, era a sua casa, bem longe do centro. Desceu e pagou o táxi, logo foi entrando em sua casa. O táxi de Adams parou na frente da mesma casa. Era uma rua inclinada e a casa ficava no fim da rua, na ladeira. Adams pagou o táxi e foi andando até a porta da casa. A rua estava vazia. Era um bairro pouquíssimo movimentado e bem tranqüilo. Era hora de voltar do trabalho e o trânsito estava bem cheio. Jita não saiu desta vez pela boca de Adams e sim pelas costas quase que atrás do ombro. Passou por debaixo da sua roupa e parecia como uma cauda de animal, entretanto era uma cobra branca.

- Filho onde você está agora? Disse a mulher.

Tinha um filho de oito anos, embora parecesse tão jovem tinha vinte e nove anos. Adams era tão cruel que não tinha pena nem mesmo de crianças.

- Criança neste local. Fica ainda melhor, junto com o homem que está lá dentro também. Disse Jita.

Adams tocou a campainha da casa. Ela soou por toda a residência.  A moça foi com toda a sua delicadeza e tocou na maçaneta. Abriu a porta e viu Adams com uma roupa que o cobria todo. Jita, sem perder tempo, pegou a mulher pelo pescoço usando a sua boca. Os dentes passaram pela sua pele como uma faca passa no ar. Ela já estava detida. O seu filho viu tudo aquilo e correu para cima de Adams, com as mãos ele batia no bruxo, embora tudo aquilo fosse inútil. Adams pegou o garoto pelo pescoço e o suspendeu no ar. A mulher estava com os pés a 1 metro de distância do chão e o garoto também. O marido da moça, forte e barbado, correu com uma faca na mão mirando no peito do senhor das cobras. Adams mexeu a mão direita e a faca grande saiu das mãos do homem e girou no ar até ficar contra ele. Ele levantou as mãos como se estivesse sido rendido.

- Por favor, não faça mal a minha mulher e o meu filho. Disse o homem.

- Não posso, sua mulher é preciosa e preciso dela para o que eu estou fazendo. Desculpe, mas ela morre hoje aqui junto com esse pentelho do seu filho e você.

- Por quê? Perguntou o homem.

- Porque eu não deixo sobreviventes. Disse Adams sorrindo maliciosamente.

Adams piscou o olho direito e a faca atravessou diretamente o peito do homem atingindo o coração, mas claro que aquilo não o mataria rapidamente, pois como a faca estava fincada o coração continuaria um pouco instável e a morte se daria pelo excesso de dor e a falta de oxigenação que aconteceria ali. O homem ficou gemendo no chão. Jita já estava absorvendo toda a capacidade mental daquela mulher e a mesma já estava quase mumificada. O garoto não parava de chorar até que Adams disse a ele:

- Não se preocupe querido, você logo, logo encontrará com ela. Mas não neste mundo.

Adams o finalizou com um raio vermelho que saiu da ponta do seu dedo da mão direita e atravessou o coração do garoto. O largou no chão e Jita cuspiu de sua boca a mulher loira que estava morta e acabada.

O marido dela ainda agonizava no chão e parecia travado em seus movimentos. Não conseguia levar a sua mão à faca para tirá-la do peito. Iria sofrer até que morresse.

- Quem é você? Perguntou o homem da recepção.

- Eu sou Klark, vim aqui falar com o investigador paranormal Azaluz.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. :D
beijos gente.. comentem XD



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Reivax The Light. ( Reescrito )" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.