Mulher América escrita por Lady Snow


Capítulo 8
Capítulo 8- Bye, Richard.


Notas iniciais do capítulo

N/A: Heeeeeeeeeeeeeeeeeeeey sexy lady! (8' tá, parei '-'
E âe, tudo bem gente? ^^ vim aqui postar o 8 e dizer que no fds não poderei postar porque vou estar sem net *bubu* bem, quero agradecer a ajuda da linda da Miz Lara, e agradecer todos os reviews, pedir encarecidamente a quem ainda não comentou, comente! É importante pra leitora e escritora manterem uma ligação na história, ok? =] no mais, perdoem os erros T.T espero que curtam o cap, beijos e até as notas finais :*



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Corneta. Maldita corneta! Pensou ela bufando irritada. Chris levantou e arrumou-se o mais rápido possível e foi pra fora, sentou-se em um banco do campus, pois estava sem fome. Sua coluna estava curvada e ela usava uma expressão fria. Notara no espelho que seu cabelo já estava crescendo, e isso lhe deu alguma pontada de felicidade. Encarou os soldados vigilantes, sempre atentos à qualquer movimento fora do normal. Tédio. Solidão. Ah, que vida monótona! Pensara ela.


– Oi. - Ela dobrou o pescoço, os cabelos alaranjados de Richard brilharam, pareciam mais ainda uma chama de um fogo crepitante agora. Os cachos estavam desorganizados e um tênue sorriso nos lábios, simpático. Ela devolveu o sorriso o melhor que pôde.


– Oi.


Silêncio. Ele não sabia o que dizer.


Por que ele estava ali? Perguntava ela à si mesma. Ele realmente queria estar ali, não era pena, não eram segundas intenções. Era apenas uma tentativa de uma boa companhia. Richard tinha simpatizado com ela, e de longe, podia compreendê-la. Pela solidão que ela vivia. E ela, bem, ele fora quem a defendera ao chegarem, Richard era um bom moço e quem sabe, de um futuro muito promissor.


– Tudo bem?


– Na medida do possível. E o senhor? - Ele deu uma risada baixa. Uma risada boa de se ouvir.


– Senhor? Quantos anos acha que tenho? Como, 60? Não, eu não sou o 1º Tenente!


Pela primeira vez em um longo período, ela riu. Até surpreendeu-se com o som provindo de sua boca, mas ela não impediu. Ele acompanhou-a.


– Vamos condizer com nosso tempo, ok? Sou Richard Thompsom ao seu dispor, e você?


– Christine Wright. Ao meu dispor?


– Claro, sempre ao dispor à uma bela senhorita. - Ele levantou-se e fez uma vênia um pouco desajeitada e ela riu novamente. O riso já lhe era quase familiar, Richard era uma boa companhia ao que demonstrara até agora. Agora, sendo agradável assim, ele até tornara-se mais bonito. Exceto por suas sardas, não eram muitas, mas na região de seu nariz e maçãs do rosto haviam bastante manchinhas. Que pensando bem, para Chris não eram tão feias.


– Cuidado, posso vir a usar essa oferta.


– Não há problema. E então, o que está achando daqui?


Ela deu um riso nasal, repleto de amargura.


– Talvez seja "o inferno na Terra". Não sei dizer.


O sorriso dele quase desapareceu, mas ficou leve em seu rosto. Quase inexistente.


– É. Mas é o que há. Não temos muita escolha, certo?


Ela suspirou desanimadamente.


– Certo...


Silêncio desconfortável. Ele pigarreou, chamando a atenção dela para si novamente.


– Ouvi dizer que virão recrutar alguns de nós hoje.


– Sério?! - Perguntou ela interessada. Será que aquela seria sua chance de sair dali e logo? Uma esperança pareceu agarrar-se ao seu coração e um belo sorriso luminoso, Richard, irresistivelmente, sorriu junto.


– Pois é. Ouvi comentarem hoje no café.


– É por isso que não estamos treinando? - Perguntou ela.


– Na verdade, era pra estarmos treinando e só não estamos, porque o 1º tenente tem que engomar o ralo cabelo para qualquer lado da cabeça, ou o lado que parecer menos careca. - Ele deu de ombros, e ela soltou mais um gostoso riso. - Tudo bem. Tudo bem. Ele está em reunião com os outros e o treinador foi junto, e como não há ninguém para substituí-los, estamos dispensados pela manhã e, se vier à calhar, durante a tarde também. Uma benção divina seria se à tarde também, não acha?


Ela sorriu.


– Claro que acho, cabelo de fogo. - Um sorriso travesso passou pelos lábios dela, e Richard devolveu o mesmo.


– Do que está falando? É igualmente ruiva, menina-fósforo. - Ela tentou sustentar uma expressão brava, mas caiu no riso. Jamais tinha dado tanta risada, era por pouca coisa, mas já significara muito para ela. Sentia que talvez ele pudesse tornar-se seu amigo, e por que não? Não começaram bem, mas... Agora era o que importava, não? Pois ela esperava que sim.


– Tem razão. É a suja falando do mal-lavado.


– Exatamente! E sabe do que mais? Eu estou com vontade de comer manga!


– Vai ficar mais laranja ainda, garoto. - Retrucou ela, maldosa.


– Por isso não lhe darei nenhum pedaço, menina-de-fogo. - Disse ele com a língua afiada.


Ambos caíram na gargalhada, alguns soldados que por ali passavam fitaram os dois um pouco assustados. Já outros não gostaram do que viram, afinal, Wright era a excluída e o Thompsom socializar não era algo que agradava-os, pois seria um à menos e ninguém queria que um cabeça-de-fogo ficasse ao lado da outra cabeça-de-fogo para defendê-la.


– Vai me chamar assim?


– Da maneira que me perimitir, senhorita.


– Que bons modos. Pode me chamar de Chris. - Ela deu um sorrisinho meigo, o qual ele achou bonito e que combinava com suas feições.


– Então, tome-me por Ched ou Rich, como preferir. - Ele sorriu tentando ser galante.


– Tudo bem, Rich. - Eles sorriram mutuamente. De repente, ambos acharam vergonhoso aquela troca de sorrisos frequentes.


– E então, de onde vem menino-de-fogo? - Ele a olhou divertido.


– Venho de Bronx, morava lá com meus pais e meus dois irmãos, Michael e Devon. Eu estou com 22 anos, eu tinha 10 quando meus pais se divorciaram, meu pai era católico e minha mãe judia, e isso dava imensos conflitos entre os dois. Meus irmãos já tinham seus 16 e 17 anos, e logo saíram de casa, ninguém ficou com a minha guarda, então eu ficava perambulando de uma casa à outra. Até que fiquei maior e me alistei, com um pouco de esforço eu consegui entrar, por pouco eu não fui negado. Meus irmãos moram em Los Angeles, já devem ter suas famílias, não sei. Há um tempo que não nos falamos direito. E cá estou eu. - Sorriu - e você, qual sua história?


Ela respirou fundo. Olhou suas mãos enquanto as cruzava uma sob a outra, como em oração. Brincava com os dedos, mas resolveu contar.


– Eu não tenho muita história. - Ele franziu as sobrancelhas -, eu nasci e fui para um orfanato. Meus pais me deixaram lá, não podiam me criar, jamais descobri quem eles eram. Ninguém nunca quis me adotar e fiquei lá, estudei, sofri na escola e depois, por falta de opção - optou por mentir, ela não queria contar aos quatro ventos que era um super soldado -, eu me alistei. Essa é a minha nada emocionante vida.


– Me desculpe, eu não queria... - Disse ele envergonhado. Suas bochechas rosaram levemente, e ele pareceu um boneco de porcelana antigo. Ela deu um fraco sorriso, forçado, para não parecer que aquilo tinha muita importância.


– Tudo bem. Afinal, não cheguei a conhecê-los para culpar alguém, ou me sentir mais abandonada. Eu aprendi a conviver com isso.


– Ok, ok, chega de falar disso. Vamos falar de coisa boa, vamos falar do magnífico gel que deixa o 1º tenente menos careca! É só olhar para seu lado esquerdo e comprovar a minha bem observada tese.


O clima nostálgico se dissipou deles, e então Chris soltou mais uma gargalhada prazerosa. Richard estava desempenhando um papel relativamente importante para ela ali e agora, há muito que não sorria verdadeiramente, um riso descontraído que escapulisse de seus lábios. Ela estava imensamente agradecida por isso, por aqueles breves momentos descontraídos e fora da realidade.


– Na verdade, nem mesmo com o gel ele conseguiu muita coisa, Thompsom. - Disse ela debochadamente com um toque humorístico ao notar o velho, dessa vez, foi Richard quem riu do comentário de Chris.


– Tem razão! Aliás, toda razão. Talvez eu tenha subitamente ficado com a vista ruim para longe.


– E por quê?! - Perguntou ela, curiosa.


– Seria porque tenho uma bela vista de perto? - Ela corou levemente, era a primeira vez que havia sido cortejada. E era um pouco vergonhoso.


– Por favor, Thompsom... - Disse a moça olhando para o chão, desconfortável.


– Desculpe, milady, eu só estava fazendo graça. Vamos, antes que o treinador resolva vir até aqui nos puxar pelas orelhas como crianças levadas que não obedecem o pai ditador. E que ironia, não?


Um novo risinho. Ela estava adorando rir o tempo todo, era extremamente agradável e prazeroso, algo que ela gostaria de poder fazer todos os dias, de ter sempre um motivo para um sorriso.


– Com toda certeza. - Ambos caminharam lado a lado até a formação, bateram continência. O 1º Tenente avaliou cuidadosamente os rostos ali presentes, sem alterar a expressão facial, ostentava sempre a mesma carranca. Ao seu lado, seus inferiores e o treinador e então... Não pode ser. Disse ela mentalmente.


– Tenho o prazer de apresentar-lhes Steve Rogers, Capitão do Exército Militar Americano e a Agente Peggy Carter.


Os soldados bateram continência e Steve retribuiu. Chris tornou-se tensa, ela esperava não enxergar Rogers por um período de tempo maior que aquele. Droga, o que aquele maldito fazia ali?! Seria ele à levar os recrutas?! Notou então, que mais para trás estava a agente Carter, encarando-lhe desafiadoramente, Chris apertou o punho, tinha vontade de transformar aqueles lábios rubros em vermelho de sangue derramado, e não uma mera pintura. As duas se encararam fixamente odiosamene até o final das palavras de Rogers, e Chris quase entrou em desespero ao perceber que não tinha ouvido nada, e que podia ser algo importante. Cutucou levemente Richard e sussurrou:


– O que foi que ele disse?


Richard, temeroso, falou o mais baixo e imperceptível possível para não ser pego por seus superiores conversando em um momento inadequado.


– Só algumas palavras de motivação e que levará alguns de nós, e que provavelmente, depois virá buscar mais, se formos bem sucedidos ganharemos recompensas e quem sabe, futuramente, até cargos.


– Ah sim... - Respondeu sem muito interesse.


Steve ouviu qualquer borburinho e notou a Wright aos cochichos com um rapaz ruivo e sardento, ficou levemente sobressaltado, os cabelos dela já estavam maiores do que da última vez que a vira no acampamento. Estava mais em forma e corada, perdera aquela palidez que a fazia parecer doente e parecia ter um olhar e rosto mais firme e forte. Assemelhava-se às expressões de Peggy, mas ambas tinham muitas diferenças físicas, porém, não era cego e realmente percebera que eram belas mulheres com bons atributos. Steve deviou o olhar e pigarreou, sentindo-se um pouco envergonhado por tais pensamentos impróprios.


Depois, fitou o rapaz ruivo, ele não era extremamente forte, mas não era um fracote. Tinha porte médio e não era bonito, afinal, para Steve, homem nenhum seria bonito aos seus olhos, e Richard não seria a exceção. Queria realmente saber o que os dois estavam cochichando, será que eram algo um do outro?! E se fossem, qual o problema? Pensou ele. Balançou a cabeça afastando os pensamentos e disse:


– Farei um teste, os que eu e a agente Carter julgarmos mais aptos, irão conosco no furgão. Daremos início agora, senhores e... Senhorita. - Olhou fixamente para Chris, esta apenas sustentou o olhar por alguns segundos e deu as costas indo em direção ao campo de treinamento.


Fizeram uma fila divida em duas colunas abaixo do sol quente, Peggy andou como uma juíza por entre eles, avaliando cada um e sendo avaliada da mesma forma pelos rapazes.


– Vamos ver o que são capazes de fazer, moças.


– Muita coisa... - Chris ouviu Richard murmurar quase hipnotizado pela agente, por reflexo, viu-se dando um beliscão nas costas do rapaz.


Au!– Gemeu ele, passando a mão nas costas desesperado, Peggy franziu as sobrancelhas e procurou o autor do grunhido, mas não viu ninguém, pois ele tratou de conter-se, e portanto, ela prosseguiu.


– Quero que façam todo o circuito, agora!


Os homens e a mulher puseram-se à correr e passar pelos obstáculos: rastejar, atirar nos bonecos de palha, subir os muros de madeira, escalaram as mesmas, fizeram as flexões, as abdominais, a corrida, e dentre outros exercícios exigidos.


Peggy segurava uma prancheta e uma caneta, com o rosto inquisitivo, e fazia anotações ao lado dos nomes dos soldados, nos quadrados brancos, marcava um "x" em "bom", "ruim", "regular", "excelente". Chris correu ao lado de Richard, este, ofegante tentou dizer:


– Por que o beliscão, sua malvada prevalecida dos outros?!


Subitamente, ela ficou sem palavras. Mas logo arranjou alguma desculpa esfarrapada para dar a ele.


– Tinha me defendido que aquilo não eram modos de tratar uma dama, seja ela como for. E agora comete o erro que se julga contra? Seu hipócrita nojento. - Richard riu sonoramente e disse zombeteiro:


– Isso pra mim tem outro nome.


– Seu estúpido-cabeça-de-fogo... - Resmungou ela para si mesma, ao fim do circuito, ela bebeu uma garrafa inteira de água enquanto respirava cansada e suada, como todos os outros. No fim, Steve juntou-se à Peggy e aos homes que cuidavam da base e começou.


– Bem, já obtemos um resultado. Vamos chamar por enquanto, 20 homens. Faremos a chamada. Hm, por favor, Peggy, anuncie.


A mulher, tímida, tomou frente pigarreando e recuperando a compostura, então começou a chamar os nomes dos escolhidos:


– Robert Jones, Garry Flintch, Royce Junior, Yan McConnor, Philip Brown, Brian Clark, Thomas Lewis, Drew Lee, Julius Hill, Denis Moore, Michael Baker, Arnold Garcia, Eddard Parker, Viktor Campbell, Walter Rodriguez, Alexander Nelson, Nestor Hernandez, Vince Moore, Chett Perez e Richard Thompsom.


Naquele momento, Chris paralisou. Richard iria? Não, ela só podia ter ouvido errado. Era isso, apenas uma ilusão em sua mente, mas, e a própria? Não iria por qual razão? Ela era competente também, não era?


O velho nó em seu estômago se fez, sentia-se preocupada, Richard era alguém que tinha um mínimo de consideração por ela, e por que tinham de tirar isso dela? Não que ele fosse um pertence seu, mas era um apoio que tinha lá dentro. Sabia que estivera sozinha durante todo aquele mês, mas agora as coisas estavam mudando, e sequer teriam tempo de mudar um pouco mais? Era injusto! Muito injusto!


E onde estaria Nick Fury? O maldito não dissera-lhe que viria buscá-la? E por que não viera até agora? Teria ele mentido?


Seu humor estava mudando, a alegria que sentira há pouco estava esvaindo-se mais rápido do que como o riso tinha chegado. E quem sabe, a raiva teria vindo para ficar.


– Os que foram chamados - disse Steve -, por favor, tenham a bondade de dirigir-se ao furgão na entrada da base com suas coisas prontas dentro de 40 minutos, esperaremos lá fora pelos senhores.


Peggy dirigiu-se ao escritório do 1º tenente para pegar as fichas, enquanto Steve ía para o furgão esperar os soldados, Chris aproveitou o tumulto para correr atrás dele.


– Rogers! Rogers! - Ele virou-se. Ali estava ela.


– Pois não, soldado Wright? - Havia um mês que ele não falava com ela, e cada vez que ele dizia seu sobrenome, parecia a primeira vez. E como todas as vezes anteriores, a voz dele causou-lhe certo tremor e não era ruim.


– Por que não posso ir? Sou como eles! Por que eu não posso ir? É injusto! E Richard! Oh, Richard é tão bom, seria penoso se algo ruim acontecesse a ele! Por favor, por favor! Não o deixe ir!


Steve podia notar o desespero e a súplica presente em seu rosto e principalmente em seus olhos e voz. Sentia-se tentado em fazer a vontade dela diante daquele pedido tão desesperado. Mas não podia, sabia que não podia e nem devia. Era errado, e isso ía contra seus princípios. Teria de negar-lhe tal apelo.


– Wright... Eu... - Respirou fundo, era horrível a forma como as mulheres naquele estado o deixavam desconcertado e dividido entre a razão e o coração -, sinto muito. Não posso, são esses vinte e nada mais. Foram escolhidos à dedo, e uma súbita mudança seria muito estranho. Sinto muito mesmo, mas não dá.


A expressão dela foi com toda certeza, digna de pena. Tristeza era vísivel em seu físico, a derrota se fez presente em cada músculo. Ele não queria deixá-la naquele estado, mas era o certo a se fazer e... Por que ela estava tão preocupada com o ruivo? Ele era assim tão especial? Rogers tinha suas dúvidas, mas não seria agora que iria esclarecê-las. Talvez, mais em breve.


– Com licença, soldado. Tenha uma boa estadia e procure se reconfortar...


Aquela frase era para ter saído polida, mas não teve sucesso totalmente. Ela ouviu o tom de voz dele um pouco alterado, mas não fazia diferença. Ela deu um leve "obrigada" e retirou-se. Caminhou no campus até encontrar Richard entusiasmado.


– Menina-de-fogo! Estou tão animado! Não acredito que me chamaram pra uma missão! - Chris deu um sorriso tênue, e falso. Não queria sorrir.


– É... Parabéns!


Lá, ao longe, ouviram a voz da Carter.


– Andem, suas lesmas! Só mais alguns minutos!


Richard olhou em direção a agente, e depois virou-se sorrindo para Chris.


– Eu sinto por você não ir também, mas saiba que aqui fica segura. Procure não ficar muito isolada, lembre-se de coisas que te fazem e fizeram feliz, irá lhe ajudar a manter as forças. - Chris deu um aceno e um sorriso doce. Em um dia, e ele já era alguém inesquecível.


– Obrigada, Richard. - Ela o abraçou de repente, e um pouco desajeitado e surpreso, ele retribuiu o abraço, carinhoso.


– Não foi nada, Chris. Não foi nada...


Quando ela separou-se do abraço, sentiu um impulso e a necessidade de fazer algo mais, só sabia que tinha de fazer aquilo. Quando ele pegou a mala para sair, ela gritou:


– Richard! - Ele virou-se novamente.


– O que foi, cabelo-de-fogo?


Ela aproximou-se lentamente, olhou no rosto dele e timidamentee, deu um casto beijo em seus lábios.


– Fique vivo. - Disse ela olhado dentro das orbes dele. O rapaz tornou-se escarlate e assentiu.


– Vaso ruim não quebra, milady. - Ele fechou os olhos, segurou o queixo dela com a ponta dos dedos e devolveu mais um rápido selinho na moça e foi embora, enquanto ela observa escorada no batente da porta, à todos partirem para qualquer destino que ela também gostaria de ter ido. Tchau, Richard. Pensou tristemente com uma lágrima solitária escorrendo pela bochecha esquerda.



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Notas finais do capítulo

N/A: UUUUUUUUUUUUUUUUUUH ¬u¬ RIARIARIA.
Fui rápida de mais? :X estou morrendo de medo de ter ficado muito rápido! Muitos erros? Capítulo chato? Conversa tosca? Argumentos ruins? Gente, por favor T.T comentem, estou morrendo de medo de não gostarem D: #cry. Bem, só me resta perguntar se mereço reviews! E então? ~treme de medo e rói as unhas~ BEIJÕES DA BIBS E ATÉ SEMANA QUE VEM! :* #smack# Curtam o fds okay? u.u