Monsters Academy - Fic Interativa escrita por Carol Weasley Everdeen Jackson


Capítulo 2
Abbey, a vampira




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Carol ( http://www.polyvore.com/vampire/set?id=61820305 )gemeu. Os vampiros tinham um núcleo de poder em cada cidade, que moderava a sua sede por sangue. Infelizmente, estavam em Queens, que ficava a uns bons quilómetros da Estátua da Liberdade, a chama dos vampiros.

– Estou com foooome... - Lamentou-se. - O sol está a bater-me na cara... E TODO o sangue nesta MALDITA escola é DEMASIADO... Tem muita maquilhagem absorvida pelos poros!!!

– Carol, nós não te vamos deixar beber o nosso sangue, pela miléssima vez!!! - Disse Cat ( http://www.polyvore.com/witch/set?id=61821912 ).

Estavam em frente de uma escola com pessoas normais e prestáveis. Até havia uma doação de sangue!

– Doação...de...sangue? - Perguntou Carol arrancando um papel do muro da escola.

– Carol, não faças isso! - Interveio Kendall. - Tu sabes perfeitamente que da última vez que o fizeste... não correu bem... Eles são SEMPRE Caçadores de Vampiros!!!

– Ok... - Disse, fingindo-se vencida. O que não sabiam, é que os vampiros têm personalidade de ferro. É preciso muito trabalho para voltar a moldar.

*

*

*

Abbey adorava a Queen Elisabeth Secundary School. Era lá que tinha todas as suas amigas e amigos. Todos bonitos.

Neste momento, estava a esconder-se na casa de banho. Tinha sempre medo de relevar o seu maior segredo: Era atraída pelo sangue. Ver o líquido vermelho... Estremeceu.

– Ab? - Perguntou Lily, uma das suas amigas. - Estás bem?

– Es... estou.

– Vá lá! Quem der mais sangue pode ser Miss Beneficiência!

Abbey era conhecida por vencer concursos de beleza. Especialmente depois de uma jovem fraca lhe ter mordido o pescoço. Ficara mais esbelta. Fora uma coicidência.

Ganhou coragem e ajeitou a roupa ( http://www.polyvore.com/abbey/set?id=61894102#stream_box ), olhando-se no espelho em seguida. Ela podia ganhar facilmente. Ela era linda, loira, popular e sexy.

Tinha os cabelos loiro platinado, que não ousavam sair do lugar e iam até á cintura. Os olhos eram azul gelo, destacados por cílios fartos. Ultimamente andava mais esbelta. Desde que a jovem dos cabelos ferrugem lhe deixara aquela marca no pescoço.

Saíu e Lily dramatizou com um:

– Finalmente!

Os saltos altos das amigas bateram no chão da escola enquanto iam até ao auditório, onde se efectuava a recolha do sangue. Serpentearam por entre pessoas que já haviam doado até chegarem a uma maca com uma esbelta enfermeira.

– Olá meninas. - Sorriu docemente. Observava Abbey com muita atenção, ignorando Lily.

– Eu queria... - Começou a amiga, mas a enfermeira sorriu mais para Abbey e guiou-a para se sentar na maca. Os olhos da loira pararam numa embalagem de sangue perfeita.

– Aquilo é B+? - Deixou escapar. Parecia tão delicioso...

Abbey, controla-te. Não podes começar a beber o sangue!!!

– Sim. - Disse a enfermeira, com um deleite e ansiedade visíveis ao ouvir a pergunta. - É raro alguém indentificar o sangue. Vamos começar. Pedes á tua amiga que... se retire?

– Lils, podes...

– Ok, já entendi. Alguém não quer partilhar o prémio de Miss Beneficiência... - E saíu com os saltos altos a bater em direção de uma maca vazia. A enfermeira com um sorriso estampado na cara fechou uma cortina e virou-se para Abbey.

– Bem, vamos começar. - Tirou uma estaca de uma pasta e encostou-a ao pescoço da loira.

– O... o que está a... f... fazer? - Perguntou Ab.

– Ora, menina Van der Hoosen. Deve saber. - Riu a enfermeira. - Quando li que o sobrenome de uma das famílias mais importantes de vampiros... VIBREI!!! Claro que os matamos, mas devia haver um Drácula por perto para te transformar nesta altura.

E riu mais uma vez. Pressionou com mais força a estaca, provocando uma dor aguda no corpo inteiro de Abbey. Até que ouviu gritos.

– O que é isto? - Perguntou a enfermeira abrindo a cortina de compante. A imagem horrorizou a loira: A mesma jovem que a mordera, lutava contra 10 enfermeiros e enfermeiras. Dava pontapés acima da barriga e eles tentavam espetar-lhe estacas. Ela segurava um pacote de sangue.

– PAREM!!! - Gritou uma menina com cabelos castanhos empunhando um pau com uma gota de cristal na ponta. - ARÉUS...

Foi interrompida por Abbey que soltou algo que nunca esperara: Caninos salientes. Pegou no colarinho de um enfermeiro e espetou-os no seu pescoço.

– B+. - Disse. - Como é que eu sei isto?

– Não há tempo! - Disse um rapaz pálido puxando-a para um corredor. - Carol!!!

A adolescente que lutava com os enfermeiros virou-se, cometendo um erro. O enfermeiro que Abbey mordera, com sangue escarlate a jorrar-lhe do pescoço, rasgou o braço dela com uma estaca. Os caninos dela projetaram-se para fora, soltando um esgar como o dos vampiros dos filmes.

Um rapaz loiro pegou na mão dela e arrastou-a. Correram pelos corredores, com a menina morena a lançar feitiços com o pau. Enfiaram-se na sala de Música e esconderam-se. Ouviram os enfermeiros a correr do lado de fora.

– Estamos a salvo. - Disse a morena. - Sou a Caitlyn, Cat para os amigos. A tolinha aqui é a Carol. Estes são o Garfield e o Kendall.

Abbey olhou para eles. Reparava melhor neles. Garfield tinha uma espada negra e Kendall um pau parecido com o de Cat.

– Ok. Porque é que ela tentou roubar sangue, porque é que vocês têm paus mágicos e... AQUELE RAPAZ TEM UMA ESPADA?!!!

– Shiu! - Disseram todos em conjunto.

– Olhem, não é por nada, mas tenho de me alimentar depressa. - Gemeu Carol olhando para eles. - Vá lá! Existe apenas uma regra: Um vampiro só consegue transformar alguém se tiver visitado recentemente a Chama dos Vampiros. Eu só lá vou amanhã!!!

– Carol, mas existe outra regra. - Disse Cat. - Uma criatura das trevas só pode ser mordida uma vez. E tu já me mordes-te. Lembras-te, quando os Caçadores te perseguiram em Brooklyn?

– Os elfos não têm sangue verdadeiro. É uma magia das trevas. - Disse Garfield.

– Podes morder-me. - Disse Kendall. Olharam todos para ele como se fosse suícida.

– Kendall, tu sabes que uma mordidela de vampiro dói? - Perguntou Carol. - Eu não gosto de magoar pessoas!

– Eu fecho os olhos.

– Nas trevas, a mordidela é mais forte...

– Despacha-te logo. - Pediu Kendall. Carol suspirou e Abbey viu algo assustador: Ela fez o mesmo que lhe fizera. Os caninos de Carol enterraram-se no pescoço de Kendall como dois arpões cor de marfim. O rapaz fez uma expressão de horror.

KENDALL MERLIN MONROE, 140 MIL ANOS, 80 ANO

Nunca conseguirei explicar o horror que é ter os caninos da Carol no meu pescoço. Normalmente, o hálito dela é chocolate. Quando morde, parece que engoliu vinte litros de sangue ou engoliu um campo de batalha inteiro!!!

Parecia que tinha milhares de pionéses e agulhas no pescoço.

– Pára!!!

– Preciso de 2 litros para recuperação, mais um para repor energia.

– TRÊS LITROS DE SANGUE?!!!

– Tu ofereceste-te. - Recordou a Cat, Rainha dos Maus Momentos para Falar.

– Tu não tens um substituto de sangue? Ketchup? - Perguntei com dificuldade.

– O ketchup foi uma invensão dos caçadores para envenenar vampiros. Não vais á escola?

– Posso... posso tapar os olhos? - Perguntou a loira.

– Claro. - Disse eu. - Por mim, até os tapava.

– Tu és A-!!! - Gritou a Carol com dificuldade por estar a tirar sangue. - EU é que devia gritar! O teu sangue é um NOJO!!!

– Obrigadinho. AH... AHH... AHHHHHHHHHHHH!!! CAROL, ESTÁS A PUXAR-ME UMA VEIA!!!

– Claro, estou a rompê-la. Dãh. - Disse ela como se fosse normal.

– Eu disse-te que é assustador. - Disse a Cat, fazendo fuz ao seu título.

Quando a veia se rompeu, ouvimos o barulho de sucção e a Carol afastou-se.

– Hum, curioso. O teu sangue sabe melhor nas veias do que nas artérias.

– ROMPESTE-ME AS ARTÉRIAS?!!!

– Dãh. - Disse ela. - É muito difícil tirar sangue dos teus poucos músculos do pescoço.

– Olhem, obrigada pela ajuda... - Disse a loira levantando-se. - Sou a Abbey, adeus...

– Calminha aí! - Disse o Garfield ( que é tão bom amigo que se riu das poucas gotas de sangue que a Carol deixara escapar ). - Tens de vir connosco!

– Mas eu não quero! - Exclamou a Abbey a fazer uma birra.

– E eu não queria beber sangue do Kendall. - Disse a Carol. - Preferia sangue de alcóolico!!!

– Ei!

– Abbey, tu és uma vampira. - Disse a Cat.

– Oh meu Deus! - Disse ela. - EU SÓ ME LEMBRO DELA A MORDER-ME!!!

Olhámos todos para a Carol.

– Ok. - Disse ela puxando uma cadeira. - Acho melhor explicar. Tinha acabado de ir ao Mercado de Sangue, na Estátua da Liberdade quando apareceram dois clãs de Caçadores de Vampiros. Tive de correr até aqui a pé. Infelizmente, fui encurralada em frente de uma casa e cortaram-me toda. No último momento, conseguia afastá-los, mas apareceu a Abbey a correr, com medo do que se estava a passar.

– Eu não tinha medo! - Disse Abbey.

– Sim, claro. Descontrolei-me e mordi-a! Pronto, já disse! - Disse ela atirando as mãos para cima.

– Ok, só tenho mais uma dúvida. - Disse a Abbey, novamente com o seu ar snobe. - A enfermeira disse que eu era filha de dois vampiros. Porque...

– É que não nasceste vampira? - Perguntou a Carol com um sorriso. - Bem, porque é um treino para os descendentes do Drácula. Muitas vezes os pais chamam-nos para tentarmos morder os seus filhos. Os teus não me chamaram mas...

– Os meus pais estão mortos. - Disse Abbey, tentando esconder a tristeza com a sua arrogância vampiresca. - Fui criada por empresários de sucesso.

– Os Van der Hoodsen? - Perguntou a Carol. Ninguém ousava interferir na conversa de duas vampiras. - Foi uma autêntica perda. Eram membros influentes do Conselho. Mortos na grande Caça aos Vampiros de há 14 anos... Parece que foi apenas á 14 dias, a sua morte ainda está tão fresca.

– Conheces-te os meus pais? - Perguntou Abbey desmanchando a sua aparência dura.

– Não eramos muito chegados. Eu estava na Monsters Academy nessa altura.

– O quê?

– O sítio onde te ensinaram a controlar os teus poderes de vampira. - Respondi, interrompendo o diálogo das duas sedentas de sangue. - E temos de nos despachar. Decidimos começar sexta-feira a recolha de monstros anual para não termos de passar todo o fim-de-semana nisto.

Saímos da sala mas a Abbey ainda perguntou:

– Que Grande Caça foi essa?

– Oh, foi horrível. - Disse o Garfield. - Criaturas da luz perseguiram todos os tipos de criaturas. Os Caçadores de Vampiros aproveitaram e fizeram uma Grande Caça. Aprendes mais na escola.

E saímos daquelas escola sem olhar para trás.

– Para onde vamos agora?

– Vamos buscar uma lobisomem. - Disse a Cat.



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