Lovesick escrita por LittleCrush


Capítulo 1
Have you ever wondered?


Notas iniciais do capítulo

Bom, essa é minha primeira fic Faberry, então conto com a ajuda de cada um para ir melhorando-a ao decorrer da historia, sou adepta a críticas, sugestões, e reviews (:
Espero que gostem, assim como desejo a cada um de vocês uma ótima leitura



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O que lhe vem em mente quando pensa em New York? Muitos responderiam Broadway (talvez você tenha respondido isso), outros diriam Central Park, Empire States, Madison Square Garden, ou até mesmo NYADA; as possibilidades são inúmeras. No que eu penso? Penso no hospital psiquiátrico Saint Claire, por quê? Ninguém faz ideia das extraordinárias historias que podemos encontrar em um hospital. Em um hospital comum, encontramos pessoas acidentadas, pacientes em processo de Quimioterapia, Hemodiálise, alguns em seu leito de morte, talvez.

Você pode até pensar que um hospital psiquiátrico é repleto de "loucos", mas as historias são por vezes divertidas, como a do velho George que mesmo depois de 72 anos ainda possui os seus {também velhos} amigos imaginários. Algumas são tristes como a de Katherine que após a morte de seu marido, afundou-se em uma profunda depressão e hoje diz vê-lo todos os dias, ao ponto de conversar sozinha e ouvi-lo responder. Em meio a tantas historias, uma me chamou a atenção, a historia da jovem Lucy, ou se preferir Quinnie. E esta historia começa mais ou menos assim.

"Senhorita Berry, dirija-se a diretoria de serviços”.

Doutora Rachel dirigia-se a diretoria de serviços em passos largos e esboçando um sorriso cansado.

- Me chamou?

- Sente-se - Disse Raymond ao vê-la chegar. - Uma nova paciente deu entrada esta manhã, suspeita-se que tenha borderline, e você é a única com escalas livres, então não há nada a questionar Senhorita Berry, o caso é seu.

- Prontuário?

- Aqui está Raymond disse estendendo as mãos para entrega-la

- Obrigada - Respondeu Rachel ao sair

- Senhorita Berry? - Chamou-a um pouco mais alto

Rachel recuou alguns passos de forma para que ficasse de frente a porta

- Sim, Richard?

- Boa sorte - Disse com um sorriso cordial.

Rachel dirigiu-se até o quarto 227B em busca de sua mais nova paciente.

Lucy estava deitada encarando o teto quando ouviu alguém abrir a porta e sentar-se na poltrona ao lado de sua cama, sem ao menos desviar o olhar, perguntou:

- Aqui é sempre assim? Tudo tão igual? Tudo tão vazio?

- Só é vazio se você torna-lo assim

- É vazio pra você?

- Não diria vazio, diria que há um vão, mas não tão extenso para o vazio, nem tão pequeno para o nada.

 Lucy sentou de frente para doutora Berry

- Desvire o crachá, por favor? - Apontou para o crachá preso ao bolso do lado esquerdo do jaleco de Rachel.

Rachel tornou a olhar para onde Quinn indicava a modo de fazer o que lhe foi pedido

- Então, senhorita... - Quinnie esforçava-se para ler - Rachel Berry, certo?

Rachel assentiu

- Sou Lucy Quinn Fabray, embora prefiro que me chame de Quinn, ou em outro caso, Quinnie.

Rachel estendera a mão para cumprimenta-la

- Como veio parar aqui?

- Nesse quarto? Subi aqueles dois lances de escadas acompanhada por outros que assim como você usavam jaleco branco.

Rachel sorriu com a inocente resposta da loira.

- Me refiro ao hospital, e antes que diga "minha mãe me trouxe", me refiro a sua internação. O que lhe aconteceu?

- Começou quando minha mãe surtou com o divorcio e decidiu me levar frequentemente ao psicólogo. E agora me trouxeram pra cá. - Quinn abriu os braços e girou para enfatizar o que disse anteriormente.

- Então, não sabe ao certo o que aconteceu?

- Não, isso até me parece um refugio, a culpa toda foi do surto da mamãe.

- Se me permite perguntar, como foi esse divorcio para você?

Quinn passou a encara-la, os olhos tão fixos aos de Rachel que chegaram a amedronta-la.

- Já se perguntou se tudo isso a nossa volta é real? Se tudo isso existe? Se nós existimos ou se somos fruto da imaginação de alguém?

Rachel desviou o olhar.

- Não consegue achar, respostas não é mesmo? É mais ou menos assim que me sinto o tempo todo, em busca de respostas. Já se perguntou o que é vida?

- Não, você já?

- Acho que foi a única coisa que consegui concluir.

- Qual foi sua conclusão?

- A vida é um quadro pintado por Deus a tinta óleo.

- Como assim?

- Tinta óleo não é tão fácil de ser usada, demora a secar e escorre com facilidade. O quadro "vida" ainda não está seco, portanto, ele escorre e se transforma o tempo todo. O que é vida para você, Rachel?

- Nesse exato momento? - Lucy assentiu- me manter viva, não tenho um fundamento. Vivo por viver, trabalho para me manter estável, sem grandes planos ou sonhos.

- Você é feliz assim?

Rachel não respondeu

- É feliz com a vida que leva? O que viveu até hoje?

Era como se a loira soubesse exatamente onde queria chegar, como se estivesse tentando a todo custo descobrir a fraqueza da doutora.

- Se me permite Quinnie, tenho outros pacientes a atender. - Disse ao se retirar do quarto


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Notas finais do capítulo

Espero que estejam gostando, os próximos capítulos já estão por chegar, mas tudo depende da aprovação deste. E só saberei se fui aprovada por vocês por meio dos Reviews, agradeço a leitura de cada um que se prontificou, até os próximos capítulos



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