Eu não acreditava no que estava vendo. Nunca acreditei em espiritos, mas o que eu acabei de ver está mudando os meus conceitos. As janelas do galpão ficaram embaçadas. Em cada vidro apareceram nomes, eu só reconheci o da minha mãe, Anne Súcubo. Havia uma coisa em comum com todos aqueles nomes, os sobrenomes eram os mesmos.

O último nome era o meu, Marcos Súcubo. Eu não sabia o que significava aqueles nomes. O vidro do primeiro nome quebrou, e assim, todos os outros até só restar o meu que permaneceu intacto.

As luzes param de pistar, o meu nome saiu do vidro e tudo está normal. Agora, eu estava sentindo os machucados que os homens me fizeram. Eu mancava. Como eu iria voltar para casa?

Sai do galpão. Não havia nada em volta. Comecei a andar para a direção da casa, mas a minha perna doía muito e minha mão sangrava. Passou um carro e o motorista me perguntou:

–Quer carona?

–Quero, eu estou muito machucado.

–Pode entrar.

Entrei no banco da frente. Ele não me fez nenhuma pergunta, ele não sabia onde era minha casa, mas ele me levou até lá. Sai do carro e quando me virei para agradecer a carona, não tinha ninguém dentro dele. Fui em direção a casa. Entrei e olhei pela janela, não havia mais carro do lado de fora. Eu estava exausto, já era tarde, fui durmi.

Acordei. O que aconteceu comigo no galpão não saia da minha cabeça. O primeiro nome era o que mais me intriagava, Maria Súcubo. Todos os nomes eram de mulheres com exceção do meu. Por que essa coisa estava atrás de mim? O que isso queria? Eu não sabia. Eu queria pesquisar mais os nomes que eu sabia e ver o que dava.

Sai de casa e fui em rumo à cidade. Depois de uma hora andando, eu chego na cidade, mas eu tinha que ter cuidado, pois eu era um procurado da policia. Achei uma lan house. Entrei e paguei. Pesquisei todos os nomes que eu lembrava e não encontrei nada, mas quando pesquisei Súcubo, meu sobrenome, o resultado foi assustador.